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Escultura indiana

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Índia, Madhya Pradesh, Khajuraho, período medieval, dinastia Candella, do século 11, arenito, Geral: h. 74 cm (29 1/8 pol.). 
Leonard C. Hanna, Jr. Fund 1982.64


Frases que definem o Brasil de 2018

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  • "As redes sociais dão o direito de falar a uma legião de idiotas que antes só falavam em um bar depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a humanidade. Então, eram rapidamente silenciados, mas, agora, têm o mesmo direito de falar que um prêmio Nobel. É a invasão dos imbecis" , Humberto Eco 
  • "Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos", Nelson Rodigues
  • "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta", Albert Einstein

Boa noite

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Não ó gente, ó não, luar como esse meu irmão...
Amar é olharmos da mesma janela, na mesma direção


Briguilinas da noite

A energia dos gatos


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O cérebro do gato, de todos os animais é o que tem a mesma perspectiva humana. É mais interessante que o cérebro do macaco. Ele vê as mesmas cores que nós, ele sente as mesmas emoções que nós. Ele se sente humano! O gato ao contrário do cachorro, se você bater nele, ele vai virar as costas pra você, porque ele fica magoado igualzinho a gente. Dentro de nós, temos cristal de quartzo, gato tem muito mais cristal de quartzo. Esse mineral é completamente organizado nas partículas das moléculas e eles se tornam filtros de energias. O gato consegue ver todas as energias que nós só vemos através de meditação e yoga. O gato te vê, simplesmente, do avesso! O gato adora psicótico, bêbado, crianças, doentes mentais e todos aqueles que, de algum jeito, fugiram aos padrões da realidade. Pessoas que se identificam só com cachorro, são pessoas de muita autoridade. Pra se gostar de gato, tem que ter uma flexibilidade muito grande e entender que ninguém é de ninguém, entender ainda q o amor é a única coisa que segura o gato perto de você. O gato morre de depressão quando o dono vai embora. E é tremendamente intuitivo, ele ultrapassou até a intuição do humano.

Caiu na rede


Donald Trump: We Americans do not have principles, we have interests!

© REUTERS / Brian C. Frank: <p>Donald Trump</p>
"What's so bad about Saudi Prince Mohammed Bin Salman having killed and quartered journalist Jamal Khasshoggi? The Saudis have oil, that's what matters. We Americans do not have principles, we have interests!" Donal Trump 

Tradução: Que tem demais o príncipe saudita Mohammed Bin Salman ter mandado matar e esquartejar o jornalista Jamal Khasshoggi? Os sauditas tem petróleo, isso é o que tem importância. Nós estadunidenses não temos princípios, temos interesses!
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Rir é o melhor remédio


Agora a pouco num bate papo de boteco, quase morro de rir. Dois caras conversavam ao meu lado sobre a última eleição, no que um deles disse:

- Eu não votei no PT por causa do aborto! O outro retrucou:

- Uai, eu sou petista de carteirinha e nem soube que o partido tivesse engravidado...

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Perde o amigo mas não perde a piada


  • "Sacanagem da porra
  • A mulher vai trabalhar honestamente e o marido safado vai para putaria Foda!", Estrela Karina Silva
  •  "A mulher trabalhando e o cara na putaria", Renata Rondow

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Atirando pedra na lua


Luciane Viana: que mulher ridícula e sem noção. Nojo!

Hilda Flávia Garcia: Louca! Palhaça!
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Simplicidade e felicidade

- Ser feliz é simples, as crianças nos ensinam isso. O problema é que os adultos tem a mania de complicar a vida - 

"Bem! Já tive a oportunidade de comprar alguns bons e caros brinquedos pra ele ( Deus me proporcionou isso). Mas nenhum fez com que ele estampasse em seu rosto esse sorriso...
Que ninguém roube dele essa simplicidade, de andar de pés descalço, correr livre por aí, de passar por debaixo da cerca, correr depois de assanhar um enxame de abelhas, de correr com o seu cavalo preferido (o cavalo de pau), de furar os pés, de comer terra depois de um queda desastrosa, de brincar com o carrinho que o papai fez e deu de presente. 
Seja livre filho, ame a simplicidade, ame sua história, ame acima de tudo viver."
Rosa Teixeira (Mãe do João)
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Silly is beautiful! por Eugênio José Guilherme de Aragão

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The glorification of idiocy is the most forceful tactic of mass domination in the new Brazil. Being a cretin and pig spirit is fashionable. Either you share that "cool" way of being or you're out. To be a petista, for example, is "out": he thinks too much, he argues too much, he has too many values - and ... he cries too much! Mimimi is not hot!
A glorificação da idiotice é a tática mais contundente de dominação das massas no novo Brasil

Visita ao patrão, por Jota Camelo

- É esse o presidente de bosta do Brazil?
- Sim. foi a merda 
que conseguimos eleger!

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Caiu na rede

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Sem noção

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Caderno 3

Citado nas redes sociais como autor de muitos textos e frases que não são dele, o escritor lançou o livro de crônicas "Ironias do tempo"

"Já fui muito elogiado pelo que nunca escrevi", afirma Luis Fernando Veríssimo

"Há uma maneira fácil de detectar se a autoria do texto é falsa ou não:
Se o Luiz da assinatura for com Z, o texto não é meu.
Se for contra o Bolsonaro, É."

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Mensagem do dia

Conhecimento é poder
Quanto mais você souber, quanto mais você conhecer
Melhores serão suas decisões durante a vida

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Crônica dominical

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O último da classe
Recém-chegado da Polônia, em 1958, com nove anos, eu estranhei algumas coisas aqui do Brasil. Não entrava na minha cabeça, por exemplo, o fato de "pois não" significar "sim" e "pois sim"!, "não". Não fazia sentido para mim. Certa vez vi uma aglomeração em volta de um bonde parado numa esquina. Todos olhavam para debaixo dele. "O que aconteceu"? perguntei a um rapaz. "Morreu o boi" ele respondeu.
Me agachei e enfiei minha cabeça o mais que pude próximo aos trilhos para ver o boi atropelado. Não tinha boi algum. Nem caberia, é claro, nesse espaço. Fui embora sem entender nada.

Muito mais tarde me contaram que "morreu o boi" queria dizer mais ou menos "até aqui morreu o Neves", ou seja, "não aconteceu nada tão importante assim".

Eu estudava, aos 11, na terceira série do Grupo Escolar Pereira Barreto. Ficava na esquina da Clélia com a Pio XI, na Lapa. Minha mãe me matriculou ali porque ficava a poucas quadras da nossa casa. E era uma escola pública.

Eu detestava o uniforme – um avental branco. Tinha vergonha. Dizia pra minha mãe que era uniforme de menina. Detestava principalmente andar com esse avental na rua. Dentro da escola, vá lá, mas na rua?

A professora gostava de mim. Eu não atrapalhava a aula, fazia as lições direitinho, sabia as matérias de cor, não zoava com meus coleguinhas, respeitava a professora. Muitas vezes ela pedia que eu fosse ao quadro negro ensinar aos meus colegas problemas que eles não conseguiam resolver. Ou deixava que eu corrigisse as provas deles. Eu tirava ótimas notas. Quase sempre as melhores.

No dia em que ganhei a medalha Carvalho Pinto, que premiava os melhores alunos do curso primário do estado de São Paulo, minha mãe ficou tão orgulhosa que me levou para tirar uma fotografia especial, num estúdio, com aquele avental que eu detestava e a medalha pendurada na altura da lapela. Gastou o que não podia para registrar aquele momento inesquecível.

Mas o que me intrigava era que com meus colegas eu não fazia o mesmo sucesso que com a minha professora e a minha mãe. Ao contrário. Me chamavam de "CDF", o pior xingamento que havia entre nós.

O aluno mais popular, aquele de quem todos queriam ser amigos, não era eu – o primeiro da classe – mas aquele que sentava na última fileira, chegava atrasado, copiava a lição de alguém na última hora, colava na prova, falava alto, fazia piadinhas sem graça nas horas mais impróprias, jogava giz nas costas da professora, rasgava o boletim para não mostrar aos pais, mentia para faltar à aula, bagunçava para não deixar os outros aprender, toda hora ia pra diretoria, dedurava quem não ia com a cara dele, tirava as piores notas. O mau caráter. O sem-vergonha. Aquele que a professora sempre punha de castigo. Aquele que não aprende e não deixa os outros aprenderem. Aquele que despreza os livros.

O mais popular não era o primeiro, mas o último da classe.

Com meu filho maior aconteceu a mesma coisa, mais ou menos cinquenta anos depois: "para ter amigos não posso tirar 10", se queixava. Viajou à Noruega, onde se formou em norueguês. E onde era admirado por tirar 10. Depois mudou-se para a Alemanha. Também por lá gostam de bons alunos.

Não sei se nas escolas brasileiras os melhores alunos continuam sendo chamados pelos colegas de "CDF", mas os piores, pelo visto, continuam em alta.

Entre um ótimo professor e o último aluno da classe, os brasileiros escolheram a segunda opção para presidente da República nas últimas eleições.

Alex Solnik - jornalista. Trabalho no Jornal da Tarde, IstoÉ, Senhor, Interview e Manchete. Escreveu 13 livros, dentre os quais: O cofre da Adhemar, Porque não deu certo, A guerra do apagão e O domador de sonhos.

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