Imprensa quer pena de banimento eterno

Na campanha que a imprensa intensifica contra os arrolados na Ação Penal 470 (AP-470) em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) - leiam o Destaque no alto e o post De novo a história de uma briga com Palocci - a VEJA desta semana chega a colocar em minha boca uma frase que evidentemente eu não disse: a de que o recém-nomeado ministro do STF, Luis Fux, estaria “alinhado com minha posição.”

Não disse esta frase, nunca diria nem nada parecido e, inclusive, enviarei uma carta-desmentido para a revista. No recrudescimento desta campanha midiática, até mesmo a posição e luta do PT pela reforma política, voto em lista, fidelidade partidária e financiamento público de campanhas eleitorais é apresentada por O Globo do domingo (ontem) como uma espécie de reforço a nossa defesa no Supremo. Pode?

Também, tanto o convite ao ex-deputado José Genoino (PT-SP), feito pelo ministro Nelson Jobim para assessorá-lo no Ministério da Defesa, quanto a eleição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) como presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) são apresentados como pressão ou uma forma de legitimação que atenuaria a situação deles no Supremo.

Imprensa quer nos impor pena de banimento eterno


Mas, como, se eles estão em pleno gozo de seus direitos políticos e nada os impede de exercer esses cargos? Mas, mesmo aí a mídia encontra uma justificativa para sua posição: eles estão condenados, pelos menos moral e eticamente. Logo, para ela, a pena tem que ser o banimento da vida política e social do país.

Imprensa e mídia, em geral, agem e cobram como se fosse uma pena eterna e bastasse o julgamento moral feito por elas. São verdadeiros tribunais de exceção para condenar qualquer cidadão. Qualquer semelhança com a Inquisição está correta.

Nossos direitos de defesa e de presunção da inocência são sagrados. O ônus da prova cabe à acusação e quem decide é a Justiça. É só isso que quero, nada mais. Deixem a Justiça decidir. Não aceito e não aceitei nesses longos seis anos nenhum banimento como tenta impor a mídia.

Qualquer semelhança com a Inquisição está correta


Já fui banido pela ditadura militar quando perdi minha nacionalidade, fui cassado e tive os meus direitos políticos suspensos por 10 anos. Em 2005, a Câmara dos Deputados me cassou de novo, sem provas, num fato inédito na história do país.

Agora, só me resta o STF em quem confio e que julgará, tenho certeza, com base nos autos e nas provas, na Constituição e na lei. Não será a mídia. Só espero da Justiça e de meu país - ao qual dediquei minha vida - isto: o tratamento de acordo com os princípios do direito universal, das nossas leis e Constituição, segundo os quais todos são iguais perante a lei.

Prefeito manda cidadã morrer


Isso é que é respeito...

Governadores defendem fonte de recursos para financiar SUS

Governadores do Nordeste reunidos hoje em Barra dos Conqueiros, Sergipe, defenderam a volta de um mecanismo para o financiamento da saúde, nos moldes da CPMF, extinta pelo Senado em 2007.

"É fundamental que tenhamos uma fonte de recursos para custeio. É fundamental implementarmos uma nova contribuição", declarou o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), ao chegar ao Fórum dos Governadores do Nordeste.

O governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), seguiu a mesma linha. Segundo ele, "8% ou 10%" da população devem ajudar a prover recursos para atender "85% da sociedade". "Sou a favor de uma nova contribuição, sim", completou Wagner.

Tanto Wagner quanto Cid não deram detalhes de como seria esse novo instrumento de financiamento. A CPMF foi extinta em 2007, depois de ser derrubada no Congresso, numa das principais derrotas no Legislativo do governo Luiz Inácio Lula da Silva.

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Ceará - Gestores municipais discutem assistência, segurança alimentar e nutricional, durante Encontro Estadual

 Amanhã durante Encontro Estadual das Políticas Públicas do Trabalho, Assistência Social e Segurança Alimentar e Nutricional, realizado pela STDS - Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social -.

O evento acontece nono Hotel Ponta Mar, em Fortaleza, a partir das 9 horas, e vai reunir os 184 prefeitos cearenses e secretários municipais dessas pastas.

Conforme antecipa o titular da STDS, Evandro Leitão, o encontro tem como objetivo fortalecer a interlocução entre Estado e Municípios, contribuindo para a efetivação dessas políticas públicas no Ceará.

Participação

Pelo menos, 400 participantes estão sendo esperado no encontro, que transcorrerá ao longo de todo o dia, até o fim da tarde. No período da manhã será apresentado e discutido com os participantes os programas, projetos, serviços e benefícios no âmbito das políticas públicas das áreas do trabalho, assistência social e segurança alimentar e nutricional, sob a gestão da Secretaria Estadual.

Além de projetos específicos a cada um dos três eixos de atuação da SDTS, dois temas serão debatidos em oficinas no período da tarde: o Fortalecimento do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no Ceará (Peti), onde será discutida a gestão estadual e redimensionamento dos serviços em âmbito municipal; e as Políticas Públicas para o Segmento LGBTT. O encerramento dos trabalhos está previsto para as 16 horas.

MAIS INFORMAÇÕES

Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social
Rua Soriano Albuquerque, 230 - Bairro Joaquim Távora - (85) 3101-4557

Etufor quer manter tarifa social e outros benefícios

 Em entrevista ao Diário da Manhã, da TV Diário, hoje, o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza S/A (Etufor), Ademar Gondim, esclareceu como andam as definições para o aumento da tarifa de ônibus em Fortaleza.

De acordo com o presidente da empresa, alguns benefícios serão mantidos mesmo com o novo preço das passagens.

Em quanto você acredita que vai ficar o preço da passagem?

"Nós queremos manter as conquistas que a população já teve, como a tarifa social, acesso gratuito a portadores de deficiência, integração temporal e meia ilimitada para estudantes", esclareceu Ademar.

Trânsito caótico onera custos

Na ocasião, o presidente da Etufor reconheceu que a dificuldade de circular nas vias de Fortaleza foi um dos fatores que contribuíram para identificar a necessidade de aumento nas passagens.

Ele também lembrou que um dos itens que oneram os custos das empresas é o consumo de óleo diesel.

Luizianne irá decidir aumento da tarifa de ônibus na Capital

"Esse consumo e o desgaste das peças aumentou em virtude dos congestionamentos. Se nós pudéssemos, de alguma forma, liberarmos as vias por onde os ônibus trafegam, proibindo o estacionamento, por exemplo, nós reduziríamos custos".

"Nós reconhecemos que houve um aumento de custo, mas a prefeita é quem deve definir o percentual", reforçou Ademar Gondim.

Percentual de aumento ainda não foi definido



De 2 em 2 minutos, 5 mulheres são espancadas

images?q=tbn:ANd9GcQdy4J6e9n98Gh2CmXkdgc6m2bQSz3v9edke9YUu7R3nECTBmDX6A Apesar de chocante, nº vem caindo nos últimos anos – eram 8 há uma década; 8% dos homens admitem já ter agredido a companheira

Flávia Tavares – O Estado de S.Paulo

Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.

Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado ouviu em agosto do ano passado 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos. Aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica.

"Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas", diz Gustavo Venturi, professor da USP e supervisor da pesquisa.

Para chegar à estimativa de mais de duas mulheres agredidas por minuto, os pesquisadores partiram da amostra para fazer uma projeção nacional. Concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões – 1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa (veja acima).

A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. "A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres", afirma Venturi.

Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.

Visão masculina. O estudo traz também dados inéditos sobre o que os homens pensam sobre a violência contra as mulheres. Enquanto 8% admitem já ter batido em uma mulher, 48% dizem ter um amigo ou conhecido que fizeram o mesmo e 25% têm parentes que agridem as companheiras. "Dá para deduzir que o número de homens que admitem agredir está subestimado. Afinal, metade conhece alguém que bate", avalia Venturi.

Ainda assim, surpreende que 2% dos homens declarem que "tem mulher que só aprende apanhando bastante". Além disso, entre os 8% que assumem praticar a violência, 14% acreditam ter "agido bem" e 15% declaram que bateriam de novo, o que indica um padrão de comportamento, não uma exceção.

Na infância. Respostas sobre agressões sofridas ainda na infância reforçam a ideia de que a violência pode fazer parte de uma cultura familiar. "Pais que levaram surras quando crianças tendem a bater mais em seus filhos", explica Venturi. No total, 78% das mulheres e 57% dos homens que apanharam na infância acreditam que dar tapas nos filhos de vez em quando é necessário. Entre as mulheres que não apanharam, 53% acham razoável dar tapas de vez em quando.

por José Dirceu

Mídia pressiona o Judiciário, mas atribui esta atitude aos réus

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sede do STF
Com maior intensidade nos últimos dias, particularmente nesse fim de semana, começou de novo a campanha da mídia contra os arrolados na Ação Penal 470 (AP-470) - o chamado "mensalão"  - em tramitação no Supremo Tribunal Federal.

 A parte da mídia que já nos condenou, não reconhece e não aceita nem a presunção da inocência nem o direito de defesa. Pior, faz sofisma: transforma a condenação moral em banimento da vida política e social.

 Conduz-se, e a suas reportagens, na linha de que o ônus da prova não cabe ao acusador, e o juiz não deve julgar com base no processo, nos autos, nas provas, nos fatos, mas sim ouvindo a chamada opinião pública ou o clamor popular,  já devidamente insuflados por esta mesma mídia.

Seguem o mesmo script, só mudam estratégia

 Já fizeram isso antes e, tudo indica, agora vão tentar a mesma estratégia com uma diferença - somos nós os acusados de pressionar o Supremo. Pressionam o judiciário, mas atribuem aos réus essa estratégia.

 Nosso direito de defesa e presunção da inocência, o de todos os arrolados nesta Ação, não vale nada. Para esta parte da imprensa, isto nada mais é do que pressão sobre a Corte Suprema.

Estou na direção do PT desde setembro de 2009, quando fui eleito. Tomamos posse em fevereiro de 2010, já há um ano. Mas minha presença no Diretório Nacional, na última reunião, é apresentada como reabilitação para pressionar o Supremo.

 Faço este trabalho político-partidário desde 2006

 Viajo pelo país desde 2006. Nunca deixei de dar palestras, fazer reuniões com partidos, governantes estaduais e municipais, empresários, aliados, personalidades, enfim com o mais amplo leque de pessoas representativas da cidadania e da sociedade.

 Mas, agora, minhas viagens este ano são apresentadas como uma campanha pela minha absolvição. Da mesma forma, uma reunião que fiz com dirigentes do PT para organizar essas viagens e informá-los sobre o andamento do processo, pela mídia virou pressão sobre o STF.

por Cesar Maia

Esta vai para coleção de: Inveja não mata. Mas, maltrata!

Ex-Blog do Cesar Maia



linha

"HERANÇA PERVERSA"!
                                                
                1. As primeiras medidas do governo Dilma em relação aos cortes nos gastos públicos, ao câmbio, aos juros e à política externa são apresentadas como herança recebida do governo Lula. São vistas como produto das distorções eleitorais relativas aos anos de 2009 e 2010. Por isso, sua abordagem cria no governo um certo constrangimento.  Mas nada disso é problema. Ao contrário. Dilma aparece como mais centrada, mais racional e mais dedicada às questões administrativas, o que a eleva ao andar de cima do meio acadêmico, empresarial, jornalístico e político.
                    
2. Com todos os desdobramentos relativos a essa herança, ela certamente não é o problema que Dilma e seu governo terão de enfrentar.  Todas as pesquisas nos últimos anos, em relação às funções do governo, mostraram uma avaliação mais próxima do regular. Mas as mesmas pesquisas mostraram uma avaliação ótima de Lula. É como se o personagem que criou, inserido nas massas e confundido com elas, nada tivesse a ver com seu governo.  Até o fato de a crise financeira de 2008/2009 não ter chegado aos países emergentes como chegou aos desenvolvidos foi percebido como efeito Lula.
                    
3. Seus atos são sempre confundidos com seu populismo retórico. As inaugurações de pedras fundamentais eram percebidas como realizações, e a "caravana holiday" de seus comícios inaugurava nada, mas que -em outras partes do país, via satélite- era percebido como tudo.
                    
4. Com o mensalão de 2005, Lula abandonou o uniforme de líder operário urbano e incorporou o jeito de líder retirante num populismo protorreligioso que tão bem se conhece Brasil afora, desde a segunda metade do século 19.  Essa condição é que é a herança perversa. Nem Dilma nem nenhum outro nome cogitado no processo pré-eleitoral desde 2008 teria condições de parecer-se com o personagem criado e mitificado por Lula.
                    
5. Todos sabem que o ano de 2011 será um ano de desconforto social, com a economia crescendo metade da de 2010, com inflação acima da meta, especialmente nos alimentos, e os juros mais altos. Há ainda a economia europeia desacelerada, a crise nos países árabes e seus reflexos etc e tal.  Esse desconforto social se acentuará com a menor capacidade de compensação pelos Estados e municípios, maior desemprego, alguma reversão de expectativas e muito maior assanhamento dos políticos da base aliada e da oposição.
                    
6. E o imaginário popular, tão acostumado ao estilo anterior, vai suspirar nas esquinas: "Ah, com Lula isso não estaria acontecendo". Nesse momento, a popularidade de Dilma despencará. E Lula correrá em seu auxílio, piorando a situação. Como disse Bertolt Brecht: "Infeliz a nação que precisa de heróis".

                                                * * *

REPRESSÃO PELA REPRESSÃO, COM EXIBIÇÃO, É INTIMIDAÇÃO, E ESTA LEVA À EXTORSÃO!
                
1. Há meses que este Ex-Blog vem chamando a atenção de que a vontade de exibição da repressão pela repressão abre as portas da intimidação e, esta, as da corrupção via extorsão. O exibicionismo do Choque de Ordem, que para alguns parecia sadismo (SAdismo), agora se vê que foi mais grave que isso.
                
2. (Globo-online, 18) MP: Oliveira usou milícia para se promover. Na denúncia do Ministério Público contra o delegado Carlos Oliveira e mais 19 pessoas, os promotores esclarecem que o policial militar aposentado Afonsinho, e seus filhos, os inspetores de polícia Christiano e Giovanni, eram responsáveis por arregimentarem informantes em favelas dominadas por traficantes para facilitar as operações do delegado Carlos Oliveira. O objetivo é que eles conseguissem dados que facilitassem as ações policiais comandadas pelo ex-titular da Delegacia de Repressão às Armas e Explosivos (Drae) e, dessa forma, o desse visibilidade na grande imprensa.
                
3. Com essa estrutura montada e a exposição na mídia, Oliveira visava uma "colocação em algum órgão estratégico", de acordo com a denúncia do MP. O documento acrescenta que as operações eram criadas também para que o bando se apropriasse de armas, munições e bens dos traficantes.

                                                * * *

A POLÍTICA!
          
Trecho do longo texto de Rodrigo Lacerda, num exercício de ficção sobre Carlos Lacerda em sua morte- Ilustríssima- Folha de SP (20).
    
"A política, ela própria, é tudo, menos constante. Adquire novas formas e novos sentidos a todo momento, e nos confronta com dilemas que nunca imaginamos existir, que dirá ter de enfrentar. Ela é pitoresca e cheia de intrigas, cômica, irônica e incompreensível, cruel e bizarra, humilhante, patética e surreal, injusta, dolorosa e deprimente, generosa, exigente e capaz de grandes realizações, irritante, ilusória e escapista."

                                                * * *

"OS BRASILEIROS NÃO TÊM SOBRENOME"!
        
(Clarín, 21) José Manuel De la Sota, "el Gallego", enfrentará o senador Luis Juez e o deputado radical Oscar Aguad, na eleição para governador de Córdoba, Argentina. Durante 13 anos, o líder peronista trabalhou com publicitários brasileiros. Primeiro foi Duda Mendonça quem o levou ao poder em 1998. Quando Duda caiu em desgraça no Brasil, o substituiu João Santana, ex-sócio de Mendonça. Um assessor de De la Sota informou que "os brasileiros estiveram até fins de 2010. O último trabalho que fizeram foram as 'pintadas', 'José Manuel 2011', que eram muito coloridas. Mas sente que os brasileiros não têm sobrenome. São Lula, Dilma, Xuxa, Ronaldo. José Manuel parece um candidato carioca. Esse foi seu último trabalho. Agora estamos trabalhando com o argentino Ramiro Agulla".

                                                * * *

LICITAÇÃO EM MARÇO PARA A TRANSMISSÃO DO BRASILEIRÃO PELA TV!
                
(K. Jimenez - Folha SP, 21) 1. Na última reunião da rede com o Clube dos 13, entidade que negocia o campeonato, na semana passada, a Globo pediu que levasse em conta não só as propostas financeiras das emissoras, como também a experiência na transmissão do Brasileirão.  A Globo falou de sua estrutura na transmissão nacional dos jogos e da visibilidade que proporciona aos times e jogadores na programação. O canal também questionou a capacidade técnica dos concorrentes.
                
2. Uma estrutura simples que integra a transmissão de uma partida -uma unidade móvel com dozes câmeras e diretor-, envolve o gasto médio de R$ 50 mil.  O custo operacional da transmissão de cada partida é de cerca de R$ 2,5 milhões. A Globo, por sua vez, disse ao Clube dos 13 que não estaria disposta a pagar R$ 500 milhões pelo evento, valor pretendido pela entidade. Na Record comenta-se que a proposta chegará perto.
                
3. O Clube dos 13 vai licitar o Brasileirão em março, em cinco plataformas (TV aberta, paga, celular, internet, pay-per-view), em esquema de envelopes fechados com propostas dos interessados.












Energia Solar: um exemplo para o Brasil?

...Um exemplo para o Brasil?

Meio ambiente, sustentabilidade e inovação

Pós em Economia e Meio Ambiente com ênfase em negócios ambientais

Primeira Página
Estudo: Implementação de pequenos geradores conectados a rede usando energias renováveis

Energia Solar: um exemplo para o Brasil? 
Estudo analisa legislação de tarifas feed-in da Alemanha e de net metering para energia solar fotovoltaica dos Estados Unidos, e aponta caminhos para o uso por aqui

Eólica: em busca de parceiros
Estatais fazem chamada para formar consórcios para empreendimentos de geração eólica dos leilões de energia nova A-3 e de reserva que acontecerão em 2011

Eficiência energética à moda europeia
Adaptado à realidade brasileira, Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha traz o curso "European Energy Manager - EUREM", que acontecerá de maio a outubro. Inscrições até 1º de maio

Matriz Limpa Economia Verde

Um raio-x das águas

Elaborado pela Agência Nacional de Águas (ANA), documento traça um panorama da situação dos recursos hídricos e da sua gestão no Brasil

Inovações e tecnologias para o século 21

Bright Green Book, o "Livro Verde do Século 21", reúne 100 casos de destaque de diferentes continentes, como exemplos de como conciliar o desenvolvimento e a preservação ambiental

Canal de vídeos

Vídeo da Semana

Um dia todos os edifícios serão verdes

Vídeo mostra experiência de Portugal com a adoção do sistema de certificação energética de edifícios. Com as construções mais eficientes, consumidor ganha em conforto e na economia de energia

Referência Bioenergia

América do Sol: para virar favorito

Site reúne informações sobre o mercado mundial, potencial brasileiro, projetos, estudos, tecnologias e custos sobre energia solar fotovoltaica. Iniciativa reúne Instituto Ideal, GIZ e KFW, ambos da Alemanha

Tem energia no samba

Com o apoio de instituições de pesquisa, o biodiesel entra na avenida junto com a Mocidade Independente de Padre Miguel. Será o combustível para carros alegóricos, ônibus e geradores usados pela escola

 

Workshop inovação setor de energia solar no brasil

 


Vladimir quem?

Pense num absurdo, em algo totalmente inverossímel, num completo desrespeito aos que querem contar a nossa história e à memória de quem tombou na luta pela redemocratização do país.

Pois foi isso que sentiu na pele esta semana o jornalista Audálio Dantas ao procurar o Arquivo Nacional, em Brasília, para poder finalizar o livro que está escrevendo sobre o seu colega Vladimir Herzog, o Vlado, torturado e morto nos porões do DOI-CODI durante a ditadura militar (1964-1985).

Vlado já tinha sofrido duas mortes anteriores: o assassinato propriamente dito por agentes do Estado quando estava preso e o IPM (Inquérito Policial Militar) que responsabilizou Vlado pela sua própria morte, concluindo pelo suicídio.

Esta semana, pode-se dizer que, por sua omissão, o Ministério da Justiça, agora responsável pelo Arquivo Nacional, matou Vladimir Herzog pela terceira vez, impedindo o acesso à sua história.

Muitos dos que foram perseguidos naquela época, presos e torturados, estão hoje no governo central, mas nem todos que chegaram ao poder têm consciência e sensibilidade para exercer o papel que lhes coube pelo destino.

É este, com certeza, o caso de Flávio Caetano, um sujeito que não conheço, chefe de gabinete do ministro da Justiça, meu velho ex-amigo José Eduardo Cardozo, por quem eu tinha muito respeito.

Digo ex-amigo pelos fatos acontecidos ao longo da última semana, que relatarei a seguir.

Na segunda-feira, Audalio Dantas me contou as dificuldades que estava encontrando para pesquisar documentos sobre o antigo Serviço Nacional de Informações (o famigerado SNI) no Arquivo Nacional, e pediu ajuda para falar com alguém no Ministério da Justiça.

Explique-se: um dos primeiros decretos baixados pela presidente Dilma Rousseff, o de nº 7430, de 17 de janeiro de 2011, determina a transferência do Arquivo Nacional e do Conselho Nacional de Arquivos da Casa Civil da Presidência da República para o Ministério da Justiça.

Por se tratar de quem se trata, presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do crime praticado contra Vlado, o primeiro a denunciar o assassinato, profissional dos mais premiados e respeitados do país, com 57 anos de carreira _ provavelmente mais do que os nobres Cardozo e Caetano têm de idade _, encaminhei a Audálio o telefone do gabinete do ministro da Justiça.

E lhe recomendei que falasse diretamente com José Eduardo Cardozo, explicando a ele as absurdas dificuldades que estava encontrando no Arquivo Nacional para fazer o seu trabalho.

Foi muita ingenuidade minha, claro. A secretária de nome Rose, certamente sem ter a menor idéia de quem é Audálio Dantas e de quem foi Vladimir Herzog, informou que o chefe de gabinete, Flávio Caetano, estava "em reunião com o ministro", garantindo que entraria em contato mais tarde.

Até aí, faz parte do jogo. Chefe de gabinete é para isso mesmo. Serve para fazer a triagem das demandas que chegam ao ministro, e não devem ser poucas.

"Deixar sem resposta mais de dez telefonemas, no caso de qualquer cidadão, não caracteriza apenas desleixo ou arrogância, mas falta de educação", desabafa Audálio, com toda razão.

Pelo jeito, Flávio Caetano anda muito ocupado ou também nunca ouviu falar de Audálio e Herzog. Sem conseguir ser atendido por telefone pela excelência maior nem pelo seu chefe de gabinete, o jornalista-escritor resolveu encaminhar este e-mail ao Ministério da Justiça:

"Prezado Senhor Flávio Caetano

Provavelmente o senhor não me conhece, por isso apresento-me: sou Audálio Dantas, jornalista, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e da Federação Nacional dos Jornalistas, ex-deputado federal. Tentei vários contatos telefônicos com o senhor, sem resultado. Por isso envio-lhe esta mensagem.

Estou concluindo (com prazo para entregar à Editora Record) livro sobre o Caso Herzog, do qual fui parte. Necessitando de informações sobre o assunto, procurei, no último dia 10, o Arquivo Nacional _ Coordenação Regional de Brasília, que mantém a guarda dos papéis do Serviço Nacional de Informações. Depois de me identificar, preenchi fichas de solicitação, tomando o cuidado de acrescentar informações adicionais sobre o caso, hoje referência histórica.

Como dispunha apenas de uma cópia de procuração que foi dada pela viúva de Herzog, Clarice, datada de agosto de 2010, disseram-me que era necessário documento original, com data mais recente. Já estava para buscar outra procuração quando recebi (dia 14/02) ofício em que se exige, além da procuração:

- Certidão de óbito de Vladimir Herzog
- Certidão de casamento

Considero que, em se tratando de caso histórico, de amplo conhecimento, e quando se sabe que a União foi responsabilizada na Justiça pelo assassinato de Herzog, tais exigências são absurdas e até desrespeitosas. Que atestado de óbito terá a viúva para mostrar? O que foi lavrado com base no laudo do médico Harry Shibata, que servia ao DOI-CODI e confessou tê-lo assinado sem ver o corpo? E que certidão de casamento terá Clarice Herzog juntado à ação que impetrou contra a União pela morte do marido?

E se a pesquisa fosse sobre o ex-deputado Rubens Paiva, quem forneceria o atestado de óbito? Desse jeito, ninguém conseguirá saber sobre ele no Arquivo Nacional.

Gostaria de discutir mais a questão que envolve, parece, deliberada dificultação de pesquisa. Ou, no mínimo, desconhecimento histórico por parte desse órgão público.

Faço questão que essas informações cheguem ao conhecimento do ministro José Eduardo Cardozo, que deve conhecer minha história.

No aguardo de uma resposta,
Atenciosamente,

Audálio Dantas".

No momento em que escrevo este texto, no final da tarde de sábado, dia 19/02, Audálio continua esperando uma resposta. Na melhor das hipóteses, suas informações não chegaram às mãos do ministro José Eduardo Cardozo. Não tenho como saber porque também não consegui falar com o ministro.

Na sexta-feira à tarde, depois de ler o e-mail acima que Audálio enviou ao chefe de gabinete, sem receber retorno, liguei para o gabinete do ministro. A secretária que atendeu já ia me despachando direto para a assessoria de imprensa do ministério. Fui bem educado ao lhe explicar:

"Minha senhora, eu não quero entrevistar o ministro. Eu preciso falar com ele pessoalmente sobre um caso grave e urgente do qual ele deve tomar conhecimento".

Só aí ela permitiu que eu soletrasse meu sobrenome, respondeu-me que sabia quem eu era, pediu os números dos meus telefones e, imaginei, cuidou de passar a ligação para o ministro. Minutos de silêncio depois, a secretária voltou para me dizer, sem muita convicção, que o ministro estava ocupado e me ligaria em seguida. Também estou esperando até agora.

Na hierarquia da falta de respeito pela própria função que exerce, o menos responsável nesta história é o funcionário de nome Raines, que se apresentou como historiador ao atender (ou melhor, deixou de atender) Audálio Dantas.

A sua superiora, Maria Esperança de Resende, coordenadora-geral da Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal, é quem assina o absurdo pedido de documentos. Alguém superior a ela a colocou lá sem perguntar se as suas qualificações eram adequadas ao seu pomposo cargo no comando do Arquivo Nacional.

Talvez o jeito mais simples e barato de resolver este problema seja baixar outro decreto presidencial e devolver o Arquivo Nacional à Casa Civil da Presidência da República, como era antes, já que o Ministério da Justiça não parece muito interessado no assunto nem preocupado com o seu funcionamento.

Das duas uma: ou Cardoso está muito mal assessorado ou não entendeu ainda quais são os seus compromissos e responsabilidades no Ministério da Justiça do governo de Dilma Rousseff, a presidente da República que, ao contrário de Vladimir Herzog, conseguiu sobreviver às torturas na ditadura militar.

por Ricardo Kotscho

Manchetes dos Jornais

O Globo

Manchete: Deputados do Rio têm verba para percorrer 300km por dia

Alerj não tem controle sobre despesa com auxílio-combustível

Apesar de gastar cerca de R$ 2,6 milhões anualmente com o auxílio-combustível dado aos deputados, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) não tem controle sobre como esse benefício é utilizado. Os parlamentares recebem um cartão com um crédito mensal de 1.150 litros, que lhes permite rodar, em média, 300 quilômetros por dia, o equivalente a uma viagem a Taubaté, em São Paulo. Mas a Alerj não tem como saber se o combustível foi mesmo parar no tanque dos 70 carros oficiais dos deputados, já que o cartão não identifica que veículo foi abastecido. Na prática, os parlamentares podem usar o benefício do jeito que quiserem. E os créditos não utilizados acumulam de um mês para o outro. No ano passado, mesmo com a pequena atividade parlamentar devido às eleições, o gasto com o auxílio superou o total de 2009 em R$ 30 mil. (Pág. 1 e 10)

Serra acusa governo de estelionato eleitoral

Candidato derrotado do PSDB diz que novo governo está usando de falso rigor e cobra ação

Menos de dois meses após a posse, o ex-governador José Serra faz fortes ataques à administração de Dilma Rousseff. Em entrevista ao Globo, diz que o governo está aumentando despesas e que o valor do salário mínimo serviu para passar um rigor fiscal que o governo não tem. Ele classifica como estelionato eleitoral o fato de o governo estar paralisado, sem cumprir o que prometeu na campanha. "A herança maldita deixada por Lula é gigante, em razão do descontrole de gastos." (Págs. 1 e 3)

Estudo da ONU mostra que reduzir carbono custa pouco
Para dar o primeiro passo rumo a uma economia mais verde, com baixas emissões de carbono, será preciso investir cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, o que corresponde a US$ 1,3 trilhão por ano. A conclusão é de estudo das Nações Unidas feito com dez setores estratégicos. (Págs. 1 e 17)

Líbia se prepara para uma guerra civil

Acuado, governo admite reformas pela primeira vez. Mortos chegam a 233

O governo da Líbia admitiu ontem que o país caminha para a guerra civil. Benghazi, centro das manifestações, estaria nas mãos de rebeldes e militares desertores. A repressão brutal, que teria matado pelo menos 233 pessoas, não deteve os protestos, que chegaram à capital, Trípoli. O governo prometeu mudar a Constituição e fazer reformas, mas advertiu que Kadafi lutará até a morte. O Itamaraty disse que um avião resgatará os brasileiros na Líbia. (Págs. 1 e 22 a 24)

Fabio Giambiagi

Na sua estreia no GLOBO, o economista alerta para o risco de o pré-sal ser uma espécie de cheque especial. (Págs. 1 e 6)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Revolta se alastra; Líbia pede ordem 'a qualquer custo'

Filho do ditador Muammar Gaddafi diz na TV que país pode ser 'rasgado em pedaços'; mortes passam de 200

Em mais um dia de violência na Líbia, Saif el Islam, filho do ditador Muammar Gaddafi, ordenou às forças de segurança que restaurem a ordem "a qualquer custo". Prometeu ampla reforma e propôs nova Constituição e mais autonomia a regiões do país. A alternativa, afirmou, é a "guerra civil", relata Marcelo Ninio.
Pela primeira vez, há relatos de distúrbios na capital do país, Trípoli. Em Benghazi, principal foco de revolta, forças de segurança abriram fogo contra milhares de opositores que participavam de funerais. A cena foi descrita como um "massacre", e o número total de mortos passa de 200, dizem entidades internacionais.
O filho de Gaddafi admitiu excessos do Exército. Em sinal de ruptura dentro do regime, o embaixador da Líbia na Liga Árabe, Abdel Elhuni, renunciou em protesto contra a matança.
As manifestações chegaram ao Marrocos, onde houve passeatas cobrando reformas, mas sem pedir a queda do rei. (Págs. 1 e Mundo)

Entrevista de 2ª: Gene Sharp: Irã pode fazer revolta nos moldes da egípcia. (Págs. 1, Mundo e A18)

Análise: Ação do Exército e a situação de Trípoli são chave para o desfecho. (Págs. 1 e A15)

Editoriais

Leia "Legado inflacionário", sobre os prejuízos causados pela indexação; e "Mais acesso", acerca do plano de expansão da internet no Brasil. (Págs. 1, Opinião e A2)

Concerto e ato multirreligioso celebram os 90 anos da Folha

Evento na Sala São Paulo deve ter a presença de Dilma, Alckmin e Kassab. (Págs. 1 e Poder A7)

Sete personalidades imaginam o mundo daqui a 90 anos

Leia textos de Aécio Neves, Eike Batista, Fernanda Torres, Jorge Gerdau Johannpeter, Marcelo Gleiser, Marina Silva e Ronaldo Nazário de Lima. (Págs. 1, Ilustrada E4 e E5)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: ONG cobra para implantar programa do Esporte

Entidade dirigida por membro do PCdoB exige taxa de cidades para oferecer ação bancada pelo governo.

A organização não governamental Bola Pra Frente cobra de prefeituras uma taxa de intermediação do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, filiado ao PCdoB. Documentos revelam que a entidade, dirigida por membros do partido, exige de prefeitos paulistas comissão para levar o Segundo Tempo às cidades. Mas o governo federal já repassa verba para a implementação do projeto criado para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e nas férias. Dirigida pela ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues, vereadora pelo PCdoB em Jaguariúna, a ONG mantém contrato de R$ 13 milhões com o Ministério do Esporte. Karina confirma a cobrança, mas diz que precisa dos recursos para pagar contrapartida de R$ 520 mil exigida pelo governo. Reportagem publicada ontem pelo Estado mostrou que o programa gera ganhos para o partido. (Págs. 1 e Nacional A4)

Governo nega favorecimento
O Ministério do Esporte diz, em nota, que "não discrimina filiação política" quando firma convênios e que a movimentação financeira é acompanhada. (Págs. 1 e Nacional A4

Protestos aumentam na Líbia; mortos passam de 200

Milhares de líbios voltaram ontem a desafiar o regime de Muamar Kadafi, apesar da repressão que deixou mais de 200 mortos, e tomaram as ruas de Benghazi, a segunda maior cidade do país. Organizações internacionais afirmam que o número de vítimas é impreciso. Forças de segurança abriram fogo ontem contra manifestantes que participavam do funeral das vítimas de sábado, em Benghazi, matando pelo menos 50 pessoas. Os Estados Unidos, a União Europeia e a Liga Árabe manifestaram preocupação e pediram ao regime líbio que ponha fim à violenta repressão. Segundo testemunhas, policiais e soldados começaram a aderir aos protestos. O Itamaraty está tentando facilitar a saída de brasileiros que querem deixar a Líbia. Ontem, a embaixada brasileira tentava obter a autorização de pouso para um avião fretado pela construtora Queiroz Galvão, que mantém funcionários e seus familiares no país. No Marrocos, milhares de pessoas participaram de manifestações, exigindo reformas políticas, assim como a limitação dos poderes do rei. (Págs. 1 e Internacional A8 e A9)

Negociações
O presidente do Iêmen ofereceu-se para supervisionar diálogo entre partido governista e oposição. No Bahrein, a oposição aceitou negociar. (Págs. 1 e Internacional A9)

Múltis do Brasil se instalam na Argentina e driblam barreiras

Para driblar as barreiras impostas pelo governo argentino contra os produtos importados, cada vez mais empresas brasileiras estão se instalando no país vizinho. Em 2000, 100 companhias nacionais operavam na Argentina. Hoje são mais de 270. É uma alta de 170%. A presidente Cristina Kirchner, após ignorar as regras do Mercosul, agora colhe benefícios. As empresas desistiram de usar o Brasil como base de produção e exportação porque o bloco não garante a livre circulação de mercadorias. (Págs.1 e Economia, B1 e B4)

A cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas

Estudo projeta que 1,3 milhão de mulheres foram agredidas no País nos 12 meses anteriores à pesquisa. A situação pode ser pior. Só 8% dos homens admitem ter batido na mulher. (Págs. 1, Cidades e C1)

Denúncias de desvios de carga afetam portos. (Págs. 1, Economia e B11)

Problemas no Enem atingem até presidiários. (Págs. 1, Vida e A14)

Fernando Henrique fala sobre as nuanças do poder. (Págs. 1, Direto da fonte, D2)

O desmonte do templo de luxo

Perto de ser total ou parcialmente vendida, a Daslu desfigura a butique que um dia abrigou 300 marcas de luxo, relata Paulo Sampaio. (Págs. 1 e Negócios)

José Goldemberg: O Protocolo Adicional

O País se recusou a assinar protocolo para fiscalização de suas instalações nucleares. Assiná-lo não limitará atividades para produção de energia. (Págs. 1, Espaço Aberto e A2)


Carlos Sardenberg: Estupidez constitucional

O reajuste do salário mínimo, ao que parece, deve parar no STF. E vai sair uma bela confusão. O que aconteceria se valesse o valor constitucional? (Págs. 1, Economia e B2)


Enfim no banco dos réus

Pela 1ª vez, Berlusconi pode ser punido. E por exploração sexual de menor e abuso de poder. (Págs. 1 e A3)


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Correio Braziliense


Manchete: Brasileiros sitiados em conflito na Líbia

Itamaraty tenta retirar trabalhadores de Benghazi, cidade onde houve fortes confrontos entre forças do regime de Muamar Kadafi e manifestantes. Filho do ditador diz que o país está "à beira da guerra civil" (Págs. 1, 16 e 17)

Foto legenda: Aula na telinha

Para driblar a falta de tempo, concurseiros como Ludmilla Barreto optam por um método prático e econômico de estudar: as videoaulas. Mas os professores alertam que ser disciplinado é fundamental. (Págs. 1, 10 e 11)

Apagão: Chuva deixa Lagos Norte e Sul no breu

Com o temporal da tarde de ontem,várias cidades do Distrito Federal sofreram panes de energia elétrica. No Lago Norte, vento destelhou casas e derrubou postes. Já no Lago Sul, de acordo com a CEB, queda no abastecimento foi resolvida
em 40 minutos. (Págs. 1 e 27)

Câmara Legislativa: Pizza do Benedito já está no forno

Investigado por fraude em licitação e formação de quadrilha, deputado Benedito Domingos (PP) articula manobra para se livrar de punição política. Grupo de distritais que apoiam parlamentar argumenta que fatos apurados pela Justiça se referem à legislatura passada. (Págs. 1 e 21)

A fraude dos motoboys sem carteira

A entidade goiana Fenamoto, financiada pelo Ministério do Trabalho para capacitação de motoboys, treinou pelo menos 17 homens e uma mulher que não são habilitados. Não é o único indício de irregularidade de um convênio cuja prestação de contas, no valor de R$ 1,5 milhão, traz nomes duplicados. (Págs. 1, 5 e 6)

Corra da malha fina que o leão vai rugir

Receita Federal promete mais rigor no Imposto de Renda em 2011. Aprenda a ajustar as suas contas. (Págs. 1 e 10)

Reajuste do mínimo chega à reta final

Governo não prevê dificuldades para aprovação do salário de R$ 545 no Senado, na quarta-feira. (Págs. 1 e 4)

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Valor Econômico

Manchete: Smartphone está prestes a destronar PC em vendas

Os smartphones caíram no gosto dos brasileiros e, pela primeira vez, vão ultrapassar as vendas de computadores no país. Segundo dados da consultoria IDC, a expectativa é de que sejam vendidos 10 milhões de smartphones neste ano, o dobro de 2010. Os micros de mesa ou desktops vão somar 7,7 milhões de unidades, e os notebooks, 8 milhões. Em 2012, a projeção é de que os celulares superem as duas categorias de computadores juntas.

Os smartphones são celulares que usam sistemas operacionais, a exemplo dos computadores, o que os diferencia dos telefones comuns. Os aparelhos são capazes de executar várias tarefas ao mesmo tempo e oferecem funções avançadas, como edição de vídeos em alta definição. O principal atrativo é a capacidade de navegar na internet com uma facilidade semelhante à de um PC.(Págs. 1 e B3)

Governadores também fazem ajuste fiscal

Os novos governadores também estão apertando os cintos no início do mandato, como pretende fazer o governo federal. A arrecadação do ICMS em 2011 não deve crescer os exuberantes 17% do ano passado, há boas chances de as transferências constitucionais e voluntárias da União diminuírem e a herança de restos a pagar, carregada pelos gastos em ano eleitoral, levaram os Estados a buscar formas de conter despesas.

A receita do aperto de gastos varia, mas em geral a tônica é o controle na boca do caixa, tanto para governadores reeleitos como para os que acabaram de se eleger. O governador Marconi Perillo (PSDB) extinguiu 10 mil cargos e orientou as diversas áreas do governo a controlar os dispêndios. Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) contingenciou 10% das verbas de custeio, 20% das de investimento e iniciou a revisão de contratos firmados em administrações anteriores. Reeleito, o governador da Bahia, Jaques Wagner anunciou corte de R$ 1,1 bilhão. No Rio, o governo contingenciou R$ 1,5 bilhão. (Págs. 1 e A4)

Troca de moedas na Copa de 2014 preocupa BC
O Banco Central está preocupado com a enorme demanda por troca de moeda estrangeira durante a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada, por causa da vinda ao país de mais de 500 mil turistas, jornalistas, voluntários e funcionários da Fifa, no caso dos jogos de futebol. A avaliação do governo é que o número de postos de atendimento para a troca de moedas é insuficiente e a burocracia, grande.

Andreas Wiemer, vice-presidente do grupo Confidence, destaca que se um estrangeiro quiser trocar US$ 1, terá que apresentar passaporte no momento da transação e a corretora precisará informar todos os dados da operação ao BC. Em países como a Inglaterra, por exemplo, as casas de câmbio não precisam informar os dados na troca de até 3 mil libras. (Págs. 1, C1 e C3)

ArcelorMittal amplia usina do Espírito Santo
A ArcelorMittal vai aumentar em 40% a produção de aços longos na unidade de Cariacica, no Espírito Santo. O investimento, que deve ser anunciado este ano, resolverá um dos gargalos da divisão. A unidade capixaba é a que hoje tem a menor capacidade de produção e opera a plena carga, fabricando 600 mil toneladas por ano.

A produção em Cariacica é voltada para vergalhões, destinados à construção civil. A ArcelorMittal optou por expandir-se no Espírito Santo e não em Piracicaba (SP), que produz 1 milhão de toneladas anuais, porque não há mais espaço para ampliação na unidade. O maior investimento da divisão, de US$ 2,2 bilhões, está sendo feito em João Monlevade (MG), para duplicar a capacidade de produção para 2,4 milhões de toneladas, tornando-a a maior fábrica de aços longos do grupo no continente. (Págs. 1 e B9)

Foto legenda: Produto de exportação

Consumo estabilizado e concorrência de produtores clandestinos levam os criadores de ostras catarinenses a buscar a exportação. Ela criará uma "corrida do ouro" para a atividade, prevê Mauro de Almeida, sócio da Fazenda Marinha Atlântico Sul, uma das maiores do país. (Págs. 1 e B14)

Bradesco aumenta em 47% a remuneração à diretoria

Um ano depois do início da obrigação de se divulgar detalhes sobre a remuneração de administradores de companhias abertas brasileiras, o Bradesco decidiu elevar em 47%, para R$ 500 milhões, o volume máximo que irá destinar para pagamento de seus 83 diretores e 7 conselheiros de administração.

No ano passado, a verba total destinada pelo banco para essa finalidade foi de R$ 340 milhões e já era a maior entre as empresas listadas na bolsa brasileira - sendo que o número de dirigentes estatutários do Bradesco, 83, é muito maior do que o de seus principais concorrentes. No Itaú Unibanco, são apenas 16. (Págs. 1 e D8)

País ganha importância na operação da SKF
A filial da sueca SKF no Brasil se tornará a maior plataforma de produção de rolamentos de câmbio, rodas e direção destinada a veículos populares da multinacional. Com o faturamento previsto para 2011 encostando em R$ 1 bilhão, o o Brasil vai sediar a reunião anual do conselho mundial do grupo, um dos maiores fabricantes globais de rolamentos.

A demanda interna aquecida impulsiona os negócios. Em 2010, a operação brasileira gerou 4% das vendas globais. Até 2015, essa participação deve chegar a 10%, diz o presidente da companhia no Brasil, Donizete Santos.(Págs. 1 e B8)

Protestos chegam à capital da Líbia e ameaçam derrubar Muamar Gadafi (Págs. 1 e A12)

Empresas valorizam inteligência de mercado, diz Suzana (Págs. 1e D14)

Incentivo à formação de técnicos

O governo deve anunciar até o fim de março o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec). Entre as medidas está uma linha de crédito do BNDES para expansão das escolas do Sistema S. (Págs. 1 e A2)

Minoru une-se ao BTG Pactual

Celso Minoru Tokuda, um dos fundadores da Abyara – que não resistiu à crise e acabou nas mãos da Veremonte -, vai assumir a direção dos negócios imobiliários do BTG Pactual na área residencial. (Págs. 1 e B1)

Concorrência nos planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar estuda medidas para aumentar a concorrência, como resposta ao movimento de consolidação entre as operadoras. (Págs. 1 e B4)

Brose amplia fábrica no Paraná

A Brose do Brasil, subsidiária da multinacional alemã de autopeças, investe para ampliar sua fábrica em São José dos Pinhais (PR). A unidade receberá linhas instaladas na planta de Salto (SP), que será fechada. (Págs. 1 e B8)

Refúgio nos dividendos

Ações do setor elétrico, de telefonia e da Cielo estão entre as recomendações da Carteira Valor Dividendos para os próximos meses. Desde sua criação, em abril de 2006, a carteira subiu 104%, ante 71,1% do Ibovespa. (Págs. 1 e D1)

Brasil caro ou EUA baratos?
A relação preço/lucro (P/L) das maiores empresas brasileiras está em 17,5 vezes, ou seja, o investidor teria retorno em 17 anos e meio. Nos EUA, o P/L é de 19 vezes. Essa proximidade pode ajudar a explicar a fuga recente dos estrangeiros da Bovespa. (Págs. 1 e D2)

OAB enfrenta 'esqueleto' da Cofins

Em setembro de 2008, o STF decidiu que sociedades de advogados têm de pagar Cofins – e o Fisco passou a cobrá-las pelos últimos cinco anos. Agora, a OAB tenta, ao menos, que a cobrança ocorra a partir da decisão. (Págs. 1 e E1)

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Estado de Minas

Manchete: Receita Federal deve pegar mais gente na malha fina este ano

O contribuinte precisará de atenção redobrada com o Imposto de Renda. O leão está mais criterioso no cruzamento de dados financeiros e admite que mais pessoas podem ter a declaração retida.Outra novidade é a Declaração de Serviços Médicos (Dmed) para detalhamento de todos os gastos com saúde. A medida é considerada necessária para obrigar operadoras e usuários a apresentarem dados corretos e coincidentes. Uma dica importante de especialistas é a atenção na hora de digitar os valores dos rendimentos.
O sistema da Receita não acusa a troca de pontos por vírgulas.O único alerta feito pelo programa gerador das declarações é emitido em casos de ajustes,com montantes acima de R$ 500 mil. (Págs. 1 e 10)

Ditador líbio massacra população

Duzentas pessoas teriam sido mortas pelas forças de segurança de Kadafi durante enterros coletivos, segundo moradores. O grupo Human Rights Watch confirma a morte de outras 173 pessoas em protestos contra o governo. (Págs. 1, 14 e 15)

Motoristas bêbados vão ser indiciados

A partir de março, condutores flagrados em blitz com sinais de embriaguez serão enquadrados na Lei de Contravenções Penais. A medida integra o Plano Mineiro de Prevenção a Acidentes de Trânsito. (Págs. 1 e 21)

PF só pode atirar após dois alertas

Portaria interministerial determina que policiais federais e rodoviários e outros agentes das forças nacionais usem arma de fogo apenas em casos extremos. E proíbe também disparos em veículos que furarem bloqueios. (Págs. 1 e 7)

Seguro deixa consumidor inseguro

Receber indenização de seguradoras por serviços diversos dá dor de cabeça a muita gente. No Procon/Assembleia, maioria das reclamações está relacionada a apólices de carros. (Págs. 1 e 12)

Impostos: Governo e judiciário se unem para combater sonegação (Págs. 1 e 6)

Peirópolis: Acervo de fósseis de uberaba terá R$ 3 mi para reforma (Págs. 1 e 16 )

Desmate zero

Proibição de corte parcial da Mata Seca preocupa pequenos produtores (Págs. 1 e Agropecuário)

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Jornal do Commercio

Manchete: Santa volta ao topo

Tricolor bateu o Central por 1x0, ontem, em Caruaru, quebrou tabu de sete anos e assumiu a liderança do Estadual. Na Ilha, o Sport fez 3x1 no Petrolina e ficou a apenas dois pontos do G-4. E mais: Salgueiro 5x1 Vitória e Cabense 2x0 Ypiranga. (Pág. 1)

Dor da tragédia deixa família sem palavras (Pág. 1)

China reage a manifestações com censura e prisões (Pág. 1)

Eduardo visita Kassab depois do encontro dos governadores (Pág. 1)

Transtornos e muitos prejuízos em novo dia com chuva de verão (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Revolta árabe avança sob repressão brutal

Pelo menos 173 pessoas já morreram em protestos contra Kadafi na Líbia, e manifestações crescem em países como o Marrocos. (Págs. 1, 4 e 5)

Alerta no RS: Exército se engaja no combate à dengue

Militares vão atacar focos do mosquito em São Luiz Gonzaga, onde surgiram casos. (Págs. 1 e 31)

Com peso diferente: Tarso remodela o Orçamento Participativo (Págs. 1 e 6)

Pecuária: Estiagem eleva valor do boi gordo

Escassez do produto no Estado faz a cotação do quilo ficar 23% acima da média para o mês. (Págs. 1 e 18)