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Leonardo Attuch: e agora General


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"O assassinato da vereadora serviu para mostrar ao Brasil e ao mundo o fiasco de uma intervenção decidida atabalhoadamente pelos marqueteiros de um governo impopular e ilegítimo, que decidiu utilizar militares como soldadinhos de chumbo para patrulhar as comunidades do Rio de Janeiro logo após o desfile da Tuiuti, que desenhou o golpe para quem ainda não havia entendido. Um mês depois, após revistas de mochilas de crianças e fichamentos de moradores pretos e pobres, os assassinatos continuam e, desde o caso Marielle, com um novo viés: o de execuções comandadas por esquadrões da morte"...Leia mais>>>.

Uma das principais motivações da execução de Marielle Franco

Enquanto isso hoje (15/03) togados fazem greve para garantir o auxílio-moradia e demais maracutaias absolutamente "legais".
Corja!

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Maré Vive: Pega a visão!

Militares estão fotografando todo mundo que sai das favelas VIla Kennedy, Coréia e Vila Aliança, na Zona Oeste. Papo que tá rolando até fila nos acessos da comunidade. 

Eu queria ver se isso algum dia vai acontecer no Leblon, Ipanema, Flamengo, Laranjeiras, Barra... qualquer lugar que não a favela. Imagina. Ia aparecer logo um advogado, um filho de juiz, um STF de toga do caralho a quatro, um jornalista vendido, dizendo que isso é proibido, que tá atrapalhando a livre circulação do cidadão de bem.. que não tem motivo de fazer com todo mundo! Me poupem! E vão se fuder com a hipocrisia e comoção seletiva de vocês. 

A intervenção é uma ação pensada pras favelas cariocas. A classe média ta ai fazendo textão de ditadura, tirando onda de sombra de medo, mas quem vai sofrer (e já tá sofrendo) somos nós. Pega a visão. Já começou faz tempo.
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Discriminação e preconceito, cânceres da humanidade deveria absorver a sapiência dos vermes, que se alimentam de tudo e todos, sem escolher o menu, Ivan Teoritang

Revistar mochila de aluno de escola pública é fácil

Intervenção no Rio de Janeiro: 

Invadir favelas e comunidades pobres é fácil, quebrar barracos e revistar crianças também. Difícil é:

  • Acabar com as mordomias do judiciário e ministério público
  • Pelo menos julgar um tucano graúdo
  • Quebrar os sigilos da quadrilha do Pmdb e da quadrilha de Curitiba
  • O judiciário ouvir e aceitar as provas que o ex-advogado da Odebrecht tem para desmascarar a farsa jato


Foto
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Lula: emergência não pode ser politicagem


Pela primeira vez o ex-presidente Lula falou publicamente sobre a intervenção na área de segurança pública no Rio de Janeiro:
"Eu temo que isso seja uma coisa de pirotecnia. Seja uma coisa de interesse pura e simplesmente político. O Temer sabe que o que tirou a reforma da Previdência da pauta não foi ele, nem foi a intervenção. Foi a pesquisa Datafolha que, há quatro meses, que mostrou que os deputados não iam votar a aprovação da Previdência”.
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Michê, os militares e os marqueteiros da intervenção

E para os que acreditam nas boas intenções do militares, eu lembro o ditado popular: de bem intencionados, o inferno está cheio.

Quem imagina que as Forças Armadas não tem culpa no cartório, igual ao bandidão Michê e sua quadrilha, está redondamente enganados.

montanarointerv
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A penúltima sobre a intervenção militar no Rio de Janeiro

Abaixo a lista dos dez Estados brasileiros com maiores índices de violência:

  • 1º - Sergipe
  • 2º - Rio Grande do Norte
  • 3º - Alagoas
  • 4º - Pará
  • 5º - Amapá
  • 6º - Pernambuco
  • 7º - Bahia
  • 8º - Goiás
  • 9º - Ceará
  • 10º - Rio de Janeiro
Por que apenas o 10º colocado sofre intervenção de militares?

Ibope amigo. A medida é politiqueira e midiática!
by Clériston Andrade

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Temer fez das Forças Armadas "bucha de canhão"


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O risco ao contrário, por Janio de Freitas

Folha de São Paulo - A intervenção federal no Rio, como está feita, é mais contra o Exército do que contra os delinquentes a serem combatidos. E, não constando que os ideólogos da intervenção Moreira Franco, Raul Jungmann e o general Sergio Etchegoyen tenham descoberto novas formas de ação anticriminalidade, não há por que supor ao menos redução da mortandade, tão logo acabe a usual retração dos delinquentes quando há novidade na repressão.

Mais necessária é a intervenção na chefia da Polícia Federal. Mas nos dois casos Michel Temer faz prevalecerem os seus interesses. Contra sustar as boas interferências na PF para sua condição de suspeito e acusado; e a favor de uma medida extrema e controversa que lhe traz muitas vantagens políticas. O país e os Estados são capítulos à parte.
O Exército está em operações no Rio desde julho de 2017. Se, passados sete meses, quem assinou aquele envio da tropa assina, agora, a intervenção para a mesma garantia da ordem, não é preciso recorrer a números para concluir pelo insucesso do Exército.
Isso pode ficar debitado ao seu despreparo para ações fora de sua finalidade. A intervenção elimina tal álibi, ao estabelecer que todo o sistema de polícia e segurança do Rio passe à responsabilidade do Exército na pessoa de um general. Assim como todas as respectivas atividades.
No nível a que chegou o poder de ação do crime organizado, a repressão não conta com outra tática que não o enfrentamento direto. Do qual, pelo que se conhece, o esperável está em duas hipóteses: ou mortes a granel ou resultados muito aquém do desejado (e necessário).
A primeira ocorrência deixaria o Exército sob repulsa interna e externa, com possíveis consequências internacionais para o país. A segunda ocorrência será a derrota, que é o inferno dos militares. E não será menos do que isso para o Exército.
A única novidade da intervenção é a intervenção. Feita em cima das pernas. Nada foi estudado da situação atual, que já difere da vigente há um mês, nem discutido sobre um modo de agir diferente dos pouco ou mal sucedidos de até agora.
Os ideólogos da intervenção pensaram em política. E deixaram o Exército, que tem se mantido exemplar no Estado de Direito, com todo o risco.
A criação do Ministério da Segurança, pretendida por Temer, vem do mesmo tipo de propósitos pessoais, compartilhados no Planalto por muitos pendurados em acusações e inquéritos.
Esse ministério não teria utilidade: o que conteria já existe. Dar maior autonomia à Polícia Federal, já existente, é um objetivo falso. O pretendido é o oposto: juntar todos os setores ligados a investigações e processos sob um mesmo comando, para facilitar manipulações sem conflito de orientação entre eles. Vem daí a crise que começa a formar-se na PF.
Inicia-se uma fase nova de ação do Planalto, para servir aos interesses de defesas pessoais e ataques à decência.

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Rio de Janeiro no próximo sábado

E uma semana depois de decretada a intervenção militar no Rio de Janeiro, próximo sábado (25/02),  (abaixo) a apresentação do Jornal Nacional sobre a violência na Cidade Maravilhosa será assim:

Recado aos manifestoches

E o garoto disse ao militar:

- Então quer dizer que vocês vão fazer pose para serem aplaudidos pelos manifestotches retratados pela Tuiuti...bom lembrar aos babacas que o Comando Vermelho e o Terceiro Comando nasceram e cresceram durante a ditadura militar, viu?


Jaqueline Muniz: o fracasso das intervenções militares no Rio de Janeiro


A Intervenção no Rio e a bola de cristal

O que acontecerá daqui para frente?

Mais claro, límpido e cristalino que a mais pura das águas, afirmo sem medo de errar:

  • Mauricinhos e Patricinhas da zona sul continuarão servidos de todos tipos de drogas, via delivery
  • A violência continuará no mesmo patamar. O que vai mudar é que os interventores vão camuflar descaradamente os índices
  • E para "desmoralizar" a Tuiuti a dentro de pouco tempo a Globo vai transformar a Cidade Maravilhosa num imenso Paraíso, com direito a declarações de amor de manifestoches de carteirinha.
Anotem.
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E um dia Nassif me chamou de Polyana

Hoje escreve artigo defendendo intervenção federal no Rio de Janeiro conduzida pelo STF. 

É a mesmo coisa que defender que um pedófilo e estuprador proteja a crianças indefesas.
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Se o caso da Assembleia Legislativa do Rio - mandando soltar Jorge Picciani e outros deputados - é um sinal de que o Rio de Janeiro é um estado sem lei, a prisão do casal Garotinho é a comprovação final. 
Por trás da prisão, uma disputa de facções envolvendo juízes, procuradores e políticos da região. O Rio de Janeiro se tornou, de fato, uma terra de ninguém, com abusos sendo cometidos por todos os poderes, o Legislativo, o Judiciário junto com delegados da Polícia Federal e promotores com interesses políticos locais.
É hora de se pensar seriamente em uma intervenção federal conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e se valendo do fato de se ter uma Procuradora Geral da República e um Delegado Geral da Polícia Federal empenhados em demonstrar o republicanismo de suas instituições.
O caso do juiz Glaucenir
Para se defender Garotinho, sempre é prudente colocar algumas ressalvas. Não conheço a fundo a carreira política do casal Garotinho. Não sei se pertencem à média dos políticos, se são piores ou melhores. E, obviamente, não posso me basear na opiniào da Globo, já que Garotinho tem sido de um atrevimento único, enfrentando o grupo.
O que está em questão é a atuação do juiz Glaucenir de Oliveira, da 98a Zona Eleitoral de Campos de Goytacazes, que move uma perseguição implacável a Garotinho, já revelou uma animosidade em relação a ele e continua livre, leve e solto para praticar arbitrariedades. 
Agora, acusa o casal Garotinho de ter se beneficiado de financiamentos eleitorais da JBS.
A prisão não foi ordenada pela Operação Lava Jato, nem por qualquer outra conduzida por agentes isentos. O juiz se baseou na delação de Ricardo Saur, da JBS, para ordenar a prisão do casal.
A acusação é inverossímil. Para haver corrupção é necessário o chamado “ato de ofício”, ou seja uma decisão da autoridade que possa ser a contrapartida ao suborno.
Na sentença do juiz são mencionados “benefícios irregulares conquistados pela empresa, como linhas de crédito do BNDES”. O casal Garotinho teria sido beneficiário de uma suposta propina ao PT, para comprar o apoio o PR. 
Pergunto: o que Garotinho tinha a ver com o BNDES? Quem tem um mínimo de discernimento sabe que os financiamentos do BNDES à JBS obedeciam à estratégia de criação dos campeões nacionais. A ideia fixa do Ministério Público Federal com o BNDES não conseguiu levantar um dado sequer que tenha demonstrado irregularidades na concessão dos financiamento. Mesmo supondo que o fato tivesse ocorrido, o agente da suposta corrupção teria sido o PT, não o casal Garotinho.
Não foi a primeira arbitrariedade do juiz.
Foi tão extravagante a primeira prisão de Garotinho, ordenada pelo juiz Glaucenir, há um ano, que chamou a atenção do GGN e iniciamos uma reportagem coletiva para apurar o caso. Garotinho passou mal e foi hospitalizado. O juiz ordenou sua retirada a força do Hospital Souza Aguiar e chamou toda a imprensa para testemunhar a humilhação. Adversária de Garotinho, a Globo foi  impiedosa, montando um show com o desespero da família.
Para justificar as truculências contra Garotinho, afirmou ter recebido proposta de suborno de alguém enviado por ele. Também que admitiu que poderia ter sido investigado pela Polícia Federal. Antes mesmo de saber o teor da investigação, insinuou que os investigadores também poderiam ter sido subornados por Garotinho.
No post “Xadrez dos interesse ocultos nas operações das Forças Tarefas" mostramos os jogos de interesse que estavam por trás das operações contra garotinho.
Um advogado, Arakem Rosa, foi acusado de ter se apropriado de uma área em reserva ambiental na praia de Tucuns, considerado o maior escândalo imobiliário de Búzios. Quando o caso explodiu, provocou a remoção e punição de vários juízes e procuradores.
A partir desse fio da meada, começamos a desenrolar o novelo
Dizia a a reportagem:
Os personagens do caso Garotinho
Mas a parte melhor da história é agora. Vamos conferir quem são os personagens que mereceram cobertura total do Ministério Público Federal e da Rede Globo.
O quebra-cabeças será montado em torno de Tucuns, um mega-escândalo de 15 anos atrás.
Personagem 1 – o advogado Arakem Rosa.
Foi acusado de ter se apropriado e negociado uma área de reserva ambiental na praia de Tucuns ((http://migre.me/vygPt), no que foi considerado o maior escândalo imobiliário de Búzios, um escândalo graúdo, de disputa de terras, uma área de 5,6 milhões de m2, que acabou promovendo remoção e punição de vários juízes e procuradores.
Personagem 2 – Paulo César Barcelos Cassiano.
Pai do delegado Paulo Cassiano, principal algoz de Garotinho, Paulo César foi nomeado interventor na Santa Casa de Misericórdia de Campos, depois que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou o afastamento do provedor Benedito Marques dos Santos Filho (http://migre.me/vyhKa).
Personagem 3 – Promotor Leandro Manhães
Na qualidade de promotor de Justiça de Tutela Coletiva de Campos, coube a Leandro Manhães entrar com a ação cautelar que levou à intervenção na Santa Casa (http://migre.me/vyhTj), na gestão Rosinha Garotinho na prefeitura. Leandro era um dos proprietários de terrenos no projeto imobiliário de Araken Rosa.
Personagem 4 – juiz Ralf Manhães
Intervém quando Rosinha, com base na opinião de outro procurador, ameaça retomar a Santa Casa.  Além de ameaçar os membros do MP, Manhães ordena à prefeitura que libere R$ 3 milhões para a Santa Casa (http://migre.me/vyi5T). Não se sabe o nível de parentesco com o promotor Leandro Manhães.
Personagem 5 – delegado Paulo Cassiano
Delegado da Polícia Federal, é um delegado polêmico. Evangélico, exibicionista, em 2014 acusou a Universidade Federal de Santa Catarina de ser “um antro de maconheiros” (http://migre.me/vygxf).
Já mandou para a cadeia dois prefeitos do interior, em São Francisco de Itabapoana e São João da Barra, ambas no Rio de Janeiro. Nos dois casos, foi acusado de partidarismo político.
Em 2012, a poucos dias das eleições, chegou a propor a prisão preventiva da prefeita Carla Machado, de São João da Barra, na Operação Machadada. O juiz Leonardo Antonelli indeferiu. No mesmo dia, Cassiano ordenou a prisão em flagrante de Carla na véspera das eleições, claramente com a intenção de influenciar o eleitorado.
Não apenas isso, como divulgou vídeos da prefeita (http://migre.me/vyiUu) a poucos dias das eleições.
Acusada de comprar votos, mais tarde a prefeita representou contra Paulo Cassiano junto à corregedoria da Polícia Federal e conseguiu seu afastamento da PF de Campos.
Na ocasião, Carla Machado acusou-o de trabalhar a serviço de Garotinho. Na época da convenção do PMDB local, Cassiano estacionou viaturas da Polícia Federal em frente o almoxarifado da Secretaria da Saúde, sem mandado judicial, criando um estardalhaço na cidade, segundo relatou Carla em sua página no Facebook (http://migre.me/vyiFt).
Tempos depois, um técnico de Campos confessou que tinha grampeado a prefeita em conluio com o delegado Cassiano (http://migre.me/vyiRu). Apesar da flagrante ilegalidade e de ter atropelado diversos capítulos da lei que dispõe sobre crimes de abuso de autoridades, nada de mais relevante aconteceu com Cassiano.
Nas últimas eleições, foi  acusado por Garotinho de telefonar pessoalmente para eleitores de Campos, pedindo votos para o candidato do PPS a prefeito, Rafael Diniz, eleito. Pelo WhatsApp comandou uma tal “corrente do bem” em favor de Diniz.
Personagem 6 – Fabiana Rosa.
Filha de Arakem Rosa na época do escândalo em São João da Barra, era Secretária da Saúde do município e foi acusada pelo delegado Cassiano  de distribuir remédios com prazo de validade vencido.
Tempos depois, o pai de Cassiano, Paulo César Barcellos Cassiano, assume a interventoria na Santa Casa de Misericórdia e leva Fabiana como auditora. Em seguida, ela é nomeada Secretária da Saúde da gestão de Rafael Diniz, o prefeito apoiado pelo delegado Cassiano.
Personagem 7 – o juiz Glaucenir
O juiz Glaucenir tem um histórico de truculência. Há o caso da Guarda Municipal de trânsito que foi indiciada por ele, após multa-lo.
Antes disso, Glaucenir foi conduzido a uma delegacia em Vitória, acusado de ter sacado a arma em uma boate, contra o namorado de uma moça que teria sido incomodada por ele. Valeu-se da posição de juiz para manter a arma e o inquérito em sigilo.
Havia elementos robustos mostrando que a ação da PF obedeceu a propósitos eleitorais. Cassiano foi denunciado à Justiça Eleitoral por suspeição aja condução do inquérito que apurava crime eleitoral. A mesma Justiça que determinou a prisão de Garotinho ignorou a denúncia.
A discussão da intervenção
Há que se ter muito cuidado com a história da intervenção, pois seria conferir um poder extraordinário a um Judiciário que tem se mostrado arbitrário, em muitos casos, vacilante, nos momentos essenciais.
Por outro lado, não se pode ignorar a situação de total descalabro do Rio de Janeiro, envolvendo todas as instituições de Estado e permitindo o exercício arbitrário do poder por juizes, promotores, delegados, em uma autêntica Lei da Selva.
O federalismo brasileiro prevê que a União intervenha em casos comprovadamente de caos generalizado. O ponto central é que esse caos não pode se restringir à Assembleia Legislativa. E a operação precisa ser soberana, para impedir que a organização criminosa que se apossou da Presidência da República possa ter qualquer espécie de ingerência.
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Hildegard Angel: uma imbecilidade sem limites




Pessoas inteligentes também são capazes de pensar e escrever idiotices fenomenais, as sugestões da  senhora Hildegard Angel para resolver o problema dos arrastões nas praias da zona sul no Rio de Janeiro, será difícil de ser batida. É uma imbecilidade monstruosa.

O caos já se instalou no Rio, o poder público precisa coragem para agir à altura dele!

Certamente por maior que seja nosso efetivo policial, ele jamais será grande o suficiente para reprimir as hordas e hordas de jovens assaltantes e arruaceiros, que geram intranquilidade atacando cariocas e turistas nesses arrastões do verão no Rio de Janeiro.

É uma crise grave. O poder público não pode nem deve ser titubeante. Há momentos em que ele precisa ser enérgico e corajoso o suficiente para tomar medidas necessárias que desagradem. A população não pode estar sujeita ao medo, à violência, ao vandalismo desenfreados. Há ações que necessitam ser implementadas. Certamente os especialistas sabem quais são, mas sugerir não ofende.
1 – Em tais dias de grande concentração de pessoas nas ruas e praias, nos fins de semana e feriados do verão, diminuir drasticamente a circulação das linhas de ônibus e de Metro no fluxo Zona Norte – Zona Sul, estimulando o aumento do fluxo Zona Norte – Zona Oeste, para haver uma distribuição mais equilibrada da população das praias. Barra, Recreio, São Conrado têm praias imensas, lindas. Modo de evitar concentrações opressivas.
2 – Caso essa providência não alcance resultado, partir para um plano B radical: cobrar entrada nas praias de Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon. Isso pode soar com estranheza para os cariocas, que sempre tiveram a praia gratuita, mas no exterior é a normalidade. Preços módicos, naturalmente.
As medidas são antipáticas e discriminatórias, concordo. Mas ou é isso ou será o caos. Ou melhor, o caos já é. Daí pra pior.
Uma ideia à altura dos nossos mais emplumados, bicudos e cheirosos tucanos.
Triste!



Pedro Porfírio - no ataque contra a direita e fisiológicos

Lindbergh e Romário unidos levam amigos a sugerirem que Cabral saia de campo para evitar vexame
Uma inesperada aliança entre Lindbergh Farias, do PT, e Romário, do PSB, abriu caminho para a união do chamado campo popular no Estado do Rio, provocando, de imediato, uma baixa no esquemão de Sérgio Cabral Filho: o próprio está sendo aconselhado publicamente a desistir de sua candidatura a senador, ante o vexame de uma acachapante derrota para o ex-craque, que tem um grande potencial de crescimento e quase nenhuma rejeição, devido à sua atuação corajosa e independente como deputado federal. Essa aliança foi possível por que Jandira Feghali, do PC do B, abriu mão de sua postulação a senadora e  o ex-pedetista Miro Teixeira desistiu de ser candidato a governador. Vivaldo Barbosa, um dos líderes do Movimento de Resistência Leonel Brizola, que se filiou ao PSB, vai atrair o eleitorado brizolista histórico, como suplente de Romário. Nessa composição, Lindbergh terá Roberto Rocco, do PV, como vice: o cargo havia sido oferecido ao PDT, mas Carlos Lupi preferiu os encantos da máquina de Cabral.

Turismo

Deixei o Rio de Janeiro para trás e descobri que os latinos americanos são sensacionais

Há mais de quatro meses atrás me dei o presente que eu sempre quis: uma longa viagem pela América Latina.
Estava sem muito dinheiro e sabia que financiar uma aventura como esta envolveria gastos consideráveis. Com minhas economias, decidi, então, comprar o equipamento básico: mochila, barraca e saco de dormir.
Abandonei o apartamento onde eu morava e troquei a poeira das estantes da biblioteca onde eu trabalhava pela poeira das estradas. No dia seguinte, estava no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, pedindo carona. A Cidade Maravilhosa iria ficar para trás.

Cesar Maia

BALCANIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO!        
1. A Balcanização ('fracionamento de uma unidade -país, etc.- em unidades menores, mais ou menos hostis entre si') das eleições para governador do Estado do Rio, em 2014, torna o resultado imprevisível e elimina a grade de favoritos. É o único Estado do Brasil onde isso ocorre este ano.

2. Por quê? O estilo de governo do PMDB no Rio –estado e capital- é despolitizador, apostando num processo de desmoralização dos servidores públicos, da administração pública, dos deputados e vereadores, submetendo-os a subserviência dos favores com a chantagem dos riscos eleitorais.
        
3. Oferece como alternativa –mais que as privatizações e terceirizações bilionárias e de duvidosa moralidade- um suposto governo de especialistas, assessorias e consultorias milionárias. A mistura de ambas vai corroendo e desintegrando a máquina pública, cuja resultante inexorável é o fracasso administrativo e a desmoralização política. Em uma palavra: o caos nos serviços.
        
4. Essa despolitização, como política, não poderia dar outro resultado: a desmontagem das alianças políticas potenciais, a criação de expectativas para todos e a balcanização eleitoral. Se em 2006 tínhamos 2 blocos competitivos e em 2010 também 2 blocos competitivos, agora temos 7, por enquanto. Todos eles potencialmente competitivos.

5. As pesquisas confiáveis publicadas mostram que nenhum dos atuais sete candidatos atinge 20% e que a diferença entre os dois primeiros e os sexto e sétimo é de apenas 12 pontos. Se somarmos a intenção de voto do primeiro com o último e dividirmos por 2 temos 11%. Com isso, a expectativa é de que quem passar da fronteira dos 15% estará no segundo turno.

6. Todos pensam em crescer, mas à custa de quem? Os ditos 'indecisos', 30%, são mais eleitores que não querem votar em ninguém que eleitores aguardando para decidir. Todos pensam em tempo de TV. Pela imprevisibilidade eleitoral, os preços das ações na bolsa de valores de tempo de TV cresceram muito, como tem sido divulgado. Difunde-se que os que lideram não têm chance no segundo turno e quem carrega o peso da impopularidade governamental, nem no primeiro.
        
7. Mas com esse espectro de porcentagens de intenções de voto, todos se assanham e se entusiasmam hoje, mas em agosto essa balcanização produzirá um estresse eleitoral e a tendência é que a agressividade na campanha 2014 seja recorde. Aliás, confirmando a etimologia da expressão balcanização.

Rio

[...] o filme cujo rabo balança o cachorro
Ao longo dos anos, o Rio de Janeiro e como conseqüência o Brasil, foram tratados pelo cinema internacional com uma visão recheada de caricaturas e estereótipos. Carlos Saldanha, é um carioca que parece se incomodar muito com esse fato. O incômodo de Saldanha é facilmente notado em Rio, a nova animação do diretor, que estreou mundialmente em Abril.
Em "Rio", Saldanha mostra um Brasil real, um Rio de Janeiro que, não fala espanhol, tem cientistas competentes, maravilhas naturais, um espetacular carnaval que não gira em torno dos atributos físicos femininos, pessoas simpáticas, boa culinária, crime organizado e favelas. Acredito que essa qualidade do filme acabou se tornando o seu ponto fraco, pois os demais elementos do filme acabaram ficando em segundo plano. É aquele velho ditado. Em "Rio" o cachorro não balançou o rabo. O rabo acabou balançando o cachorro.
O roteiro deixa muito a desejar em emoção e se tornou muito previsível. O que falta de clichês no "background" da história da arara azul, sobra no roteiro. Alguns vão dizer que isso não chega a ser um defeito pra avaliar um filme infantil. Eu concordaria se esse problema em Rio não fosse tão acentuado. Fica claro que, o que norteou o roteirista foi a preocupação exagerada em mostrar o Rio de Janeiro.
Forçaram tanto a barra que o ponto fundamental da trama é a necessidade dos bandidos atravessarem a Marquês de Sapucaí pra chegarem a um aeroporto, como se não houvesse uma alternativa. A questão é que a Sapucaí tinha que ser mostrada.
Esta gafe do roteirista, em colocar a Marquês de Sapucaí como rota única pra um destino carioca, contrasta completamente com o que o filme tem de mais forte, a fidelidade ao real. Por isso não pegou bem.
Além do mais, Shrek e Madagascar mostraram que é possível fazer cinema infantil com roteiros interessantes. E se me perguntam se vale a pena assistir? Claro que vale. É um filme leve, com boas músicas, algumas boas piadas e tecnicamente quase impecável. Faltou apenas o cachorro balançar o rabo.