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Amigos

5 anos da morte de Leonel Brizola


Familiares, antigos aliados e a classe política em geral participam de homenagens no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e em Brasília a Leonel Brizola, cuja morte completa 5 anos hoje. No município gaúcho de São Borja, onde está sepultado o corpo do 'caudilho', ocorreu um ato em memória do ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.

O deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ), líder da legenda na Câmara, escreveu hoje em seu blog que os parentes e políticos vão fazer 'uma visita de saudades ao cemitério local, onde ele repousa ao lado de minha avó, Neusa, e de João Goulart'. 'Vai ser também uma oportunidade de ver como é simples o jazigo onde, durante 50 anos, estiveram os restos mortais do maior brasileiro do século 20, Getúlio Vargas', afirmou o deputado.

Desde ontem, a Juventude do PDT-RS, presidida por Juliana Brizola, outra neta do homenageado, está promovendo um encontro na Câmara Municipal de São Borja para discutir os rumos do partido cinco anos após sua morte. As celebrações prosseguem amanhã, em Brasília, onde haverá sessão solene no plenário da Câmara pelos 30 anos da Carta de Lisboa e pela morte de Brizola.


O Diretório Nacional do PDT também se reunirá na sede nacional do partido. A pauta prevê discussões sobre a reforma política. Ainda amanhã, o PDT do Rio de Janeiro celebra missa na Igreja de São Benedito dos Homens Pretos, no centro da capital fluminense.

Amigos

Sabe o que é um palíndromo?

Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.


Exemplos:
OVO, OSSO, RADAR.
O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase;é o caso do conhecido:


SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.


Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões... Se souber de algum, acrescente e passe adiante.


ANOTARAM A DATA DA MARATONA

ASSIM A AIA IA A MISSA

A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA


A DROGA DA GORDA

A MALA NADA NA LAMA

A TORRE DA DERROTA

LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA:
ANIL É COR AZUL

O CÉU SUECO


O GALO AMA O LAGO

O LOBO AMA O BOLO

O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO

RIR, O BREVE VERBO RIR

A CARA RAJADA DA JARARACA

SAIRAM O TIO E OITO MARIAS


ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ

Vida

Marco Antônio Leite  

VIDA é uma bela senhora que ao longo do tempo tem gerado homens bons e solidários. Mas em contrapartida gera homens maus e gananciosos que provocam a barbárie no mundo. 

A VIDA é uma bela senhora que cria os animais, frutas, esse e aquele alimento que sacia a fome tanto dos homens bons, como também dos maus. Mas em virtude da ganância de homens sangue ruim muito irmãos estão morrendo de fome pelo mundo afora. 

A VIDA é uma bela senhora que dá a LUZ ao cavalo, carneiro e camelo, trás ao mundo a maça, morango e a pêra. 

A VIDA é uma bela senhora que gera a sardinha, o salmão e o tubarão. Mas a bela senhora trás ao mundo o homem mau. 

No entanto, quando a BELA SENHORA se aborrece ela provoca o tufão, o maremoto, o terremoto e outros eventos naturais que atinge e mata muitos homens bons, mas também mata os homens maus. 

A VIDA é uma bela senhora que gera a alface, a acelga e a abobrinha, mas nessa ciranda da VIDA o homem mau como o Serra, o FHC o Gilmar Dantas e muitos outros acabam torturando o povo através de suas maldades por inteiro.

Porém, nesses anos todos com Pedro ou com Paulo tudo continua igual no quartel do General Pereira. 

Entre os homens menos maus podemos enquadrar o Lula, o Genoino e o Zé Dirceu, o famoso trio calafrio que fez alianças com a pior espécie de políticos que A VIDA bela senhora poderia ter gerado. 

Você já viu?

- Roberto Carlos de bermuda
- Filho de prostituta chamado Júnior
- Genro com retrato de sogra na carteira
- Enterro de anão
- Ex-gay
- Santo de óculos
- Baiana vendedora de acarajé ser assaltada
- Lombardi
- Cabeça de bacalhau
- Negros gêmeos
- Chester vivo
- Entrevistador do IBOPE #
- Papel higiênico em banheiro público #
- Salário durar 30 dias
- Pai de Pai de santo
- Previsão da Mãe Diná dar certo #
- Ser fiel até que a morte nos separe
- Uma japonesa vesga #
- Quem não lê e-mail em horário de trabalho #
# Eu já vi!

Não tem preço

Qual a diferença?


De Leonencio Nossa:

Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o major Curió, o oficial vivo mais conhecido do regime militar (1964-1985), abriu ao Estado o seu lendário arquivo sobre a Guerrilha do Araguaia (1972-1975).

Os documentos, guardados numa mala de couro vermelho há 34 anos, detalham e confirmam a execução de adversários da ditadura nas bases das Forças Armadas na Amazônia.

Dos 67 integrantes do movimento de resistência mortos durante o conflito com militares, 41 foram presos, amarrados e executados, quando não ofereciam risco às tropas.

Até a abertura do arquivo de Curió, eram conhecidos 25 casos de execução. Agora há 16 novos casos, reunidos a partir do confronto do arquivo do major com os livros e reportagens publicados. A morte de prisioneiros representou 61% do total de baixas na coluna guerrilheira.

Uma série de documentos, muitos manuscritos do próprio punho de Curió, feitos durante e depois da guerrilha, contraria a versão militar de que os mortos estavam de armas na mão na hora em que tombaram.

Muitos se entregaram nas casas de moradores da região ou foram rendidos em situações em que não ocorreram disparos.

Os papéis esclarecem passo a passo a terceira e decisiva campanha militar contra os comunistas do PC do B - a Operação Marajoara, vencida pelas Forças Armadas, de outubro de 1973 a janeiro de 1975.

O arquivo deixa claro que as bases de Bacaba, Marabá e Xambioá, no sul do Pará e norte do Estado do Tocantins, foram o centro da repressão militar.

Leia mais em: Curió abre arquivo e revela que Exército executou 41 no Araguaia

Qual a diferença dos bandidos civis que torturaram e executaram o jornalista Tim Lopes e os bandidos militares fardados que mataram os guerrilheiros?Receba este blog

Brasil - país do presente


O jornalista Michael Reid, autor do recém-lançado “O continente esquecido – a batalha pela alma latino-americana” , e editor para as Américas da revista britânica “The Economist”, vê a clara mudança da imagem do Brasil no cenário mundial.

“O Brasil deixou finalmente de ser o país do futuro para ser o país do presente, fazendo frente às expectativas”, afirmou.

Reid, que cobre assuntos relacionados à América Latina há mais de duas décadas e morou em São Paulo por três anos, nos anos 90, afirma que o governo Lula tem se mostrando “mais assertivo internacionalmente”.

Para ele, o Brasil tem sido reconhecido em áreas como comércio e diplomacia, ganhando contenciosos na OMC e exigindo mais espaço em organizações como o FMI e em agências da ONU.

O editor da “The Economist” diz que, embora a sigla Bric tenha elementos de uma ferramenta de marketing, o país se tornou um mercado cada vez mais importante para diversos outros países.

Além disso, ao longo dos próximos 20 anos, diz ele, o Brasil terá papel importante dentro da economia mundial.

Enterro de um factoide

por Mauricio Dias, em Carta Capital

Coube ao deputado José Genoino, um petista histórico, acabar com a conversa que, ultimamente, só interessava à oposição: a possibilidade de um terceiro mandato para o presidente. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 367/09, com a permissão para duas reeleições continuadas do presidente, dos governadores e dos prefeitos, apresentada por um deputado da base de apoio do governo, virou um factoide da oposição para atacar um suposto apego de Lula ao poder. Para isso foi calculadamente batizada de “PEC do terceiro mandato”. Isso deixava de considerar que ela precisava ser aprovada, que Lula se candidatasse e que, por fim, vencesse a eleição.

Hipocrisia. O coro oposicionista era puxado pelo PSDB, que, em 1995, aprovou a continuidade do presidente Fernando Henrique Cardoso por mais quatro anos. Valeram-se de uma situação de circunstância para quebrar a regra do jogo. Montaram na farsa do dólar artificialmente barato diante do real, que foi desvalorizado logo após a eleição de FHC.

Mas é verdade também que havia uma ala do PT que iniciou um movimento queremista inflado mais pela resistência à candidatura de Dilma do que pela vontade de manter Lula no poder.

A histórica popularidade do presidente também dava fôlego ao factoide. Há uma referência a isso na descrição do funeral da emenda, escrita por Genoino em onze páginas. Para sustentar a inadmissibilidade da PEC, que, segundo ele, fere princípios caros à democracia, buscou inspiração no pensador italiano Norberto Bobbio. Mais exatamente quando fala, em O Futuro da Democracia – em defesa das regras do jogo, no conjunto de normas mínimas e fundamentais para esse regime, como, por exemplo, a vontade da maioria. É fundamental, mas não é a única. É preciso respeitar a vontade da minoria. Genoino era deputado do PT, em 1995, quando o partido, minoritário na Comissão de Constituição e Justiça, votou contra a ampliação do mandato de FHC. Agora manteve a regra quando podia alterá-la.

Além desse “princípio democrático”, Genoino invocou, também, o “princípio republicano” da periodicidade, temporalidade e rotatividade do poder.

“A democracia é a certeza das regras e a incerteza dos resultados. A quebra de regras, como sabemos, tem sempre como vítima a esquerda”, diz.

Isso significa, também, um freio ao uso do plebiscito previsto na emenda. Não se pode prevalecer de circunstâncias conjunturais, como a enorme popularidade do presidente e a aprovação do governo por grande maioria da população, para mexer nas regras do jogo, principalmente em causa própria.

A oposição sempre soube que Lula tinha força para arrastar apoio nas ruas e no Congresso. As pesquisas mostram a disposição da população. No meio político, a prova foi dada pela rapidez com que a PEC conseguiu apoio para tramitar.

Que os políticos, diplomados e ambiciosos, anotem a bela lição deixada por um operário metalúrgico que, em circunstâncias especiais, chegou ao poder no Brasil e, se quisesse, poderia esticar a permanência nele.

O pig, os tucademos e os inimigos

Guto Cassiano

Nos editorias e manchetes da última quarta-feira, o PIG referiu-se, a alturas tantas, aos desafetos eleitos pelo povo e por seus pares por meio de votos. Mencionou a Renan e Sarney. Há outros. Mas ele se ateve a esses dois.


Afirmou: “Apoia Lula. E, por isso, queremos lhes julgar perante a opinião pública deste país! É, de certo modo, a gente ter uma falta de respeito pelos homens públicos [...] Extrema justiça!”


Em tempo de São João, brincar com querosene à beira da fogueira não é coisa que o bom senso recomende. Mas já que partiu dos donos do PIG a iniciativa de açular o fogo, não será o blogueiro que vai levar a mão ao extintor.


Afora a discussão sobre a natureza sigilosa dos atos, há densas suspeitas de que os colunistas, jornalistas e especialistas da ética recebem para escrever contra os dois - Renan e Sarney -, sem o dissabor do derramamento de suor.


Presume-se que PIG tenha desejado dizer algo assim: ainda que seja verdadeira a acusação, ainda que o nepotismo tenha sido fulminado pelo STF, é uma honra para mim, que, ao malversar, malverso pouco.


Fosse Adão o presidente do PIG, decerto ainda estaríamos no Éden, eis a tese escondida atrás do argumento dele. Que crime, afinal, cometeu o homem? Apoiou Lula. Um reles e inocente apoio.


A tentativa de defesa demonização de Sarney ganha ossatura antropológica quando vista sob a ótica de um clássico: o "Sermão do Bom Ladrão", do padre Antônio Vieira. Recorre-se a Vieira porque se trata de autor nordestino.


O PIG pôs Sarney no paraíso, anotou Vieira, com poder sobre todos os viventes, como senhor absoluto de todas as coisas criadas. Exceção feita a uma árvore. Súbito, com a cumplicidade da protomulher, Sarney apoiou o único político que não podia - Lula-.


"E quem foi que pagou o opoio?", pergunta Vieira. Ninguém menos que o PMDB governista, materializado na pele do Renan e do Sarney. Condenado à cruz, pregado entre ladrões, ofereceu um exemplo aos príncipes. Um sinal de que são, também eles, responsáveis pelo roubo praticado por seus discípulos.


Ao sobrepor a imagem do pequeno delito à do grande roubo, o PIG como que evocou outro trecho do "Sermão do Bom Ladrão".


Conta Vieira que, navegando em poderosa armada, estava Alexandre Magno a conquistar a Índia quando trouxeram à sua presença um pirata dado a mentir aos pescadores. Alexandre repreendeu-o.


Destemido, o pirata replicou: "Basta, PIG, que eu, porque minto pouco, sou mentiroso, e vós, porque mente muito, sois 4º poder?".


Citando Lucius Annaeus Seneca, um austero filósofo e dramaturgo de origem espanhola, Vieira lapida o raciocínio: se o rei da Macedônia, ou qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o pirata, todos -rei, ladrão e pirata- merecem o mesmo nome.


Assim, o colunista, jornalista, cientista politico, formador de opinião contrabandeado na folha, o suborno recebido dos donos da mídia e a pilhagem milionária recebida dos empresários beneficiados com a doação do patrimônio público - privataria - são irrupções de um mesmo fenômeno.


O tamanho do furto importa pouco. De troco em troco também se chega ao milhão. E quem se desonra no pouco mais facilmente o fará no muito, já dizia o Cristo.


A bordo de uma armada cujo comando divide com A Rolha, O Restadão, a inVeja, o velho morubixaba PIG recorre a um contorcionismo vocabular perigoso.


Volte-se, por oportuno, a Vieira. Diz o sábio padre que são companheiros dos ladrões os que os dissimulam; são companheiros dos ladrões os que os consentem...


...São companheiros dos ladrões os que lhes dão postos e poderes; são companheiros dos ladrões os que os defendem; são companheiros dos ladrões os que hão de acompanhá-los ao inferno.


o PIG cava a própria sorte. Faz tempo utiliza de uma inusitada escala ética. A escala São Dimas, em homenagem ao bom ladrão do Evangelho. Quem apoia com parcimônia a Lula – de PMDB a PTB - está instantaneamente livre da sanha persecutória.


Antes do arremate, ouça-se mais um pouco do PIG de quarta-feira: “Eu não sei o que é ato secreto. Aqui, ninguém sabe o que é ato secreto...”


“...O que pode ter [...] são irregularidades da entrada em rede ou não entrada em rede de determinados atos da administração do Senado...”


“...Mas isso tudo relativo ao passado; nada em relação ao nosso período. Nós não temos nada que ver com isso”.


Nesse ponto, é como se o PIG, do alto de seus não sei lá quantos anos, 45 dos quais dedicados à Ditabranda, rogasse à platéia: Quero que me tomem por bobo, não por malfeitor.


O PIG do discurso de ocasião, pronunciado num instante em que a suspeição toca-lhe os sapatos, não é o partido político - PQPM - experimentado que todos supunham.


Elegera-se n vezes paladino da moral e ética da nação como um articulador de mostruário, exemplo de sagacidade e competência.


Descobre-se agora que, em não sei quando, em sua primeira tentativa de golpe, o PIG nomeara O/A Blobo para gerir o sindicato à sua revelia. Dito de outro modo: O PIG alçara A/O Blobo à direção-geral para fazer o povo de trouxa.


Comentário: Mas o povo não é bobo, reelegeu Lula de novo. E em 2010 vai eleger a Muié!


- PS.: Original Josias de Souza - Ilustração via blog do Guto Cassiano.