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Soberania

O Brasil será soberano quando impor Reciprocidade. 
O mas, é covardia. 
Verbalize  presidente Lula!

Bolsonaro e os evangélicos durante a eleição e depois de eleito

Antes
Depois de eleito

A Amazônia devastada é um espelho do que este bandido e seus comparsas estão fazendo com os direitos sociais e a soberania do Brasil. Quando esse verme se for o país estará arrasado, serão necessários muito trabalho e tempo para reconstruir.


A Soberania queima junto com a Amazônia e a venda da Petrobras


A devastação da floresta amazônica é uma face assustadora da destruição da soberania nacional. É um crime de lesa-pátria cometido pelo governo Bolsonaro. A derrubada de árvores e as queimadas, sob a inoperância tolerante do governo,  representam uma agressão à soberania nacional tão grave como a venda de empresas públicas estratégicas brasileiras como a Petrobrás, prevista para ocorrer até 2022. A catástrofe ambiental e as privatizações são perigosas, porque algumas decisões econômicas podem ser revistas e revogadas, mas a extinção da maior floresta tropical do mundo e a venda da sétima empresa de Petróleo do planeta são irreversíveis.
Não é coincidência que, num mesmo dia, o governo neofascista tenha acusado organizações sociais que defendem a Amazônia de autoras dos incêndios florestais e anunciado a privatização de 17 empresas públicas, acenando ainda com a venda da Petrobras, a maior empresa brasileira. Trata-se de um projeto de destruição do Brasil – tanto de suas empresas quanto de suas riquezas naturais.
A defesa da Amazônia ganhou caráter de urgência, questão imediata a ser enfrentada já, antes que seja tarde demais. Em um ano, foram registrados mais de 72 mil focos de incêndio na região ambientalmente mais rica do Brasil. Só esta semana, houve 68 grandes focos de incêndios em áreas indígenas e unidades de preservação, verificados por imagens de satélite – um aumento de 70% desde o ano passado.
Não é por acaso que grandes incêndios ocorram em áreas indígenas e de proteção ambiental. Também não é sem motivo que os incêndios atinjam as áreas de maior registro de desmatamento. Isto é efeito da política ambiental desastrosa do governo que acabou com a fiscalização e das manifestações de Bolsonaro contra a existência de reservas indígenas, de tolerância à grilagem e defesa da exploração mineral das terras que deveriam ser protegidas. Bolsonaro é exemplo de destruição e morte. Quando fala suas barbaridades sobre meio ambiente, autoriza a sua destruição por grileiros, invasores, contrabandistas e toda espécie de criminosos aproveitadores.
As insanidades pronunciadas por Bolsonaro, dia sim, dia também, estão levando o Brasil a perder mais do que os R$ 283 bilhões do Fundo Amazônia, que a Noruega e a Alemanha suspenderam por não confiar no governo. O Brasil perde credibilidade perante a comunidade internacional, perde riqueza ambiental para sua população e o mundo, assim como perde empresas estatais para investidores estrangeiros e perderá, sem dúvida, fatias relevantes de mercado para seus produtos de exportação.
Bolsonaro mente quando diz que o governo dele está fazendo sua parte em defesa do meio ambiente. Ele se apropria de dados antigos e de resultados que não são seus. O desmatamento aumentou 278% do ano passado até julho deste ano. Já havia crescido durante o governo que assumiu em 2016 por meio de um golpe de estado que me tirou do cargo para o qual havia sido eleita, sem que tivesse cometido qualquer crime. E se tornou praticamente incontrolável desde a posse de Bolsonaro.
Não era assim quando o Brasil tinha governos progressistas e populares. O governo Lula e o meu governo reduziram o desmatamento da Amazônia em 82%. Nosso esforço foi reconhecido pela ONU, em 2014, como um exemplo a ser seguido pelo mundo. “As mudanças na Amazônia brasileira na década passada e sua contribuição para retardar o aquecimento global não têm precedentes”, dizia o relatório das Nações Unidas.
A defesa da Amazônia é questão fundamental. Neste momento, o coração do planeta queima e sangra, precisa ser protegido de seus inimigos, entre os quais está, por mais espantoso que pareça, o atual governo brasileiro. Por isto, temos de ir às ruas para as manifestações marcadas para amanhã à tarde em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras cidades do Brasil e do mundo.
Defender a Amazônia é defender a soberania nacional.
Lutar pela soberania é lutar pela Amazônia.
por Dilma Rousseff - a presidenta honesta derrubada por ladrões e canalhas do sistema financeiro, da grande mídia, do legislativo, do executivo, judiciário e mpf. Corja!

Conversa Afiada: Brazil go home



Alcântara é o pedaço do Brasil que os EUA vai mandar se o Congresso ratificar o acordo que o patriota Jair Bolsonaro assinou com Trump.

Antigamente as Forças Armadas tinham respeito ao país e defendiam a nossa soberania, hoje o que eles defendem é apenas reajustes salariais e privilégios previdenciários.
Vergonha alheia.



Vida que segue

Visite o site do patrocinador. Claro, se interessar

Haddad não bate continência a bandeira americana

Agora me perguntam por que uso a bandeira brasileira. Porque eu não bato continência para bandeira americana [EUA], ora bolas...

Fernando Haddad

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Em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato

11 palavras, 60 letras, duas ações, uma única ideia: defender a democracia e defender o direito de Lula ser candidato significam, neste contexto da história do Brasil, a mesma coisa: a soberania popular.

Lula foi condenado sem provas num processo conduzido por um juiz parcial, que interferiu na luta política e, como já declarou, não se arrepende. Sua mulher, a diretora do cartório de sua jurisdição, o melhor amigo, a família do melhor amigo, todos ativistas de um movimento para tirar o PT do poder.
Sendo juiz de primeira instância, ele poderia ter sido contido ao mostrar suas intenções lá atrás, quando ainda não tinha havido o golpe parlamentar.
Mas a campanha movida pelos grandes veículos de comunicação, na onda que se seguiu ao inconformismo com a derrota eleitoral de Aécio, não permitiu.
Os magistrados das cortes superiores se acovardaram ou aderiram pelas mesmas razões ideológicas de Moro e seus amigos: o ódio ao PT.
O Brasil mergulhou em um período de trevas, de regressão, que tem data para mudar: dia 24 de janeiro, quando o recurso de Lula será julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4a. Região.
Ou nos aprofundamos nas trevas, ou começamos a trilhar o caminho de volta à normalidade democrática e institucional.
Por isso, a frase “Em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato’ é uma dessas expressões que nascem com força para ficar na história, assim como “Anistia Ampla, Geral e Irrestrita” e “Diretas Já”, nos estertores da ditadura militar.
Digite-se hoje a frase “Em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato” na rede social e aparecem mitas postagens, com vídeos e fotos, de todas as partes do Brasil.
É que, como parte da programação de eventos que antecedem o julgamento do recurso de Lula, foram inaugurados comitês populares em todo o País.
Até o PSOL, que nasceu de uma dissidência do PT, aderiu à ideia, não com um comitê, mas com a divulgação de uma nota de sua Executiva Nacional.
O filósofo Roberto Romano, professor da Unicamp, aderiu a um abaixo-assinado que defende a mesma coisa.
Não é uma adesão qualquer.
São inúmeros os artigos que Roberto Romano escreveu nos últimos quinze anos — e a velha imprensa publicou, certamente com muito gosto — com críticas duríssimas a Lula e a Dilma, quando presidentes.
Um dos motivos que o levaram a assinar o manifesto foi o papel da Lava Jato na crise política.
“Emprega métodos de investigação conhecidíssimos no Brasil: os métodos autoritários”, disse em entrevista ao site Brasil 247. Na opinião dele, a Lava Jato ignora a presunção da inocência dos acusados, transferindo para eles a “coleta de provas. Isso é próprio de regimes ditatoriais”. 
Roberto Romano não tem, por certo, relação com Lula nem com outros líderes petistas e, por isso, sua adesão ganha maior importância. Lembra os momentos em que Sobral Pinto, um advogado conservador, participou de comícios pelas diretas, na década de 80, para lembrar o princípio constitucional de que todo poder emana do povo e, em seu nome, é exercido.
Ou como o senador Teotônio Vilela, que havia sido filiado ao partido de sustentação da ditadura, a Arena, mas não conseguiu se calar diante do arbítrio contínuo. Passou à história como o Menestrel das Alagoas.
Ou até como Tancredo Neves, cuja memória Aécio, seu neto, tornou opaca.
Há momentos em que aqueles que conservam um mínimo de dignidade não se calam, ainda que conservem as diferenças no campo pessoal.
Os Comitês Populares em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato se espalham pelo Brasil, na reedição dos grandes momentos da história.
Neste dia 13, uma das imagens mais marcantes não foi o da Câmara Municipal de Maringá lotada, no ato mais simbólico da campanha — Maringá é a cidade de Moro.
Não foi o do Diretório de São Paulo, o maior do PT, nem o de Belo Horizonte, que tem uma militância aguerrida.
Foi a da casa da Dona Zezinho, em Santa Fé, no Ceará — achei a imagem na internet.
Ela se encarregou de estender um banner do comitê em frente à sua casa. E anunciar a toda vizinhança: Eu defendo Lula porque, ao defendê-lo, defendo a democracia e, por conseguinte, o meu País.
Campanhas que têm o apoio de mulheres como Dona Zezinho se tornam invencíveis.

Luis Nassif - o nó da cooperação internacional e o PGR

Nos próximos dias deverão aparecer pistas de operações de cooperação com o FBI onde ficará mais claro a montagem de uma parceria supranacional que afronta explicitamente a noção de soberania nacional. É possível que o PGR tenha pedido ajuda do FBI contra um presidente da República. Se confirmado, cria-se uma crise aguda, com o atropelo inédito à soberania nacional, mesmo que na ponta investigada esteja um político desqualificado como Temer.
Além disso, exporá ainda mais a cumplicidade da PGR com a Globo, especialmente se nada for feito em relação a Ricardo Teixeira. Poderia um PGR entregar um brasileiro para ser julgado pela Justiça de outro país, por crimes cometidos aqui? Pelos princípios de soberania nacional, de modo algum.
Mas como se explicaria o fato dos crimes jamais terem sido apurados no Brasil, nem no âmbito da cooperação internacional? Ou de se ter se valido da cooperação internacional contra presidentes da República?
Como se explicaria a enorme blindagem de Ricardo Teixeira que, no fundo, significa a blindagem às Organizações Globo?
Quando começou a ficar claro a falta de regras e de limites para a cooperação internacional, prenunciamos aqui que mais cedo ou mais tarde o PGR seria submetido a um julgamento por crime de lesa-pátria. O exemplo maior foi trazer dos Estados Unidos documentos destinados a torpedear o programa nuclear brasileiro.




SOS Brasil Soberano


(...)simpo
Organizado pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro e da Federação Nacional da categoria, um grande debate sobre as alternativas econômico-sociais para o Brasil e a necessidade de construir um projeto nacional de desenvolvimento é parte do dia de mobilização contra a reforma previdenciária  e  será, certamente, um ponto de encontro para muitos que, no final da tarde,na Candelária, vão participar do grande ato de protesto na capital fluminese.
Sob a coordenação do professor Francis Carlos Teixeira, titular de História Moderna e Contemporânea/UFRJ, um time formado por algumas das melhores cabeças do país vai debater medidas anticíclicas e visões de longo prazo sobre a superação da crise e um desenvolvimento que se faça com inclusão social e construção de tecnologia e conhecimento.
A partir das 9 horas da manhã, Márcio Pochmann, ex-presidente do Ipea,  o ex-ministro de Ciência e Tenologia Roberto Amaral, a deputada Jandira Feghali, o ex-coordenador do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear da Marinha do Brasil, Alan Paes Leme Arthou, debatem, com a participação do jornalista Luís Nassif, do GGN,  medidas caráter imediato de programas na área industrial para a geração de empregos.

Grécia: Soberania x Submissão

O discurso histórico do primeiro-ministro Alexis Tsipras
Caros gregos,
Durante seis meses, o governo grego tem travado uma batalha em condições asfixia econômica sem precedentes a fim de implementar o mandato que vocês nos concederam em 25 de janeiro.
O mandato que nós estávamos negociando com os nossos parceiros era para terminar com a austeridade e permitir que a prosperidade e a justiça social retornassem a nosso país.
Era um mandato para um acordo sustentável que deveria respeitar tanto a democracia quanto as regras europeias comuns e levar para a saída final da crise.
Ao longo deste período de negociações, nós fomos convidados a implementar os acordos fechados pelos governos anteriores com os Memorandos, embora eles tivessem sido categoricamente condenados pelo povo grego nas recentes eleições.
Entretanto, em nenhum momento nós pensamos em nos render, que seria trair a confiança de vocês.
Depois de cinco meses de duras negociações, nossos parceiros, infelizmente, emitiram no Eurogrupo anteontem um ultimato à democracia grega e ao povo grego.
Um ultimato que contraria os princípios e valores fundacionais da Europa, os valores de nosso projeto europeu comum.
Eles pediram ao governo grego que aceitasse uma proposta que acumula um nova carga insustentável em cima do povo grego e prejudica a recuperação da economia e sociedade gregas, uma proposta que não só perpetua o estado de incerteza mas acentua ainda mais as desigualdades sociais.
A proposta das instituições inclui: medidas que conduzem para uma maior desregulamentação do mercado de trabalho, cortes nas pensões, reduções mais drásticas nos salários do setor público e um aumento do IVA sobre alimentos, restaurantes e turismo, além de eliminar as isenções fiscais das ilhas Gregas.
Essas propostas diretamente violam os direitos sociais e fundamentais da Europa: elas demonstram que no referente ao trabalho, igualdade e dignidade, o objetivo de alguns dos parceiros e instituições não é um acordo viável e benéfico para todos os lados, mas a humilhação do povo grego inteiro.
Essas propostas principalmente sublinham a insistência do FMI na austeridade severa e punitiva e tornam mais oportuna do que nunca a necessidade de levar os poderes europeus a aproveitar a oportunidade e tomar iniciativas que finalmente trarão um fim definitivo para a crise da dívida soberana grega, uma crise que afeta outros países europeus e ameaça o próprio futuro da integração europeia.
Caros gregos,
Agora pesa sobre nossos ombros a histórica responsabilidade para com as lutas e sacrifícios do povo grego para a consolidação da democracia e da soberania nacional. Nossa responsabilidade para com o futuro de nosso país.
E essa responsabilidade requer que nós respondamos o ultimato na base da vontade soberana do povo grego.
Pouco tempo atrás na reunião do Gabinete, eu sugeri a organização de um referendo, para que o povo grego seja capaz decidir de um modo soberano.
A sugestão foi unanimemente aceita.
Amanhã a Câmara de Representantes será urgentemente convocada para ratificar a proposta do Gabinete para um referendo para o próximo domingo, 5 de julho, sobre a questão de aceitação ou rejeição da proposta feita pelas instituições.
Eu já informei sobre minha decisão ao Presidente da França, à Chanceler da Alemanha e ao Presidente do BCE, e amanhã minha carta pedirá formalmente aos líderes da UE e para instituições estenderem por alguns dias o programa corrente a fim de que o povo grego decida, livre de qualquer pressão e chantagem, como prevista pela Constituição de nosso país e pela tradição democrática da Europa.
Caros gregos,
À chantagem do ultimato que nos pedem para aceitar uma severa e degradante austeridade sem fim e sem qualquer perspectiva de uma recuperação social e econômica, eu peço a vocês que respondam de uma maneira soberana e altiva, como a história do povo ensina.
O autoritarismo e a austeridade severa, nós responderemos com democracia, calma e decisivamente.
A Grécia, local de nascimento da democracia enviará uma resposta democrática retumbante para a Europa e para o mundo.
Eu me comprometo pessoalmente a respeitar o resultado da escolha democrática de vocês, qualquer que ele seja.
E eu estou absolutamente confiante em que sua escolha honrará a história do nosso país e enviará uma mensagem de dignidade para o mundo.
Nesses momentos críticos, nós todos temos que relembrar que a Europa é a casa comum dos povos. Que na Europa não há donos e convidados.
A Grécia é e permanecerá uma parte integral da Europa e a Europa é uma parte integral da Grécia. Mas sem democracia, a Europa será uma Europa sem identidade e sem uma bússola.
Eu convido a todos vocês a exibir a unidade nacional e a calma a fim de tomar as decisões corretas.
Para nós, para as futuras gerações, para a história dos gregos.
Para a soberania e dignidade de nossa Europa.
Atenas 27 de Junho de 2015

O Brasil já deu certo

Mesmo tendo no país putas apaixonadas, cafetões ciumentos, traficantes viciados e pobre sendo de direita - como disse Tim Maia, para afirmar que não iriamos dar certo -. É daqui para melhor, apesar da ruindade da nossa elite ecônomica, empresarial, política, judiciária e midiática...
O Brasil já deu certo!

O jogo está escancarado: o que se disputa é o Brasil

do Jornalista Nilson Lage - Facebook

A campanha mobiliza a mídia comandada pela Sociedade Interamericana de Imprensa através de organizações corporativas nos moldes das agências nacionais de jornais e de emissoras de rádio e televisão – destacadamente, as empresas sempre fiéis, como as Organizações Globo e o que restou dos Diários Associados.
Os recursos fluem através dos mecanismos hegemônicos de patrocínio publicitário implantados nos últimos 60 anos e do financiamento pelas multinacionais interessadas; para isso, elas cooptaram lideranças políticas ambiciosas dos estados mais industrializados no quadro do “desenvolvimento dependente”.



Numa sociedade em que todos os negócios têm comissões e que a corrupção é generalizada – embora se venha reduzindo nos últimos anos – , cuida-se de demonizar seletivamente as empresas brasileiras mais importantes e as principais detentoras de tecnologia com expressão internacional.
Trata-se, como sempre, de minar o poder nacional brasileiro, intimidar sua eventual base de suporte econômico e, afinal, tomar posse integral dos minérios e do bioma amazônico e, com maior urgência, do subsolo do Atlântico que a Petrobrás começou a explorar – o petróleo do pré-sal e muita coisa mais.
Para esse assalto, há traidores bastantes; uma esquerda cega que sonha impossível “revolução já”; bacharéis carreiristas ou alienados; vigilantes que se supõem super-heróis; e forças armadas de caça-fantasmas perseguindo um comunismo de araque que já foi trabalhismo e agora é bolivarianismo.

EUA humilhado

A denúncia de que os Estados Unidos mantêm um sofisticado sistema de espionagem no Brasil, através do acesso ilegal a e-mails e telefonemas, é, sem dúvida, um prato cheio para a presidente Dilma Rousseff.
Sendo verdadeira a acusação — e tudo indica que é — cria-se para o governo, e para os partidos políticos em geral, uma esplêndida oportunidade de se manifestar e agir em perfeita consonância com a opinião pública.
Dilma definiu, e com inteira razão, o comportamento dos EUA — um aliado histórico do Brasil — como uma violação da soberania brasileira e dos direitos humanos. E prometeu uma medida necessária e sensata: apresentar um protesto na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Além disso, anunciou que recorrerá à União Internacional de Telecomunicações, pedindo que garanta a segurança cibernética das comunicações.
São as únicas saídas: não seria do nosso interesse uma reação mais severa, como um rompimento de relações ou uma ridícula represália militar.
O Brasil tem, digamos assim, um peso médio nas Nações Unidas. É suficiente para estabelecer uma discussão do problema na ONU; não lhe faltarão aliados para, pelo menos, constranger o governo americano, forçando-o a dar explicações humilhantes e, quem sabe, uma promessa formal que desativará a espionagem eletrônica. Será, se a diplomacia brasileira agir com severidade e inteligência, uma derrota desagradável, para não dizer humilhante, para Washington.
Leia a íntegra em Só metadados

Nossas elites, com exceção de poucas personalidades lúcidas e honradas, valem pouca coisa, se é que valem alguma. O povo carrega o país para a frente

Em um dos seus discursos, na pregação democrática que conduziu à transição, Tancredo Neves disse que a construção da nacionalidade se deve mais ao povo do que às elites. Os ricos têm seus bens, algumas vezes até mesmo fora do país. Os pobres só têm o patrimônio comum da nação, com seus heróis e seus símbolos. É em razão disso que os trabalhadores, de modo geral, quando ascendem ao poder, mediante as poucas oportunidades que surgem, contribuem para o crescimento do país. Nada mais expressivo, nessa constatação, do que o exemplo de Lula. Ele pode encerrar a sua vida política hoje, se quiser: o que fez, no exercício do poder, já o consagra na História.
Mas o Brasil tem seus competidores e inimigos externos – além dos inimigos internos. Não se sabe exatamente quais são os piores. A leitura dos grandes jornais brasileiros e o acompanhamento dos principais programas de televisão levam as pessoas desatentas a imaginar que nos encontramos no pior dos mundos. É certo que não podemos levantar um muro sanitário ao longo de nossas fronteiras, de forma a impedir a repercussão interna das crises econômicas, temos ocupado na economia mundial uma posição sólida, com presença crescente em todas as regiões do planeta.
Uma de nossas grandes vantagens é a amplitude do mercado interno. As políticas compensatórias nos permitiram o aumento do consumo, primeiro, de alimentos e, em seguida, de bens duráveis, o que repercutiu no crescimento do emprego, da massa salarial e da poupança, com o dinamismo geral da economia. Tivemos o cuidado de não expor demasiadamente a economia ao comércio internacional, de forma a manter, no teto confortável de 12% do PIB, o valor de nossas exportações. Não somos, como outras nações, assim tão dependentes do mercado externo.
Os esforços nacionais, na formação de saldos no balanço de pagamentos, nos transformaram no terceiro maior país credor dos Estados Unidos – depois da China e do Japão – e o maior credor no mundo ocidental. Em março deste ano, segundo informações oficiais do Tesouro norte-americano, eles nos deviam US$ 258,6 bilhões, US$ 5 bilhões a mais do que no fim do ano passado.
Nos últimos meses, os Estados Unidos têm empurrado o México a tentar confronto inútil com o Brasil, na disputa de influência na América Latina. Há uma enorme diferença entre o Brasil e o México, na divisão internacional do trabalho. O México é a etapa final de maquiagem de produtos das multinacionais norte-americanas e de terceiros países, destinados aos Estados Unidos e aos outros países do Nafta, o tratado de livre-comércio firmado em 1991 entre as três nações da América do Norte, para onde se dirigem 90% das exportações. O Brasil, é certo, exporta menos que o México, mas exporta para todos os continentes, e bens realmente produzidos em nosso território – e não simplesmente aqui maquiados.
Todos esses êxitos, somados, refletem-se em nossa posição política no mundo, e estimulam o patriotismo, mas é preciso ter cautelas. Não podemos fazer disso instrumento de orgulho, sobretudo em nossas relações com os vizinhos. Se quisermos influir no continente, devemos não apregoar a superioridade territorial nem os resultados econômicos. A América do Sul só será poderosa se for a soma entre iguais, não obstante as suas dimensões geográficas e políticas – e esse, que poderia ser o caminho natural, é trecho difícil de ser percorrido. A diplomacia brasileira, que vem obtendo êxitos, como a eleição do embaixador Roberto Azevêdo para o posto de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, terá de redobrar a sua prudência.

Brasil: nem descalço, nem de joelhos


Toda essa movimentação de corvos e abutres em torno da saúde de Marco Aurélio Garcia, inclusive a denúncia (!) da Folha de S.Paulo dando conta de que ele foi operado com recursos dos SUS, esconde um recalque dolorido em relação ao assessor internacional da Presidência da República.

Garcia, chamado de MAG pelos amigos (dele, eu não o conheço), é um dos principais articuladores do Foro de São Paulo, o movimento contra-hegemônico das esquerdas latinoamericanas à política de submissão da região aos interesses dos Estados Unidos e das corporações capitalistas do Velho Mundo.

Nos anos 1990, foi a iniciativa de Marco Aurélio Garcia que alimentou nosso sentimento de soberania e autodeterminação quando tudo o mais era ditado pelo Consenso de Washington e pelo FMI, cartilhas às quais o governo brasileiro, da ditadura militar aos anos FHC, seguiu como um cordeirinho adestrado.

Eleito Luiz Inácio Lula da Silva, coube a Garcia, ao lado dos embaixadores Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães, reorientar a diplomacia brasileira de modo a tirar o Brasil, uma imensa nação potencialmente rica e poderosa, de sua condição subalterna e levá-la a um protagonismo inédito e, de certa forma, perturbador dentro da ordem mundial.

Soberania popular

Todo poder emana do meu voto. E aqueles em que voto devem assumir e cumprir seus mandatos. Votei e exijo que os vagabundos togados respeitem a minha vontade.

Que trabalhem, façam jus ao que recebem e decidam quem pode ou não pode ser candidato antes do pleito, antes da escolha livre e soberana do povo.

Não admito que esta casta imunda que inunda de sujeira o mais corrupto dos poderes - o judiciário - escolham meu prefeito, meu vereador, meu deputado estadual e federal, meu senador e presidente da República.

Vou exigir do Legislativo a aprovação de uma lei que obrigue ao judiciário a julgar os processos antes que o Soberano Voto Popular escolha seus escolhidos.

Soberano é o voto, não a vontade de um juiz.

Tenho dito.

A independência é impossível

Lamento trazer esta notícia da Europa: a independência é impossível. Não porque alguém a impeça. Mas porque a independência não existe na verdadeira Europa, a UE. Assim como não existe o Estado-Nação. Nem a soberania Nacional. Ainda pesam. Mas são apenas um resíduo histórico, aparência em estado terminal, devaneio.
         
O sociólogo Daniel Bell estabeleceu em 1987 que o Estado era "muito pequeno para resolver os grandes problemas do mundo atual e muito grande para resolver os pequenos problemas do cotidiano dos cidadãos". Desde então, o declínio do Estado cavalga a velocidade da luz. Especialmente na Europa, impulsionada pelas pinças fechadas entre a federalização comunitária e a globalização, entre a transferência da soberania para cima e a devolução de competências para baixo.
           
O esvaziamento do Estado-nação tem sido tão drástico aqui que ele foi completamente desnaturado. Nestes anos de crise, a desapropriação das competências restantes é de dar vertigem. Especialmente na economia. Todos os instrumentos clássicos de política econômica foram transferidos ou estão sendo transferidos para a UE.
           
Os que reclamam Estado, pensam no curto prazo, mas não parece lúcido apostar em longo prazo em uma construção histórica em decadência, chegar quando todos se foram, mesmo que ignorem que estão indo. Nem é hábil acabar-se em melancolia, quando o novo rosto da União Europeia exige uma rebeldia,  essa sim, como causa de futuro: um poderoso combate pela união política que exerça o controle democrático sobre os novos poderes, europeus. Se o poder está na Europa, controlemos a Europa, não seus genéricos.

Xavier Vidal

O cúmulo do servilismo

Comentário de Diogo Costa sobre a sua postagem "EUA veta desenvolvimento brasileiro com apoio dos tucademos


Mas é o cúmulo do servilismo, do complexo de vira-latas pérfido e danoso que esses malditos representantes do PSDB insistem em delinear para o Brasil. O PSDB se tornou um ajuntamento de traidores, de néscios, de lambe botas dos EUA. São sabotadores profissionais do desenvolvimento econômico, social, político e tecnológico do Brasil. Parasitas à serviço do Departamento de Estado dos EUA.

O PSDB e a mídia venal odeiam o Brasil, detestam toda e qualquer possibilidade, por mais remota que seja, de desenvolvimento e independência tecnológica do Brasil. Preferem ser os cães amestrados do imperialismo norte-americano. São predadores, agem contra os interesses nacionais. São os defensores incontestes da moribunda Doutrina Monroe, "A América para os Americanos". Essa doutrina tenebrosa está aí, desde 1823, impondo restrições, sabotagens, guerras, golpes de estado contra todo e qualquer país sulamericano que ouse contrariar os interesses do império. E aí somos obrigados a aguentar a neo-UDN tucana, falsos moralistas, tacanhos, de mentalidade tão ou mais retrógrada e entreguista que os oligarcas que sustentavam a República Velha.

O PSDB e a mídia venal são os maiores entraves ao desenvolvimento soberano do Brasil. São uma ameaça constante e perigosíssima aos interesses nacionais pátrios. Não é a toa que esses sabotadores urram de ódio contra o Mercosul, contra a UNASUL e toda e qualquer iniciativa de integração dos países latino-americanos! São farsantes à serviço dos EUA e da pestilenta Doutrina Monroe. Essa doutrina tem que ser destruída para o bem do Brasil. Por isso a importância atual da entrada da Venezuela no Mercosul. Isso significa um passo importantíssimo para enfraquecer os interesses norte-americanos na região e fortalecer os interesses da América do Sul e do Brasil.

E alguns ainda reclamam do Sarney, do Renan Calheiros etc... Miram no alvo errado o tempo todo! A maior ameaça aos interesses soberanos do Brasil não são essas pessoas. A ameaça constante parte dos neo-colonizados do PSDB e da mídia venal, é contra esses sabotadores que todos nós devemos lutar.