Pelo quinto ano consecutivo, as matrículas em educação integral apresentam crescimento expressivo. O número de alunos que permanecem, pelo menos, sete horas diárias em atividades escolares aumentou 41,2%, passando de 3,1 milhões em 2013 para 4,4 milhões em 2014. Desde 2010, o contingente de crianças e adolescentes atendidos em tempo integral mais que triplicou. É o que mostra o Censo Escolar da Educação Básica de 2014, divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo aponta que 54,8% das escolas brasileiras têm alunos com deficiência incluídos em turmas regulares. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil O presidente do Inep, Chico Soares, afirmou que o censo aponta, a cada ano os resultados das políticas públicas. “A expansão da educação integral é fruto do programa Mais Educação, desenvolvido pelo MEC, por meio do qual são transferidos recursos às escolas para manter os alunos em jornada estendida”, disse. Ao todo, o Censo de 2014 registra 49,8 milhões de alunos matriculados na educação básica. No ano anterior, eram 50 milhões. “A queda é fruto do tamanho da população, que diminui a cada ano. É consequência, ainda, de um fenômeno positivo, a melhoria dos indicadores de progressão e, em consequência, a redução da defasagem idade-série. O problema está sendo enfrentado e diminui a cada ano”, observou o presidente do Inep. O ensino fundamental é a maior etapa de toda educação básica e ultrapassa os 28 milhões de alunos. Destes, 15,7 milhões cursam os anos iniciais e 12,8 milhões os anos finais. Um dos destaques dessa etapa é que praticamente todos os alunos do primeiro ano do ensino fundamental estão na idade adequada para a série. No ensino médio, o número de matrículas permaneceu estável em quatro anos. A frequência dessa etapa é de 8,3 milhões de alunos, 95,9% desse total em áreas urbanas. As redes estaduais são as que detêm a maior participação, com 84,7% do total de matrículas. InclusãoO Censo aponta que 54,8% das escolas brasileiras têm alunos com deficiência incluídos em turmas regulares. Em 2008, esse percentual era de apenas 31%. A evolução está em sintonia com os desafios propostos pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a universalização do atendimento em educação a segmento da população de 4 a 17 anos, preferencialmente na rede regular de ensino. Proinfância“Outro aspecto positivo comprovado pelo Censo é a expansão do atendimento em creches, fruto do Proinfância, programa do MEC que destina a estados e municípios recursos para ampliação e melhoria da oferta”, destacou Chico Soares. São 2,9 milhões de crianças matriculadas, o equivalente a um aumento na oferta de 40% nos últimos quatro anos. ProfissionalA modalidade Educação Profissional também está evoluindo e já conta com 1,78 milhão de alunos matriculados, uma elevação de 89,2% em relação a 2008. Chico Soares avaliou que um dos fatores que impulsionam a educação profissional de nível médio é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). |
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Matrículas em educação integral apresentam crescimento de 41,2% em 2014
El País - maior empresa de Educação privada do mundo é brasileira
- Ações subiram com vitória de Dilma!
- 59,3% dos estudantes e 40% das receitas veem do Fies, Prouni e Pronatec, programas do governo federal
Dilma tritura a Urubóloga
A Presidenta Dilma Rousseff foi ao Mau Dia Brasil e passou com um trator cima dos números e da doutrina neolibelês da Urubóloga.
Foram 30 minutos de massacre.
Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.
Que no Governo dela não tem engavetador.
O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).
Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.
“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma – (dela a gente sabe quem é … – PHA).
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Foram 30 minutos de massacre.
Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.
Que no Governo dela não tem engavetador.
O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).
Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.
“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma – (dela a gente sabe quem é … – PHA).
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Conversa Afiada: Dilma tritura a Urubóloga
A Presidenta Dilma Rousseff foi ao Mau Dia Brasil e passou com um trator cima dos números e da doutrina neolibelês da Urubóloga.
Foram 30 minutos de massacre.
Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.
Que no Governo dela não tem engavetador.
O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).
Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.
“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma – (dela a gente sabe quem é … – PHA).
Banco Central independente significa instalar um quarto poder na Praça dos … Quatro Poderes, disse a Dilma.
(É o sonho neolibelês – substituir o Executivo e o Legislativo por um Banco Central camarada, sob a batuta do Itaúúú– PHA).
Está no programa dela reduzir o papel dos bancos públicos.
Ah, é ?, perguntou a Dilma.
Sem os bancos públicos não tem Minha Casa Minha Vida, porque, na faixa mais baixa, o subsidio é entre 90% e 95%.
O banco privado vai topar ?
Sem o banco público não tem o Plano Safra de R$ 156 bilhões para a agricultura, em que R$ 134 bilhões são a juros negativos !
Não tem obra de infra-estrutura a 30 anos de prazo …
“Ela” também é contra a indústria nacional, porque é contra o “conteúdo local”.
A certa altura, a PhD pela Universal Municipal de Caratinga, sub-sede da Chicago University, disse que os argumentos da Presidenta “não faziam sentido.”
Travou-se, então, uma discussão sobre a estrutura dos bancos centrais e a situação da economia mundial.
A PhD por Caratinga demonstrava que o mundo está uma maravilha e o Brasil é um desastre retumbante.
O Chile !, ela cita ! Mas, o Chile, Urubóloga ? O Chile é do tamanho do Rio Grande do Sul – PHA.
O tempo todo a Presidenta tentava concluir o raciocinio: “deixa eu continuar, se não, é impossível”, “o debate é comigo, não”?
Mas, como demonstrou o Lula, os pigais (ver o ABC do C Af) merválicos (idem no ABC) agora fazem perguntas para que eles mesmos respondam, porque o importante são eles e, não, o coitado do entrevistado (especialmente se for a Dilma.)
Dilma explicou que está numa estratégia defensiva, à espera da recuperação dos Estados Unidos e da China, quando, então, a economia brasileira pode entrar numa outra fase, de menos estímulos para voltar a crescer.
O Brasil tem uma das menores dívidas do mundo.
(Como se sabe, o queridinho da PhD de Caratinga quebrou o Brasil três vezes, tirou os sapatos e, descalço, de pires na mão, foi ao FMI.)
A Dilma enfatizou que, enquanto há 100 milhões de desempregados no mundo, o Brasil tem uma taxa de desemprego – 5% – que equivale a pleno emprego.
O Brasil preservou, em plena crise, o emprego, a renda e o investimento !
E a Urubóloga que, como o Renato Machado, adora o “Reino Unido”, tentava enaltecer os “métodos” neo-libelês que lá fracassaram.
A erudição da Urubóloga sobre a “situação do mundo” não ultrapassa as páginas de O Globo …
A Petrobras já se recuperou, bradou a Dilma.
E isso terá um papel decisivo na recuperação do Brasil, disse.
A Petrobras bate records de produção, com 2,3 milhões de barris/dia.
O pré-sal – que maravilha !, viu Bláblá ? – já produz 530 mil barris/dia.
A Petrobras vai resolver o problema que ela mesma tinha criado no passado: o do déficit externo.
E o pré-sal e o petróleo vão investir maciçamente na Educação: 75% dos royalties e 75% dos resultados do pré-sal vão para a Educação.
Ai a PhD de Caratinga tentou demonstrar que os estudantes – 8 milhões das 436 escolas do Pronatec – estão, na verdade, desempregados.
Como se sabe, nos sombrios tempos do Farol de Alexandria e seu Ministro da (des)Educação, Paulo Renato de Souza, era proibido abrir escola técnica …
E o Pronatec foi, precisamente, uma forma de reforçar o ensino médio, já que o pobre não pode cumprir um currículo de 12 matérias com a premente necessidade de ajudar a família com salário.
(Rediscutir os currículos é um desafio, disse a Presidenta.)
Foram 30 minutos de massacre.
Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.
Que no Governo dela não tem engavetador.
O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).
Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.
“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma – (dela a gente sabe quem é … – PHA).
Banco Central independente significa instalar um quarto poder na Praça dos … Quatro Poderes, disse a Dilma.
(É o sonho neolibelês – substituir o Executivo e o Legislativo por um Banco Central camarada, sob a batuta do Itaúúú– PHA).
Está no programa dela reduzir o papel dos bancos públicos.
Ah, é ?, perguntou a Dilma.
Sem os bancos públicos não tem Minha Casa Minha Vida, porque, na faixa mais baixa, o subsidio é entre 90% e 95%.
O banco privado vai topar ?
Sem o banco público não tem o Plano Safra de R$ 156 bilhões para a agricultura, em que R$ 134 bilhões são a juros negativos !
Não tem obra de infra-estrutura a 30 anos de prazo …
“Ela” também é contra a indústria nacional, porque é contra o “conteúdo local”.
A certa altura, a PhD pela Universal Municipal de Caratinga, sub-sede da Chicago University, disse que os argumentos da Presidenta “não faziam sentido.”
Travou-se, então, uma discussão sobre a estrutura dos bancos centrais e a situação da economia mundial.
A PhD por Caratinga demonstrava que o mundo está uma maravilha e o Brasil é um desastre retumbante.
O Chile !, ela cita ! Mas, o Chile, Urubóloga ? O Chile é do tamanho do Rio Grande do Sul – PHA.
O tempo todo a Presidenta tentava concluir o raciocinio: “deixa eu continuar, se não, é impossível”, “o debate é comigo, não”?
Mas, como demonstrou o Lula, os pigais (ver o ABC do C Af) merválicos (idem no ABC) agora fazem perguntas para que eles mesmos respondam, porque o importante são eles e, não, o coitado do entrevistado (especialmente se for a Dilma.)
Dilma explicou que está numa estratégia defensiva, à espera da recuperação dos Estados Unidos e da China, quando, então, a economia brasileira pode entrar numa outra fase, de menos estímulos para voltar a crescer.
O Brasil tem uma das menores dívidas do mundo.
(Como se sabe, o queridinho da PhD de Caratinga quebrou o Brasil três vezes, tirou os sapatos e, descalço, de pires na mão, foi ao FMI.)
A Dilma enfatizou que, enquanto há 100 milhões de desempregados no mundo, o Brasil tem uma taxa de desemprego – 5% – que equivale a pleno emprego.
O Brasil preservou, em plena crise, o emprego, a renda e o investimento !
E a Urubóloga que, como o Renato Machado, adora o “Reino Unido”, tentava enaltecer os “métodos” neo-libelês que lá fracassaram.
A erudição da Urubóloga sobre a “situação do mundo” não ultrapassa as páginas de O Globo …
A Petrobras já se recuperou, bradou a Dilma.
E isso terá um papel decisivo na recuperação do Brasil, disse.
A Petrobras bate records de produção, com 2,3 milhões de barris/dia.
O pré-sal – que maravilha !, viu Bláblá ? – já produz 530 mil barris/dia.
A Petrobras vai resolver o problema que ela mesma tinha criado no passado: o do déficit externo.
E o pré-sal e o petróleo vão investir maciçamente na Educação: 75% dos royalties e 75% dos resultados do pré-sal vão para a Educação.
Ai a PhD de Caratinga tentou demonstrar que os estudantes – 8 milhões das 436 escolas do Pronatec – estão, na verdade, desempregados.
Como se sabe, nos sombrios tempos do Farol de Alexandria e seu Ministro da (des)Educação, Paulo Renato de Souza, era proibido abrir escola técnica …
E o Pronatec foi, precisamente, uma forma de reforçar o ensino médio, já que o pobre não pode cumprir um currículo de 12 matérias com a premente necessidade de ajudar a família com salário.
(Rediscutir os currículos é um desafio, disse a Presidenta.)
CLT: Isso eu não mudo nem que a vaca tussa, Dilma Roussef
247 - Um dia depois de Marina Silva admitir mexer num vespeiro e falar em "atualização da CLT" (Carteira de Trabalho), que assegura direitos dos trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff marcou posição contrária.
Hoje quarta-feira 17/09, ao ser questionada por um empresário, em Campinas (SP), sobre eventuais mudanças em leis trabalhistas, ela foi clara. "Nem que a vaca tussa", disse, ressaltando que jamais mexerá em direitos assegurados desde a era Vargas como 13º salário, férias e horas extras.
Marina havia falado em atualização das leis trabalhistas depois de ter sido aconselhada, segundo ela própria afirmou pelo "professor Giannetti", referindo-se ao economista Eduardo Giannetti da Fonseca, que defende políticas de corte mais liberal para o mercado de trabalho.
Polarizando a disputa presidencial com Marina, Dilma tem tentado marcar posições antagônicas à da candidata do PSB, que se cercou de economistas ortodoxos.
E não é que Aécio falou uma verdade?
Frase do candidato Aécio Neves (Psdb)durante Convenção estadual do partido em São Paulo:
"Infelizmente, a vitória para eles [PT] não significou apenas uma oportunidade de exercer um projeto de poder, mas a possibilidade de ascensão econômica"
"Infelizmente, a vitória para eles [PT] não significou apenas uma oportunidade de exercer um projeto de poder, mas a possibilidade de ascensão econômica"
Infelizmente, para eles que desejam o bem bão para poucos. Nós do PT queremos o bem bão é Para Todos!
Mas gente, não é que é verdade? Pra começo de conversa: o PT tem um projeto, ou seja, lista de propostas, planos, planejamentos e coisas do gênero. E esse projeto é de poder, pois ele necessita de alguém na Presidência da República pra tocar esse projeto. E por favor, não se escandalizem, pois todo partido que se preza tem (ou deveria ter) um projeto de poder pra chamar de seu.
Pois então. A oportunidade que o PT teve de exercer o projeto de poder do partido vem representando também a possibilidade de ascensão econômica – de mais de 30 milhões de brasileiros, que fique bem claro!
O projeto do PT garantiu poder a:
Brasileiros que tiveram acesso à casa própria graças ao Minha Casa Minha Vida.
Brasileiros beneficiários do Bolsa Família, com filhos que entraram na faculdade graças ao ProUni, e agora fazem mestrado e doutorado.
Brasileiros que fizeram o Pronatec e subiram econômica e socialmente.
Brasileiros que obtiveram aumento real de 70% do salário minimo, e não sofrem com a inflação corroendo o salário, porque o índice está em queda.
Brasileiros que trocaram as rodoviárias pelos aeroportos.
Brasileiros que vão pro exterior estudar graças ao Ciência sem Fronteiras.
Brasileiros que estão em sua grande maioria empregados, posto que o país está próximo ao do pleno emprego;
Brasileiros que conseguem atendimento médico de qualidade com profissionais competentes, com tratamento humanizado e gentil, graças ao programa Mais Médicos.
Pois é, Aécio! Você está coberto de razão. O PT no poder garante a ascensão econômica de toda uma população que por séculos foi tratada com descaso e desrespeito.
Luis Nassif: a autofagia brasileira com seus talentos
A campanha encetada contra o prefeito de São Paulo Fernando Haddad é a prova incontestável de como o país gosta de devorar seus principais ativos intelectuais.
Haddad não é apenas prefeito de São Paulo, eleito pelo PT. Provavelmente é o melhor quadro público que o país produziu nas últimas décadas. Seu trabalho técnico e político à frente do MEC (Ministério da Educação) mostra uma visão de futuro e uma capacidade de formulação inédita na administração pública brasileira - federal ou de qualquer estado.
Haddad demonstrou não apenas ser um iluminista, perseguindo as mudanças e antenado com os temas contemporâneos - ao contrário dos retrógrados e conformados que pululam no seu partido e nos demais - como um formulador de primeiríssima, casando visão técnica com política - entendido, aí, a capacidade de identificar resistências e contorná-las.
Graças à sua insistência, conseguiu criar o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), que significou um corte na educação brasileira, enfrentando com persistência e argumentos a visão míope-fiscalista do então MInistro da Fazenda Antonio Pallocci.
Sua insistência com o ENEM abriu possibilidades sem precedentes para os jovens de menor poder aquisitivo, uma matrícula única permitindo a 8,5 milhões de candidatos prestar um único exame e ter acesso - de acordo com sua nota - ao universo de faculdades públicas e privadas.
Não existe paralelo em outro país de exame com tal amplitude - e absoluta ausência de problemas. O ENEM só foi notícia na fase inicial de implantação, quando apresentava alguns problemas. Depois que ficou azeitado, deixou de ser notícia.
Há outras revoluções feitas por ele, como a política nacional de inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino. São 800 mil crianças, que antes dependiam do modelo de exclusão das APAEs (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e que foram incluídas na rede regular com amplo suporte garantido pelo MEC.
O Reuni (Recuperação e Expansão das Universidades Federais) permitiu a abertura de centenas de novos campi, descentralizando o ensino superior.
Em todos esses momentos, Haddad mostrou-se impermeável tanto à pressão do liberalismo educacional inconsequente quanto do corporativismo que existe no meio.
Quando resolveu ampliar o número de vagas nas universidades públicas, enfrentou uma manifestação de professores considerando absurdo salas de aula com mais de 15 alunos. Respondeu que ficaria mais satisfeito se visse cartazes protestando contra salas de aulas com menos de 15 alunos.
O Pronatec, o PROUNI, o FIES foram montados em parceria com o setor privado. E Haddad enfrentou as pressões corporativas, que o acusavam de pretender privatizar a educação.
Em todos os momentos, jamais fugiu da procura e da viabilização das grandes soluções.
Todos esses projetos foram montados sem preconceitos ideológicos, juntando forças já existentes, articulando ações entre agentes públicos e sociedade civil.
E foi esse espírito que levou para a prefeitura de São Paulo, enfrentando problemas seculares que todos seus antecessores recusavam-se a encarar.
Resolveu enfrentar o desafio do transporte coletivo, com os corredores de ônibus; o desafio da desospitalização dos dependentes de drogas, com a Operação Braços Abertos; o desafio de reduzir a segregação social que marca a cidade.
Se a velha mídia quer bater no PT, tenho uma infinidade de dicas. No Ministério de Dilma tem meia dúzia de ministros acomodados, sem espírito público, jogando apenas para a plateia.
Mas deixem Haddad trabalhar. Não privem a vida pública brasileira de alguém do seu quilate. É algo tão atrasado quanto seria as esquerdas crucificando Prestes Maia ou Olavo Setubal, devido à sua origem política.
Pronatec
País que pretende se desenvolver tem de investir em qualificação do trabalhador
A presidenta Dilma Rousseff ratificou a formação profissional do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como estratégica para o Brasil se tornar uma nação desenvolvida. Na formatura de alunos em Vitória (ES), ela afirmou que a abertura de oportunidades para formandos tem por objetivo continuar este ciclo de crescimento econômico no país.
Emprego
Se o mercado não te enxerga, nós faremos ele te ver.
Acompanhe toda as quinta-feira a Série Inclusão Profissional no jornal Diário do Nordeste.
Pronatec Brasil Sem Miséria ultrapassa 619 mil matrículas
Em pouco mais de dois anos, os cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) voltados ao público do Plano Brasil Sem Miséria alcançaram a marca de 619.208 matrículas em 1.872 municípios. Esse total representa mais de 60% da meta estabelecida pelo Brasil Sem Miséria, de qualificar um milhão de brasileiros para o mercado de trabalho até 2014. |
José Dirceu: Negar os avanços na educação é puro populismo e demagogia barata
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, divulgado nesta semana pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) mostrou avanço muito significativo em todas as áreas pesquisadas. Apesar disso, analistas preferiram reforçar o discurso negativo, dizendo que o governo nada faz pela educação.
Se é verdade que a educação ainda é o critério com desempenho mais fraco na composição do IDHM, também é verdade o inegável avanço que houve nessa área na última década. Basta ver os números. O IDMM de Educação passou de 0,456 em 2000 para 0,637 em 2010.
Portanto, não é verdade que o governo federal não está fazendo nada para resolver problemas como a evasão do ensino médio e a qualidade do ensino fundamental. Há o piso nacional dos professores, os programas de formação de professores, as avaliações permanentes e universais, o Pronatec, as escolas técnicas federais e o sistema S agora articulado com programas como o próprio Pronatec.
Há também programas de alfabetização como o da Idade Certa, há mais recursos com os royalties do petróleo a partir do próximo ano. Há, sim, um esforço nacional para formar mais médicos – o governo acabou de lançar um programa –, mais engenheiros e mais técnicos em todos os setores.
Afirmar o contrário é banalizar o espírito de vira-latas e o pessimismo que virou moda a partir das manifestações de junho. Há muito a fazer, melhorar ainda mais os salários e a formação dos professores, informatizar as escolas, atualizar os currículos e a pedagogia para o século XXI, diminuir as distâncias entres Sul-Sudeste e Norte-Nordeste, revisar o ensino urbano – dentro das cidades há diferenças brutais – e rural, que exige um currículo e uma pedagogia específica.
Esse mesmo discurso pessimista se desmonta com detalhes do próprio relatório do PNUD. A população com 18 anos ou mais que concluiu o ensino fundamental passou de 39,8% para 54,9% entre 2000 e 2010. As crianças de 5 a 6 anos na escola aumentaram de 71,5% para 91,1%. Entre 11 e 13 anos nos anos finais do ensino fundamental, o índice subiu de 59,1 para 84,9%. A população de 15 a 17 anos com o ensino fundamental completo avançou de 39,7% para 57,2%.
Busca ativa alcançou 550 mil famílias
A busca ativa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) já conseguiu alcançar 550 mil famílias do total de 16,2 milhões de brasileiros que vivem em situação de extrema pobreza. O esforço faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, que pretende erradicar o problema.
“Essa é uma tarefa importante porque essa população que continua na extrema pobreza, mesmo com o país crescendo e com a quantidade de empregos que tem sido gerados, é uma população muito frágil. Muitos nem sabem que têm direito ao Bolsa Família, então a ideia é que a gente possa se deslocar, ir atrás dessa famílias”, disse a ministra Tereza Campello durante o programa Bom Dia Ministro, realizado pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
As famílias identificadas pela busca ativa são incluídas no Cadastro Único que permite o acesso ao Bolsa Família e a outros benefícios oferecidos pelo governo como a tarifa social de energia elétrica. Tereza explicou que a maior parte das famílias em extrema pobreza não está no Norte e no Nordeste do país, como imaginam as pessoas, mas no Sul e no Sudeste.
“A gente sempre tem essa ideia que a população extremamente pobre é a população de rua porque ela é mais visível, mas o grande problema é chegar naquelas que não aparecem. São pessoas que estão às vezes isoladas em bolsões de pobreza, como favelas, em grandes centros urbanos. Há uma dificuldade que é de chegar na população rural, mas as regiões que temos maior necessidade de busca ativa, por incrível que pareça, continua sendo o Sudeste e o Sul do Brasil”, explicou.
A ministra também falou, durante o programa Bom Dia, Ministro, dos cursos de qualificação profissional que estão sendo oferecidos à população de baixa renda, especialmente os beneficiários do Bolsa Família. Atualmente há 141 mil vagas abertas em todos os estados por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
“A ideia do Pronatec para o Brasil sem Miséria não é para formação de nível médio, mas para quem tem baixa escolaridade, para quem não tem ensino fundamental completo. Nós estamos levando as pessoas para sala de aula dando reforço escolar e ao mesmo tempo curso com média de 200 horas garantindo que as pessoas consigam acessar as vagas que estão abertas no mercado”, disse.
por Joaquim Aragão
Governo Federal vai conceder 75 mil bolsas de estudo no exterior até 2014
A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que o governo pretende conceder 75 mil bolsas de estudo no exterior até 2014.
“É um desafio grande, mas podemos alcançá-lo”, disse em seu programa semanal Café com a Presidenta.
Ela afirmou que, com as bolsas de estudo no exterior e com o Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego -, o país dará um “grande salto” no desenvolvimento.
“Temos que lembrar que o Brasil precisa de mão de obra qualificada para prosseguir nesse novo ciclo do seu desenvolvimento”, afirmou.
Ela disse ainda que o governo conclui este ano 81 novas escolas técnicas e entrega mais 200 até 2014, totalizando 555 unidades em todo o país.
Filantropia
[...] a infância da brasileira
A companheira Dilma acaba de prometer um programa que, até 2014, oferecerá 75 mil bolsas de estudos para brasileiros em universidades estrangeiras. Ela espera que o empresariado crie outras 25 mil bolsas.
Grande ideia. O andar de cima nacional deveria aceitar o desafio. Numa época em que as grandes universidades americanas fazem shopping pelo mundo afora pedindo doações a endinheirados, os empresários brasileiros podem mudar a qualidade de seus negócios e até mesmo suas imagens, botando dinheiro no ensino superior.
Há educatecas que não gostam de quem lhes oferece recursos, mas quer saber o que se vai fazer com eles. Preferem reinar sozinhos em castelos arruinados. Apesar disso, antes mesmo de apelo de Dilma, já aconteceram dezenas de episódios de filantropia bem-sucedida. Aqui vai contado um, recente.
O empresário João Alves de Queiroz Filho é dono de um patrimônio pessoal estimado em US$ 1,6 bilhão. Em 2002 ele fundou a Hypermarcas, conglomerado que vale US$ 5,6 bilhões, controla 170 marcas e fabrica quatro mil produtos. Seu negócio vai de laboratórios a palhas de aço e camisinhas.
Nos anos 70 ele teve uma hepatite, e seu médico disse-lhe que devia ir aos Estados Unidos para tomar uma nova droga, o Interferon. Ele contrapropôs: o médico viajaria, aprenderia tudo o que fosse necessário e voltaria ao Brasil com a capacidade de propagar o seu conhecimento nos hospitais públicos. (Ele pagaria tudo, inclusive o custo do consultório fechado.)
Junior, como é conhecido, botou US$ 1 milhão na Faculdade de Medicina da USP. Dois terços desse dinheiro foram para um programa que, neste ano, distribuirá 36 bolsas para professores e médicos que pretendam buscar conhecimentos no exterior.
Todos receberão passagens (classe econômica) e mais um salário que irá de US$ 2.500 a US$ 4 mil por mês. Parece pouco, e é, mas aí está o pulo do gato. Os bolsistas que receberem até US$ 3 mil terão direito a um bônus de US$ 2.500 para cada mês de duração da bolsa desde que sejam capazes de demonstrar, na volta, que o conhecimento adquirido teve utilidade e efeito multiplicador na instituição em que trabalham em Pindorama.
Para obter a bolsa, o interessado devia pertencer à Faculdade de Medicina, preencher um formulário, descrever seu projeto e obter uma recomendação acadêmica. Só. A seleção foi feita pelo professor Miguel Srougi, e os 36 convites partirão amanhã.
Elio Gaspari
Cursos técnicos e profissionalizantes
O Pronatec terá 8 milhões de vagas
O Programa lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, prevê a criação de 8 milhões de vagas na educação profissional pública e privada até 2014. Isso significa multiplicar por 8 o atual estoque de matrículas em cursos técnicos e profissionalizantes.
Para atingir o objetivo, o governo federal planeja distribuir bolsas de formação para trabalhadores, estudantes do ensino médio, beneficiários do Bolsa Família e reincidentes no seguro-desemprego, aumentar vagas gratuitas em cursos técnicos do Sistema S e em polos de ensino a distância, estender o Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies) para cursos técnicos. Além disso, União, Estados e municípios planejam ampliar suas redes de escolas profissionalizantes e empresas terão crédito subsidiado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para matricular seus funcionários em programas de qualificação.
Promessa de campanha da presidente, o programa foi pensado inicialmente como ferramenta para melhorar o ensino médio, ampliando a formação do aluno, em cursos profissionalizantes integrados ao ensino regular. Os estudantes do ensino médio da rede pública poderão ter bolsas de formação caso não consigam vaga em instituição pública. O valor do auxílio varia com a carga horária do programa – de R$ 1.200 a R$ 5.400, cobrindo todo curso. Serão ofertadas 3,5 milhões de bolsas nos próximos quatro anos.
Qualificação profissional
Programa federal pretende treinar 3,5 milhões de trabalhadores até 2014
O governo lançará nos próximos dias o Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao ensino Técnico -, a primeira iniciativa concreta da gestão Dilma Rousseff para enfrentar a falta de mão de obra qualificada no país.
O programa que será executado pelos ministérios da Educação, da Fazenda e do Trabalho, prevê treinamento de alunos do ensino médio, de profissionais reincidentes no uso do seguro-desemprego e de beneficiários do Bolsa Família, além de incentivos para empresas privadas formarem seus quadros.
A meta é capacitar 3,5 milhões até 2014, começando este ano com 500 mil.
O plano inclui a ampliação do Fies - Programa de Financiamento Estudantil - para o ensino técnico.
O Pronatec será criado por projeto de lei porque altera várias regras, como a do seguro-desemprego.
O programa que será executado pelos ministérios da Educação, da Fazenda e do Trabalho, prevê treinamento de alunos do ensino médio, de profissionais reincidentes no uso do seguro-desemprego e de beneficiários do Bolsa Família, além de incentivos para empresas privadas formarem seus quadros.
A meta é capacitar 3,5 milhões até 2014, começando este ano com 500 mil.
O plano inclui a ampliação do Fies - Programa de Financiamento Estudantil - para o ensino técnico.
O Pronatec será criado por projeto de lei porque altera várias regras, como a do seguro-desemprego.
Reforma Tributária
[...] Proposta para reforma tributária é oportuna e realista
As reformas política e tributária são os dois compromissos mais importantes assumidos pela presidenta Dilma Rousseff na campanha (à parte a luta contra a pobreza, que faz parte de nossa própria identidade). Os quatro pontos anunciados pelo secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, vão ao centro do problema e têm a vantagem de serem realistas, podem e devem ser aprovados pelo Congresso Nacional. A proposta de simplificação do ICMS, com a unificação da legislação e a criação do IVA, já está no parlamento. Reduz os custos, simplifica, racionaliza, põe fim a guerra fiscal, faz justiça fiscal regional. Só não foi aprovada pela obstrução tucana, mais especificamente de José Serra e Aécio Neves.
Da mesma forma, a restituição do PIS/Cofins obrigatória e em curto prazo reduz o custo financeiro das empresas, que são obrigadas a tomar empréstimos para substituir os recursos retidos. Já a desoneração da folha de pagamento e a elevação do teto do Simples são um reforço extraordinário de redução dos custos para os micros e pequenos empresários e para os exportadores.
Considero a escolha dos quatro itens oportuna e realista, com grandes condições de aprovação, já que a aposição não tem como se opor as medidas, algumas, aliás, reclamadas por todos os setores econômicos e sociais. É uma oportunidade para por em pratica o diálogo tão alardeado por Aécio Neves em seu discurso, ainda que o governo e sua base tenham dado demonstrações de maioria para aprovação de medidas indispensáveis para enfrentar o atual momento de crise mundial com reflexos no Brasil, como na crise de 2008-09.
Afora esses quatro itens, Barbosa, que defende uma política econômica gradualista, que ajuste a inflação sem grandes choques ou guinadas, considera prioritários para o Ministério da Fazenda a aprovação do projeto de lei do Novo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), aprovado pelo Senado em dezembro e que retornou à Câmara. Também aponta como prioridade a medida provisória do cadastro positivo, editada pelo ex-presidente Lula em dezembro; a proposta que institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, que foi encaminhado pelo ex-presidente Lula ao Congresso em 2007 e, por último, mas não menos importante, o projeto de lei que cria o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec), anunciado em março pela presidente.
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