Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Os leitores do Olhar Digital escolheram os destaques em dez categorias. Confira os resultados


2012
2012

O Olhar Digital preparou uma retrospectiva e pediu a ajuda de vocês para selecionar os melhores de 2012. Escolhemos dez categorias e em cada uma delas listamos alguns dos destaques do ano. A votação foi finalizada nesta sexta-feira, 28, e agora divulgamos os resultados.

Na categoria 'Aquisição do ano', a negociação mais votada foi do Instagram pelo Facebook. A compra do app de compartilhamento de fotos pela rede social ficou com 43,8% dos votos, seguido da aquisição da LucasFilm pela Disney, com 34,2%. A aquisição da CCE pela Lenovo e da EMI pela Universal estão nos últimos lugares, com 15,9% e 6,1%, respectivamente.

O 'Produto do ano' vencedor foi o Samsung Galaxy S III, que faturou 43,4% dos votos, ficando bem à frente do rival iPhone 5, que conseguiu 14% das avaliações. Em terceiro lugar está o Nokia Lumia 920, com 9,9% da preferência, e em quarto lugar está o Wii U, com 5%.

Já o 'Serviço do ano' melhor avaliado foi o Google Drive, com 39,5% dos votos, seguido do Outlook.com, com 24,6%. Na categoria 'Destaque do ano no Brasil', o fato mais votado foi a chegada da Amazon no país, que faturou 35,4% dos votos. Em segundo lugar está o Centro de Inovação e Pesquisa da Microsoft em São Paulo (SP), com 29,8%.

No 'Game do ano', dois jogos ficaram praticamente empatados: Call of Duty Black Ops 2 e Assasins Creed 3, com 24,7% e 24,6%, respectivamente. Em terceiro e quarto lugares estão o Diablo 3, com 16.5% dos votos, e Walking Dead, com 11,3%. Os últimos da lista são Bordelands 2 e Mass Efect 3, ambos com 1%.

O grande vencedor da categoria 'Sistema Operacional do ano' foi o Android 4.2 (Jelly Bean), com 55,5% dos votos, seguido do Ubuntu 12.10, com 33,9%. O Windows RT e o Moutain Lion fecham a lista nos últimos lugares, com 0,2% e 0,9%, respectivamente.

A 'Inovação do ano' que mais chamou a atenção dos leitores foi o Google Glass, que conseguiu 44% dos votos, enquanto que a 'Personalidade do ano' vencedora foi Kim Dotcom, com 32,9%. Em segundo lugar está Mark Zuckerberg, com 28,4%, e empatados no terceiro lugar estão Julian Assange e Tim Cook, com 10,5% dos votos.

Por fim, na categoria 'Mico/gafe do ano', o mapa da Apple ganhou disparado, com 52,4% dos votos, e o Google Chrome faturou o título de 'Aplicativo do ano', com 66,2% dos votos.

Deixe seus comentários sobre os vencedores do ano.

A lista das 23 mais bem vestidas de 2012 por Hildegard Angel

A seleção se dá em duas etapas.

Na pré-seleção, relacionamos aquelas que, ao longo de todo o ano, foram as que mais frequentaram a eleição semanal deste blog de As Mais Bem Vestidas, somando fidelidade de presença e de votos.

A partir desta lista pré-selecionada, o comitê de fashion experts deste blog  – ;-) ;-) ;-) – analisa, discute, polemiza, se descabela, sai no braço, toma várias rodadas de água gelada e chega à lista final de 23 MAIS BEM VESTIDAS DO ANO!

Esta lista representa a síntese da moda apresentada em sua melhor forma nos eventos do Rio de Janeiro, quiçá no Brasil, vestida pelas formadoras fashion de opinião, mulheres bem informadaa sobre moda, que gostam de moda, mantêm-se atualizadas sobre as tendências. Essa lista é um caldeirão que mistura elegâncias ousadas e criativas ao clássico e tradicional. Mulheres com estilo próprio e, por isso mesmo, marcantes. Elegantes que escrevem a seu modo a História da moda no Brasil, através de suas escolhas e da maneira como as vestem.

Temos a nova geração, com as nossas it-girls Alexia Wenk e Betina De Luca. Temos as young ladies Joana Nolasco e Nicole Abramoff. No item celebridade, Luiza Brunet. Na categoria novas magras, brilharam Gloria Severiano Ribeiro e Lucia Grossi, evoluindo elegantemente nos salões, com a forma recuperada e chiquérrimas sempre.

Conquistando a cada ano mais espaço como uma mulher definitivamente bem-vestida e que ama moda, a Katia Spolavori. No âmbito do clássico, Gabriela Itagiba, Ruth Niskier, Vera Tostes, Beth Serpa.

Patricia Mayer, Naná Paranaguá, Regina Martelli, Miriam Gagliardi, elegantes com ousadia, servem como referência a todas. Glorinha Paranaguá, Marlene Rodrigues dos Santos e Henriqueta Gomes são praticamente Hall of Fame.

Gisella Amaral simboliza a força do estilo. Vera Bocayuva, a bem-vestida vintage, sempre com algum detalhe representativo dos 70′s, dos 80′s, ensinando que vale a pena guardar o que é bom.

Flavia Sampaio debutando em nossa Lista do Ano, como empresária de moda, no E-Commerce, totalmente antenada, fazendo progressos extraordinários no vestir, a olhos vistos. Lenny Niemeyer, estilista, sabe tudo. E ainda ensina. Está aqui numa seleção só de pretinhos…Leia mais>>>

Os Ministros do STF não se transformarm em atores políticos

[...] O que eles fizeram foi destruir o espaço de consenso em que a politica era possível. 

Eles agiram como tiranos que provocam deliberadamente uma terra devastada para imperar sem limite ou oposição. 

Eles privaram o Brasil de uma Constituição que garanta aos cidadãos que eles serão julgados com base em provas (não em suspeitas), respeitando-se o princípio da presunção de inocência e a obrigação do Órgão acusador de fazer a prova inequívoca da culpa em Juízo com garantia de contraditório. 

Eles se apropriaram arbitrariamente da competência do Parlamento, impondo-se à nação como membros de um super-poder sem qualquer tipo de regra ou restrição.
Fábio de Oliveira Ribeiro

Para ser feliz

Feliz 2013 para todos


As vezes paro pra pensar em tudo que passei, tudo que estou passando e tudo que ainda há de vir e acontecer em minha vida e na vida das pessoas que amo. Será que um dia iremos conseguir prever nossas atitudes, pois aprendemos desde criança a seguir uma linha de raciocínio para discernir nossas opções e ações entre o certo e o errado. 

A todo momento mesmo raciocinando antes, por motivos de raiva e impulso emocional ainda tomamos atitudes equivocadas, sejam elas no convívio familiar, profissional ou pessoal e isso nos remete a ideia de incompetência, desinteligência ou oque muitos dizem e utilizam como forma de consolo a justificativa de infantilidade ou falta de amadurecimento. 

Agradeço a Deus e a todos que convivem comigo pelo ótimo ano de 2012 que vivenciei e espero em 2013 continuar podendo conviver com todos e aumentar e estreitar meus laços de amizade com cada um de vocês. 

Este ano que esta por vir, espero conseguir tomar as atitudes mais corretas possíveis, seguir a linha certa e poder ao final dele pensar que o rumo que estou tomando em minha vida é oque realmente eu gostaria que fosse. 

Que ao final de minha vida possa não magoar mais as pessoas, não ser tão magoado por elas e ao mesmo tempo conseguir ser um ser humano melhor, entender que nem tudo que acreditamos ser verdade é da forma que pensamos, que nem todos que confiamos merecem nossa confiança e principalmente que a melhor forma de viver é saber reconhecer os erros e se redimir perante os que foram cometidos, assim tiraremos como aprendizado para um crescimento moral e acima de tudo espiritual. 

Desejo a todos meus amigos e familiares um Feliz ano novo e que este ano possa ser repleto de alegria, saúde e conquistas que tanto almejamos. 

Que Deus esteja sempre com todos nós a cada dia nos ensinando a sermos seres melhores. FELIZ 2013 a todos.

Internautas irritantes

Artigo semanal de Delúbio Soares


2013, a luta continua
No ano de 2012, como consequência natural do processo social e político vivido desde 2002 em nosso país, chegamos à histórica quadra onde todas as forças políticas se apresentaram. As forças reacionárias que sempre conspiraram contra o Brasil, contra seu povo e os objetivos maiores de desenvolvimento e justiça social, não puderam mais esconder-se. Hoje, há mais transparência na vida institucional: o povo sabe quem está contra ele.

Ao contrário do que muitos possam acreditar, não retrocedemos nas muitas conquistas alcançadas desde a chegada do companheiro Lula à presidência da República. Apesar do enorme esforço da direita, de grande parte da mídia, da judicialização da vida institucional e da tentativa de criminalização da atividade política, não se arredou um centímetro sequer do muito que se avançou, com Lula e com Dilma.

Nossos adversários políticos fracassaram em três eleições presidenciais consecutivas. E pior: perderam o bonde da história e a confiança popular. Falta-lhes voto, sobra-lhes ódio.

Como conseguirão fazer com que 40 milhões de brasileiros que saíram da pobreza mais aviltante e ingressaram na classe média, retornem às condições miseráveis em que viviam? O que farão com milhares de jovens pobres, negros e indígenas, antes discriminados e sem oportunidade, que encontraram abertos os portões das universidades através do revolucionário Pro-Uni? Os expulsarão?

A elite mais reacionária e preconceituosa, que em 2012 transbordou em seu ódio ideológico, em seu preconceito social e na congênita e sabida mesquinhez, não mais pode conter sua ira quando se viu obrigada a viajar em aviões lotados por trabalhadores e suas famílias, por exemplo. A autêntica perversão de reinar sobre um país pauperizado, doente, sem instrução e sem amanhã, foi derrotada pelo nascimento de uma Nação mais justa e fraterna.

Porém, há uma parcela importante da classe dominante, representada por articulistas da grande imprensa, empresários monopolistas e banqueiros ligados aos partidos da direita, como o PSDB e o DEM, pseudo-intelectuais e oportunistas de toda sorte, que não aceitam de forma alguma - claramente sofrendo inusitada dor íntima – o fato de que um operário e uma ex-presa política chegaram à presidência do Brasil e realizaram (e realizam) governos reconhecidamente exitosos, competentes e com imenso prestígio nacional e internacional. Dói no íntimo dessa malta de ressentidos que o seu escolhido, o incensado “príncipe dos sociólogos”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um ex-marxista envergonhado, carregue a marca de ter quebrado o Brasil em três diferentes oportunidades, de ter vendido o melhor do patrimônio público a preço vil em processo de privatização verdadeiramente lodoso, de ser escondido a cada campanha eleitoral pelo seu próprio partido. Sofrem com derrotas expressivas como a de José Serra, em São Paulo, quando a população optou pela competência, a sensibilidade social e a seriedade de Fernando Haddad, um ótimo ex-ministro de Lula e Dilma.

Não há razão objetiva para a oposição kamikaze que se move contra as administrações petistas. Há o ódio de classe. Há a revanche política. Há o preconceito ideológico. Há, sobejamente, o ressentimento pelo fracasso demo-tucano e pelo cristalino êxito dos três mandatos de Lula e Dilma. Simples assim.

Ainda agora assistimos, ao apagar das luzes de 2012, o desespero da oposição, seja partidária seja midiática, buscando desestabilizar o governo Dilma com críticas sem cabimento à política econômica. Os mesmos que se calaram (e apoiaram, até) diante dos seguidos fracassos da política entreguista e autoritária de FHC e Pedro Malan, não buscam esconder a conspiração em andamento contra a estabilidade econômica alcançada e a condução serena por parte do ministro Guido Mantega.

Com enorme resiliência e comprovado espírito democrático, o governo do PT e partidos da base aliada dá mostras de vitalidade e competência. O comércio e a indústria no período das festas natalinas venderam a impressionante cifra de aproximadamente R$ 200 bilhões, ostentando dados robustos: 5,1% de aumento sobre as vendas no mesmo período em 2011. As vendas nos shoppings aumentaram 6% em relação ao exercício anterior. O comércio online chegou aos 18% de aumento! No Rio Grande do Sul o crescimento foi de mais de 9%; em Belo Horizonte, de significativos 5%; a média nos Estados do Nordeste foi de mais de 6%. O poder de compra dos trabalhadores, da nova classe média, dos que realmente trabalham e constroem a grandeza do país está movimentando nossa economia. E isso é fruto do modo petista de governar.

Nossa crença no Brasil desenvolvido e forte, no país onde se estabelece a cada dia uma democracia de oportunidades, na pátria consolidada na justiça social, é inabalável. Ingênuos seríamos se acreditássemos que se poderia transformar tanto nosso país, mudar de forma tão evidente a correlação de forças, tirar da miséria, do analfabetismo, do abandono por parte dos poderes públicos, dezenas de milhões de irmãos nossos e não pagar o alto preço de tamanha e tão sagrada ousadia. Mas qualquer sofrimento pessoal, qualquer proscrição política, qualquer provação familiar, é nada diante da imensa certeza do dever cumprido para com o Brasil e seu povo.

Há uma certeza, apenas: a marcha dos brasileiros rumo ao futuro, consolidando conquistas, vivendo num país mais justo socialmente e mais desenvolvido economicamente, com menos pobreza e mais igualdade, é definitiva e não poderá jamais ser impedida ou evitada. Já sabemos quem e quais são os vitoriosos da grande revolução pacífica que iniciamos com Lula e continuamos com Dilma.

Viver é lutar. Quando em 1979 fundamos o PT (e eu e outros muito poucos estávamos lá...) nós o fizemos como a concretização de um sonho generoso. Nós já queríamos e lutávamos por um país onde os pobres estudassem, comessem, tivessem sua casa e trabalho decente, pudessem comprar um carro e viajar de avião. Sonhávamos abrir as universidades para os filhos do povo. Queríamos governar para os negros, para as mulheres, para os idosos, para as crianças, para os indígenas, para as minorias. Fomos alvo da galhofa ou da descrença. Aguentamos as perseguições e as incompreensões. Mas, vencemos. Diante de tamanha realidade, todo sofrimento é pequeno se consagrado aos ideais que acalentaram (e acalentarão sempre) nossas vidas.

Como no lema dos históricos partisans, que resistiram à invasão da França pelo nazismo - e venceram - não importa o companheiro que cai. Outro sairá da sombra, assumirá o seu lugar, levará adiante a luta e vencerá. Isso é o que conta.

Prá desopilar

Características da maioria dos políticos


Político é igual ERVA DANINHA nasce em todo lugar e causa um transtorno inimaginável. 
  • Aparecem rápido; 
  • usam uma alta eficiência em cofres;
  • Excelente adaptação em qualquer Governo;
  • Apresentam um curto intervalo entre ser Vereador e Prefeito;
  • Perenes, geneticamente antiga e facultativamente auto compatíveis;
  • Apresentam estruturas para dispersão, e germinam em quase todos os substratos Governamentais;
  • Alta periculosidade;
  • Alta longevidade;
  • Alta produção, produção contínua;
  • Considerado como praga.
Comentário:
As características acima se aplica a maioria dos políticos e unanimidade dos empresários.

Boa noite

Anorexia política II

Do que e de quem fala o autor do texto abaixo, do PSDB, do Geraldo Alckmim?
Preocupada com o pífio desempenho da economia nos últimos dois anos, a presidente Dilma Rousseff inicia a segunda metade de seu mandato, a partir de 1º de janeiro, com a difícil tarefa de fazer o governo andar, recuperar a confiança dos investidores e soldar a base aliada, hoje com fraturas expostas. No ano em que o PT completa uma década no comando do país, a cúpula do partido avalia que a reeleição de Dilma, em 2014, depende de um crescimento econômico de, no mínimo, 4% já no ano que vem.
"Nós não podemos perder 2013", disse o senador Jorge Viana (PT-AC), ex-governador do Acre. "(O ano de) 2012 foi muito ruim e precisamos dar uma dinâmica ao governo agora, para criar o ambiente que vai deslanchar o processo (da reeleição). Todos nós sabemos que é necessário acelerar o Programa de Aceleração do Crescimento", emendou ele, usando um trocadilho para se referir ao PAC.
Dilma afirma que fará "o possível e o impossível" para o país crescer 4% ao ano. Estimativas do Banco Central, porém, indicam expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1%, em 2012. A previsão acendeu a luz amarela no Palácio do Planalto.
Na seara política, as angústias do PT se concentram no impacto do julgamento do mensalão e nos desdobramentos da Operação Porto Seguro, que chegou ao gabinete da Presidência em São Paulo e à Advocacia-Geral da União. No Planalto e no partido, petistas preveem mais ataques na direção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no rastro das denúncias do empresário Marcos Valério, que o acusou de receber dinheiro do mensalão.
Com esse péssimo diagnóstico, o PT prepara um ato de desagravo a Lula para fevereiro, quando o partido fará 33 anos, para tentar preservar a imagem do ex-presidente e mantê-lo na posição de "garoto-propaganda" da presidente Dilma. O partido fará de tudo para tentar desviar a atenção da agenda negativa do julgamento do mensalão e de outros escândalos.
Eduardo Campos – A outra frente de preocupação do Planalto está nos movimentos do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Presidente do PSB, partido da base de apoio governista, Campos dá sinais de que poderá enfrentar Dilma na disputa pela Presidência. Sua decisão, porém, está vinculada à economia. Se o cenário estiver melhor e Dilma mantiver a alta popularidade, Campos adiará seus planos. Caso contrário, tem tudo para comandar o racha da aliança.
"Vivemos um período de Tensão Pré-Eleitoral", resumiu o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), ao prever um 2013 de "muitas turbulências". Partido do vice-presidente Michel Temer, o PMDB tem certeza de que o PSB de Campos quer puxar sua cadeira. Em público, no entanto, os peemedebistas só falam no receituário para "destravar" os nós do governo e tirar projetos da prateleira. "Parece que está faltando um gerentão em cada área", admitiu Raupp. "São entraves burocráticos e, enquanto não se resolvem, o Brasil fica patinando, sem crescer, por falta de infraestrutura."
A presidente diz que 2013 será um ano de "grandes batalhas" e uma delas consiste em vencer a briga com estados não produtores de petróleo para, no futuro, destinar 100% dos royalties do pré-sal à educação. "Estou vendo um final de governo com economia em declínio, denúncias e cisões na base aliada", provocou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). "O crepúsculo só é bonito na natureza. Na base do governo, não."
Cotado para assumir a presidência da Câmara a partir de fevereiro, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB, pôs água na fervura. "Em 2010, foi Lula que articulou a eleição de Dilma, mas agora é diferente. A partir de 2013, ela vai costurar acordos, agregar correligionários, parceiros e isso vai ensejar uma nova relação política", apostou Alves.
(Com Estadão Conteúdo)

Poesia das 18 horas



Eu não sei prever o futuro

Não tenho bola de cristal, e não sei ler mãos. 

Mas eu te garanto que, eu sempre vou estar aqui. 

Te amando, te cuidando, te querendo

Pra sempre.
Cabana dos Sonhos. 

Eu não posso prever o futuro


[...] Não tenho bola de cristal, e não sei ler mãos. 

Mas eu te garanto que, eu sempre vou estar aqui. 

Te amando, te cuidando, te querendo

Pra sempre.
Cabana dos Sonhos. 

Retrospectiva do governo Dilma 2012

2012 foi um ano de muitas conquistas para o Brasil, pautado sobretudo pelo crescimento econômico e pela inclusão social. Mesmo em tempos de crise mundial, o brasileiro presenciou o crescente investimento em programas sociais, fundamental para garantir novas oportunidades de trabalho, emprego e formação, melhoria da infraestrutura nacional e recordes na redução da pobreza extrema no país.
 
Programas para a erradicação da miséria no Brasil e a elevação do país como referência no investimento em educação e esportes marcaram o ano de 2012 da presidenta Dilma Rousseff à frente do Planalto. Conheça a breve retrospectiva com as principais ações realizadas ao longo do ano pela presidenta: 


Brasil lança Roberto Azevedo a diretor-geral da OMC


José Cruz/ABr
Foto
NASCE FORTE A CANDIDATURA DO EMBAIXADOR ROBERTO AZEVEDO

O Palácio do Planalto vai anunciar ainda hoje a candidatura do embaixador Roberto Azevedo ao cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), na sucessão do francês Pascal Lamy. Azevedo é o atual chefe da missão do Brasil junto à OMC com sede em Genebra e um dos mais admirados diplomatas brasileiros. Sua candidatura nasceu na própria entidade, pela pressão de embaixadores de inúmeros países. Se for eleito, Roberto Azevedo será o primeiro brasileiro a ocupar o cargo, um dos mais ambicionados na diplomacia mundial, e o único representante dos Brics (Brasil, Rússia, India, China e África do Sul) a realizar essa conquista. Ele chefia a representação brasileira na OMC desde setembro de 2008, e é considerado um dos mais hábeis negociadores do órgão e tem bom relacionamento com todos os lados, dos Estados Unidos aos países em desenvolvimento. Azevedo firmou reputação, entre colegas da própria OMC, como um negociar brilhante, neutro, que sempre promove o "bom consenso". Curiosamente, a candidatura não teve origem em sua própria casa, o Ministério das Relações Exteriores, que a recebeu como uma decisão de governo, adotada pela presidenta Dilma e os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Comércio Exterior), e agora também o chanceler Antonio Patriota. A candidatura nasce forte, com apoio dos países do Mercosul, da América Latina e de outros continentes, mas terá de enfrentar ao menos nove rivais.

por CB

Um dos principais motivos da obesidade


Não é preciso de nenhum especialista para saber as causas dessa epidemia mundial

Congelando ervas em azeite ou manteiga derretida


1.Escolher ervas frescas, de preferência do mercado ou o seu próprio jardim.

2.Se quiser você pode picá-las bem, ou deixá-las em ramos e folhas maiores. Na foto, as ervas foram finamente picadas.

3.Colocar em bandejas de cubos de gelo (cerca de 2/3 cheio de ervas).

4.Você pode misturar as ervas (sálvia, tomilho, alecrim).

5.Colocar azeite extra-virgem de oliva ou manteiga derretida sem sal sobre as ervas.

6.Cobrir com filme plástico e congelar.

7.Remove os cubos congelados e armazenar em recipientes ou sacos pequenos de congelamento.

8.Não se esqueça de etiquetar cada embalagem ou o saco com o tipo de erva (e óleo) dentro!

9. Usar em assados, batatas cozidas, etc

Antidepressivo feminino

Cesar Maia: riscos para o PSDB

1. Os principais líderes do PSDB, a começar por FHC e Aécio, falam em refundação, em renovação programática... Tudo bem. Mas o problema principal não está aí, mas na marca de identidade do partido, que se esvaiu. Pode-se dizer que essa é uma característica de todos os partidos brasileiros, com exceção –ainda- do PT, por sua conexão sindical. Mas não era do PSDB (e não era do PFL). Agora é. Bom que se refunde e que tenha um programa renovado, mas isso não resolve o problema de identidade.
            
2. Porém, há um risco transversal e mortal para o PSDB. E há referência disso em sua própria história. Seu núcleo paulista, no governo Montoro, abriu as portas para o PSDB sair do PMDB como uma costela de qualidade, diferenciando-se do “franciscanismo” imperante no PMDB de SP, como se dizia. Deu certo: o PMDB de S. Paulo, com o tempo, se desintegrou.
            
3. Ficou o PSDB que, com suas marcas de identidade (modernidade, grandes quadros, classe média, apoio do alto empresariado...), atraiu quadros nacionais e construiu um binário –PT/PSDB- na cabeça dos analistas e da imprensa. Esse binário terminou de ser desmontado na eleição de 2012. Talvez por isso a disposição de renovação e a antecipação de candidatura presidencial por FHC. Nos EUA, com “primárias”, a dinâmica é muito diferente.
            
4. Mas há uma questão crítica e grave. A coluna Painel da Folha de SP (23) informa: “Serra tem demonstrado a aliados preocupação com o cenário eleitoral para Alckmin em 2014. Ele tem insistido na importância de tentar preservar a aliança com o PSD de Kassab”. Com a “franciscanização” quase generalizada da política brasileira, o poder de atração de um partido articulado por experimentados cardeais da “franciscanização”, será o golpe final na dissolução da identidade do PSDB de SP com a liquidação de vez do sistema binário imaginado.
            
5. Em poucas palavras: o PSD pode ser para o PSDB o que o PSDB foi para o PMDB em S. Paulo.
            
6. Nesse momento, o alto empresariado já não tem o PSDB como partido preferencial e circula com desenvoltura e intimidade entre o Instituto Lula e o Palácio do Planalto. O agronegócio ainda é uma exceção, pois não confia em PT de nenhuma espécie. O PSD tenta gerar esta confiabilidade junto a Dilma. Se conseguir, nem essa base que deu vitórias em seus espaços regionais a Alckmin e Serra restará.
            
7. Bem, é hora de pensar estrategicamente (o que há de futuro no presente, como ensinava Peter Drucker). E com pressa. Ficar sonhando com uma campanha bem “abastecida” e com um marqueteiro genial é marcar um jogo só na Loteria da Virada. Ganhar capilaridade política e eleitoral e desenhar, como ponte, a identidade de sua candidatura a presidente é o básico. E o tempo urge (ruge?).

7 juízes suspeitos de corrupção foram premiados pelo CNJ

Aposentadoria é premiação miníma que o CNJ - Conselho Nacional de Justiça - concede aos magistrados.

A premiação máxima é a impunidade total e garantia de receber vantagens e mais vantagens que a sociedade não sabe como nem porquê.

O mais corrupto dos poderes é uma mãe para seus filhinhos e apaziguados.

E a grande mídia implacável contra políticos - petistas e da base aliada -, faz cara de paisagem.

A corja é solidária!

Matemática moderna

1 + 1/2 = um e-mail

Feliz 2013 a todos

As vezes paro pra pensar em tudo que passei, tudo que estou passando e tudo que ainda há de vir e acontecer em minha vida e na vida das pessoas que amo. Será que um dia iremos conseguir prever nossas atitudes, pois aprendemos desde criança a seguir uma linha de raciocínio para discernir nossas opções e ações entre o certo e o errado. 

A todo momento mesmo raciocinando antes, por motivos de raiva e impulso emocional ainda tomamos atitudes equivocadas, sejam elas no convívio familiar, profissional ou pessoal e isso nos remete a ideia de incompetência, desinteligência ou oque muitos dizem e utilizam como forma de consolo a justificativa de infantilidade ou falta de amadurecimento. 

Agradeço a Deus e a todos que convivem comigo pelo ótimo ano de 2012 que vivenciei e espero em 2013 continuar podendo conviver com todos e aumentar e estreitar meus laços de amizade com cada um de vocês. 

Este ano que esta por vir, espero conseguir tomar as atitudes mais corretas possíveis, seguir a linha certa e poder ao final dele pensar que o rumo que estou tomando em minha vida é oque realmente eu gostaria que fosse. 

Que ao final de minha vida possa não magoar mais as pessoas, não ser tão magoado por elas e ao mesmo tempo conseguir ser um ser humano melhor, entender que nem tudo que acreditamos ser verdade é da forma que pensamos, que nem todos que confiamos merecem nossa confiança e principalmente que a melhor forma de viver é saber reconhecer os erros e se redimir perante os que foram cometidos, assim tiraremos como aprendizado para um crescimento moral e acima de tudo espiritual. 

Desejo a todos meus amigos e familiares um Feliz ano novo e que este ano possa ser repleto de alegria, saúde e conquistas que tanto almejamos. 

Que Deus esteja sempre com todos nós a cada dia nos ensinando a sermos seres melhores. FELIZ 2013 a todos.

Silêncio


Abra a porta de seu silêncio e deixe que ocorra uma fuga em massa. Nessa fuga estarão aqueles que nos atormentam como: O ódio, a inveja, o medo, a desdita, a discórdia, a vingança, o preconceito,  vontade de matar, a intriga, e todos os outros males no nosso cotidiano. Com certeza, seremos felizes com outros iguais.

Notas do Enem 2012 liberadas

Os estudantes que participaram da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas provas foram aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro, podem conferir as notas obtidas nas provas nesta sexta-feira.

2013:  Sisu vai oferecer 129.279 vagas em 3.751 cursos

Os resultados estão disponíveis no site no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) . Para acessar o portal, os candidatos precisam ter em mãos o CPF e a senha de cadastro (a mesma usada para se inscrever no exame).

Clipping do Briguilino

Caso eu acorde morto

2012: o ano da conclusão de uma farsa


O ano de 2012 entrará para a história do Brasil como o de concretização de uma farsa político-jurídica e midiática elaborada e montada com o objetivo maior de, por vias indiretas, atingir o projeto de desenvolvimento do país iniciado com a chegada do companheiro Lula à Presidência da República.
Um projeto que, hoje, bem consolidado e conduzido pela presidenta, Dilma Rousseff, ameaça os antigos detentores do poder porque desarticula as perversas desigualdades sobre as quais esses velhos governantes estruturaram seu domínio sobre as vontades populares.
Sustentados nos meios de comunicação, poder sob forte monopólio e ainda controlado pelas velhas oligarquias, avocaram para si a pretensa prerrogativa de ser voz da opinião pública nacional e passaram a pressionar o Poder Judiciário para que este exibisse ao país a prova incontestável de que a era da impunidade acabou.
E esse marco só teria lugar se o julgamento da Ação Penal 470, apelidada de Mensalão como parte dessa estratégia, resultasse em um desfecho pré-conhecido: a minha condenação como mentor de um inexistente esquema de compra de votos no Congresso Nacional.
Fortemente pressionado — afinal, já no recebimento da denúncia se sabia que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidira "com a faca no pescoço"—, o tribunal maior do país não resistiu e sucumbiu.
Trilhou o caminho do julgamento eminentemente político, mesmo sendo uma Casa eminentemente técnica, ainda mais em questões penais.
Tal escolha impede o fortalecimento dos princípios constitucionais fundamentais, o que se daria com o sopesar dos direitos e garantias legais do Estado e dos cidadãos, no lugar de um julgamento em que se aceitou condenar sem provas.
Soou ser mais importante dar uma explicação à "opinião publicada" — não qualquer explicação, mas a única esperada, a condenação. Como se a impunidade não estivesse presente em justas absolvições.
Nessa esteira, cometeu-se toda a sorte de inovações jurídicas: do ineditismo de um julgamento com dezenas de réus sem a possibilidade de duplo grau de jurisdição à utilização parcial de uma teoria jurídica para a dispensa de provas, na qual o próprio autor apontou equívocos de interpretação em sua adoção.
Os vários réus julgados coletivamente, ainda que com direito a outros foros, serviam à composição de um julgamento complexo, ampliando os espaços para decisões contraditórias e imprecisas, em que o ônus da prova cabia ao acusado, não ao acusador. Foi o que se viu.
As poucas vozes dissonantes que tinham espaço na grande mídia não hesitaram. "Dado que uma das peculiaridades do julgamento foi o valor especial das ilações e deduções, para efeito condenatório", escreveu o colunista Jânio de Freitas, que pautou suas intervenções nas ponderações sobre o que se estava ocultando no processo.
Em inúmeras outras manifestações públicas, a data e o cronograma do julgamento foram criticados, por concorrerem, influírem e serem influenciadas pelo processo eleitoral em curso.
Marcar o julgamento para o mesmo período que as eleições? A cautela e o desejo de isenção recomendariam ou antecipação, ou adiamento, para insular a Corte. Mas não: subverteu-se o bom senso para afirmar que a opção só reforçava o caráter isento que o julgamento deveria ter.
O comportamento do relator da AP 470 também foi aqui e ali criticado, muitas das vezes pelos próprios colegas, como se fosse sua visão "a única verdade possível", ou como se o resultado do juízo feito por um colegiado não devesse ser alvo de contraditórios e divergências.
Forjou-se um herói nacional, não pelas massas e movimentos sociais, mas das letras e imagens midiáticas. 
Assim, foi tratado com desprezo o fato de inexistir relação entre o voto parlamentar e o suposto ato da compra desse mesmo voto, pois isso derrubaria a tese central do chamado "Mensalão".

Da mesma forma, preferiu-se fechar os olhos ao fato de que a natureza dos recursos utilizados na agência DNA Propaganda não era pública, contrariamente ao que propagou no decorrer do julgamento.
Foi menosprezado o documento do Banco do Brasil que nega o caráter público dos recursos, afinal, a Visanet é, de fato, uma empresa privada e multinacional, cuja sociedade é composta por 24 bancos.
Ademais, o BB é sócio minoritário, sem jamais ter aportado dinheiro na Visanet, o que desfaz a compreensão adotada pelo STF. Também se ignorou o fato de que uma auditoria pública feita pelo BB não encontrou irregularidades nas contas do fundo Visanet.
Mas o mais aviltante foi verificar a divergência na utilização da teoria do domínio do fato. Tal teoria, escolhida para me condenar sem provas, serviu para sustentar o argumento de que minha posição à época não permitia que se tivessem cometidos crimes sem meu conhecimento.
Isso aos olhos de parte dos ministros do STF, pois, para o autor dessa mesma teoria, o jurista alemão Claus Roxin, "o dever de conhecer os atos de um subordinado não implica corresponsabilidade" e "a posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato", pois "o mero ter que saber não basta".
Roxin reafirmou o ululante: para condenar, há que haver provas!
Costuma-se dizer que decisão judicial não se discute, cumpre-se. De fato, devem ser cumpridas, sob pena de caos institucional. Mas, sempre que se entender apropriado, devem ser discutidas. Contestadas, criticadas e, se possível, corrigidas. Pois é isso que faz toda instituição crescer e vicejar —inclusive o Judiciário, que não é um Poder absoluto.
Não será esta a primeira vez que minha fibra e a firmeza de minhas convicções e lutas serão postas à prova. Já disse outrora que entrei e saí do governo sem patrimônio, sem praticar qualquer ato ilícito ou ilegal, seja na condição de dirigente do PT, seja na de parlamentar ou de ministro de Estado.

Minha condenação se dá sem provas e a má aplicação da teoria do domínio do fato não apagará isso.
Como nas vezes anteriores, seguirei lutando. Para provar minha inocência e para que sigam acesas as chamas dos ideais e sonhos que ajudei a construir, a compartilhar, a defender e a realizar, dentro e fora do governo.
Após o ano da concretização de uma farsa, que 2013 seja o ano do ressurgimento da verdade.
 José Dirceu

Mensagem vegetariana

Agiotas uivam lá, a camarilha late aqui


As aplicações do' Sloane Robinson', um dos dez maiores fundos hedge do mundo e dos mais antigos de Londres, vão fechar o ano com saldo de US$ 2,5 bilhões.
Em 2008, o fundo especulativo acumulava ativos de US$ 15,1 bilhões. O 'Sloane' esfarela. Sua rentabilidade despencou 17% no ano passado; afundará mais 2%  em 2012. Não é um caso isolado. Rentistas de todo o mundo sofrem os reveses  da implosão  neoliberal agravada pelo fim da farra nos países emergentes -  Brasil entre eles. Sua passagem pelo país incluía ganhos triplos: na arbitragem dos juros (maiores aqui, remunerando captações a um custo menor lá fora); na diferença cambial entre a data de ingresso e a da saída, uma vez que o próprio tsunami especulativo forçava a valorização do Real, garantindo conversões vantajosas para o dólar na despedida; e, finamente, na jogatina 'rapidinha' nas bolsas, sem nem dispor de ações próprias, alugando carteiras junto a bancos. 
A obstrução da pista principal do circuito, a dos juros, derrubados a fórceps pelo governo Dilma, melou o resto do passeio, prejudicado ainda pela queda nos mercados acionários.O rendimento médio dos fundos hedges este ano, segundo a Reuters, será 50% inferior à variação dos índices de ações dos mercados emergentes, que deve crescer apenas 5% frente a 2011, contra 450% entre 2003/2007. É quase o fim de uma era. 
É desse pano de fundo que soam os vagidos em inglês contra o governo Dilma, ecoados de gargantas midiáticas profundamente comprometidas com as finanças desreguladas.
Caso da The Economist, que pediu a cabeça do ministro Mantega, na semana passada--caninamente saudada pelos seu back vocal em português; e do Financial Times, desta semana, cujo blog faz referencias deselegantes ao país e a  sua Presidente (leia reportagem de Marcelo Justo, de Londres; nesta pág). 
Como acontece quando as matrizes entram  no cio numa matilha, os uivos locais elevaram seus decibéis na última quarta-feira. Coube  à 'Folha' cravar o latido mais alto da praça, em editorial pedindo 'reforma geral nas prioridades nacionais'.

Nariz vermelho, preto e russo para a economia do 1º mundo


The Economist primeiro, o Financial Times depois: o governo de Dilma Rousseff entrou na mira dos grandes meios de comunicação financeiros britânicos internacionais. Ambos zombam do governo brasileiro, pedem a renúncia de Guido Mantega e qualificam Dilma como a rena do nariz vermelho. Não que as coisas na casa destas publicações andem melhor. Justamente o contrário.
A economia britânica acaba de sair da segunda recessão em três anos graças ao pequeno estímulo dos jogos olímpicos, mas a maioria dos analistas acredita que no próximo trimestre ela voltará a se contrair. A Eurozona salvou-se raspando neste ano de 2012, mas ninguém se atreve a apostar no que pode acontecer no próximo ano, apesar de o diretor do Banco Central da Europa, Mario Draghi, assegurar desde julho que fará tudo o que está ao seu alcance para salvar o euro. Por último, os Estados Unidos estão fazendo o impossível para evitar o abismo fiscal, um incremento de impostos e um corte de gastos públicos que entraria em vigor automaticamente no dia 1º de janeiro se não houver um acordo político.

Apesar deste cenário do primeiro mundo, as críticas a Dilma não surpreendem. Para as usinas midiáticas do setor financeiro, a presidenta cometeu um pecado imperdoável: forçou a baixa das taxas de juro. Quando esta crítica à presidenta brasileira vem do primeiro mundo aparece como uma variante do famoso “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Desde o estouro financeiro de 2008, Estados Unidos, Reino Unido e Banco Central Europeu se dedicaram à emissão de dinheiro eletrônico, um mecanismo conhecido em inglês como “quantitative easing”, e a baixar as taxas de juros a mínimos históricos para estimular o consumo. “A ideia é que mantendo essas taxas de juros o setor privado terminará investindo, algo que não está fazendo porque a demanda está estagnada. Em resumo, o problema mais grave é que esta política monetarista não está funcionando”, disse à Carta Maior Ismail Erturk, catedrático sênior de finanças da Universidade de Negócios de Manchester.

Este monetarismo foi debatido no chamado mundo desenvolvido, mas sem a estridência desqualificadora reservada ao governo de Dilma Rousseff. No caso do Reino unido e da Eurozona a comparação se torna mais absurda se tomamos como parâmetro a crise provocada pelos programas de austeridade vigentes na Europa. No Reino Unido, a coalizão conservadora-liberal democrata que assumiu em maio de 2010 encabeçada pelo primeiro-ministro David Cameron herdou um forte déficit fiscal produto do estouro financeiro de 2008-2009 e uma incipiente recuperação de 1,7% pela mão do estímulo fiscal do governo trabalhista de Gordon Brown.

A coalizão prometeu equilibrar as contas fiscais ao final de seu período de governo, em 2015, e projetou um crescimento de 2,1% para 2011 e 2,5% para 2012. A chave-mestra para esse passe de mágica era um programa de austeridade com cortes de 80 bilhões de libras (cerca de 140 bilhões de dólares) com uma perda de mais de meio milhão de empregos públicos. O resultado desse apequenamento logo ficou evidente. Em 2011, o crescimento real foi de 0,8%, enquanto que, em 2012, foi negativo (menos 0,4%). Quanto ao equilíbrio fiscal, o próprio governo admitiu em dezembro que para atingi-lo terá que ampliar a política de austeridade até...2018.

As coisas não andam melhor pela eurozona. Com a bandeira da austeridade, a União Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (a Troika) conseguiram converter a debacle fiscal de um país que representava pouco mais de 2% do PIB da eurozona em uma crise que pode colocar em perigo todo o projeto pan-europeu. Desde o começo da crise grega em 2010, quatro nações terminaram regatadas pela Troika (Grécia, Portugal, Irlanda e Chipre), a banca espanhola foi salva com uma injeção de 100 bilhões de euros do Banco Central Europeu e a Grécia recebeu um novo pacote de ajuda em dezembro, no valor de 34 bilhões euros, que todos sabem que não será o último.

Em 2012, a eurozona teve um crescimento negativo de 0,5% que esconde em seu interior extraordinárias disparidades (a queda da Grécia superou 7%, enquanto que a Alemanha cresceu 0,8%). Segundo um informe da ONU, divulgado em 20 de dezembro, com estas políticas de austeridade as coisas vão piorar. O cálculo é que a região crescerá um magro 0,5% em 2013.

O governo de Barack Obama não apostou na austeridade e conseguiu evitar uma queda como a do Reino Unido ou da eurozona, mas sua recuperação é menor do que a esperada e está ameaçada por uma obra prima do terror econômico: o abismo fiscal. Em agosto, o Congresso estabeleceu o 1º de janeiro como prazo para chegar a um acordo sobre o gasto público e as reduções tributárias aprovadas durante a presidência de George Bush que finalizam nesta data.

Se não houver acordo e as medidas entrarem em vigor, o resultado será uma recessão nos Estados Unidos e um forte impacto em uma economia mundial que, nas atuais projeções, crescerá 2,4%, muito menos do que é necessário para recuperar o terreno perdido desde o estouro do Lehman Brothers. A responsabilidade fiscal das reduções de impostos de George Bush foi discutida em seu momento, mas nenhuma usina midiática econômica teve a ideia de colocar um nariz vermelho no artífice da invasão ao Iraque. Assim são as coisas.

Tradução: Marco Aurélio Weissheimer

Mensagem vegetariana

Pergunta do dia