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91 petistas que não queriam CPI assinaram CPI

Este pig ainda me mata de rir...
A ideia, o tempo todo, era fazer de conta que o PT não queria a CPI. A foto acima, que ilustra o site do Estadão, faz parecer que a iniciativa foi daqueles que se serviram, o tempo todo, do esquema Cachoeira. Brilhante!
Toda a bancada do PT no Senado assina CPI que o PT não queria [título original deste post]
Não tem texto para esta nossa “reportagem”.
A piada é por conta do que se leu nos jornais nos últimos dias.
Divirtam-se com os absurdos publicados, clicando logo abaixo:
Agora, para a realidade:

É traição?

Leia o que dizem dois terapeutas sobre o assunto:

"sim" ou o "não" varia de acordo com os conceitos religiosos, sociais e morais de cada parte da relação. "Qualquer prática só é considerada traição se fere o ‘contrato’ estabelecido com o parceiro, independentemente do que é considerado adequado para a sociedade", diz Dra. Laila Pincelli, terapeuta de casais.
O psicólogo, terapeuta sexual e analista do comportamento João Batista Pedrosa é da mesma opinião e comenta que para uma mulher muito religiosa provavelmente o sexo pelo sexo seja um enorme pecado, pois ela está controlada pelas regras determinadas pelos dogmas religiosos. Já para uma mulher liberal esta ação pode ser algo aceitável.
"Caso peguemos a palavra infiel ao pé da letra, qualquer ligação de um dos cônjuges com uma terceira pessoa, com ou sem sexo, mas que aquela pessoa estabeleça uma ligação determinada pela atração física é definido como infidelidade. Porém, como psicólogo, defendo que estes parâmetros são determinados pelos parceiros". E completa: "Só há limites quando a opinião de uma das partes põe em risco a vida dele ou do outro, podendo causar graves danos físicos e/ou emocionais."
Dra. Laila pensa que acordos como "sexo mas sem beijo na boca" ou não repetir parceiro fora da relação podem parecer estranhos para terceiros, mas o que vale mesmo é o que cada casal instituiu na sua relação. Seguindo a mesma linha de raciocínio, Dr. Pedrosa acredita que práticas como mènage e swing são tipos comportamentais raros, de exceção. "Que tal o marido convidar um casal para fazer sexo com a sua mulher e ele ficar só olhando? O marido pode ficar bastante excitado com esta situação e para ele e a mulher é algo aceitável. Mas, provavelmente, para esmagadora maioria dos casais isso ‘não é normal’".
Em certos casos, praticar mènage e swing pode até melhorar a vida a dois. "Esse quadro é identificado quando a decisão é tomada em comum acordo e o objetivo é buscar novas experiências ou simplesmente apimentar a relação", diz Laila. "Às vezes, essas ações podem devolver a atração física e a excitação perdidas com o desgaste da relação", finaliza Dr. João Batista.
Por Juliana Falcão

Pig desvia foco das relações do crime organizado com políticos e instâncias do Estado


Blog do Zé:
Certa mídia desvia foco das relações do crime organizado com políticos e instâncias do Estado

Eldorado dos Carajás nunca mais!

Argentina expropria 51% da maior petroleira do país

Emprego: a meta de 2 milhões/ano não está descartada

BNDES programa investir mais de R$ 58 bi em infraestrutura este ano

Governador capixaba tem posição equivocada quanto à Resolução 72

Demagogia da OEA no Xingu, em torno da obra de Belo Monte

Não podemos nem subestimamos o papel dos EUA no mundo

Colunista do Dia:

Panteísmo versus Panenteísmo
Artigo de Leonardo Boff

Artigo do Zé:

Inflação sob controle

Homem busca pornografia na web e vê vídeos da esposa

Egípcio de nome Ramadan passou por situação constrangedora quando buscava pornografia na web. Ele encontrou vídeos da esposa transando com ex-namorado.


"Encontrei 11 filmes mostrando minha esposa em cenas indecentes com seu amante".Foi a primeira vez que assisti a um filme pornô e fiz isso por curiosidade", disse.

Depois de ver as imagens, ele foi resolver a situação com a esposa, dizendo que tinha provas que ela tinha casos extraconjugais. Ela disse que nunca o amou durante os 16 anos de casamento.

Assim, ao procurar pornografia pela primeira vez, Ramadan não apenas descobriu que sua mulher o traia e gravava vídeos eróticos com outro homem, como também viu seu casamento acabar por causa disso.

Senado já fez sua parte para instalar CPMI do Cachoeira


O requerimento de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os negócios do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com autoridades e empresas públicas e privadas já tem mais do que o mínimo de assinaturas no Senado necessárias para instalação.

Até agora, 28 senadores assinaram o pedido, sendo necessário pelo menos 27. Agora, é preciso que os partidos na Câmara dos Deputados obtenham o apoio mínimo de 171 deputados para dar andamento ao processo de instalação da comissão no Congresso Nacional.
undo a vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), seu partido apoia integralmente a CPI. O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) assinou o requerimento e disse que o líder do partido, Renan Calheiros (AL), não deu qualquer orientação à bancada sobre o assunto. Segundo ele, o próprio Renan assinou o pedido.
A assessoria da liderança do PT informou que, até as 14h30, das 28 assinaturas, 25 eram do bloco de apoio ao governo e outras três de fora desse bloco.
A proposta de criação da CPI é decorrência das investigações das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, por exploração de jogos ilegais em Goiás.
Apesar de o pedido de criação da CPI ter alcançado o número mínimo de assinaturas, o líder do bloco de apoio ao governo, Walter Pinheiro (PT-BA), aguardará que os líderes de outros partidos lhe encaminhem as assinaturas das respectivas bancadas para enviar o número total à vice-presidente do Senado.
da Agência Brasil

É CLARO que você será lesado um dia

Tenho uma linha pré-paga da operadora Claro desde 2005. E falando de telefonia celular (ou fixa) não se pode esperar muita coisa, mas hoje eles se superaram. Ao receber uma ligação do departamento de planos da Claro, eles me ofereceram o plano controle 35, antes mesmo dela terminar de falar as "vantagens", eu disse que não me interessava e desliguei em seguida. 

Pouco tempo depois, ao tentar checar meus e-mails, notei que o plano havia sido ativado, e o pior sem o meu consentimento. Não restou outra alternativa se não ligar para o atendimento 1052. 

Na primeira tentativa ao relatar tal situação o atendente mandou eu esperar. Depois de 10 minutos esperando desliguei e liguei novamente. Na segunda tentativa após repetir tudo de novo, e ficar na linha por 23 minutos consegui cancelar o plano. Mas ao ser questionada sobre os serviços que tinha ativos no meu celular antes da mudança, que eram bônus diário de R$ 27 e um pacote de internet de 30 dias que foi contrato no dia 10/04/2012, a atendente simplesmente desligou e me deixou com a bomba na mão. 

Sem outra alternativa tentei cadastrar novamente uma promoção no *525 e tive que pagar R$ 6,90 para efetuar a mesma e ainda vou ter que fazer uma recarga de pelo menos R$ 12 para receber R$ 18 de bônus por dia. E ainda pagar R$ 11,90 para contratar outro pacote de internet por 30 dias.

Sem muito o que fazer e sem poder fazer ligações envie um e-mail para o atendimento virtual contando minha situação para que fosse feito algo. Como a resposta pode durar até cinco dias, até lá ou fico sem usar o celular ou pago novamente tudo que havia contratado. Eles deveriam mudar o slogan da operadora. Estou aguardo o retorno assim que receber vou postar aqui.


Autor: Tiago Gedehefe Twitter Facebook Google+

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Lasanha de mortadela

Ingredientes

  • 1 pacote de lasanha
  • 500 gramas de mortadela cortada em cubos 
  • 500 gramas de mussarela fatiada
  • 250 gramas de requeijão
  • 500 gramas de molho de tomate
  • 1 cebola grande 
  • Queijo parmesão ralado para gratinar 
  • Sal, alho, louro, manjericão, orégano e pimenta à gosto
Como fazer
Doure a cebola e o alho , acrescente a mortadela. Quando o alho e a cebola estiverem bem dourados, refogue um pouco a mortadela e acrescente todo o requeijão quando o mesmo estiver derretido junte o oregano, majericão e o alecrim, misture tudo e coloque o molho de tomate e o sal deixe ferver por 10 min e monte a lasanha em camadas, alternando entre lasanha e fatias de mussarela e um pouco do molho , ao terminar cobra com o parmesão ralado e leve ao forno de 15 a 20 minutos.

Frase da tarde

Eu sou responsável pelo que escrevo, não pelo que você entende.

Zé Dirceu: omitem vídeo em que foi tramada minha saída do governo


Novamente estamos diante da mesma tentativa de veículos de comunicação - a revista Veja à frente - de desviar o foco das investigações das relações entre o crime organizado, comandado pelo grupo do contraventor Carlos Cachoeira, e governos, instituições de Estado como polícias e Ministério Público, e políticos, entre os quais se destaca o senador Demóstenes Torres (DEM até a semana passada, agora sem partido).

Com base em nota do site do Mino Pedrosa - aliado de Carlos Cachoeira -  vem a público, novamente, notícia veiculada pela Veja há um ano (09.05.2011) sobre um contrato de consultoria que minha empresa deu à empresa Delta. Como a própria reportagem da revista revela, aquela consultoria  tinha como objetivo análise de investimentos no Mercosul e na América Latina.

Por decisão exclusiva da Delta o contrato seria firmado com sua coligada Sygma. O trabalho foi realizado por dois meses e pago mediante emissão de nota fiscal da JDA Consultoria, no valor de R$ 20 mil.

Assunto velho volta a ser notícia um ano depois

Após um litígio entre as empresas citadas, um dos sócios - a quem estou processando por calúnia - depois de dizer até que desconhecia o contrato com minha consultoria, deu uma entrevista à Veja afirmando que se tratava de tráfico de influência, o que foi desmentido pela própria empresa contratante.

Como já frisei, um ano depois o assunto da matéria voltou ao noticiário ontem. Agora no Jornal Nacional da Rede Globo que, sintomaticamente, ao tratar do caso deflagrado pela operação Monte Carlo da Polícia Federal, que expôs as entranhas da ligação do crime organizado com políticos da oposição, quase esconde o principal personagem da história, o senador Demóstenes Torres.

No começo da operação Monte Carlo o noticiário distorcido, lembrando a todo momento a gravação que Carlos Cachoeira fez em 2002 com o Waldomiro Diniz, já fazia essa mesma tentativa de me vincular, mais uma vez, com o escândalo.

Omitem vídeo em que foi tramada minha saída do governo

Sintomaticamente esse noticiário não fazia referência à gravação que Cachoeira fez com o procurador da República José Roberto Santoro, pela qual fica exposto o objetivo de toda a armação: a de me tirar do governo Lula.

Mas, as provas do inquérito fizeram Demóstenes Torres, o Governo de Goiás e a ocupação do Estado pelo crime organizado virem à tona. Mais grave: jogaram luz sobre as relações de certa mídia - particularmente da revista Veja - com o crime organizado para forjar matérias políticas de interesse deste e de outros veículos de comunicação.

ENTRE DILMA E A CPI, O PT FICA COM LULA

                                             Não se discute que a presidente Dilma não gostou nem um pouco das articulações para a formação da CPI do Cachoeira. Ficou brava, tanto por ter o PT decidido participar sem consultá-la quanto pelo mérito da proposta, capaz de respingar em gente de seu governo. A distância é imensa, porém, entre o seu desacordo e a hipótese impossível de a CPI não se instalar. Ficaria pior a emenda do que o soneto, caso todo o processo refluísse e os partidos da base oficial não dessem o número suficiente de assinaturas. Mais uma vez, Dilma e PT batem de frente, com o partido demonstrando estar mais para Lula do que para a sucessora.  
                                             
Fica marcada a posição da presidente, contrária à CPI, mas aberto o caminho para sua instalação, se possível ainda esta semana. A crise coronariana do senador José Sarney leva a iniciativa para sua substituta, a senadora Marta Suplicy. Engana-se quem supuser Dilma e  Lula em rota de colisão com base na evidência de que o ex-presidente defendeu com ardor a formação da CPI. Os dois se entendem no atacado e acabam se entendendo no varejo.
                                               
A Controladoria Geral da União recebeu instruções para esmiuçar todos os contratos celebrados pela Delta Engenharia com o governo, para realização das obras do PAC. Se a empresa for flagrada em desvio de verbas para irrigar as contas de Carlinhos Cachoeira e sua quadrilha, será punida. Parecem nulas as possibilidades de uma crise dentro da crise, apesar de o governo temer reflexos em sua performance administrativa.
                                              
Da mesma forma, a presidente Dilma não participa da articulação dos companheiros para esvaziar o julgamento dos réus do mensalão ainda este ano. Os 38 implicados tiveram anos para preparar sua defesa e, se são inocentes como apregoam, que se defendam. O palácio do Planalto não participa de manobras para interferir na tarefa em mãos do Supremo Tribunal Federal.

1 em 700

[...] o mensalão é um processo como outros setecentos que temos de apreciar. Por que pinçar este a toque de caixa? Marco Aurélio de Mello - ministro do STF -.

Alimentos Medicinais


Pensei muito que escreveria nesse meu primeiro post. E fiquei ponderando o que poderia agradar a todos os leitores; e foi durante minhas pesquisas que encontrei uma matéria muito interessante sobre os 5 alimentos medicinais. Você pode estar pensando alimentos medicinais?  Sim, isso mesmo. Com uma dieta que inclua esse 5 alimentos você cuida da saúde e também da boa forma. Então, vamos a eles:

Iogurte
Além de favorecer o funcionamento do intestino, o iogurte é ótima fonte de cálcio, ajudando na conquista de músculos e prevenindo contra a osteoporose.
Pêssego
Apesar de o pêssego não fazer parte da rotina de muitos brasileiros, é uma fruta rica em antioxidantes, ou seja, ajuda a manter a sua pele firme e sem rugas e ainda auxilia no funcionamento do intestino.
Romã
A fruta que faz parte da nossa ceia de Natal é uma ótima aliada no controle da pressão arterial. Sem contar que previne doenças cardiovasculares, já que ajuda na eliminação de gorduras do sangue.
Aveia
Por conter fibras solúveis, auxilia no controle do açúcar no sangue, combate o colesterol ruim, o LDL, e, de acordo com pesquisas, previne o surgimento de alguns tipos de tumores.
Rúcula
Além de ser um ótimo afrodisíaco, a rúcula é excelente para a digestão. Por isso, é uma verdura muito indicada para quem sofre de gastrite. Rica em ômega 3, também pode ter ação anti-inflamatória!

Viu como é fácil? São 5 itens que podem tornar sua vida mais saudável e fazer a diferença em sua vida, e tudo isso sem afetar o seu bolso. Não foi uma sugestão bacana? Espero que tenham gostado.

Fonte: http://suadieta.com.br/

Impossível CPI do Cachoeira não ser instalada

É hilário o desespero do Pig na tentativa de evitar a CPMI do Cachoeira. Mais engraçado ainda é querer colocar a responsabilidade disso na conta do PT. Não adianta o presidente da Câmara - Marco Maia PT - afirmar que a CPMI será instalada, o líder do governo, o líder do PT no senado também dizer a mesma coisa. O Pig insiste em espalhar que o governo federal e o PT temem a dita cuja. Isso me lembra quando a ladainha era que Lula iria tentar aprovar o 3º mandato. Até hoje a tucademopiganalhada ainda continua com o blablablá que o presidente não enviou o projeto ao Congresso por causa da oposição deles kkkkkkkkkkk. 

Leiam abaixo entrevista com o líder do PT no Senado e cuidado para não morrerem de rir com a falta de senso do ridículo desta gentalha: 

- Existe alguma possibilidade de a CPI do Cachoeira não ser instalada? 
Impossível. Não existe a menor possiblidade de isso acontecer. Eu, por exemplo, já assinei o requerimento.
- Como líder do PT, sente que seus liderados se arrependeram? 
Não. Tenho conversado com várias pessoas da bancada. Ouço algumas ponderações. Mas nenhum dos nossos companherios fez uma observação no sentido de que não deveríamos fazer o que estamos fazendo.
- Que ponderações são feitas? 
O Humberto [Costa, ex-líder, agora relator do processo contra Demóstenes Torres no Conselho de Ética] assinou, mas brincou comigo: ‘Pinheiro, eu detesto CPI’. Eu disse a ele: também detesto. Veja minha história no Parlamento. Nunca fui membro de nenhuma CPI.’ O Wellington [Dias, ex-governador do Piauí] me disse que está convencido de que tem que apurar, mas que CPI é uma desgrama. Eu concordei: ‘É lógico. Ninguém sabe que bananas vão aparecer.’
- Não há o receio de contrariar o Planalto? 
Não ouvi qualquer ponderação nesse sentido de que o Planalto vai puxar a orelha ou temor de que gente do PT possa estar envolvida. Não tem nada disso. Não seria cabível.
- Antes de apoiar a CPI, na semana passada, consultou o Planalto? 
Com a presidenta [Dilma Rousseff] eu não estive hora nenhuma durante esse processo.  Durante a fase de consultas, conversamos com a SRI [Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, chefiada pela ministra Ideli Salvatti]. Mas tivemos um cuidado enorme para não misturar a posição da bancada com a posição do PT e, muito mais ainda, com a posição do Planalto.
- Participou da reunião em que o PT discutiu o assunto? 
Sou membro da Executiva do PT. Mas quando o partido foi discutir essa matéria, eu disse ao Rui [Falcão, presidente da legenda]: não vou à reunião. Disse a ele que é obvio que o PT pode adotar sua posição. Mas a decisão sobre os caminhos a trilhar na CPI vai ter que ser na bancada e não na Executiva do PT.
- O que achou da associação que Rui Falcão e o PT fizeram entre a CPI e o mensalão?
Por isso tivemos a preocupação de não misturar posição de bancada com a de partido. Foi um erro brutal, diria mesmo uma estupidez. Como é que eu poderia fazer uma CPI como contraponto ao mensalão? O que é o mensalão hoje? É um processo no Supremo Tribunal Federal. Não tem CPI no mundo que retire essa banana do STF. O que ministros como o Ricardo Lewandowski [relator do inquérito contra Demóstenes Torres e revisor do processo do mensalão] e o Ayres Britto [novo presidente do STF) vão dizer? O que dirão os outros ministros? Ah, o Senado fez uma CPI e ficou demonstrado que temos que parar o julgamento do mensalão. Que maluquice!
- A seu juízo, são coisas distintas? 
É claro que sim. Como posso trocar uma CPI que não sei no que vai dar por um processo já instalado? A cobrança sobre as figuras do mensalão já existe. Não tem como não acontecer o julgamento. Inclusive, para essas pessoas, na minha modesta opinião, é melhor que o Supremo julgue logo isso. Se não julgar nesse ano, não terão nenhum dividendo. Na cabeça da sociedade, eles estavam envolvidos. Se não julgar, mais do que a dúvida, fica uma certeza na cabeça da população. Julga logo isso!
- Acha que convém ao partido que seja julgado? 
Sem dúvida nenhuma. Até para as pessoas citadas é bom que isso ocorra. Achar que a gente ia fazer uma CPI e que essa CPI seria capaz de botar o STF de joelhos… É absurdo isso.
- Houve interferência de Lula no processo de criação da CPI? 
Não comigo. Tomei cuidado também em relação a isso. Eu tinha assumido a liderança do partido e ainda não tinha visitado o Lula, que estava em tratamento de saúde. Na semana que eu iria visitá-lo, junto com o Jorge [Viana, do PT do Acre], começaram a sair as coisas relacionadas ao Demóstenes [Torres]. Eu comentei com o Jorge: se a gente for ao Lula agora, vão dizer que a gente foi não visitá-lo, mas consultá-lo.
- Não foram? 
Adiamos. Tinha a notícia de que ele faria o exame final, para atestar que o câncer havia sido curado. Combinamos que esperaríamos ele fazer esse exame.
- Depois desse exame, visitam o Lula, não? 
Ele fez o exame e nós fomos encontrá-lo numa quinta-feira. Não havia naquele momento nada sobre CPI no Senado. Nós tínhamos encaminhado ao procurador-geral [Roberto Gurgel], três dias antes, um pedido de acesso às informações [do inquérito contra Carlinhos Cachoeira] e uma requisição de abertura de processo contra o Demóstenes [Torres]. Ele tinha respondido na quarta, véspera da nossa visita ao Lula, que iria, finalmente, tomar as providências em relação ao Demóstenes.
- Na conversa com o Lula, ele fez algum pedido? 
No dia que conversamos com ele, eu e o Jorge, ele foi extremamente seco sobre esse negócio. Disse: ‘vocês analisem, não quero trabalhar com essa lógica de vingança.’ Ele até disse que Demóstenes tinha sido algoz dele e do governo dele o tempo inteiro. No momento em que conversamos, o que se tinha de mais forte era o tráfico de influência do Demóstenes. Todo mundo só falava em Demóstenes. Não tinha essa gama de informações que foram surgindo depois.
- Nos contatos com Ideli Salvatti, o que foi acertado? 
Quando veio a decisão do STF, em que o ministro Ricardo Lewandowski informou que não poderia enviar o inquérito a não ser que se instalasse uma CPI, a gente consultou a Ideli. Vínhamos conversando com ela. Dizíamos que, se não viesse a documentação para o Conselho de Ética, a gente teria que agir. Não tinha nada de Agnelo [Queiroz, governador petista do DF], não tinha vazado o que veio depois. Eu disse a ela: a lógica é a seguinte, Ideli, não sei quem está por trás, não tenho conhecimento do que vai vazar, nem quero ter. Quem tem que ter conhecimento é uma instância oficial. Queríamos que fosse o Conselho de Ética ou a Corregedoria do Senado. Se não for possível, nós vamos construir uma CPI.
- E ela? 
Ela me disse: ‘aí vocês assumem o risco’. Eu respondi: óbvio. Pedi que ela conversasse com o governo. Fizemos uma questão de ordem no plenário. Descobrimos que, num processo contra o Luiz Otávio [ex-senador do PMDB do Pará], o ministro Maurício Correa [ex-membro do STF] tinha autorizado o envio da documentação para o Conselho de Ética. O advogado que nos assessora tinha alertado que os casos eram diferentes, que não havia segredo de Justiça no processo anterior. Fiz a questão de ordem mesmo assim. E decidimos tocar a CPI.
- Parece inevitável que, nessa CPI, dois governadores sejam investigados. O PT sempre menciona o tucano Marconi Perillo, de Goiás, e não fala do petista Agnelo Queiroz, do DF. Não acha que estão tapando o Sol com a peneira? 
Quando começaram a aparecer as menções ao Agnelo, nós já tinhamos definido mais ou menos esse roteiro para cobrar, além da punição do Demóstenes, a apuração de tudo. Então, é impossível dizer agora que a apuração deve ser parcial. A gente não pode fazer isso. Não pode e não deve. Não defendo isso.
- A construtora Delta, envolvida no inquérito, tem que grande participação no PAC. Parece vir daí a preocupação do Planalto. Isso não o preocupa? 
Isso é outra coisa que decorre da decisão global. Na minha opinião, esses fatos apenas mostram a isenção do trabalho da Polícia Federal, que ocorre de maneira correta, sem intervenção do Ministério da Justiça. Não tivemos do ministro José Eduardo Cardozo [o petista que chefia a pasta da Justiça] uma informação sequer. Pelo contrário, o tempo todo ele disse que não se afastaria um milímetro do que prevê a Constituição. Esse negócio da Delta é a mesma coisa do Agnelo. Queremos apurar como um sujeito, utilizando a estrutura pública, desenvolveu uma rede de negócios. Se surgir alguma coisa, quem vai julgar é a Justiça. Entendo que, se ficar demonstrado que uma empresa está conseguindo ganhar licitações por métodos ilegais, seja lá que empresa for, isso ajuda o governo. Permite corrigir o que for necessário. Ajuda a nós do Parlamento também, que estamos tentando aprovar vários projetos. Um deles, inclusive, foi mandato pelo Lula, em 2010. Prevê a punição de corruptores. Está na Câmara.
- Acha, então, que bancada do PT conseguirá conduzir uma investigação imparcial, independentemente da posição do partido e do Planalto? 
Não tem outro caminho. Temos que fazer a invetigação. Interessa também a outros partidos da base [de apoio ao governo] –o PTB, o PR, o PMDB. Todo mundo, quando fala de CPI, diz que ninguém sabe como acaba. CPI monopoliza a agenda. É natural. Quando voltei do recesso, no meu primeiro discurso, em 2 de fevereiro, defendi como prioridade do ano a rediscussão do pacto federativo. Abrimos essa discussão. Vem agora a CPI. Se não atrapalha, divide as atenções. Para complicar, estamos em ano eleitoral. Não cheguei na liderança do PT desejando fazer uma CPI. Minha prioridade é o pacto federativo. Fomos sacudidos por essa coisa absurda em relação ao Demóstenes. Depois, veio essa revelação de que há uma rede de negócios, não mero tráfico de influência. Tínhamos que agir.
- Não apurar seria pior do que apurar? 
Com certeza. Até porque depois vão dizer: na hora em que tiveram a oportunidade de apurar uma coisa desse tipo, não apuraram. Vão levantar todo tipo de teses: que foi medo de julgarem o mensalão, medo de aparecer fulano ou beltrano, medo disso e daquilo. Entraria uma série de interrogações que nós teríamos dificuldade de responder. O que interessa agora é responder o essencial: quem montou essa rede de negócios? Quem ajudou a montar? Essa rede traficou por onde? Temos a obrigação de responder tudo isso. Quem julga é o Judiciário. Mas o Parlamento precisa verificar o que pode fazer para que essas coisas não se repitam.
- Acha que esse é o sentimento de todos? 
Quando falamos de CPI, o Sarney e o Marco Maia [presidentes do Senado e da Câmara] se reuniram e decidiram fazer uma CPI mista. Marco Maia já tinha uma CPI protocolizada na mão dele. Ele tinha que dizer se instalava ou não. Sarney pediu para consultar os líderes. Ele até brincou comigo: ‘Se não consulto, vão dizer que inviabilizei a CPI da Câmara. Vão dizer que fiz gol de mão.’ Sarney chamou uma reunião com todos os líderes. Não se ouviu nenhuma voz dizendo que não podia ter CPI. O que se discutia é se seria mista ou se teríamos duas. Houve uma votação. Contra a CPI, ninguém. Todo mundo disse que chegou num ponto que se tornou inevitável. O Eduardo [Braga, líder do governo no Senado] disse que talvez fosse melhor a Câmara fazer a CPI dela e a gente produzir a nossa. A maioria achou melhor a CPI  mista. Houve votação. Terminou todo mundo fechando com a CPI mista, mesmo quem preferia que o Senado fizesse uma comissão exclusiva. Então, entendo  que toda a Casa está comprometida com a CPI.