As boas coisas da vida, crônica de Rubem Alves

Uma revista muito mais que frívola - tipo Caras - fez uma pesquisa para saber as "10 coisas que fazem a vida valer a pena", pela maioria dos entrevistados. Sem pensar demasiado, fiz a minha. Confira abaixo:

  1. - Esbarrar às vezes com certas comidas da infância, por exemplo: aipim cozido, ainda quente, com melado de cana que vem numa garrafa cuja rolha é um sabugo de milho. O sabugo dará um certo gosto ao melado? Dá: gosto de infância, de tarde na fazenda.
  2. - Tomar um banho excelente num bom hotel, vestir uma roupa confortável e sair pela primeira vez pelas ruas de uma cidade estranha, achando que ali vão acontecer coisas surpreendentes e lindas. E acontecerem.
  3. - Quando você vai andando por um lugar e há um bate-bola, sentir que a bola vem para o seu lado e, de repente, dar um chute perfeito – e ser aplaudido pelos servente de pedreiro.
  4. - Ler pela primeira vez um poema realmente bom. Ou um pedaço de prosa, daqueles que dão inveja na gente e vontade de reler.
  5. - Aquele momento em que você sente que de um velho amor ficou uma grande amizade – ou que uma grande amizade está virando, de repente, amor.
  6. - Sentir que você deixou de gostar de uma mulher que, afinal, para você, era apenas aflição de espírito e frustração da carne – a mulher que não te deu e não te dá, essa amaldiçoada.
  7. - Viajar, partir…
  8. - Voltar.
  9. - Quando se vive na Europa, voltar para Paris, quando se vive no Brasil, voltar para o Rio
  10. - Pensar que, por pior que estejam as coisas, há sempre uma solução, a morte – o assim chamado descanso eterno.
Minha lista combina com a sua?


Rubem Alves - sobre política e jardinagem

De todas as vocações, a política é a mais nobre. Vocação, do latim vocare, quer dizer "chamado". Vocação é um chamado interior de amor: chamado de amor por um "fazer". No lugar desse "fazer" o vocacionado quer "fazer amor" com o mundo. Psicologia de amante: faria, mesmo que não ganhasse nada.

"Política" vem de polis, cidade. A cidade era, para os gregos, um espaço seguro, ordenado e manso, onde os homens podiam se dedicar à busca da felicidade. O político seria aquele que cuidaria desse espaço. A vocação política, assim, estaria a serviço da felicidade dos moradores da cidade.


Talvez por terem sido nômades no deserto, os hebreus não sonhavam com cidades: sonhavam com jardins. Quem mora no deserto sonha com oases. Deus não criou uma cidade. Ele criou um jardim. Se perguntássemos a um profeta hebreu "o que é política?", ele nos responderia, "a arte da jardinagem aplicada às coisas públicas".

O político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo. De que vale um pequeno jardim se à sua volta está o deserto? É preciso que o deserto inteiro se transforme em jardim.

Amo a minha vocação, que é escrever. Literatura é uma vocação bela e fraca. O escritor tem amor mas não tem poder. Mas o político tem. Um político por vocação é um poeta forte: ele tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade. A vocação política é transformar sonhos em realidade. É uma vocação tão feliz que Platão sugeriu que os políticos não precisam possuir nada: bastar-lhes-ia o grande jardim para todos. Seria indigno que o jardineiro tivesse um espaço privilegiado, melhor e diferente do espaço ocupado por todos. Conheci e conheço muitos políticos por vocação. Sua vida foi e continua a ser um motivo de esperança.

Vocação é diferente de profissão. Na vocação a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão o prazer se encontra não na ação. O prazer está no ganho que dela se deriva. O homem movido pela vocação é um amante. Faz amor com a amada pela alegria de fazer amor. O profissional não ama a mulher. Ele ama o dinheiro que recebe dela. É um gigolô.

Todas as vocações podem ser transformadas em profissões O jardineiro por vocação ama o jardim de todos. O jardineiro por profissão usa o jardim de todos para construir seu jardim privado, ainda que, para que isso aconteça, ao seu redor aumente o deserto e o sofrimento.

Assim é a política. São muitos os políticos profissionais. Posso, então, enunciar minha segunda tese: de todas as profissões, a profissão política é a mais vil. O que explica o desencanto total do povo, em relação à política. Guimarães Rosa, perguntado por Günter Lorenz se ele se considerava político, respondeu: "Eu jamais poderia ser político com toda essa charlatanice da realidade... Ao contrário dos 'legítimos' políticos, acredito no homem e lhe desejo um futuro. O político pensa apenas em minutos. Sou escritor e penso em eternidades. Eu penso na ressurreição do homem." Quem pensa em minutos não tem paciência para plantar árvores. Uma árvore leva muitos anos para crescer. É mais lucrativo cortá-las.

Nosso futuro depende dessa luta entre políticos por vocação e políticos por profissão. O triste é que muitos que sentem o chamado da política não têm coragem de atendê-lo, por medo da vergonha de serem confundidos com gigolôs e de terem de conviver com gigolôs.

Escrevo para vocês, jovens, para seduzi-los à vocação política. Talvez haja jardineiros adormecidos dentro de vocês. A escuta da vocação é difícil, porque ela é perturbada pela gritaria das escolhas esperadas, normais, medicina, engenharia, computação, direito, ciência. Todas elas, legítimas, se forem vocação. Mas todas elas afunilantes: vão colocá-los num pequeno canto do jardim, muito distante do lugar onde o destino do jardim é decidido. Não seria muito mais fascinante participar dos destinos do jardim?

Acabamos de celebrar os 500 anos do descobrimento do Brasil. Os descobridores, ao chegar, não encontraram um jardim. Encontraram uma selva. Selva não é jardim. Selvas são cruéis e insensíveis, indiferentes ao sofrimento e à morte. Uma selva é uma parte da natureza ainda não tocada pela mão do homem. Aquela selva poderia ter sido transformada num jardim. Não foi. Os que sobre ela agiram não eram jardineiros. Eram lenhadores e madeireiros. E foi assim que a selva, que poderia ter se tornado jardim para a felicidade de todos, foi sendo transformada em desertos salpicados de luxuriantes jardins privados onde uns poucos encontram vida e prazer.

Há descobrimentos de origens. Mais belos são os descobrimentos de destinos. Talvez, então, se os políticos por vocação se apossarem do jardim, poderemos começar a traçar um novo destino. Então, ao invés de desertos e jardins privados, teremos um grande jardim para todos, obra de homens que tiveram o amor e a paciência de plantar árvores à cuja sombra nunca se assentariam.

Mensagem da Vovó Briguilina



Esteja onde estiver
Seja lá para onde for
Lembre de carregar o amor
Pois sem ele você não chegará a lugar algum.

Que país é esse?

Onde o presidente da República é investigado, poderá ser processado e sofrer impeachment por criar um arremedo de SUS - sistema único de saúde -, para os cidadãos que não tem condições de pagar um plano de saúde...

Que país é esse?...
Onde o presidente da República confessa o mais covarde dos crimes - a tortura - e não acontece nada?

Essa aberração é os EUA, que a nossa direita tão imunda quanto ele, o idolatra, lambe suas botas e tiram os sapatos para entrar nele.

Essa aberração é os EUA, que patrocina o terror e o genocídio de palestinos.

Para mim essa aberração não é exemplo de nada para a humanidade.

Corja!

Eleição presidencial 2014: O terrorismo econômico está aí

Essencialmente, o que os conservadores estão dizendo é que a política econômica descarrilhou sob Dilma.
Só Aécio salva, é a mensagem.
O que a direita quer para a economia é, numa palavra, a receita thatcheriana.
Os pilares da doutrina consagrada nos anos 1980 por Margaret Thatcher podem ser resumidos assim: privatizar, desregulamentar e reduzir ao máximo as despesas sociais.
A busca, em suma, do Estado mínimo.
É o que o “mercado” quer por razões óbvias: as empresas, nacionais e internacionais, ganham barbaramente com isso.
Como em todo jogo alguém perde, os trabalhadores pagam a conta. A Inglaterra sob Thatcher regressou a níveis de desigualdade próximos do abismo que existia na era vitoriana.
Esqueça, por um momento, questões como ideologia ou mesmo justiça. A questão é: a receita funciona?
Ou sob outro ângulo: se o Brasil adotar os preceitos thatcherianos reivindicados pelos conservadores a economia vai deslanchar?
A resposta, se você olha a história, é: não.
Os mandamentos de Thatcher são bons apenas para o chamado 1%. Para os demais 99%, não.
Para o país como um todo, para a saúde da sociedade, menos ainda. Seguir Thatcher é uma calamidade nacional.
O thatcherismo está na raiz da crise econômica que castiga o mundo desde 2008.
Sob Reagan, os Estados Unidos abraçaram o thatcherismo. O mercado financeiro foi desregulamentado, para dar liberdade aos bancos e assim, alegadamente, promover a economia.
Depois de alguns anos, veio a hecatombe.
Na busca de lucros exorbitantes, os bancos americanos – livres de regulamentação – afrouxaram todos os controles para quem pedia empréstimo para comprar casa.
Até que começou a inadimplência.
Milhares, milhões de tomadores de empréstimo não tinham condições de honras as dívidas.
Os calotes se multiplicaram. Grandes bancos quebraram. E a crise econômica se espalhou rapidamente pelo mundo.
Nunca mais a economia mundial se recuperou. A locomotiva dela, os Estados Unidos, vem se arrastando desde então.
Em breve, graças à estagnação americana, a China deve se converter na maior economia do mundo.
Também a Inglaterra de Thatcher ainda hoje enfrenta as consequências econômicas e sociais da falsa revolução da Dama de Ferro.
A ressaca do thatcherismo tornou Thatcher tão detestada que os ingleses fizeram celebrações em praças públicas quando ela morreu.
Não existe uma única estátua dela na Inglaterra, sequer em sua cidade natal: ela seria derrubada em dias, talvez horas.
É esta mesma receita que os conservadores querem para o Brasil agora.
Suponha que ela seja adotada pela próxima presidência. Rapidamente, os suspeitos de sempre lucrarão – a plutocracia, ou o 1%.
Num país cujo maior desafio é mitigar a desigualdade social, seria uma tragédia.
O país avançou socialmente nos últimos anos. Menos do que poderia e deveria, é verdade. Mas avançou.
O thatcherismo faria o Brasil retroceder várias casas na questão social em pouco tempo.
Num momento de franqueza desconcertante, Aécio prometeu a empresários “medidas impopulares” caso se eleja.
Seu guru econômico, Armínio Fraga, um fundamentalista do thatcherismo, falou que o salário mínimo cresceu muito nos últimos anos.
Avisos do que vem por aí caso o thatcherismo seja posto em ação no Brasil não faltam, portanto.
Os thatcheristas prometem a você o paraíso. Mas entregam o inferno. Paraíso, só para eles mesmos.
Paulo Nogueira
Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Meia dúzia de filmes sobre a cornice que você precisa ver, antes de ser chifrado

É difícil demais identificar alguma coisa complexa por apenas um aspecto. Essa lista (abaixo), arbitrária como todas as demais listas elaboradas por uma pessoa só, comete exatamente esse pecado discriminatório. Contudo pelo menos a gente avisa.

Por vias tortas, já defendemos publicamente a opinião de que a cornagem é um tipo de virtude.  Agora, elaboramos uma coletânea de filmes a respeito do assunto. Todos eles contem o mesmo complexo de culpa e são atemporais, porque o homem é corno desde sempre ou desde o instante em que os relacionamento entre os casais se tornaram demasiadamente complexos.

Vamos a Lista:


Certamente, o primeiro nome dessa lista não é um filme apenas sobre a conitude, essa virtude masculina. A obra trata do problema do corno a partir do ângulo de todos os aspectos que poderiam levar um homem a cornidão: fracasso profissional, apatia e desinteresse no relacionamento, preferência pela pornografia em detrimento da esposa, desinteresse da própria esposa, diminuição de testosterona na meia-idade e na paternidade.
Não podemos esquecer também o ideal de “vida nova” enganoso, estabelecido pelo personagem do Kevin Spacey. Realmente, um clássico do cinema para chifrudos.

Quem assistir esse filme italiano vai pensar que se trata de uma história de traição convencional. Um casal com um relacionamento ruim em busca de “algo mais”.
Bobagem.
O tal casal nada mais é do que uma ponte para os personagens reais, um gordinho corno estilo “marido perfeito” e uma mãe de família tentando reestabelecer qualquer tipo de tesão do marido. Ambos são traídos sistematicamente pelos seus parceiros. Giuseppe Battiston está impecável no papel de corno principal.
O cara conserta chuveiro, faz tudo pela mulher, é carinhoso. Mas simplesmente não comparece na cama. Se não bastasse, tem o comportamento de um corno manso tradicional quando descobre as puladas de cerca da mulher. Bom filme, roteiro original, tudo amarradinho.

Nesse filme, você demora a entender quem é o corno da história e eu não vou bancar o spoileraqui. É um filme a respeito das razões e justificativas do corno para manter a integridade do seu nome em uma pequena comunidade argentina. Como sustentar a própria moral, depois de ser chifrado?
Na cidadela, os caras estão preocupados com os novos caminhos políticos e a cornidão entra em cena no meio do caminho. Uma comédia bem humana. 

Esse é um filme de corno que eu adoro por vários motivos!
Primeiro, porque explora o comportamento de vários homens que não conseguem administrar o ímpeto da mesma mulher. Segundo, porque Olivia Molina está em alta conta na relação das atrizes espanholas mais admiráveis em várias décadas. Se tudo isso não fosse suficiente, é um daqueles raros momentos em que a cornice se transfora na polêmica iniciativa do poliamor, quando o amor supera a cornice, sem envolver nada mais do que isso.
O sexo não é pretexto, é consequência. Quem assistir pode fazer uma comparação imediata entre Dona Flor e Seus Dois Maridos. Pessoalmente, penso que o Jorge Amado tinha seus interesses primários desligados do ideal de corno em si. Repito: a cornice como uma virtude masculina.

Nome bonito para um filme de corno, né?
Zé Carlos Machado interpreta um clássico corno-puritano-religioso. Ele faz o típico corno fanático: um pastor que salva a personagem da Camila Pitanga da prostituição e das drogas, mas acaba esfregando mais galhos que bambuzal em tormenta. O filme explora a tentativa de corrigir o incorrigível, um dos erros mais tradicionais dos chifrudos.
É um bom filme sobre a cornice porque é impossível se compadecer do corno, a não ser que você se identifique muito com ele.
Um belo representante brasileiro para nossa lista.
Ah, lembrei: o filme é baseado num livro que eu não li. 

Reis não carregam só coroas na cabeça. Muitas vezes, o corno só encontra controle para o seu ímpeto destrutivo no próprio amante da mulher. Noutras, o elemento que controla a excentricidade do chifrudo é a traição nela mesma.
Esse é um filme que conta a história de uma Dinamarca retrograda, sendo parcialmente invadida pelo ideal iluminista. O problema é quando as ideias de Voltaire e Rousseau se chocam com os interesses de manutenção da monarquia. Neste caso, o problema político se transforma na única justificativa justa para lustrar os próprios chifres prejudicando o Ricardão metido a revolucionário.
E o rei faz isso.

Everton Maciel

 - é gaúcho e não suporta bairrismo. Só tolera bares que não permitem camisas polo. Nasceu jornalista, mas fez mestrado em Filosofia e mantém um blog próprio, o Blog do Maciel. Tem Facebook e Twitter




Tabagismo

É loucura coletiva
De todas as raças e cores
Uma prática abusiva
Causando fortes horrores.

São consequências do fumo
Os mortíferos tumores
Infortunado consumo
São das vidas, matadores.

Seja cedo ou mais tarde
As nocivas infecções
Surgem de forma covarde
Devastando os pulmões.

Use a força de vontade
Para o vício combater
Já que, nunca será tarde
Pra você se refazer.

Tente a saúde salvar
Se livrando dos tumores
Todo segredo é visar
Zelando seus bons valores.

Livre-se da PIRIDINA
Um chute na LECITINA
Sem a ACROLEINA
Diga, vai-te NICOTINA!


Benevides Machado - Barachel e licenciado em filosofia pela UECE
Professor da rede pública de ensino

Brigulinks do dia


Por Altamiro Borges, em seu blog O “aecioporto” deve ter causado um baita estrago na campanha de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano. Há boatos de que pesquisas qualitativas, as famosas “qualis”, registraram a perda de intenções de voto do senador mineiro. Durante duas semanas, ele se recusou a admitir que usou o aeroporto da fazenda do seu titio, na cidade de Cláudio,
E o Nobel da Paz
Aécio é a direita, dizem os fatos! (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Ibope Pelos números das últimas pesquisas realizadas em importantes Estados do país o pig já considera o tucano o próximo presidente do Brasil. Vamos aos resultados: Bahia: Dilma 48%x Aécio 15% Pernambuco: Dilma 41% x Aécio 6% Santa Catarina: Dilma 31% x 22% Rio Grande do Sul: Dilma 41%x 23% São Paulo: Dilma 30% x Aécio 25% Rio de Janeiro: Dilma 35% x Aécio 15% Minas Gerais: Dilma 31% x Aécio
Já passam de 1.200 palestinos mortos na faixa de Gaza desde o dia 8 de julho. Entre eles centenas de crianças. Os bombardeios de Israel não pouparam nem escolas e hospitais, supostamente “bases para terroristas”. Ontem atacaram um abrigo da ONU, matando 19 palestinos. O Comissário da Agência da ONU para os refugiados disse que crianças foram mortas enquanto dormiam. Não satisfeitos, bombardearam
Oito mitos sobre nossas emoções, bastante prejudiciais Em nossa sociedade, nós não falamos muito sobre as emoções. As conversas tendem a focar mais no que estamos fazendo ou no que estamos pensando. Na verdade, a maioria das pessoas prefere começar frases com “Eu penso que…” do que com “Eu sinto que…”, simplesmente porque parece menos esquisito. Em geral, nunca fomos ensinados a respeito dos
Eu aprendi que... Dinheiro compra o que tem preço. Amor conquista o que tem valor. Eu aprendi que... Ser gentil não faz mal a ninguém. Eu aprendi que... As vezes é necessário negar um presente a uma criança. Eu aprendi que... Orar pelo outro, também é uma forma de ajudar. Eu aprendi que... Por mais séria que seja a vida, temos de vive-la com diversão. Eu aprendi que... Tão importante quanto
Depois que Lula - leia, PT - pôs em prática o Programa e foi, é um sucesso, aí a família bicuda vem dizer que eles são o Pai da criança, do mesmo jeito que fizeram com o Plano Real - criado por Itamar Franco - que conseguiram midiaticamente assumir a paternidade. Confiram o excelente texto do Nassif abaixo: O dia em que FHC rejeitou o Bolsa Família A Bolsa Família é uma política de
O que todas elas tem em comum? 1º Universidade de São Paulo (USP) 2º Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 3º Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 4º Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) 5º Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 6º Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) 7º Universidade Estadual Paulista (Unesp) 8º Universidade do Estado
Que eu tenha muito o que fazer Esperança de tudo realizar e coragem para nunca, jamais desistir! Bom dia!
A "reportagem" do Jornal Nacional de hoje onde Aécio Neves admite o uso do aeroporto de Cláudio deveria ser copiada e distribuída nas escolas de jornalismo. Porque é uma aula de como não deve (ou deveria) ser o jornalismo. O texto é uma colagem de notas oficiais e declarações em clima de campanha do candidato tucano. Não há uma gota sequer de reportagem ou investigação. Vale o que foi
O texto abaixo, de Nathalí Macedo, foi publicado no site "Entenda os homens" “Felicidade pra mim é pouco. Eu preciso de euforia.” Essa máxima tem mais adeptos do que se pode imaginar. Em um mundo de baladas alucinantes e sexo fácil, não é de se estranhar que as verdadeiras parcerias sejam cada vez mais raras. Isso porque o conforto da conchinha em dias frios e do filminho a dois no domingo não
“Zuikan” é a quarta tira de Daniel Gisé para sua série de ilustrações inspirada pelo livro Mente zen, mente de principiante, obra-prima de Shunryu Suzuki.Clique para ampliarÉ minha preferida. Está tudo aí. De acordo com muitas tradições de sabedoria, a origem de todas as complicações é o esquecimento de quem nós somos e onde realmente estamos. Essa ignorância da realidade é mantida por um
Atualíssimo A imprensa brasileira sempre foi canalha. Eu acredito que se a imprensa brasileira fosse um pouco melhor poderia ter uma influência realmente maravilhosa sobre o País. Acho que uma das grandes culpadas das condições do País, mais do que as forças que o dominam politicamente, é nossa imprensa. Repito, apesar de toda a evolução, nossa imprensa é lamentavelmente ruim. E não quero falar
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog: O que fazer quando um taxista começa a defender barbaridades na sua frente? Preso ao banco de trás, você pode pedir para parar e descer. Discutir com ele até o destino final. Ou jogar o mesmo jogo e ver o que acontece. Resolvi colocar em prática a sugestão de uma amiga: - Por favor, aeroporto de Congonhas. Pode ir pela Henrique Schaumann. - É pra já. [Na
É um mundo perigoso lá fora, no reino sem leis do Facebook. Por todo lugar que você olhar, é possível achar alguém infectado espalhando spam pela rede Algumas destas técnicas de infecção, no entanto, são mais comuns do que outras, conforme um estudo publicado pela BitDefender. Se você se deparar com uma “sex-tape” da cantora Rihanna no Facebook e decidir clicar para ver, você provavelmente dará
Os filmes que víamos antigamente não nos prepararam para a vida. Em alguns casos, continuam nos iludindo. Por exemplo: briga de socos. Entre as convenções do cinema que persistem até hoje está a de que socos na cara produzem um som que na vida real nunca se ouviu. O choque de punho contra o rosto fazia estrago nos rostos — ou não fazia, era comum lutas em que os brigões quase se matavam a murros
Deus. Ó Deus infante. O mais precioso filho do céu. Concebido pela união da graça divina com a nossa desgraça. Durma bem. Durma bem. Banhado pela fresca da noite cravejada de diamantes. Durma bem, pois o fogo da ira ferve bem perto. Goze do silêncio do berço, pois o ruído do tumulto se faz sentir em seu futuro. Saboreie a doce segurança de meus braços, pois chegará breve o dia em que não poderei
Ricardo Amaral: No caso Cláudio, o piloto mentiu No artigo que publicou na Folha de S. Paulo, o candidato tucano Aécio Neves procura reduzir o escândalo do aeroporto de Cláudio a um “equívoco”: ter utilizado uma pista de pouso sem saber se ela estava homologada pela ANAC. Gasta o tempo do leitor tentando explicar a disputa judicial pelo valor da desapropriação das terras do tio, como se isso
Abaixo algumas verdades ditas pela presidente: “Esse apoio (dos trabalhadores) é uma honra” “O Brasil, com a CUT, é um país que é privilegiado” “Quando a gente olha os outros países, ficamos orgulhosos por ter uma central como a CUT” “Eu sou de uma época que, quando o trabalhador queria lutar por direitos, ou era demitido ou era colocado na lista negra” “O Brasil com a CUT é um país
Esta não é, nem de longe, a primeira edição do massacre promovido por Israel em Gaza. Desde 2000, as forças israelenses mataram por volta de 4 mil palestinos e feriram outros 20 mil, mas isso quase nunca é mencionado nas reportagens sobre o assunto Apesar das centenas de mortes (30% de crianças) e dos milhares de feridos que aumentam a cada dia, após a intensificação dos ataques por terra, mar e
Não aceito meio termo Tenho cabeça, coração e me respeito. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje, amanhã já me reinventei. Sou complexa, sou mistura. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar. Não me doo pela metade, não sou tua meio amiga nem

Crônica

Num sei, só sei que foi assim

Por Franciólli Luciano
O João, certa feita conversando com o Rubem, dizia; outro dia o chicó me contou que se encontrou com seu pai criador lá pras bandas num sei da onde pertin de num sei o que, num tal de reino da pedra encantada, num armorial divino, num misto do sagrado e o profano, como se fosse um bacanal...
Estava como ouvinte, mas não poderia ficar de fora de tão exotérica palestra e encarando o João naquela sua espectricidade indaguei de como tudo poderia ter acontecido tão rapidamente, se tudo parecia ter nascido ontem?...
Nisso o João calmamente, elevando o olhar para os céus responde com outra pergunta; você acha que eu deixaria de comparecer ao encontro que marcamos os três juntos, de estarmos com são José do belo monte? Talvez nos encontremos com o príncipe do sangue do vai-e-volta ou talvez não possamos ter as bênçãos da compadecida feita uma mulher vestida de sol...
De novo intervenho e como se estivesse falando para outros mais personagens falo em tom de discurso numa voz um pouco decibelimetrada além do peso ideal, contestando o santo ato da vida e a porca desfalecedora de gente, essa caetana que ora se apresenta máscula e noutro momento feminino e fatal, e com veemência contesto: Vida é passageira das agonias das línguas secas dos sertões de Arianos, joãos de Rubens e vidas severinas que com bandeiras arroxeadas e em filas levam na rede o pó que veio do chão e que parta ele voltará...
Nisso o João num pulo de Nóbrega inicia o canto da vida e da morte num falsete que lhe força a voz numa trilha ladainhesca: Oh vida que veio dar vida, as vidas que moram aqui, trocando uma vida por vidas de recomeço sem fim...
Novamente meio curioso quis saber do Ubaldo o que estas palavras queriam dizer e qual fonte inesgotável era esta cujas vidas brotam da imaginação?...
Ao que ele se vira pra mim e responde; Num sei, só sei que foi assim...

Conselho do dia

do Face de Vandinha Lima Freitas

Launcher oficial do Google é aberto para quase todos os Androids

O Google liberou nesta sexta-feira, 1, seu launcher oficial para quase todos os aparelhos com Android, dando um refresco para quem não curte as modificações que as fabricantes fazem sobre o sistema operacional. O aplicativo está disponível para qualquer celular com a versão  4.1 ou superior do sistema.

O launcher saiu junto com o Nexus 5, no ano passado, e foi liberado para outros aparelhos da linha ainda em fevereiro. Só agora ele foi liberado para quase todos os aparelhos Android.

O Google Now Launcher tem como diferencial o fato de emular a interface do Android em sua versão pura, além de colocar o assistente Google Now à frente do sistema operacional. Basta falar “Ok, Google” com a tela de início aberta para realizar uma busca ou ativar um comando por voz, como busca por rotas, ou enviar uma mensagem de texto.

Você pode fazer o download do aplicativo pelo Google Play neste link. Depois de instalado, você precisa ativá-lo para que ele tome conta de sua tela inicial. Para isso, é necessário entrar em Configurar > Início e então ativar o Google Now Launcher.
Reprodução Reprodução

Eleição presidencial 2014: Dilma Invocada

Querem votar em um candidato que vai governar para os banqueiros, agiotas e rentistas? Querem votar em um candidato que acha que água, luz e gasolina está barata? Querem votar em um candidato que acha estar o salário mínimo alto demais e isso prejudica os coitadinhos dos empresários? Pois vocês tem duas opções: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Fiquem à vontade, quem decide são vocês!

O bordão apavorante: o direito ao terror financeiro

por: Saul Leblon
 
Existem os economistas de banco e os jornalistas dos economistas de banco.

Um não vive sem o outro.

Como dentes de uma engrenagem azeitada, compõem um mutualismo estrutural. 

O mercado financeiro não teria o poder de emparedar o imaginário social entre o apocalipse e a rendição, se os seus interesses não fossem potencializados por esse moinho de notável sincronia.

A máquina da chantagem vocaliza as condições subjacentes ao sequestro da política e da soberania pelo interesse rentista em nosso tempo.

Não está em causa negociar , mas impor à sociedade os termos de uma rendição permanente se quiser subsistir.

O terror financeiro ganhou pedagógica transparência eleitoral no episódio protagonizado pelo departamento econômico do maior banco estrangeiro aqui sediado. 

Operosa, a área de análise do Santander produziu um panfleto contra o governo Dilma e o imprimiu nos extratos remetidos a clientes vips do banco.

A endogamia mostrou-se então de corpo inteiro.

O flanco aberto pelo Santander foi acudido rapidamente pelo jogral conservador.

De faca na boca brandiu-se o 'direito' à independência dos bancos em relação à sorte do país.

Não importa o custo em libras de carne humana; a autonomia evocada para o Banco Central deve valer também para cada célula do metabolismo rentista.

Simples assim. 

Mas apavorante é o mandamento político inscrito nessa coerência. 

O terror financeiro contra a sociedade foi ungido como legítimo pela fatia que se avoca a sua expressão mais qualificada para redimir o crescimento. 

Tucanos como Aécio Neves disseram 'presente' nas primeiras horas da batalha.

O colunismo especializado em vulgarizar o interesse rentista sucedeu-o em massa.

Do ponto de vista desse mutirão há uma palavra que resume a cotação de tudo o mais que não for o interesse imediato da renda financeira por aqui: supérfluo. 

Supérfluo será o país, bem como a democracia, o futuro, a natureza e cada um de nós se o que estiver em causa for a reprodução sagrada do dinheiro especulativo.

Aos espíritos passionais é forçoso advertir: não se trata de uma perversidade de sentimentos.

É pior que isso: é estrutural.

Na era da livre mobilidade dos capitais, o dinheiro não tem pátria.

Todo capital é capital estrangeiro.

Não se deve esperar lealdade de seus detentores graúdos, bem como da guarda pretoriana formada pelo matrimônio entre economistas de bancos e os jornalistas de economia.

Seu único engajamento é o partido do juro alto. 

Todas as suas causas vinculam-se ao tudo ou nada decorrente da superprodução de capitais, fruto da própria eficiência sistêmica em 'expulsar' o trabalho, gerador de mais valia, das entranhas da produção. 

O vencedor desse jogo leva tudo ou perde tudo.

E ai de quem teimar em enfrenta-lo, sugerem os analistas do Santander.

Cada vez mais, miudezas como projetos de desenvolvimento, bem estar social, infraestrutura, emprego, renda não fazem parte do seu portfólio. 

A especialidade aqui é comprar e vender expectativas.

Como mostra a guerra eleitoral em curso, esse 'comércio' pode mover ou travar a engrenagem decisiva do investimento na vida de uma nação.

Num caso, o país retoma o crescimento ancorado em bases consistentes.

No outro, o pessimismo estreita o horizonte do futuro e afoga a economia no arrocho rentista.

É a disjuntiva dos dias que correm.

Faz parte do negócio estremecer a Petrobrás para comprar ações na baixa. 

Depois vendê-las na alta, quando os próprios autores desmentem o boato da véspera.

O mesmo vale para indicadores da economia.

Câmbio, inflação, juro, investimento -- 'expectativas' em geral.

Entre elas, as alimentadas pelas pesquisas de intenção de voto.

Nos últimos meses é disso que vive a Bovespa.

Ou seja, da endogamia entre institutos de pesquisa e especuladores espertos que lucram às custas dos ingênuos orientados pelo colunismo econômico. 

O núcleo irradiador dessa usina de sombras e abismos é afinado por um jogral de pluralidade ideológica risível.

Em entrevista a um blog, no ano passado, o colunista do Estadão, José Paulo Kupfer, escancara o filtro que modela a pauta econômica nos dias que correm:

'Fiz uma pesquisa de fontes em alguns principais jornais: Estadão, O Globo, Folha. Captei 500 participações. 85% das citações eram de consultorias, departamentos de economia (alinhados) a escolas neoliberais. Fica tudo com uma visão só", constatou Kupfer.

O que, afinal, deseja essa turma que jogou a humanidade no maior colapso do sistema capitalista desde 1929 — e só poupou o Brasil porque não pode derrubar Lula em 2005, perdeu em 2006 e foi às cordas de novo em 2010?

Simples: trata-se agora de fazer valer as esperanças do dinheiro grosso para conectar de vez o Brasil –ou o que falta dele-- ao circuito da mobilidade irrestrita dos capitais.

Com toda a guarnição de direito,a saber: redução do 'Estado intervencionista', regressão salarial, cortes de gastos sociais, novo round de privatizações. 

O pré-sal não perde por esperar.

Trata-se de fazer desse país um piquete de engorda à altura da fome pantagruélica do dinheiro ocioso, em vigília planetária por sangue fresco e lastro rentável. 

O problema então não é o departamento de economia do Santander.

Ele apenas materializou a bases do jogo.

O rolo compressor responsável por ter jogado o mundo na pior crise do capitalismo desde 29, tudo fará para impedir que Dilma seja reeleita. 

Não se deve esperar indulgência dessa engrenagem se, como tudo indica, a reeleição tiver o endosso da urna em outubro.

A radicalização precedente reflete um estreitamento do campo de composição na luta pelo desenvolvimento brasileiro.

Escolhas estruturais terão que ser feitas.

Entre outras razões, por uma particularidade histórica importante lembrada pelo economista Luiz Gonzaga Belluzzo, em recente entrevista ao site da Unisinus.

Aqui, ao contrário do que se vê na Europa, a grande agenda do conservadorismo não é desmontar um Estado de Bem Estar Social que nunca existiu por essas bandas. 

Mas, sim, implodir a pactuação social que, desde 2003, mobiliza forças pela criação --ainda que tardia-- de direitos que em última instancia implicam a repressão sobre a autofagia financeira e a coordenação do investimento econômico pelo setor público. 

O talho do facão, portanto, terá que ser mais fundo, sobre uma carne mais magra de gordura, e um bolso mais raso de patrimônio. 

'É preciso pagar em libras de carne humana o ajuste de custos que o Brasil necessita fazer para ganhar competitividade internacional', confirmam os vulgarizadores dos economistas de banco. 

Nunca é demais repetir: a coerência macroeconômica quem dá é a correlação de forças da sociedade, que tem na formação das expectativas um de seus ordenadores decisivos.

A radicalização intuída no caso do Santander não foi um ponto fora da curva.

Ilude-se ao ponto da irresponsabilidade suicida o governante que ainda acreditar ser possível superar esse círculo de ferro concedendo ao bunker rentista o monopólio sobre o imaginário social.

http://www.cartamaior.com.br/?/Editorial/O-bordao-apavorante-o-direito-a...