Genro e sócio

A CPI da Petrobras precisa investigar leilões de colossais jazidas de petróleo, doadas em “leilões” pelo custo de um apartamento de classe média, no governo passado e dizer quem saiu ganhando com a negociata. 

Que era comandada pelo genro do homem. 

Já o sócio de FHC, Sérgio Mota, controlava outro filé, o das privatizações. 

Tempo bom que não volta mais para aquela boa gente.

Lustosa da Costa

Vencendo a poeira

Na poeira da crise, montadoras do Brasil recuperam todo o mercado interno, mas prdem metade do mercado interno. Os brasileiros estão mesmo de carros novos, saltitando nas lombadas da crise. Que crise? 

As vendas no mercado interno, de janeiro a maio, registraram empate técnico com o resultado recorde do mesmo período no ano passado: 1,150 milhão de unidades licenciadas aqui. Em maio, 9 em cada 10, com motor flex, inveja do mundo.

As exportações desde janeiro caíram pela metade, na buraqueira da crise. 

Mesmo assim, as montadoras estão conseguindo segurar o nível de emprego, em 120 mil funcionários, corte de apenas 5% sobre maio do ano passado.

Viva o mercado interno. 
Joelmir Beting

Como é que pode se chamar de democracia...

Briguilino

* Não sei se foi você quem escreveu o post, mas se foi nesta você se superou.

Como é que um país que tem um partido único, em que a eleição se dá com um único candidato do partido por posto pode se chamar de democracia?

Como é que se pode chamar de democracia um país onde quem discorda do governo é chamado de traidor, preso e fuzilado?

Como é que se pode chamar de democracia um país onde o governo passa de pai para filho e de irmão para irmão?

Como é que se pode chamar de democracia um país onde não existe oposição?

Como é que se pode chamar de democracia um país onde a imprensa é controlada pelo partido único?

Como é que se pode chamar de democracia um país que se intitula ditadura do proletariado?

Quem escreveu o post não tem nem um pingo de conhecimento sobre o sistema político americano, pois aparecem dois partidos fortes, mas há partidos menores, e até para diretor de escola as eleições são livres e se candidata quem quiser independente de partido. Onde há senadores e deputados independentes, isto é não são filiados a nenhum dos dois grandes partidos.

Cuba não quer voltar para a OEA porque não quer se comprometer com a contrapartida, ou seja respeito aos direitos humanos e democracia.

Cuba é uma das piores ditaduras existentes no mundo, comparável apenas a Coréia do Norte, onde o poder passa de pai para filho e o povo para não morrer de fome depende de alimentos enviados pela China, pela Rússia e pelo Ocidente.

Quem escreveu o post deve deixar de lado um pouco os seus preconceitos e seus complexos de inferioridade e refazer o conceito de democracia. 

* O autor é Marco Antonio Leite, todas as postagens dele são assinadas.

O Brasil e o petróleo do pré-sal

A Fundação Leonel Brizola - Alberto Pasqualini conclama os companheiros de todo o Brasil a promover debates sobre a questão do petróleo e ao mesmo tempo coloca à disposição os técnicos da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), nossos parceiros na iniciativa, os mesmos que estiveram em Brasília, parte fundamental nessa discussão que também poderá incluir especialistas locais interessados no debate. Continua >>>

O Brasil e o petróleo do pré sal

A Fundação Leonel Brizola - Alberto Pasqualini (FLB-AP) realizou em Brasília (27/5), no Congresso Nacional, um seminário sobre a importância para o Brasil das megajazidas de petróleo recém-descobertas na camada de pré-sal da plataforma continental. Discutiu também a urgente necessidade de mudar a lei de petróleo em vigor para que essa riqueza - que pela Constituição pertence aos brasileiros - seja usufruída pelo povo brasileiro e usada no desenvolvimento sustentável do Brasil.

O motivo desta mensagem é a necessidade de multiplicarmos por todo o país essa discussão que não interessa as petrolíferas internacionais. Elas vieram para cá no final da década de 90 depois que Fernando Henrique Cardoso sancionou a lei 9.748/97, que quebrou o monopólio instituído em 1953 por Getúlio Vargas, vulnerabilizando a Petrobrás; criou a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e autorizou a mesma ANP a promover, como ela vem fazendo, leilões entreguistas de "blocos exploratórios".

Hoje a Shell já produz e exporta - pagando tributo vil - o petróleo de Campos. 

Os nacionalistas precisam se mobilizar como aconteceu na campanha "O Petróleo é Nosso" que criou a Petrobrás, porque os interesses envolvidos são imensos e mais do que nunca é necessário que os cidadãos de bem sejam esclarecidos sobre os reais interesses do Brasil na questão - papel que a grande mídia não faz.

 Daí a idéia de multiplicarmos por estados e municípios o debate sobre esses assuntos promovendo seminários voltados para a questão do petróleo e do marco regulatório.

O pré-sal é uma formação geológica única no planeta, riquíssima em óleo de qualidade, que nem dimensionada ainda foi. O perfeito conhecimento da jazida não interessa as petrolíferas de fora - preocupadas unicamente em obter lucros iniciando o mais rápido possível a produção. O pré-sal vai do litoral do Espírito Santo a Santa Catarina de forma contínua e só foram perfurados até agora 19 poços quando são necessários, no mínimo, para mensurar as megajazidas, pelo menos 120 furos exploratórios. Ou até mais do que isso. 
Clique aqui para assistir a entrevista sobre o tema

É importante saber que só o poço pioneiro do pré-sal, feito pela Petrobrás, custou US$ 260 milhões, preço que multinacional alguma jamais investiria para achar petróleo no Brasil. A Petrobrás só perfurou no pré-sal porque acreditou que lá poderia estar uma nova fronteira exploratória, e acertou. Isto depois dela procurar óleo por mais de quatro décadas em todo o Brasil. Todos os furos feitos no pré-sal tiveram 100% de acerto. Praticamente não há risco no pré-sal, o petróleo está lá - basta furar.

É importante saber também que as petroleiras internacionais estão unidas e alvoroçadas para que não seja modificada a lei entreguista 9.478/97 porque ela, em um dos seus artigos, flagrantemente inconstitucional, permite que as petroleiras se tornem donas do óleo que extraírem - embora a Constituição determine que o petróleo é da União e, portanto, dos brasileiros. No entendimento das multis, o petróleo só é da União enquanto estiver no subsolo - fora dele, é delas. 

Além disso, muitas petrolíferas internacionais compraram "blocos exploratórios" leiloados pela ANP , inclusive na Bacia de Santos, a preço de automóvel Honda Civic - blocos que depois das descobertas da Petrobrás passaram a valer bilhões de dólares.

As jazidas do pré-sal, nas perspectivas mais pessimistas, valem hoje algo em torno de 5 trilhões de dólares. Mas podem valer o dobro ou até mesmo o triplo. Só os campos de Tupi e Iara, sozinhos, deverão triplicar as reservas de petróleo do Brasil. A Petrobrás levou mais de 40 anos para encontrar e mapear as reservas atuais que geológicamente, sabe-se agora, estão no pós-sal. As descobertas do pré-sal apenas começaram e os campos principais estão em lâminas d'água com mais de 2.000 metros e, no solo, a cerca de 7.000 metros de profundidade. 

É importante que os companheiros compreendam que não é por acaso que neste momento crucial a Petrobrás, que pertence ao povo brasileiro, está sendo alvo de uma CPI e esteja sob ataque ferrenho de seus inimigos, especialmente os neoliberais que no poder bancaram as privatizações e entregaram estatais como a Vale do Rio Doce e o Sistema Telebrás na bacia das almas; além de venderem em Nova Iorque, por US$ 4 bilhões, parte das ações da Petrobrás que hoje valem mais de US$ 100 bilhões. 

Por todas essas questões é fundamental aprofundar a discussão para que os brasileiros tenham noção exata do que está acontecendo no setor petróleo, inclusive se é ou não importante criar uma nova estatal só para gerir o pré-sal. A hora é de mobilizar corações e mentes para defender o Brasil. É preciso discutir o pré-sal e a necessidade de novo marco regulatório que defenda os interesses nacionais. 

A Fundação Leonel Brizola - Alberto Pasqualini conclama os companheiros de todo o Brasil a promover debates sobre a questão do petróleo e ao mesmo tempo coloca à disposição os técnicos da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), nossos parceiros na iniciativa, os mesmos que estiveram em Brasília, parte fundamental nessa discussão que também poderá incluir especialistas locais interessados no debate. 

É fundamental que a sociedade brasileira tome consciência do que é o pré-sal e a necessidade de mudar a lei do petróleo em vigor que permitiu que as "irmãs" petrolíferas passassem a cobiçar o que pela Constituição pertence aos brasileiros. 

Em anexo, projeto para o seminário que poderá ser modificado em função da agenda dos palestrantes e sugestões locais. 

SEMINÁRIO "O PRÉ-SAL E O BRASIL"

 A importância das megajazidas de petróleo descobertas no pré-sal para o futuro do Brasil e a urgente necessidade de novo marco regulatório de petróleo serão os dois temas centrais do seminário que reunirá como debatedores o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira; o engenheiro, professor e ex-diretor da Petrobrás Ildo Sauer, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP; o engenheiro Paulo Metri, Conselheiro da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros e autor do livro "Nem todo o petróleo é nosso"; e o geólogo exploracionista João Victor Campos, descobridor do Campo de Majnoon (Iraque), da Aepet. 

As palestras deverão ser de 30 minutos, cada, somando duas horas, seguidas de mais uma hora, ou duas, de debate e considerações finais. A idéia é que seja um evento com entrada livre, tomando uma manhã ou uma tarde, se possível com gravação ou transmissão por TV Comunitária ou assemelhada.  Também é importante divulgá-lo na imprensa local.

Quanto ao lugar, pode ser realizado na Câmara dos Vereadores, na Associação Comercial,  em universidades  ou em outros locais de boa visibilidade.

 Se for pela manhã o debate, o ideal é que os palestrantes cheguem no dia anterior. Exceto Ildo Sauer, que mora em São Paulo (capital), os demais são do Rio de Janeiro. O retorno dos palestrantes pode ser marcado para a tarde ou para a noite do mesmo dia da discussão. 

O custo para a realização do seminário é o das passagens ou, eventualmente, de táxi; mais o de hospedagem dos palestrantes - quando necessários. Despesas a cargo dos promotores locais.  

Osvaldo Maneschy

Cuba vai rejeitar OEA

Marco Antônio Leite 

Segundo a DAMA de FERRO Hillary Clinton, a OEA demonstrou esta semana flexibilidade e abertura. 

Cuba pode regressar à OEA no futuro se a OEA decidir que sua participação cumpre com os propósitos e princípios da organização, incluindo democracia e direitos humanos. 

A democracia cubana é de verdade, pois todos os cubanos participam ativamente dos interesses do país e todos são verdadeiramente iguais perante o socialismo.

No entanto, a democracia Americana é de brincadeira, isso porque somente dois partidos políticos burgueses participam das eleições de mentirinha daquele país. 

Quanto aos direitos humanos, aqueles que são traidores da revolução cubana são devidamente enquadrados dentro da LEI da nação. 

Já nos Estados Unidos os direitos humanos é pura brincadeira de mau gosto, visto que existem milhões de pobres, como também vivem nas ruas milhares de homens e mulheres com suas respectivas crianças por falta de emprego digno. 

A DAMA de FERRO esta redondamente equivocada com essas posições descabidas e, tenho certeza absoluta que o grande comandante Fidel Castro e o povo cubano vão rejeitar essa demagogia de voltar a essa instituição conservadora e ditadora, pois é ela quem da às cartas e determina as regras do jogo.

Entre a matriz e o clone

Dilma Rousseff é a candidata de Lula à sucessão dele. Mas José Serra, governador de São Paulo, e Aécio Neves, governador de Minas Gerais, comportam-se como se fossem também mais aspirantes a candidato de Lula do que a candidato da oposição.

Ou muito me engano ou tem sido assim até agora. E, desconfio, continuará sendo assim mesmo quando um deles for escolhido pelo PSDB para disputar contra Dilma a eleição presidencial do próximo ano.

Lula paralisa Serra e Aécio com dois tipos de venenos: sua popularidade e seu poder de sedução pessoal.

Apontem uma única razão para que o eleitor prefira votar em quem não se opõe a Lula e ao seu governo a votar em quem se apresenta como o candidato legítimo dele.

Marqueteiros inventaram a teoria de que perde voto o candidato que bate. Ele pode perder, sim, assim como pode perder votos o candidato "paz e amor". Tudo depende das circunstâncias.

Ao fim e ao cabo, o eleitor vota para mudar ou para manter a situação.

Noblat

Em 2002, Serra cometeu o erro de tentar se apresentar como o candidato da mudança - logo ele que havia sido ministro do governo Fernando Henrique Cardoso e que contava com o apoio do governo.

O candidato da mudança era Lula. O eleitor queria mudar. Portanto, votou nele.

O desafio de Serra - ou de Aécio - será convencer o eleitor a mudar o que lhe deixa satisfeito. Não será fácil. E definitivamente será impossível se disfarçando de candidato da situação.