Sou antiraças

Não Sou apenas antiracistas, sou antiraças Não reconheço a raça Vermelha Amarela Branca Preta Azul ou qualquer outra cor com que queiram def...

Mostrando postagens com marcador CQC. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CQC. Mostrar todas as postagens

CQC: nazijornalismo


A violência do CQC contra o deputado José Genoíno alcançou, essa semana, um grau de bestialidade que não pode ser dimensionado à luz do humorismo, muito menos no campo do jornalismo. Isso porque o programa apresentado por Marcelo Tas, no comando de uma mesa onde se perfilam três patetas da tristeza a estrebuchar moralismos infantis, não é uma coisa nem outra.
Não existem repórteres-mirins, como não existem médicos-mirins, advogados-mirins e engenheiros-mirins.  Existem, sim, cretinos adultos
Não existem repórteres-mirins, como não existem médicos-mirins, advogados-mirins e engenheiros-mirins.
Existem, sim, cretinos adultos
Não é um programa de humor, porque as risadas que eventualmente desperta nos telespectadores não vem do conforto e da alegria da alma, mas dos demônios que cada um esconde em si, do esgoto de bílis negra por onde fluem preconceitos, ódios de classe e sentimentos incompatíveis com o conceito de vida social compartilhada.
Não é jornalismo, porque a missão do jornalista é decodificar o drama humano com nobreza e respeito ao próximo. É da nobre missão do jornalismo equilibrar os fatos de tal maneira que o cidadão comum possa interpretá-los por si só, sem a contaminação perversa da demência alheia, no caso do CQC, manipulada a partir dos interesses de quem vê na execração da política uma forma cínica de garantir audiência.
Leia também:

A utilização de uma criança para esse fim, com a aquiescência do próprio pai, revela o grau de insanidade que esse expediente encerra. O que se viu ali não foi apenas a atuação de um farsante travestido de jornalista a fazer graça com a desgraça alheia, mas a perpetuação de um crime contra a dignidade humana, um atentado aos direitos humanos que nos coloca, a todos, reféns de um processo de degradação social liderado por idiotas com um microfone na mão.
A inclusão de um “repórter-mirim” é, talvez, o elemento mais emblemático dessa circunstância, revelador do desrespeito ao ofício do jornalismo, embora seja um expediente comum na imprensa brasileira. Por razões de nicho e de mercado, diversos veículos de comunicação brasileiros têm lançado, ao longo do tempo, mão dessa baboseira imprestável, como se fosse possível a uma criança ser repórter, ainda que por brincadeira.
Jornalismo é uma profissão de uma vida toda, a começar da formação acadêmica, a ser percorrida com dificuldade e perseverança. Dar um microfone a uma criança, ou usá-la como instrumento pérfido de manipulação, como fez o CQC com José Genoíno, não faz dela um repórter – e, provavelmente, não irá ajudá-la a construir um bom caráter. É um crime e espero, sinceramente, que alguma medida judicial seja tomada a respeito.
Não existem repórteres-mirins, como não existem médicos-mirins, advogados-mirins e engenheiros-mirins.
Existem, sim, cretinos adultos.
E, a estes, dedico o meu desprezo e a minha repulsa, como cidadão e como jornalista.
Leandro Fortes

Danuza Leão vira Regina Duarte e está com medo

A velha imprensa brasileira tem, em seu braço coluno-humorístico, dois intelectuais de valor inestimável: Madureira, o sociólogo, e Danuza, a aristocrata.
Os dois cumprem qualquer tarefa, como autênticos coringas da mídia: comparecem a seminários promovidos pelos patrões, e proferem argutas palestras (como podemos ver no histórico video de Madureira, o sociólogo);  ou escrevem colunas inteligentes e sutis (como não se cansa de fazer a inquebrantável Danuza Leão; aqui, mostro uma dessas colunas – em que ela combate o horror das festas juninas).

Se a voz de Danuza Leão se calar, o Brasil corre o risco de se transformar numa ditadura lulo-comunista, a serviço das FARC e de Fidel Castro. Confesso, estou com medo, muito medo.
Leiam a coluna de Danuza (foto), a coringa da mídia, e preparem-se para o pior… Claro que a coluna só poderia ter sido publicada pela “Folha”.
===
A censura está voltando e é como gravidez: nenhuma mulher pode estar mais ou menos grávida.
Quer dizer que não se pode mais brincar com a figura dos candidatos? Não entendi bem: os programas humorísticos de rádio e televisão não podem, mas a imprensa escrita pode, ou também não pode?
Mesmo aos que escrevem coisas sempre sérias acontece, um dia, de soltar sua veia humorística; a franga, como se diz. Uma frase, uma palavra, qualquer coisa que tenha ocorrido e que dê vontade de fazer uma brincadeira, mesmo sem dizer os nomes.
Mas gostaria de saber, por exemplo: se eu disser que uma determinada candidata faz parte da tribo dos bichos-grilo, posso ir presa? E se escrever que um dos candidatos tem as olheiras mais sexy do país, irei para o tribunal, algemada? E se disser que uma outra candidata parece um sargentão autoritário, daqueles que dão medo, será que tenho que pedir asilo em alguma embaixada?
A censura está voltando, gente, e censura é como gravidez: nenhuma mulher pode estar mais ou menos grávida. Ou está, ou não está. Com a censura, é igual: ela existe, ou não. Que saudades dos tempos em que o Brasil era uma democracia.
Daqui a pouco vão dizer o que devemos e podemos comer, para ter uma vida saudável, e nunca terá havido, no mundo, um país com hábitos alimentares tão perfeitos. Lula tem certeza de ser Deus, e acha que, olhando nos olhos, pode mudar o universo. Se ele não fingisse que ignora os escândalos que acontecem em seu governo, já estaria mais do que bom, mas vamos nos preparando para dar ótimas risadas depois das eleições, com o “Casseta & Planeta”, “Pânico na TV” e “CQC”; eles não vão deixar barato, a não ser que o humor seja definitivamente proibido no país – o que não é impossível, dependendo do resultado da eleição. Lula não sabe perder, e foi um papelão não ter ido ao encerramento da Copa. Se o Brasil tivesse ganho, seria ele o grande vencedor, e não quero nem pensar no que íamos ter que aturar.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

CQC segunda temporada


CQC, com novos quadros, convidados especiais e muita política. 

Tas diz que o efeito surpresa passou e se prepara para cobranças. Hoje será um grande dia para Marcelo Tas e sua trupe: estréia a segunda temporada do ´CQC´, às 22h, na Band e, como o próprio apresentador faz questão de frisar, a segunda temporada é a mais difícil de todas. 

"Agora estamos mais vulneráveis, viramos vidraça", admite. 

Por outro lado, ele afirma acreditar na longevidade do programa e avisa que começa 2009 mais politizado do que nunca.

CQC segunda temporada


CQC, com novos quadros, convidados especiais e muita política. 

Tas diz que o efeito surpresa passou e se prepara para cobranças. Hoje será um grande dia para Marcelo Tas e sua trupe: estréia a segunda temporada do ´CQC´, às 22h, na Band e, como o próprio apresentador faz questão de frisar, a segunda temporada é a mais difícil de todas. 

"Agora estamos mais vulneráveis, viramos vidraça", admite. 

Por outro lado, ele afirma acreditar na longevidade do programa e avisa que começa 2009 mais politizado do que nunca.