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Rrevoltada e preocupada com o futuro do Brasil


Essa oposição canalha juntamente com essa imprensa que faz JORNALIXO e não JORNALISMO estão fazendo a cabeça de muita gente alienada e manipulável. Estão tentando dar um golpe na democracia derrubando a Presidenta Dilma, que foi legitimamente reconduzida ao cargo por mais de 54 milhões de votos.
Temos que ficar atentos, vigilantes pois os golpistas estão maquinando e manipulando a massa.
Cada dia que passa tenho mais nojo de Aécio (e cia) que ainda não engoliu a derrota nas urnas e, portanto, quer tumultuar e desacreditar a Presidenta Dilma.
Estou pronta para ir às ruas defender a democracia e o respeito ao voto.

PT quer investigar Swissleaks

VALMIR PRASCIDELLI PEDE CRIAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNA NA CÂMARA FEDERAL PARA INVESTIGAR O SWISSLEAKS

O deputado federal Valmir Prascidelli (PT-SP) protocolou na tarde  desta sexta-feira, dia 20 de fevereiro, requerimento na Mesa Diretora da Câmara solicitando a formação de uma Comissão Externa do Legislativo para investigar SwissLeaks, nome pelo qual ficou conhecido o escândalo de evasão fiscal envolvendo o banco HSBC na Suíça.

Privatista do governo FHC é flagrado em lista do HSBC

A blogosfera está quebrando o silêncio imposto pela grande mídia sobre o escândalo das contas secretas de brasileiros no banco HSBC em paraísos fiscais. Nesta quarta-feira (18), o blog Megacidadania revelou que o ex-assessor do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Saul Sabbá, integra a lista de correntistas que utilizaram o esquema ilegal para sonegar impostos.
Em 1994, Sabbá auxiliou o governo do FHC no Programa Nacional de Desestatização (PND), iniciativa que ficou conhecida como ‘’privataria tucana’’. Neste período, o ex-assessor auxiliou no leilão da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), da Vale e de outras empresas do setor elétrico brasileiro.
Atualmente, Sabbá é dono do Banco Máxima. Sua conta secreta no HSBC integra o banco de dados do site Off Shores Leaks, pertencente ao Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo (ICIJ). De acordo com informações do site, a conta do banqueiro está associada à Maximizer International Bank S.A.
Segundo o Megacidadania, a esposa do banqueiro, Claudia Angélica Martinez, já trabalhou no Banco Cidade, no qual foi aberta a chamada ‘’conta Marília’’ utilizada para abastecer o propinoduto da Siemens, no cartel de trens de São Paulo.
Sabbá é um dos quase cinco mil nomes revelados até o momento que possuem contas secretas no HSBC para a evasão de impostos no Brasil. O escândalo veio a tona após a publicação do projeto SwissLeaks, do ICIJ.
De acordo com a Receita Federal, o saldo dos depósitos feitos por brasileiros chegou, em 2006 e 2007, a US$ 7 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões em números atuais) no banco.
‘’São 6,6 mil contas bancárias abertas no banco no período de 1988 a 2006, supostamente relacionadas a 4,8 mil cidadãos de nacionalidade brasileira, que totalizariam saldo, em 2006 e 2007, no valor de US$ 7 bilhões”, esclareceu o órgão à Agência Brasil.
Investigações - Ainda segundo informações do órgão, que está aprofundando as investigações sobre o caso, a análise preliminar de alguns contribuintes já levantaram hipóteses de omissão ou incompatibilidade de informações prestadas ao Fisco brasileiro.
A assessoria do Ministério da Justiça informou à Agência PT de Notícias que, até o momento, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), responsável por apurar casos como este, não foi ‘’provocado’’ a iniciar as investigações.
Ainda segundo o órgão, caso o departamento seja acionado, toda a apuração será feita sob segredo de Justiça, no intuito de “’evitar interferências nas investigações’’.
Caso provada a sonegação de impostos por brasileiros na conta secreta no HSBC, eles poderão ser autuados e estarão sujeitos a representação fiscal respondendo por crime contra a ordem tributária.



>Da Redação
 da Agência PT de Notícias

O amor é fome

ark as read

Sexta-feira à noite e aquela angústia. São as tais borboletas no estômago, os suspiros de saudade, a lembrança de ter sido sempre bom, sempre gostoso. E a pizza que não chega. Nessas horas, o...Continua>>> 

UOL, Fernando Rodrigues e HSBC: especialistas em sonegação

Os dois primeiros sonegam informação, o segundo dinheiro.

O banco foi cúmplice de bilhões em sonegação ao Estado brasileiro. UOL e o jornalista (?) Fernando Rodrigues sonegam a lista com o nome de todos os correntistas com contas na Suiça. Por que?... Estão protegendo os petistas condenados no "Mensalão" e os ainda não condenados que tem muito dinheiro na lavanderia HSBC. Minha única dúvida é: Quem tem mais dinheiro nessas contas? Continua>>>

Se corrupção na Petrobras fosse apurada na origem, entre 96 e 97, cenário hoje seria diferente


"Quem cometeu malfeitos, quem participou de atos de corrupção vai ter de responder por eles. Essa é a regra no Brasil", enfatizou a presidenta. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

Em conversa com jornalistas, nesta sexta-feira (20), a presidenta Dilma Rousseff reforçou, ao falar da Petrobras, que há no Brasil um processo de investigação como nunca foi feito antes, cumprindo a regra de que se responda pelos malfeitos cometidos.

"Quem cometeu malfeitos, quem participou de atos de corrupção vai ter de responder por eles. Essa é a regra no Brasil. Porque você veja, a gente olhando os dados que vocês mesmos divulgam nos jornais: se em 96, 97 tivessem investigado e tivessem, naquele momento, punido, nós não teríamos um caso desses, um funcionário da Petrobras que ficou, durante mais de dez anos, mais de vinte, quase vinte anos, praticando atos de corrupção", afirmou Dilma após receber cartas credenciais de embaixadores estrangeiros.

"A impunidade – isso eu disse durante toda minha campanha – ela leva água para o moinho da corrupção então, hoje eu acho que um passo foi dado no Brasil. E é esse passo que nós temos que olhar e valorizar", enfatizou a presidenta.

Comparando o cenário atual com outros períodos, Dilma também fez questão de frisar que hoje os órgãos responsáveis pelas investigações têm liberdade de atuação, sem ingerência política em contrário. Ela citou as atuações independentes do Ministério Público e da Polícia Federal.

"Não tem 'engavetador' da República. Não tem controle sobre a Polícia Federal, nós não nomeamos pessoas políticas para os cargos da Polícia Federal. E isso significa que junto do Ministério Público e junto com a justiça, todos os órgão do Judiciário, está havendo no Brasil um processo de investigação como nunca foi feito antes. Não que antes não existia. É que antes não tinha sido investigado e descoberto, porque quando você investiga e descobre a raiz das questões, surge, e quando surge a raiz das questões você impede que aquilo se repita e que seja continuado."

A presidenta ainda esclareceu que é necessário que se perceba a diferença entre as empresas e quem praticou corrupção, para que se punam os culpados mas se preserve a geração de empregos no País.

"Quem praticou malfeitos foram funcionários da Petrobras, que vão ter de pagar por isso. (…) As empresas, os donos das empresas ou os acionistas das empresas vão ser investigados. Porque a empresa não é um ente que esteja desvinculado dos seus acionistas. Nós iremos tratar as empresas tentando, principalmente, considerar que é necessário criar emprego e gerar renda no Brasil. Isso não significa, de maneira alguma, ser conivente ou apoiar ou impedir qualquer investigação ou qualquer punição a quem quer que seja, doa a quem doer", declarou.

Dilma Roussef combate a corrupção, doa a quem doer

Miguel Rosseto - ministro da Secretaria-Geral - rebate declarações do senador Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso, sobre a operação lava jato.

“No combate à corrupção, a grande diferença do governo da presidenta Dilma, em relação aos governos tucanos, é que agora, as instituições funcionam, o Ministério Público e a Polícia Federal têm autonomia funcional e condições de trabalhar. As investigações são para valer. Doa a quem doer.  Não existe mais, como no passado, malfeitos jogados para debaixo do tapete. Agora, é assim. Todos são iguais perante a lei e a lei deve ser aplicada igualmente para todos”.


Dirceu rindo a toa

Quando soube que os tucanos pretendem convoca-lo para depor na mais nova CPI contra a Petrobras o ex-ministro José Dirceu não conteve o riso. "Notícia melhor que está eu não poderia receber. Que me convidem ontem, será um prazer comparecer ao Congresso Nacional, afirmou achando graça".



Manifesto contra o golpe

Manifesto em defesa da legalidade

É hora de encarar os fatos: há uma conspiração em marcha para desestabilizar o governo, ainda que à custa da desorganização da economia. Não dá mais para tapar o sol com a peneira. É uma conjunção muito grande de fatores:
  1. A cobertura enviesada da mídia em cima de vazamentos seletivos da Operação Lava Jato. Conseguiram transformar até a Swissleaks em operação Lava Jato.
  2. O comportamento do Procurador Geral da República Rodrigo Janot, tratando o crime de vazamento de informações como se fosse uma ocorrência normal.
  3. As declarações sincronizadas da mídia, Joaquim Barbosa e Sérgio Moro, procurando manietar o já inerte Ministro da Justiça.
  4. A visita de procuradores ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a pretexto de colaborar com as investigações contra a Petrobras.
  5. Finalmente, a decisão do Ministério Público Federal, de agora há pouco, de dar o golpe final contra as empreiteiras da Lava Jato, inviabilizando-as definitivamente.

O amor é fome




Sexta-feira à noite e aquela angústia. São as tais borboletas no estômago, os suspiros de saudade, a lembrança de ter sido sempre bom, sempre gostoso.
E a pizza que não chega.
Nessas horas, o entregador é seu príncipe encantado que sempre traz o amor eterno. Conta-se as horas, coloca a roupa apressado, a ansiedade toma conta. Será que a mesa está bonita? Será que ele está pensando em mim também?

Fernando Brito - tem muito bububu no bobobó da Globo

O tijolaço de Leonel Brizola publicado em 21 de Abril de 1994 diz muito sobre a indignação seletiva da família maviosa Marinho com o patrocínio do ditador da Guiné Equatorial à Beija-flor. Confiram:
“(…)A Rádio Eldorado do Rio (agora, transformada em CBN), empresa do Sistema Globo de Rádio, propriedade de Roberto Marinho, consta na lista como beneficiária, durante dois anos, todos os meses, de recebimento de dezenas de milhares de dólares de propina de Castor de Andrade. Nos anos de 90, 91 e 92, a cada mês, esses alegados registros da contravenção, demonstram que a rádio de Roberto Marinho recebia uma mesada do bicheiro, certamente como paga pela divulgação diária que a Rádio Globo faz dos resultados do bicho. Querem ligação maior do que essa, a do dono de uma rádio que funciona como central de divulgação do bicho? Agora compreendo por que, numa das raras entrevistas que dei à Rádio Globo, tiveram a ousadia de interromper o programa, sob os meus mais indignados protestos, para fornecer os resultados da extração dos contraventores. Aí está não uma simples menção a um nome, mas uma ligação concreta, por anos a fio, na qual correspondiam a serviços da rádio de Marinho, ao pagamento que vinha do bicho.
Vejam bem, não estamos mais falando dos espaços generosos que os bicheiros tinham na Globo, até mesmo para questionar, em rede nacional, decisões do Judiciário, como ocorreu com o próprio Castor. Não estamos falando da íntima amizade que liga o contraventor ao braço direito e principal executivo da Globo, Sr. Boni. Não estamos falando dos privilégios e intimidade que a Globo e os bicheiros concediam-se mutuamente nas negociações para a transmissão do Carnaval na Passarela, nem da sua associação para sabotar aquela obra do meu Governo. Estamos falando de um fato concreto, de um concessionário de um serviço público, que não recebeu um canal de rádio, que pertence a toda a população, para fazer negócios com a contravenção, num abuso inominável, que em qualquer país do mundo significaria, imediatamente, a cassação do privilégio que recebeu do Poder Público para informar, educar e entreter a comunidade e não para fazer a apologia da contravenção. E não se diga que o Sr. Marinho de nada sabia: o pagamento mensal durou, pelo menos, dois anos, e as transmissões do bicho eram diárias e só foram suspensas há poucos dias, depois que estourou esse escândalo. Era o comunicador da contravenção, o empresário-bicheiro, que transformou a sua rádio num poste de rua para afixação dos boletins do bicho. “
Então, os coleguinhas que estão embriagados com esse papel em que tolamente se colocam de virgens de bordel, dando lições de moral – logo onde! – sobre o Carnaval, cuidado. Em matéria de Carnaval, jogo do bicho, ditaduras e dinheiro, tem muito bububu no bobobó da Globo…

Dá-lhe Dilma

Tem de ser assim mesmo.

"Se em 1996 e 1997 tivessem investigado e tivessem naquele momento punido, nós não teríamos o caso desse funcionário que ficou quase 20 anos praticando atos de corrupção. A impunidade leva a água para o moinho da corrupção", Dilma Roussef



Freenxadex - a franquia do momento

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HSBC, UOL e Fernando Rodrigues sonegam

O banco foi cúmplice de bilhões em sonegação ao Estado brasileiro.
UOL e o jornalista (?) Fernando Rodrigues sonegam a lista com o nome de todos os correntistas com contas na Suiça.
Por que?...
Estão protegendo os petistas condenados no "Mensalão" e os ainda não condenados que tem muito dinheiro na lavanderia HSBC.
Minha única dúvida é:
Quem tem mais dinheiro nessas contas?

  • José Dirceu?
  • José Genoino?
  • Delúbio Soares?
  • João Paulo Cunha?
Isso é corrupção. 
Sonegar informação para proteger petistas.
Aff, assim não pode, assim não dá!


Coluna do Veríssimo

no O Globo
O contexto maior, por Luis Fernando Veríssimo
Mais do que em qualquer outro confronto, na luta pela Petrobras, e por tudo que ela simboliza além da exploração de uma riqueza, se definem os lados com nitidez
Recomenda-se a desiludidos com a atualidade em geral e com o PT em particular a procurar refugio no contexto maior. O contexto maior não absolve, exatamente, o contexto imediato, a triste realidade de revelações e escândalos de todos os dias, mas consola. Nossa inspiração deve ser o historiador francês Fernand Braudel, que — principalmente no seu monumental estudo sobre as civilizações do Mediterraneo — ensinou que, para se entender a Historia, é preciso concentrar-se no que ele chamava de la longue durée, que é outro nome para o contexto maior. Braudel partia do particular e do individual para o social e daí para o nacional e o generacional, se é que existe a palavra, e na sua história da região, o indivíduo e seu cotidiano eram reduzidos a “poeira” (palavra dele também, que incluía até papas e reis) em contraste com a longue durée, o longo prazo da história verdadeira. Assim na sua obra se encontram as minúcias da vida diária nos países do Mediterrâneo mas compreendidas sub specie aeternitatis, do ponto de vista da eternidade, que é o contexto maior pedante.
Do ponto de vista da eternidade nada do que está sendo revelado, em capítulos diários, sobre o propinato na Petrobras e os partidos políticos que beneficiou deixa de ser grave, mas é impossível não ver o cerco à estatal do petróleo no contexto maior da velha guerra pelo seu controle, que já dura quase 70 anos, desde que a Petrobras venceu a primeira batalha, a que lhe permitiu simplesmente existir, quando diziam que nunca se encontraria petróleo no Brasil. Mais do que em qualquer outra frente de confronto entre conservadores e progressistas e direita e esquerda no Brasil, na luta pela Petrobras, e por tudo que ela simboliza além da exploração de uma riqueza nacional, se definem os lados com nitidez. A punição dos responsáveis pelos desvios que enfraqueceram a estatal deve ser exemplar e todos os partidos beneficiados que se expliquem como puderem, mas que se pense sempre no contexto maior, no qual a sobrevivência da estatal como estatal, purgada pelo escândalo, é vital.
Fernand Braudel viveu e lecionou no Brasil. Não conheço nenhum texto dele sobre sua experiência brasileira. Seria interessante saber como ele descreveria, ou preveria, hoje, a longue durée da nossa História. O que significaria, na sua avaliação, o longo dia no poder do PT? O contexto maior tudo perdoaria ou tudo justificaria? Enfim, o contexto maior de todos é o Universo, que, no fim, engole todos os significados. O que também não é um consolo.



Zé Dirceu - Política anunciada pelo ministro da Fazenda em Nova York vai na contramão do mundo

Nosso ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse textualmente na cidade de Nova York que estava encerrada no Brasil a fase de política anticíclica. Falou exatamente no mesmo momento que o FED – Federal Reserve System (o banco central dos Estados Unidos) deixa claro que não subirá os juros para não prejudicar a recuperação da economia norte-americana.

Seu anúncio solene, feito em NY, coincide com o momento, também, em que a Europa inicia a operação-derrama pela qual vai despejar mais de 1 trilhão de euros nos mercados para evitar a deflação e revalorizar, de novo, os ativos. E mais: nosso ministro anuncia essa política quando a própria China reduz juros e compulsórios e o Japão persiste na política de estímulos monetários de todo tipo para tirar o país da deflação.

Como vemos estamos na contramão do mundo desenvolvido e a mercê das agências de risco – as mesmas que manipularam e fraudaram avaliações e foram cúmplices do sistema bancário e financeiro dos EEUU na crise dos derivativos, a partir de setembro de 2008, e que estende seus efeitos sobre o mundo até hoje.

Ficamos a mercê das agências de risco

Não seria o caso de abrir um diálogo nacional sobre nossa crise e sobre como sair dela? Por que apresentar como única saída a austeridade, que não surtiu efeito em nenhum outro país – principalmente na Europa – onde foi adotada? No nosso caso, não haveria outras saídas, com reformas como a tributária? Não é o caso de se aproveitar a desvalorização cambial para reformar toda nossa política de comércio exterior fazendo avançar as exportações e a recuperação da indústria?

Adotando e seguindo essa rota, estaríamos minorando a recessão e criando as condições para a volta do crescimento via retomada das concessões na infraestrutura, priorização do nosso mercado interno e investimentos em petróleo, gás e energia.  O estabelecimento de um diálogo nacional, dentre outros efeitos benéficos, colocaria em marcha uma revolução científica, tecnológica e educacional.

Criaria, também,  as condições para se fazer uma reforma do nosso sistema bancário e financeiro, uma reforma capaz de enfrentar essa esfinge dos juros altos reais; de um spread de 32%; de uma dívida interna que custa 6% do PIB; além de estabelecer a forma para financiar nosso desenvolvimento e definir o papel dos bancos públicos.

Vamos ficar paralisados quando outros governos desvalorizam suas moedas?

Na abertura do diálogo, no entendimento e na negociação, chegaremos à fórmula para retomar o crescimento e avançar nas conquistas sem retroceder no caminho da distribuição de renda e do Estado de bem estar social.

Nunca é demais insistir na pergunta: vamos ficar paralisados frente a ação dos governos desvalorizando suas moedas – como já o fazem a Europa o Japão e o Canadá – ou seremos capazes de aproveitar a desvalorização do real e sustentar uma política de exportações e de reorganização de nossa indústria frente ao novo cenário internacional?

Delação premiada - o pacto maldito

por André Araújo

- Dentro da logica de um processo a ferramenta da delação premiada faz sentido, através desse instrumento se obtem de forma eficiente confissões que incriminam outros componentes de uma rede de negocios. Mas eficiente da mesma forma é o pau de arara, o choque eletrico, o afogamento na banheira, a cela com jacarés e cobras. Prender para obter delação em pessoas que não são marginais é uma forma obvia de tortura psicologica. Mas a eficiencia em relação ao processo tem custos em outros ambientes e contextos, da mesma forma que a tortura fisica corroe regimes, carcereiros e instituições.

A delação desconstroi o clima de confiança fundamental para o mundo dos negocios. Se ninguem confia em ninguem não há como fazer transações, criar empreendimentos, gerar compromissos. Grande parte dos empreendimentos começam e seguem por um longo caminho baseado apenas no "trust", na confiança entre parceiros, entre donos e executivos, entre conselheiros e diretores de empresas, auditores e gerentes de contabilidade, entre empreendedores e bancos financiadores. O contrato de papel, as assinaturas, sacramentam o que veio antes, a confiança entre pessoas é a base de tudo, entre quem não merece confiança contratos não valem o papel e a tinta.

O mecanismo da delação é um soco no estomago da confiança, na realidade é a TRAIÇÃO DA CONFIANÇA, ato que gera um veneno corrosivo no mundo dos negocios, no mundo politico, na propria vida social.

A delação foi usada nas guerras quando um espião era capturado e para salvar a vida delatava outros, no processo varias vidas eram destruidas, a começar pela do delator. Este virava um farrapo humano, quem não é traidor nato e pelas circunstancias é obrigado a trair dificilmente consegue interiorizar, absorver e digerir esse "Cavalo de pau" no carater e na alma. É eficiente? Não resta duvida, para o promotor da delação é joia, para a sociedade é um veneno destilado que vai gota a gota, ao longo do tempo, queimando a saude e a psique do delator e do delatado

produzir efeitos letais para os mais à frente, para a a vida em sociedade, os danos vão valer muito mais que os ganhos do processo, é claro quem não tem visão macro de um Pais não enxerga isso.

É um ato de tal nivel de agressão no carater que a historia não consegue apagar. Joaquim Silverio dos Reis fez uma autentica delação premiada contra Tiradentes, seu nome não se apaga da Historia. Delatou o Alferes e ganhou perdão de dividas fiscais. O delator se desumaniza e se torna vil mas o virus não fica nele, contamina todo seu ambiente, no caso de homens de negocio, infecta todo o circulo de onde veio e onde construiu sua reputação e empresa.

O Brasil vai custar muito tempo para se recuperar desse trauma e a conta para a economia vai ser alta.