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Silêncio
Frase do dia
"Se você quer que seja promovida demissões em massa, arrocho nas politicas sociais, investimentos que beneficiam os que tudo têm, política cultural decidida na casa de Luciano Hulk e Angélica, seu candidato definitivamente é Aecim."
Andrea Mm
De volta ao passado, por Luiz Carlos Azenha
O "novo escândalo" da Veja, sobre suposto vazamento de perguntas — que de qualquer forma seriam públicas — aos que foram ouvidos na CPI da Petrobras me parece uma manobra diversionista para mudar de assunto. Tirar o noticiário de Cláudio e Montezuma e trazer Dilma Rousseff mais uma vez para o domínio absoluto das manchetes.
Quando eu era repórter da TV Globo, em 2005, antecedendo minha primeira cobertura de eleições presidenciais no Brasil — havia morado quase duas décadas nos Estados Unidos –, uma investigação que fizemos sobre caixa 2 em Goiás acabou em uma das CPIs que trabalhavam simultaneamente em Brasília.
Vi com meus próprios olhos uma importante jornalista da Globo, de alta patente, que me ciceroneava em um ambiente desconhecido, visitando gabinetes de deputados e senadores para troca de informações. No do então deputado ACM Neto, que participaria do depoimento do homem investigado por nós, houve até entrega de documentos e sugestão de perguntas. Eu vi isso acontecer e, francamente, não me espantei.
Se o objetivo de uma CPI é esclarecer os fatos, não há perguntas, nem assuntos secretos. Os depoentes devem trazer todos os esclarecimentos que forem necessários à opinião pública. A existência de parlamentares de diferentes correntes políticas é garantia de que teremos todo tipo de pergunta, das "levantadas de bola" às "pegadinhas", das críticas às bajuladoras. Não há motivo para guardar nenhuma informação em sigilo, se se pretende de fato esclarecer o assunto.
Qual é o problema de perguntas serem organizadas para facilitar os esclarecimentos do depoente? Isso não significa que ele vá responder apenas àquelas perguntas, já que a oposição estará presente. O problema está nas mentiras do deponte, não nas perguntas feitas a ele. Não há nada de errado quando um governo tenta vender à opinião pública sua versão dos fatos, desde que a oposição possa, igualmente, fazê-lo. Vamos combinar que não falta espaço na mídia à oposição brasileira, certo?
Portanto, trata-se de uma denúncia tola, transformada em manchete por uma gravação subterrânea, vendida como "comprometedora".
O que me chamou a atenção naquela CPI de 2005, na verdade, foi que o homem por nós investigado, dono de uma seguradora, quando abriu os arquivos em seu depoimento deixou claro que havia feito doações por fora a todos os partidos políticos, não só ao PT mas também ao PSDB, PMDB, PFL e outros. Assim que isso ficou explícito e demonstrado, acabou nossa investigação. Fui mandado de volta a São Paulo…
Naquele período eleitoral, também constatei por dentro a mecânica da mídia: denúncia na capa da Veja entre sexta e sábado, repercussão acrítica no Jornal Nacional de sábado, bola rolando a partir de domingo na Folha, Estadão e O Globo.
Não foi o que se chama de "nota pelada" do Jornal Nacional, algo passageiro, sem imagens, na edição de ontem. Foram 4 minutos e 42 segundos falando sobre a denúncia de Veja, uma enormidade! Se fosse em comerciais, teria um custo próximo dos R$ 4 milhões. Frequentemente, quando eu era correspondente em Nova York, precisava explicar assuntos complexos, como a crise que precedeu a invasão do Iraque, em 60 segundos.
O que a Globo fez ontem se chama no meio jornalístico de "dar pernas" a uma denúncia.
Eu mesmo, num plantão, fui convocado para fazer uma destas "reportagens", que envolvia um irmão do então presidente Lula. Argumentei com meu chefe direto que seria impossível fazer uma apuração independente do conteúdo da revista. Estávamos dando tudo aquilo como límpido e verdadeiro. O certo seria fazer nossa própria apuração a partir dos dados trazidos pela Veja. E se as informações não se confirmassem? Resposta dele: é isso mesmo, é apenas para reproduzir trechos da revista.
Foi nesse quadro que, mais tarde, houve um revolta interna na redação da Globo de São Paulo, que envolveu um grande número de profissionais, resultou na demissão de Rodrigo Vianna e, mais tarde, influenciou minha decisão de pedir rescisão antecipada de meu contrato, que venceria quase dois anos depois, para estudar internet nos Estados Unidos. Não me arrependo e, a julgar pelo que aconteceu neste fim-de-semana, vejo que o método da mídia corporativa não mudou. Saiu na capa de Veja, teve grande repercussão no Jornal Nacional e…
A suspeita que eu tinha então agora está desfeita. Não duvido mais que seja tudo combinado. Se não fosse, por que a denúncia da Folha sobre o aeroporto de Cláudio não detonou imediatamente o mesmo rolo compressor investigativo?
Talvez a existência dos blogs e das redes sociais tenha acabado com as mentiras mais deslavadas. A manipulação da mídia corporativa agora é exercida na escolha da pauta e nos recursos direcionados para apurar este ou aquele assunto, de acordo com as conveniências políticas, econômicas ou ideológicas. De volta a 2006!
Humanidade achou pouco o holocausto patrocinado pelos nazistas , quer o holocausto patrocinado por Israel
Jornal GGN – Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, condenou veementemente o assassinato de pelo menos 10 civis palestinos hoje, dia 3, em meio a uma escalada "terrível" de violência na Faixa de Gaza desde o colapso de um breve cessar-fogo instituído em 1 de agosto. Os assassinatos ocorreram do lado de fora de uma escola das Nações Unidas em Rafh que é utilizada como abrigado para milhares de civis.
"O ataque é mais uma flagrante violação do direito internacional humanitário, o que exige claramente a proteção por ambas as partes de civis palestinos, funcionários da ONU e instalações da ONU, entre outras instalações civis", declarou Ban Ki-moon em um comunicado divulgado por seu porta-voz, em Nova York.
"Abrigos das Nações Unidas devem ser zonas seguras e não zonas de combate", continuou o secretário-geral em sua declaração, acrescentando que as Forças de Defesa de Israel (IDF) têm sido repetidamente informadas da localização desses locais. "Este ataque, junto com outras violações do direito internacional, devem ser rapidamente investigados e os responsáveis responsabilizados", diz a nota, "é um ultraje moral e um ato criminoso", conclui.
A declaração contundente do chefe da ONU vem depois do colapso, há dois dias, de um cessar-fogo humanitário mediado pelas Nações Unidas e os Estados Unidos, e na sequência de dois ataques anteriormente relatados perto de escolas gerenciadas pela Agência de Ajuda e Trabalho das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos do Oriente Próximo (UNRWA).
Como a breve pausa não foi respeitada e os ataques em Gaza se intensificaram, os funcionários humanitários da ONU disseram ontem que semanas de intensos combates deixaram os serviços médicos e facilidades "na beira de um colapso", advertindo que um desastre de saúde, de proporções generalizadas, está rapidamente se desenrolando.
Em sua declaração, Ban Ki-moon expressou "profunda consternação" sobre a escalada da violência e da terrível perda de centenas de vidas de civis palestinos desde a violação do cessar-fogo. O recrudescimento da destruição só tem agravado a crise humanitária e de saúde em Gaza.
"A paz pode ser alcançada através da retomada do cessar-fogo e das negociações entre as partes no Cairo, para abordar as questões subjacentes", discorria a declaração, e mais: "O Secretário-Geral reitera a sua exigência para as partes para que cessem imediatamente os combates e retornem ao caminho da paz. Esta loucura tem que parar".
A veemente condenação de Ban Ki-moon foi repassada em um comunicado divulgado em Jerusalém pelo Coordenador Especial da ONU para o Processo de Paz no Oriente Médio, Robert Serry, que também expressou consternação com os relatos de uma grave ocorrência nas imediações da escola da UNRWA, que está abrindo cerca de 3 mil civis deslocados pela violência em curso.
"É simplesmente intolerável que uma outra escola tenha estado sob fogo mesmo designada para servir de abrigo para civis que fogem das hostilidades", disse o comunicado, que sublinhou o apelo do Secretário-Geral para que as partes envolvidas neste conflito respeitem a inviolabilidade das instalações da ONU e protejam os civis.
Serry, em sua declaração, lamentou a escalada da violência nas últimas 48 horas e, particularmente, na área de Rafah. "Essa violência chocante ressalta a necessidade urgente, apesar de reveses recentes, por um cessar-fogo e negociações entre todas as partes no Cairo para abordar as questões subjacentes", disse ele.
No comunicado, Serry exortou todas as partes para que cooperem com os esforços internacionais em curso para encontrar uma maneira de sair desta crise e evitar a perda de mais vidas humanas.
Enquanto isso, a UNRWA anunciou hoje que, desde 20 de julho, nove de seus funcionários foram mortos, "os trabalhadores humanitários derrubados pelo conflito impiedoso". "Eram pessoas que tinham dedicado anos ou décadas a servir os refugiados palestinos de Gaza", disse o Comissário-Geral da UNRWA Pierre Krahenbuhl.
"Muitos deles eram educadores, inculcando nas crianças a esperança de um futuro melhor e para apoiá-los através dos momentos mais difíceis... As formas cruéis com que perderam a vida tem devastado as famílias que deixam para trás e todos nós da UNRWA", disse ele.
Informações da ONU
Porque os Beatles são os Beatles
Fiquei sabendo dessa história via BuzzFeed, que publicou a carta produzida pelo ator para sua filha e adaptada para o personagem principal do filme, Mason. Na cena que o presente é mencionado, parte dessa explicação é citada pelo pai do garoto.
Disco 1:
Disco 2:
Disco 3:
JADER PIRES
Crônica dominical de A. Capibaribe Neto
Uma saudade só pode ser preenchida, mas vez por outra aparece nas diferenças e ri da nossa cara, levando-nos às silenciosas comparações que tanta falta fizeram no auge de uma dor incapaz de diagnóstico para uma cura fora do corpo. Saudade são definitivas como a vida até que essa se esvaia, mas muitas vezes seguram nossas mãos no derradeiro pensamento antes da derradeira passagem para o finalmente "eternamente teu...". Somos capazes de ir ao fim do mundo, sobreviver ao frio, ao sol escaldante de um deserto sem fim, de suportar a sede até o limite... Tiramos forças até de um suspiro que beira o último, mas não temos forças para vencer a uma saudade que chegou muito antes da surpresa do abismo que se abriu, para determinar onde a realidade se dividiu em duas metades diferentes e por caminhos diferentes. Vencer uma paixão pode ser através da lógica. Vencer o amor que se perde pode até ser com a chegada de um outro amor, mas ganhar de uma saudade, é uma missão impossível. Melhor render-se a ela, tratá-la bem, com carinho, com respeito e esperar que ela adormeça...
Fernando Brito: o esforço da Veja para varrer o aécioporto para debaixo do tapete
Luis Nassif - FHC e a arte de se apequenar antes e depois
EUA, e demais Estados que apoiam o massacre que Israel pratica na Palestina, são cúmplices
Os porteiros, por Luis Fernando Veríssimo
Os porteiros de cinema da minha adolescência foram os últimos exemplos de intransigência moral da nossa história. “Proibido até 18 anos”, sinal de que no filme — invariavelmente francês ou italiano — aparecia um seio nu, com sorte até dois, era proibido até 18 e não tinha conversa. Menores de 18 anos não podiam ver um seio nu na tela, sob pena de se costumarem e saírem a reivindicar seios nus na vida real.
Criança tem cada uma...
Na lata - financiamento público de campanha
- Quem é contra o financiamento público e exclusivo, não quer combater a corrupção.
- Quem é a favor do financiamento público e exclusivo, quer combater a corrupção.
- O PT e demais partidos que são a favor do financiamento público e exclusivo, querem combater a corrupção eleitoral
- O PSDB e demais partidos que são contra do financiamento público e exclusivo, não querem combater corrupção eleitoral