Elogio a uma piriguete?

- O meu cérebro não é do tamanho do meu short.

- Claro. Seu cérebro é muito menor.

Tenha pena dos quem vive com 19 mil [por mês]

É o sentimento do senador Cyro Miranda (PSDB-GO) 
Eu tenho pena é do pobre goiano que votou neste sujeito na ilusão que ele iria para o senado defender os interesses do povo e do estado de Goiás. Pela frase acima, acho que o Justo Veríssimo é a caricatura do dito sujo.

Biografia de Millôr Fernandes

[...] escrita por de próprio punho



  • 1924 Nascido Milton Fernandes, no Meyer, em 16 de agosto. Ou em 27 de maio? Ou em 27 de maio do ano anterior? Há desencontros de opinião na família. Na carteira de identidade: 27-05-1924. Meu amigo, Frederico Chateaubriand, sempre repetia, quando se falava que alguém estava “muito moço”, isto é, aparentava menos que a idade que tinha: “Idade é a da carteira”. Isto é, não adianta ter qualquer esperança contra a cronologia. No meu caso talvez a carteira esteja (um pouquinho) a meu favor.
  • 1925 Morto meu pai. Nessa idade a orfandade passa impressentida. Mas a família – mãe com quatro filhos – cai de nível imediatamente.
  • 1931 Entrada para a Escola Enes de Sousa, no mesmo Meyer, educandário dirigido por Isabel Mendes, mestra extraordinária que mais tarde receberia a homenagem de ter o colégio batizado com o seu nome. Enes de Sousa, só fui saber quem era muitos anos mais tarde, nas memórias de Pedro Navas. Um abolicionista, se é que isso existe.
  • 1934 Morta minha mãe. Sozinho no mundo tive a sensação da injustiça da vida e concluí que Deus em absoluto não existia. Mas o sentimento foi de paz, que durou para sempre, com relação à religião: a paz da descrença.
  • 1934 a 1937 O período dickensiano, vendo o bife ser posto no prato dos primos, sem que o órfão tivesse direito. A família dispersa, os quatro irmãos cada qual pro seu lado, tentando sobreviver.
  • 1938 15 de março: início da profissão de jornalista.
  • 1938 a 1942 Liceu de Artes e Ofícios, onde um dia um professor deteve a massa dos alunos que desciam as enormes escadarias e, no meio de todo mundo, advertiu-me para que eu nunca mais zombasse de um colega. “As pessoas podem perdoar que você bata a sua carteira mas jamais perdoarão isso.” Aprendi.
  • 1941 Descubro, aos 17 anos, que não me chamo Milton, mas Millôr. Acho bom, não mudo, e o nome logo ’pega’.
  • 1943 Começam os anos gloriosos da revista ’O Cruzeiro’, que um grupo de meninos levaria dos estagnados 11.000 exemplares tradicionais a 750.000.
  • 1944 Com tio Viola, chefe da gráfica ’O Cruzeiro’, responsável por minha entrada no jornalismo. Viola, nome da família pelo lado italiano, teve recentemente uma possibilidade de glória. Eu vi o Papa João Paulo I dizer na televisão: “Todos os Violas do Brasil são meus primos.” Mas morreu logo depois.
  • 1946 A vida era bela e não sabíamos. Ou sabíamos? Aqui, Péricles Maranhão, autor da figura mais popular no humor brasileiro de todos os tempos: ’O Amigo da Onça’. Canhestramente faço o ’amigo’ da foto.
  • 1948 Na foto com Walt Disney, no estúdio dele, em Hollywood. Foto cuidadosamente posada. Nessa época eu ainda acreditava que Disney sabia desenhar. Só mais tarde, lendo sua biografia, aprendi que até aquela assinatura bacana com que ele autentica os desenhos é criação da equipe.
  • 1949 Comecei a programar viagens fora do país. Primeiro em países da América do Sul, depois Estados Unidos. Deixei a Europa pro fim. Ainda era um acontecimento, viajar.
  • 1950 O sucesso de ’O Cruzeiro’ faz os jornalistas virarem notícia. Na redação, entrevista para o rádio, uma espécie de televisão da época, muito melhor, porque sem imagem.
  • 1951 Viajo bastante pelo Brasil, coisa que sempre gostei de fazer, mas de carro, única forma de sentir as tremendas distâncias.
  • 1952 Faço questão que o ministro brasileiro me batize nas águas do Rio Jordão, em Israel. Cada um tem o São João Batista que merece.
  • 1953 Vice-campeão mundial de pesca ao atum na Nova Escócia. Nunca tinha pescado em minha vida e nunca peguei um peixe. Uma longa história que não cabe aqui.
  • 1954 Compramos por Cr$ 2.700 um apartamento no Rio, num lugar mais ou menos distante, chamado Vieira Souto. Quando a granfinada soube, correu atrás de mim e o lugar virou ’status’, o metro quadrado mais caro do mundo. Hoje a portaria da minha casa é o centro de prostituição – na sua quase totalidade exercida por travestis – da cidade. E de qualquer maneira a janela do meu apartamento, no quarto andar, é o local ideal para um sociólogo amador.
  • 1955 Cobertura jornalística de campanha eleitoral. Aí conheci um jovem e engraçado político chamado Jânio e um homem esquisitamente ético chamado Milton Campos. Glória das glórias: ganho o primeiro lugar num concurso de desenhos em Buenos Aires, junto com Steinberg.
  • 1956 Festival de Cannes, casamento de Grace Kelly. Este acontecimento até hoje rende mentiras por parte de muitos jornalistas. Guardo as minhas para momentos insípidos de conversação. 
  • 1957 Primeira exposição de desenhos no Museu de Arte Moderna, naquela época uma sala em baixo do Ministério da Educação. Melhor cenógrafo do ano. Por quê?
  • 1958 Um ano ou dois antes, não estou certo, nosso grupo implantava o frescobol em Ipanema. Me lembro que antes apareceu uma besteira chamada ’la pelote basque sans fronton’. Eu me auto-proclamei campeão do frescobol do posto 9. Mantive o título por muito tempo: quando alguém jogava melhor do que eu, eu dizia que ele era do posto 8.
  • 1960 Minha peça ’Um elefante no caos’ estréia depois de uma briga enorme com a censura, transformada num excelente espetáculo pela genial direção de João Bittencourt. Uma das poucas vezes que um diretor melhorou um trabalho meu.
  • 1961 Exposição de desenhos na Petite Galerie. Viagem ao Egito. Voltamos correndo com a renúncia de Jânio.
  • 1963 Uma “questão religiosa” me coloca em conflito com a tradicional ’ética’ dos ’Diários Associados’. Num discurso público, declaro: me sinto como um navio abandonando os ratos.
  • 1964 Preparando o lançamento de ’O PIF-PAF’, quinzenal que, em 1979, o serviço de informações do exército consideraria oficialmente como o início da imprensa alternativa no Brasil. Ainda bem, porque fecharam o jornal no oitavo número e eu fiquei devendo 21.000 cruzeiros. Meu valor na praça, então, era mais ou menos 500 cruzeiros mensais.
  • 1965 “Liberdade, Liberdade”, com Flávio Rangel. Um barato no meio do caos. Depois a censura proíbe. Como proíbe também, na íntegra, “Este mundo é meu”, com Sérgio Ricardo.
  • 1966 Cada vez me meto mais, profissionalmente, no teatro. Traduções, adaptações, originais. Representamos, no Largo do Boticário, a versão musical de “Memórias de um Sargento de Milícias”, só com atores negros. 
  • 1967 Topo fazer o ator ao lado de Elizeth Cardoso e o Zimbo Trio. Uma experiência inesquecível, que outras ocupações não me deixaram repetir.
  • 1968 O período efervescente do Pasquim. Parecia até que o país existia e que certa socialização, confundida com uma fugida fraternidade, era possível.
  • 1970 Sempre viajando pelo Brasil.
  • 1971 A “parada” com o sistema engrossa. Quase não publicamos nada inteligível e o teatro fica praticamente impossível.
  • 1972 Volto a me interessar por livros. Lanço ao mesmo tempo “A Verdadeira História do Paraíso” e “Trinta anos de mim mesmo”, um resumo de anos de trabalho, numa noite de autógrafos denominada “Noite da Contra-incultura”.
  • 1973 Promovido a cidadão mineiro, afinal, pela Câmara de Conceição-de-Mato-Dentro. 
  • 1975 Exposição na Graffiti. Fim da censura no ’Pasquim’.
  • 1976 Escrevo “É…”.
  • 1977 Na foto eu tenho a rara oportunidade de dar alguns esclarecimentos políticos a Mário Lago.
  • 1978 Um trabalho muito mais difícil do que podia parecer: a adaptação de “Deus lhe Pague”.
  • 1979 Aos poucos, venho descobrindo mais o Rio Grande do Sul, onde só tinha estado há muito tempo. Vou me agauchando.
  • 1986 Compro o primeiro computador, um XT a vapor, mesmo assim considerado por muitos uma extraordinária peça de ficção científica.
  • 1988 Comemoração de 50 anos de jornalismo. 25 de março, na casa de Técio Lins e Silva e Regina Pimentel.
  • 1996 Com Monique Duvernoy, Fernando Pedreira e Cora Ronai, em Auvers-sur-oise.
  • 1997 Com Cora Ronai e Ocimar Versolato, jantando na casa de Monique Duvernoy e Fernando Pedreira. 
  • 2000 Lançamento do saite “Millôr Online”, com festa no Copacabana Palace, Rio.



Judiciário e Pig "em jogo"


Cachoeira, Demóstenes, Veja, Mensalão e o STF: faca no pescoço de quem?


O texto que o Blog reproduz abaixo merece ser lido com muita atenção. A informação é de que Carlinhos Cachoeira (aquele que a Folha, com deferência, chama de “empresário do jogo”) teria tramado o Mensalão em parceria com Demóstenes Torres (DEM-GO) – o grande tribuno da moral e dos bons costumes. E mais: a Veja pode ter participado da trama.

Hum…
Em “reportagem” de 2007 (trazia a linda ilustração que observamos logo acima), era assim que a impoluta revista referia-se ao tribuno dos bons costumes: “o incansável senador Demostenes Torres, do DEM de Goiás. No Conselho de, digamos assim, Ética do Senado, ele é uma das únicas vozes a exigir investigações sérias e denunciar as manobras para absolver sem apurar. Demostenes Torres entende o que muitos senadores fazem questão de não ver: o Senado está se desmoralizando numa velocidade avassaladora. A esperança que resta é que esse pequeno conselho de mosqueteiros da ética consiga derrotar as malandragens do grande Conselho de, digamos assim, Ética do Senado. “ 
Hum, de novo…
Agora algumas coisas começam a ficar claras. Repararam que nas últimas semanas a Folha e O Globo entraram de cabeça no “lobby” para que o julgamento do Mensalão aconteça em maio? Marcaram ate data pra sessão –  dia 18.
Folha, Globo e Veja sabem que o caso Cachoeira embaralha tudo.
Querem que o STF julgue o Mensalão “com a faca no pescoço“, como já disse um ministro. O objetivo é claro: esmagar Zé Dirceu e encurralar o PT.
O processo traz, sim, muitas provas de que o PT de fato praticou Caixa 2. Delúbio, aliás, confessa isso tudo (como se precisasse!). Mas não há nos autos nada que prove a tese do Mensalão! Pouco importa. O carimbo de “chefe da quadrilha” para Dirceu é tudo o que Veja, Folha e Globo querem. Não estão preocupados com interesse público. Se não, como explicar que tratem o caso Cachoeira com tanta “discrição”?
Mais que isso. PH Amorim já deu a notícia recebida de uma fonte quentíssima, de que Lula quer as CPIs da Privataria e do Cachoeira.
Agora, eu dou outra informação. A avaliação no PT é de que a CPI do Cachoeira tem mais chance de ser instalada e pode causar mais danos no PIG e na oposição.
Confiram abaixo a notícia que dá pistas do que está em jogo (com perdão do mau trocadilho) nesse episódio. (Rodrigo Vianna)
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Denúncia: Mensalão teria sido “armado” pela dupla Torres e Cachoeira
Por Daniela Novais, no Portal Câmara em Pauta

De acordo com o empresário Ernani de Paula, ex-prefeito de Anápolis, o contraventor Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) são os responsáveis pelo o maior escândalo político dos últimos anos, o do Mensalão, que está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF) e pode ser julgado ainda neste ano.

Macacada vai ao STF

O sindicato dos macacos deu entrada no STF contra discriminação e preconceito generalizado praticados pelos humanos. No processo são citados vários casos onde outros animais não recebem tratamento pejorativo quando citados por humanos. Exemplo:

  • Forte como um leão.
  • Mais rápido que uma tartaruga parada.
  • Feliz é o pato que não pode usar aliança.
  • Quando o lobo chega, a cachorrada vai embora.
  • Papagaio que fala muito é o primeiro a ser vendido.
E, por aí vai. Por que alguns humanos se ofendem quando comparados com nós?
O sindicato da macacada pede urgência ao tribunal para criar jurisprudência sobre o assunto em questão.

Lula: Para mim a campanha começou agora

Informado pelos médicos do Sírio-Libanês que o tumor na laringe desapareceu, Lula agradeceu a todos que o apoiaram  declarando: 

Vou voltar à vida política porque acho que o Brasil precisa continuar crescendo, continuar se desenvolvendo, gerando emprego, gerando distribuição de renda e melhorando a vida de milhões e milhões de brasileiros que conseguiram chegar à classe média e não querem voltar atrás. E aqueles que sonham em chegar à classe media."

Viva Millôr


Acordo tácito Haddad e Chalita


Avança em bom ritmo a pré-campanha do nosso candidato a prefeito de São Paulo este ano, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, agora com este produtivo encontro com o também candidato a prefeito pelo PMDB, deputado Gabriel Chalita (SP).

Em jantar no apartameno do peemedebista em Higienópolis, Haddad e Chalita acertaram estar juntos num eventual 2º turno contra o concorrente tucano José Serra, caso este chegue à etapa final do pleito.
"Se isso acontecer, se um de nós for para o 2º turno, contará com o apoio do outro", confirmou Haddad em sua primeira declaração pública sobre o acordo.

"Mas espero que nós dois possamos disputar o 2º turno, quem sabe...", completou o petista. 
Depois de destacar "a relação de respeito e amizade" entre os dois, o candidato petista destacou que "não se espera outra coisa (que não o acordo) entre nós. No que nos diz respeito, isso está implícito desde sempre".

"Foi um jantar de amizade e de elegância.Queremos manter uma relação harmoniosa na campanha. Nossos partidos são aliados no governo Dilma. Todo o cuidado para evitar brigas entre PT e PMDB na eleição de São Paulo é fundamental", reforçou Chalita ao confirmar o jantar oferecido a Haddad.

Acordo pode nos dar a vitória no 2º turno

Assim, confirmada por ambos, a notícia é ótima e, na minha avaliação, garante a vitória contra os tucanos no 2º turno. Sem salto alto e sem euforia fora de hora, o entendimento entre Haddad e Chalita enfraquece ainda mais a combalida o nome de José Serra, candidato de um PSDB dividido, rachado ao meio - ele venceu a prévia domingo pp. com 52% dos votos.

Pior, José Serra é um candidato que, além ser o campeão de rejeição entre os concorrentes deste ano - 35% dos eleitores paulistanos, segundo o Datafolha, rejeitam sua candidatura - enfrenta a desconfiança do eleitorado que acredita e teme que ele, caso se eleja, abandonará de novo a prefeitura, como fez em 2006 quando renunciou antes de cumprir sequer a metade do mandato.

A população vê José Serra como um candidato que não tem ou não honra a palavra - na campanha de 2004 ele assinou documento garantindo que não renunciaria e cumpriria o mandato na Prefeitura até o fim. E José não tem margem de ampliação de apoios no 2º turno.

Que aliança serrista, hein!

Se chegar lá, ficará só com os aliados do 1º. Um deles, o DEM, bastante incômodo no momento; o outro o PP malufista. Que aliança hein!

Já do nosso lado, tudo caminha para a aliança do PT/candidatura Haddad com o PR, o PSB e o PC do B. Os entendimentos prosseguem, vamos aguardar. Na semana passada, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) discutiu essa frente em jantar com os presidentes nacionais do PC do B, Renato Rabelo, e do PRB, Marcos Pereira. Os dois partidos têm pré-candidatos - vereador Netinho de Paula (PC do B) e ex-deputado Celso Russomanno (PRB).

Delineiam-se, assim, a tática comum para enfrentar José Serra - a mesma que já se mostrou viável na disputa eleitoral de 2010  - e a tendência de um amplo e forte bloco anti-serrista na campanha eleitoral.

por Zé Dirceu

Nokia e Microsoft investem em apps

As duas empresas querem recuperar espaços ocupados pela Aplle e Google




Nokia Lumia 800 e 710
Um dos principais desafios da Nokia e da Microsoft neste momento é incentivar a criação de aplicativos para o Windows Phone. Ambas estão tentando recuperar o espaço no mercado de smartphones perdido para o iPhone (Apple) e Android (Google), e, para isso, contam com os novos aparelhos Lumia 710, 800 e 900, que rodam o novo sistema operacional da Microsoft.

Por conta disso, segundo a agência de notícias Reuters, nesta segunda-feira (26/03), as companhias anunciaram que investirão um total de 18 milhões de euros (US$ 23,9 milhões) em um novo programa para o desenvolvimento de aplicativos. Chamado de AppCampus, o programa será conduzido pela Universidade Aalto, de Helsinque (Finlândia), nos próximos três anos.

Os aplicativos mais populares entre os usuários, tais como os do Facebook, Twitter, Foursquare e Evernote, estão disponíveis na plataforma Windows Phone, mas os desenvolvedores de aplicativos menores ou especializados não trabalham com o sistema operacional. 

O número de aplicativos disponíveis no Windows Phone Marketplace supera os 65 mil, deixando para trás outras concorrentes como a Research in Motion e sua BlackBerry Store. Mas, ainda continua muito abaixo dos 500 mil aplicativos disponíveis na App Store da Apple ou no Android Market, segundo dados da Distimo.

De acordo com a agência, o grande número e variedade de apps disponíveis nas lojas da Apple e do Google foi um dos fatores que ajudaram as companhias a se tornarem dominantes no mercado de celulares inteligentes. 

do Olhar Digital

Tucademopiganalhada em pânico

Ele está voltando

STJ não institucionaliza a prostituição

A sentença do STJ - Superior Tribunal de Justiça - não institucionaliza a prostituição infantil. 

Quando decide que não houve crime de estupro por um adulto que serviu-se de uma criança de 14 anos.

A criança não foi obrigada a fazer sexo com o adulto, foi paga para praticar sexo. Portanto estupro não houve, o que aconteceu foi a prática de prostituição. Desta forma fica claro que o adulto deve ser punido pelo crime que cometeu. Sugiro que iniciemos uma campanha para aprovar a castração de estupradores e exploradores sexuais de crianças. Quem apoia a ideia deixa um recado nos comentários.

Ah, e chega dessa conversa que apenas as crianças nordestinas são vitimas destes crimes. Este mal existe em toda parte do planeta. Temos de combate-lo sem trégua.

Morre Millôr Fernandes

Aos 88 anos de idade morre o escritor, dramaturgo, jornalista, desenhista, tradutor, humorista, chargista e cidadão Millôr Fernandes. Abaixo alguma frases do artista:
  • A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas nossas qualidades.
  • Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.
  • As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades.
  • Viver é desenhar sem borracha.
  • Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim. 
  • Esnobar é: Exigir café fervendo e deixar esfriar.
  • Não devemos resisitir às tentações: elas podem não voltar.
  • Chato...Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele.
  • Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito.
  • O dinheiro não dá felicidade. Mas paga tudo o que ela gasta.

de Clarice Lispector

Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... 

Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. 

A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...

O cobertor da honestidade


O Brasil lembra bem do semblante sério do senador Demóstenes quando subia na tribuna do plenário do Senado Federal para demonstrar a sua indignação com as mazelas dos homens públicos. "Que homem inteligente, sério, honesto, capaz, que honra com dignidade os votos dos seus eleitores", certamente diziam os brasileiros ao ouvi-lo falar com tanta firmeza. 

Hoje, com tristeza, o Brasil assiste o senador no mesmo palco implorando a seus pares  um voto de confiança depois que a Polícia Federal descobriu suas ligações perigosas com Carlinhos Cachoeira, bicheiro de Goiás, encarcerado em presídio de segurança máxima. 

Que pena!, lamentam esses incrédulos brasileiros que acompanhavam as aulas de moral e cívica de Demóstenes pela televisão do Senado sem jamais imaginar que por trás daquele arauto da honestidade, daquele brado e retumbante homem público, daquela palmatória do mundo, se escondia essa figura miúda de dupla personalidade que desmente, ele próprio, tudo que apregoava desse moralismo. Confessa, para decepção dos brasileiros, que recebeu uma cozinha importada do bicheiro igualzinha a que o Obama tem na Casa Branca. Diz, sem muita convicção, que o trabalho do contraventor era legal até os bingos fecharem. Tenta transparecer que a amizade íntima com o bicheiro é uma coisa simples e rotineira, mesmo quando flagrado com um telefone habilitado em Miami para conversas reservadas com o criminoso. Não consegue ser convincente nas explicações dos R$ 3 mil que recebeu do bicheiro para pagar uma corrida de táxi aéreo. E para agravar ainda mais a situação, a PF também descobriu que o senador era uma espécie de empregado de luxo do bicheiro, a quem dava informações privilegiadas dos três poderes.

Demóstenes, que até então era respeitado por seus pares, ainda os constrangeu quando subiu à tribuna para se explicar, atraindo dos senadores apoio e solidariedade para um discurso fraco e inconsistente em que não conseguia esclarecer suas relações íntimas com o bicheiro. Ora, se essas denúncias recaíssem sobre a cabeça de notórios parlamentares envolvidos com a corrupção e mesmo na daqueles procurados no mundo pela Interpol, os brasileiros até que não ficariam tão chocados nem sobressaltados. Mas elas desabaram no senador que teria "comprado" a honestidade e dela se apossado como quem quisesse guardá-la em um imenso cobertor para ocultar atos indecentes. Com esse episódio do nobre senador, que assustou a todos os brasileiros, prevalece no Congresso Nacional os ensinamentos bíblicos dos mais antigos: 
"Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra".

por Jorge Oliveira

Telefonia móvel

A TIM é proibida de vender novas linhas enquanto não melhorar o serviço

Foto
FotoJUIZ LIMA NETO
A TIM está proibida pela Justiça de comercializar - em todo Estado de Alagoas - novas linhas (chips), realizar promoções, aceitar novas assinaturas ou habilitar novas linhas (ou códigos de acesso), diretamente ou através de terceiros. Está também proibida de proceder à implementação de portabilidades de códigos de acesso de outras operadoras. É o terceiro Estado nordestino a adotar decisão tão drástica contra a empresa. Antes, a TIM foi proibida de vender novas assinaturas em Pernambuco e no Ceará. A TIM somente poderá retomar a comercialização dos seus produtos (linhas de telefonia celular), em Alagoas, quando puder entregar o que vende: serviços de qualidade para a atual clientela. A decisão é juiz Manoel Cavalcante Lima Neto, da 18ª Vara da Fazenda Pública Estadual, ao coonceder nesta terça-feira (27) liminar ao Procon, OAB e Ministério Público Estadual contra a TIM Nordeste Celular. Segundo a decisão, a operadora terá de suspender a “comercialização de para a TIM, persistindo tal proibição enquanto a ré não comprovar em juízo que instalou e estão em perfeito funcionamento os equipamentos necessários e suficientes para atender às demandas dos consumidores que ela possui atualmente em todo o Estado de Alagoas, inclusive quanto à demanda reprimida em função da má prestação do serviço”. O juiz manda ainda que a TIM “encaminhe determinação para que os locais que comercializem seus chips não mais o façam durante o período de determinação judicial”. O magistrado deu prazo de 30 dias para a a TIM “apresente um Projeto de Ampliação da Rede, aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e fixou uma multa de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento da ordem de suspender as vendas.

O demo [in]Veja


O Brasil é um País rico. Um País com ampla expressão cultural e imensa natureza. Nós temos as danças folclóricas em todo o País, e o Nordeste tem as famosas festas juninas com suas quadrilhas. No campo da natureza podemos nos vangloriar do Salto de Sete Quedas.
Mas não fica somente nisto não. Para não nos esquercemos destas nossas qualidades, este mês começamos a descubrir nossas maiores Cachoeiras e as mais organizadas quadrilhas.
Depois dizem que o Demo mora no inferno… é não.. é não… o Demo mora aqui mesmo. E  é como dizem: “O maior truque do Diabo foi dizer ao homem que ele não existia”.
Em Luiz Nassif Online você pode lê sobre: Veja, Demóstenes e o caso Francisco Escócio. AQUI.

por Flávio Furtado de Farias

Os desafios de Serra e Haddad na eleição


Ex-governador, prefeito e duas vezes candidato a presidente da República, esperava-se de José Serra melhor desempenho na prévia dos tucanos, realizada no domingo para escolher o candidato do partido a prefeito de São Paulo – Serra teve 52,1% dos 6.229 votantes, contra 31,2% do secretário estadual de Energia, José Aníbal, e 16,7% do deputado federal Ricardo Trípoli. Quando disputou com Luiz Inácio Lula da Silva a prévia do PT para a eleição de 2002, o senador Eduardo Suplicy teve 15,6% dos votos. Era um opositor solitário contra o líder inconteste do partido.
Os 52,1% não têm a menor importância no quadro de uma disputa que só agora começa a ser delineada. Mas deve servir de advertência para José Serra, mesmo sabendo-se da precariedade desse tipo de consulta, sujeita, de última hora, a filiações dirigidas de militantes. Importante, para o tucano – e também para o candidato do PT -, é o apoio de quem realmente tem voto.
Para Serra, no momento, é o apoio das bancadas federal, estadual e municipal, além, é evidente, do governador Geraldo Alckmin. O mesmo serve para Fernando Haddad, o candidato escolhido pelo ex-presidente Lula num projeto de renovação do PT. Neste quesito, Serra leva a desvantagem de ter a cúpula nacional do PSDB, inclinada a apoiar a candidatura de Aécio Neves na próxima eleição presidencial. Haddad tem um grande handicap: o apoio de Lula e sua imensa popularidade, mas a desvantagem de um partido que teve de engolir sua indicação por Lula e que anda indócil com sua imobilidade nas pesquisas.
Divisão ameaça planos do PSDB e do PT em São Paulo
Os últimos movimentos partidários indicam que Haddad pode até mesmo ficar isolado, ele que precisa de tempo maior de televisão para se tornar mais conhecido. Mas isso se deve provavelmente a um erro de cálculo de Lula, que mostrou suas cartas antes do tempo, passando para os partidos aliados a mensagem de que a eleição de Haddad é importante para o PT, mas é muito mais ainda para ele, uma espécie de questão de honra. Subiu na hora o preço de todos os candidatos a aliado.
O PT se repete: quando Dilma patinava nas pesquisas, no início de 2010, poucos eram os dirigentes partidários a fazer uma sincera profissão de fé na escolha do comandante. Haddad, ao contrário de Dilma, é considerado um professor bom no debate, pessoa de estilo suave, simpática e com serviços prestados ao país, como ministro da Educação e Cultura de Lula e Dilma.
As recentes mudanças feitas pela presidente Dilma Rousseff no Congresso também serviram para aumentar o desconforto dos petistas da cidade de São Paulo. A indicação do novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), é um exemplo. Os deputados sempre procuraram manter alguns critérios nas indicações para a partilha de cargos e funções. Nos últimos anos, o líder do governo sempre vinha da liderança da bancada. Isso aconteceu com Arlindo Chinaglia (SP), Henrique Fontana (RS) e Cândido Vaccarezza. Agora, o ex-líder da bancada Paulo Teixeira (SP) foi ignorado em favor de Chinaglia, embora fosse o nome preferido da coordenadora política do governo, Ideli Salvatti, para a desempenho da função.
A disputa em São Paulo contribuiu para o desequilíbrio na representação das correntes. Para desistir de disputar a prévia para a indicação do partido a prefeito de São Paulo, Jilmar Tatto ganhou a liderança da bancada: José Guimarães (CE), o candidato do campo majoritário, aceitou acordo para ser o próximo líder. A senadora Marta Suplicy (SP) rendeu-se à força de Lula, mas ficou na vice-presidência do Senado, rompendo um acordo pelo qual o senador José Pimentel ocuparia o cargo, findo o primeiro ano de exercício do PT. E ao deputado Carlos Zarattini, outro dos pré-candidatos, coube a função de relator do projeto dos royalties na Câmara, um posto de projeção. Teixeira foi sacrificado, mas não é o único da turma que cobra mais efetividade do candidato.
Do lado tucano, as dificuldades aparentes do candidato petista parecem ter uma leitura mais realista. O próprio José Serra, em conversa com interlocutores, tem afirmado que seria um grande um erro subestimar a candidatura do ex-ministro da Educação. Na percepção do tucano, o PT tem os 30% tradicionais que costuma alcançar na cidade de São Paulo e um candidato bem mais difícil de enfrentar do que foi Aloizio Mercadante nas eleições de 2006 para governador, quando o petista teve cerca de 35% dos votos. O tucano costuma ressaltar uma virtude em Fernando Haddad: a capacidade de aprender.
Resta saber quais as lições o próprio Serra tirou de suas últimas campanhas, especialmente a última delas, em que perdeu a Presidência da República para Dilma, numa disputa em que largou na frente como franco favorito.
Os problemas do tucano com a direção nacional do PSDB certamente são bem maiores que os de Haddad com o comando do PT. Nos bastidores do PSDB, o grupo hoje engajado na candidatura presidencial do senador Aécio Neves (MG) não demonstra muito entusiasmo com a eventual vitória de Serra na eleição de São Paulo.
O grupo opera, por exemplo, para evitar a coligação do DEM (que é ligado ao governador do Estado, Geraldo Alckmin). O Democratas, para apoiar Serra, exige reciprocidade em Sergipe, Salvador e Recife. Em Sergipe, o candidato João Alves (ameaçado de impugnação pela Justiça Eleitoral) tem o apoio de Serra, que o considera um dos candidatos a governador de maior fidelidade a sua candidatura presidencial em 2010. O tucano paulista também avalia que ACM Neto (DEM) é o candidato da oposição com maior possibilidade de vitória em Salvador.
Em Recife, quem parece pouco disposto a apoiar a candidatura de Mendonça Filho é o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, por questões puramente regionais. Mas as contas estão indo parar na caixa postal de José Serra. O sucesso da prévia paulista deveria ser um alento para o PSDB e não mais um instrumento para a divisão do partido. A pancadaria na base aliada do governo, amplamente majoritária, mostra a falta que faz uma oposição de verdade.

por Raymundo Costa - repórter especial de política - raymundo.costa@valor.com.br

Espaço da Palavra !


Contra a Bebida no Trânsito/ Lição de Cidadania

Meus parabéns a equipe de comunicação da Band! Sensacional a campanha para endurecer a Lei Seca visando aumentar a pena a quem dirija embriagado e, obrigatório a submissão ao teste do bafômetro. Ora, se absurdamente, dirigir embriagado é considerado apenas infração administrativa, e não crime, não me venham com essa de o motorista ter o direito constitucional de se recusar a soprar o bafômetro, por ter o direito não produzir provas contra si, porque qualquer concurseiro profissional de tanto estudar direito, constitucional e administrativo, sabe que no âmbito do direito administrativo há a supremacia do interesse público e no constitucional, sabe que os direitos e garantias fundamentais não são absolutos. Além do mais, como prega a sabedoria popular, "quem não deve, não teme". E, sinceramente, já tava mais que na hora, num país aonde os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de morte, atrás apenas dos homicídios, de se tomar uma providência para punir os irresponsáveis que insistem em aliar direção com bebida alcoólica, amparados pela certeza da impunidade. Quem segue as regras e age com responsabilidade no trânsito não pode ficar a mercê dos irresponsáveis egoístas que agem como a pensar que o mundo gira em torno de seus umbigos...

Principalmente, parabéns a iniciativa da campanha: "Não foi Acidente" contra a bebida no trânsito, por se tratar de uma exemplar lição de cidadania. Para participar basta acessar o site www.band.com.br e assinar a petição que visa transformar o ato de dirigir embriagado, crime. É preciso, nome e o título de eleitor, afinal, atingindo-se as exigências constitucionais, mediante projeto de iniciativa popular, irá ser encaminhado ao Congresso para virar projeto de lei. Colaborem, por um trânsito mais responsável e civilizado.
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