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Chromecast agrada com tamanho, preço e funcionalidade

O produto surpreendeu a todos quando foi anunciado, por se tratar de um pequeno aparelhinho, que mais se assemelhava a um pendrive. O dispositivo, que se conecta ao seu televisor por HDMI para realizar streaming de vídeos, inicialmente oferecia suporte apenas a vídeos de YouTube, Google Play e Netflix. Hoje, o alcance é muito maior, com vários aplicativos.

O aparelhinho custa R$ 200 (mais que o dobro dos EUA, onde ele custa o equivalente a R$ 80) e chegou com a promessa de “revolucionar o modo como vemos TV”. Mas será que ele é tudo isso, mesmo? O Olhar Digital conseguiu testar um destes dispositivos e conta suas impressões a seguir.

Um pequeno problema são os cabos. Por mais que ele seja bastante prático, depende de um cabo de alimentação, já que ele não recebe energia do cabo HDMI. Se o seu televisor tiver uma entrada USB, isso pode solucionar o problema; senão, é necessário mantê-lo ligado na tomada, e aí você terá mais um cabo saindo do seu televisor. Não é algo que incomoda de fato, mas mas poderia ser mais elegante. Talvez uma bateria interna já ajudasse.
Reprodução
A configuração do aparelho é realmente muito simples, um ponto positivo muito grande para o Chromecast. Tendo um sinal de internet bom, você pode prepará-lo para o uso em menos de 10 minutos, sem nenhuma complicação. O sistema é praticamente todo automatizado e qualquer um poderia configurá-lo sem problemas. Isso, inclusive, é um dos fatores dos quais o Google mais se vangloria sobre o produto e a empresa merece os méritos por isso.

A utilização de seus recursos é bem simples. Depois de configurar o Chromecast, basta executar o aplicativo do YouTube, Netflix ou outro que suporte a plataforma, em um celular (ou tablet) conectado na mesma rede. Eles terão um botão bem claro, indicando que você pode executar o vídeo em outra tela. Basta selecioná-lo para que as imagens passem a ser exibidas na sua televisão, processadas diretamente Chromecast, sem necessidade de interação com o celular.

Outra alternativa, para quem não tem um smartphone ou tablet com Android ou iOS (Windows Phone não tem suporte), ou simplesmente prefere usar o computador para comandar o Chromecast, também é possível. Para isso, é preciso baixar um plugin, que funciona de forma bastante semelhante ao celular. Pelo PC, também é possível transmitir o que está rolando na tela do computador para a TV, embora possa haver um bom delay, dependendo da velocidade da sua conexão.

Mas vamos ao que importa: o uso. Pelo preço de R$ 200, ele realmente oferece um serviço muito bom. Quando foi lançado, ele se limitava a Netflix, YouTube e Google Play. Ou seja: nada que uma set-top box comum, Apple TV, ou um console como o PS3 ou Xbox 360, não fizesse. Hoje, porém, com um ecossistema mais robusto e aberto, com a possibilidade de chegada de novos recursos, o aparelho fica mais interessante, enquanto o valor não se altera.

Há alguns pontos positivos em relação aos outros aparelhos neste mercado. Um deles é o fato de o Chromecast ser extremamente pequeno e leve, e, portanto, muito portátil. Por isso, você pode levá-lo para qualquer lugar, que pode ser outro cômodo da casa, ou para o trabalho, casa de um amigo, ou até para uma viagem. A possibilidade de usar o celular como uma espécie de controle remoto também simplifica bastante as coisas.
Reprodução
Controlar a execução dos vídeos pelo celular e computador é bem fácil, para não dizer que os controles são básicos. Basta usar os botões da própria interface dos aplicativos ou dos serviços na web para que eles sejam reproduzidos na TV. Aumentar ou reduzir o volume funciona exatamente como no YouTube, por exemplo. Basta mover a barrinha e o Chromecast irá entender o comando. Trocar de vídeo também é tão simples como escolher um novo filme na Netflix. É praticamente impossível ficar perdido.

Um ponto interessante é que o aparelho vem com um extensor HDMI que funciona também como um amplificador de sinal Wi-Fi, para as casas onde a televisão fica longe demais do roteador. Estas soluções nunca funcionam perfeitamente, mas uma melhorada leve já é uma ajuda quando a situação é ruim. Visualmente, porém, fica um pouco estranho.

Resumindo: mesmo tão pequeno em tamanho, o Chromecast já é grande em números (o Google fala em milhões de unidades vendidas) e só vai crescer mais, com a chegada de novos recursos. Ele também não é nada revolucionário para quem já tem algum TV conectada à internet, mas ainda assim tem seus atrativos. Mesmo assim, ele ainda pode ser de grande utilidade para quem procura um jeito simples e razoavelmente barato de assistir aos conteúdos da web no televisor.