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É proibido

É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.


ELE NÃO ENGANA MAIS NINGUÉM

Serra, o candidato do conservadorismo brasileiro já é identificado por 45% dos eleitores do país como aquele que mais defende os interesses dos ricos. 


Dilma, em contrapartida, é reconhecida por 37% como a que mais defende os pobres. 


51% dos eleitores simpatizamtes do PSDB de Serra se declaram de extrema direita, de direita ou de centro-direita. 


O candidato da coalizão demotucana é apontado por 27% como o mais antipático dos concorrentes à Presidencia da República --opinião, ao que parece endossada por seus pares, que se recusam a ocupar a vice numa chapa liderada pelo arestoso pupilo das classes endinheiradas

Cepal recomenda programas de distribuição de renda na América Latina


  A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) abriu ontem seu 33º período de sessões, em Brasília, propondo participação mais efetiva do Estado como regulador da economia e recomendando aos governos, pela primeira vez, que adotem programas de proteção social básica, como o Bolsa Família criado pelo Governo Lula, para distribuir renda [...]

Para Lula governo de FHC foi 'década perdida' da economia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o período do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) como parte das décadas perdidas na economia. Lula afirmou em discurso na abertura do Michelin Challenge Bibendum, no Riocentro, no Rio de janeiro, que o país agora tomou gosto pelo crescimento.

"Qualquer um de vocês pode checar que poucas vezes investimos tanto em infraestrutura no país como agora. Tivemos algo próximo disso em 1975, mas na época o governo tomou dinheiro emprestado a 6% e, logo depois, os juros subiram 21%. Sabemos o que se passou com isso. Passamos duas décadas perdidas, entre 1980 e 2000", afirmou Lula.

Em seu discurso, Lula criticou ainda os países ricos dizendo que o Brasil mostrou ao mundo, "humildemente", como se faz política econômica com seriedade. "O Brasil aprendeu que o que acontece no mundo hoje é de uma irresponsabilidade muito grande. O mercado não é Deus e o estado não é o diabo. Aprendemos que se os dois funcionarem bem juntos é um tanto melhor", disse. "No Brasil, não vacilamos", disse.

"Acabamos também com essa história de PIB potencial, que era uma bobagem de alguns economistas que diziam que o Brasil não podia crescer mais de 3% que a casa caía. Agora, vimos que é gostoso crescer 4%, 5%, 6%. Também não queremos crescer demais porque não queremos ser uma sanfona, que vai a 10%, volta a 2%, que vai a 10% e volta a 2%. Queremos crescer de forma sustentável", completou Lula.

Mercado eleva projeção do PIB

O mercado financeiro elevou a estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2010. 


De acordo com a pesquisa semanal Focus, divulgada hoje pelo BC - Banco Central -, a previsão para o PIB deste ano passou de 6,46% para 6,47%. 


Para 2011, a previsão foi mantida em 4,50%. 


Já Selic para o fim de 2010 manteve-se em 11,75% ao ano. 


A projeção para a taxa no fim de 2011 permaneceu em 11,50% ao ano.

Agressividade

Com o crescimento da candidatura Dilma Rousseff em todas as regiões do País, não há quem queira ser candidato a vice-presidente na chapa do José Serra


Os tucanos fanáticos estão desesperados, partindo para a agressividade e a grosseria contra os que, democraticamente, a eles se opõem.

Nota oficial do Ministério das Relações Exteriores

Com choque e consternação, o Governo brasileiro recebeu a notícia do ataque israelense a um dos barcos da flotilha que levava ajuda humanitária internacional à Faixa de Gaza, do qual resultou a morte de mais de uma dezena de pessoas, além de ferimentos em outros integrantes.
O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário. O fato é agravado por ter ocorrido, segundo as informações disponíveis, em águas internacionais. O Brasil considera que o incidente deva ser objeto de investigação independente, que esclareça plenamente os fatos à luz do Direito Humanitário e do Direito Internacional como um todo.
Os trágicos resultados da operação militar israelense denotam, uma vez mais, a necessidade de que seja levantado, imediatamente, o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, com vistas a garantir a liberdade de locomoção de seus habitantes e o livre acesso de alimentos, remédios e bens de consumo àquela região.
Preocupa especialmente ao Governo brasileiro a notícia de que uma brasileira, Iara Lee, estava numa das embarcações que compunha a flotilha humanitária. O Ministro Celso Amorim, ao solidarizar-se com os familiares das vítimas do ataque, determinou que fossem tomadas providências imediatas para a localização da cidadã brasileira.
A Representante do Brasil junto à ONU foi instruída a apoiar a convocação de reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a operação militar israelense.
O Embaixador de Israel no Brasil está sendo chamado ao Itamaraty para que seja manifestada a indignação do Governo Brasileiro com o incidente e a preocupação com a situação da cidadã brasileira.

Poucas e boas de Lula

"Nós aprendemos a gostar da estabilidade, ...do controle da inflação, ...da distribuição de renda...”

“...Acabamos com o PIB potencial, que era uma imbecilidade de alguns economistas, que achavam que o país não podia crescer mais de 3%...”

“...Aprendemos que é gostoso crescer 4%, 5%, 6%. Não queremos crescer demais porque não queremos ser sanfona, vai a 10% e volta...”

“...Queremos crescimento sustentável que dure 10, 15 anos".


"Se o mundo desenvolvido tem dúvida sobre o que fazer..., vivia nos dando lição de moral...”

“...Devia agora, com humildade, vir aprender a fazer política econômica, ... acombinar controle de inflação com distribuição de renda".


“Sempre aparecia um engraçadinho para comer o bolo antes, e para o pobre só sobrava migalha".

“Disseram que o BB não deveria comprar a Nossa Caixa para não dar dinheiro para o Serra, eu respondi: Eu não estou preocupado, o BB tem que ser o maior".

Fez pouco do poder de influência da mídia: “O povo brasileiro ficou mais sério, tá mais esperto, tá mais inteligente...”

“...Não acredita na mentirada que ele ouve e que ele vê todo santo dia. Teve um tempo que se criou no Brasil o tal de formador de opinião publica...”

“...Ele cantava na televisão e o pobre, lá embaixo, fazia. Agora não. Agora o pobre pensa pela sua cabeça...”

Agora o pobre “...anda pelos seus pés, enxerga com os seus olhos e vê claramente o que está acontecendo neste país”.

"Hoje, quando eu voei de helicóptero, nós passamos ali em Pavão-Pavãozinho e eu vi um elevador alto, bonito para fazer o povo lá de cima pegar o metrô..."

"...Certamente alguém vai olhar e vai dizer: esse [governador] Sérgio Cabral, esse Lula e esse [prefeito] Eduardo Paes são uns babacas...”

“...Em vez de gastar dinheiro em um centro de música fino, ficam fazendo elevador para pobre. Pobre tem mais é que engrossar a canela e andar".

Meu Amor...

Faça Chuva ou faça sol, estarei sempre pensando em você.
Faça Chuva ou faça sol, tudo que eu fizer é para ti.
Faça Chuva ou faça sol, você é a pessoa mais importante para mim.
Faça Chuva ou faça sol, sou capaz de tentar o impossível para te agradar.
Faça Chuva ou faça sol, você sempre será meu motivo para tudo.
Faça Chuva ou faça sol, jamais esqueço que minha vida mudou depois que te conheci.
Faça Chuva ou faça sol, cada instante que vivo é por você.
Faça Chuva ou faça sol, penso só em ti que é o motivo de eu viver.
Faça Chuva ou faça sol, ninguém mais será para mim mais importante do que você.
Faça Chuva ou faça sol, faço o que for necessário por ti.
Faça Chuva ou faça sol, você é minha completa alegria.
Faça Chuva ou faça sol, lembro-me o quanto é bom estar do seu lado.
Faça Chuva ou faça sol, imagino estar juntinho de você.
Faça Chuva ou faça sol, qualquer música que eu escute já me faz pensar em ti.
Faça Chuva ou faça sol, minha paixão por ti aumenta a cada dia.
Faça Chuva ou faça sol, tomo consciência de que preciso muito de ti.
Faça Chuva ou faça sol, espero ansiosamente que cada minuto passe logo para que eu possa estar contigo.
Faça Chuva ou faça sol, estarei aguardando sempre um telefonema, e-mail ou qualquer contato seu.
Faça Chuva ou faça sol, penso logo em você em qualquer coisa que faço.
Faça Chuva ou faça sol, penso logo em você em qualquer coisa que vejo.
Faça Chuva ou faça sol, tudo o mais deixa de ser prioritário se não tiver você.
Faça Chuva ou faça sol, estarei sempre te esperando.
Faça Chuva ou faça sol, sei que não poderei viver sem ti.
Faça Chuva ou faça sol, amarei sempre você!

Serra, drogas e a rota caipira

O absurdo das declarações do candidato tucano ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) em relação à Bolívia, não é apenas má fé ou politicagem eleitoreira, gratuita e irresponsável. Tampouco constitui somente uma prova cabal de sua inabilidade para, caso se elegesse presidente, conduzir o Brasil de hoje da forma como o país e seu povo merecem.

Suas afirmações nesse caso constituem principalmente uma demonstração da incoerência de Serra enquanto candidato e enquanto governo, seja no Estado de São Paulo, seja no plano federal que ele foi durante oito anos como ministro do Planejamento e da Saúde na era FHC.

Vejam vocês um exemplo claro e indiscutível dessa contradição: reportagem veiculada no Bom Dia São Paulo pela Rede  Globo (veja) aponta que em apenas um mês foi apreendida cerca de uma tonelada de maconha, cocaína, pasta de coca e crack na chamada rota caipira do tráfico, isto é, no interior paulista.

A rota caipira é formada pela BR 153 (ligação Promissão-Ourinhos e outras regiões do Estado) até o entroncamento com a Rodovia Raposo Tavares. Dela, a droga transita em direção aos Estados do Sul e Sudeste do país. E não apenas drogas: outra reportagem da mesma Globo (veja) mostra que o contrabando de armas funciona a pleno vapor também nessa rota. Continua>>>

AGU apoia sanção de ficha limpa

A AGU - Advocacia-Geral da União - encaminhou hoje ao presidente Lula aval jurídico para que o projeto ficha limpa seja sancionado sem mudanças. 


A lei proíbe a candidatura de políticos condenados por órgão colegiado. 


Para a AGU, a avaliação jurídica mostrou que as novas normas não ferem a Constituição Federal e não apresentam ilegalidades. 


A AGU informou ainda que não há ressalvas sobre o projeto de lei que foi aprovado pelo Congresso Nacional.

A guerra suja da campanha de Serra

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La Paz (Bolívia)
Com o tempo fica claro que a questão da Bolívia e do narcotráfico é uma operação organizada no comando da campanha do candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS), articulada mais uma vez com a grande imprensa. Ele voltou a explorá-lo no fim de semana, num encontro de tucanos em Cuiabá (MT). Basta ver as matérias da VEJA dessa semana e da Folha de S.Paulo desse domingo. 


Mesmo com a mais absoluta falta de provas e indícios e com a produção irrisória de cocaína pela Bolívia - 60% dessa droga produzida no mundo vêm da Colômbia, 600 toneladas ao ano - tanto a revista quanto o jornal deram cobertura e apoio ao caso. Continua>>>

Brasil condena ataque israelense

O Itamaraty divulgou hoje uma nota condenando o ataque israelense aos barcos que levavam ajuda humanitária à Palestina.

 A Frota da Liberdade foi interceptada  pelas tropas de Israel em um ataque que matou pelo menos dez pessoas. 

O governo condena, “em termos veementes, a intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário”. 

A nota ainda diz ter recebido a notícia do ataque com “choque e consternação”. 

Dilma Rousseff, o Brasil precisará diversificar suas formas de financiamento em infraestrutura.
 "Não se pode deixar só o BNDES fazer os investimentos", afirmou ela no Fórum Exame, na manhã desta segunda-feira (31). De acordo com a petista, serão necessários também os fundos de pensão e fundos de investimento privados de longo prazo. "Sem eles não suportaremos a demanda", completou.
A petista acredita que a grande vantagem brasileira em relação às outras nações em desenvolvimento é a democracia. 
"Entre os países emergentes somos um País democrático." 
Com isso, para a pré-candidata, é possível garantir que as características democráticas se aprofundem; tais como liberdade de opinião, de imprensa e de organização. 
"Hoje, as pessoas sabem que a vida pode mudar e essa mudança pode elevar o seu padrão de consumo da sociedade."
Sobre o panorama econômico brasileiro, Dilma Rousseff afirmou que o País tem pela frente um horizonte de oportunidades, apesar de ter sido uma das nações mais desiguais do mundo. 
"Para erradicar a miséria no Brasil, temos que desenvolver uma forte política social, precisamos intensificar o processo de mobilidade social". 
Dilma lembrou ainda que essa mobilidade foi interrompida depois do milagre econômico, na década de 1970, e só voltou a ocorrer durante o governo Lula.Rousseff voltou a falar sobre a importância do pré-sal para o País. 
"É o nosso passaporte para o futuro... ele ainda tem o poder imenso de construir uma cadeia específica para o crescimento industrial do Brasil". 
De acordo com ela, administrando o crescimento sustentado é possível prever uma meta de crescimento do PIB de 5,5% até 2014 e teremos um salto no parque industrial porque o brasileiro é diversificado.
A inovação tecnológica, segundo Dilma, é um dos maiores desafios. 
"Nós conseguimos uma política de inovação muito clara... só existe o agronegócio e a agricultura familiar que temos hoje porque temos um centro de excelência como a Embrapa". 
Em sequência, ela também usou o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) como exemplo. 
"Não há inovação sem os centros de excelência, sem a transferência de tecnologia para a criação de uma rede de centros de pesquisa."
Dilma ressaltou também que o Brasil precisa se preocupar em oferecer uma educação de qualidade. 
"Não podemos falar em educação, sem colocar a figura do professor no centro desse debate; sabemos que muitos professores do ensino fundamental não possuem curso superior." 
Nesse sentido, a pré-candidata enfatizou a necessidade de ampliar os meios de capacitação profissional voltada ao mercado de trabalho. 
"Acredito que se o Brasil não contar com ensino fundamental, médio, profissionalizante e superior não daremos o salto". 

Semana decisiva para o estaleiro Promar Ceará

A Prefeitura de Fortaleza promete anunciar de hoje até a próxima sexta-feira, uma posição oficial sobre a instalação, ou não, do empreendimento na Capital cearense. Orçado em R$ 200 milhões, o projeto traz "na proa", a perspectiva de geração de 1.200 empregos diretos e 5.000 indiretos, a partir da construção de oito navios gaseiros à Transpetro, e a possibilidade do Estado entrar com força, no seleto grupo da indústria Naval, que agora retoma à superfície, içada pelo Programa Federal de Modernização e Expansão da Frota Nacional (Promef).

Atualmente, como antecipou com exclusividade o Diário do Nordeste, a Prefeitura já detém, estudos de custos e dos impactos ambientais, paisagísticos e urbanísticos da implantação do equipamento em mais três áreas do litoral de Fortaleza, além do Titanzinho. São elas a Praia do Portão, também no Mucuripe, o Pirambu e o Poço da Draga, estas últimas localizadas no Centro da cidade.

Lançado pelo governador Cid Gomes, o estaleiro vem, há cerca de dez meses, navegando em águas não muito tranquilas. Bombardeado, inicialmente, pela própria prefeita Luizianne Lins e agora pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-CE), a instalação do equipamento naval já conquistou o apoio ambiental e jurídico da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), mas segue dividindo opiniões e atraindo atenções.

Enquanto parte da população do Serviluz, principalmente surfistas e pescadores, já se manifestaram contrários à implantação do empreendimento naquela área, moradores do Pirambu são favoráveis, desde que, pelo menos, 90% dos 1.200 postos de trabalho prometidos pela PJMR, empresa sócia do Promar Ceará, sejam garantidos para moradores do bairro.

Para o empresário Paulo Haddad, presidente do Promar Ceará, a localização do estaleiro em uma das três áreas em estudo pela Prefeitura é indiferente, desde que o Estado banque os custos com a infraestrutura.

O comunicado oficial da prefeita Luizianne Lins vem sendo aguardado com grande ansiedade pelos investidores da PJMR, que, se tiver a área aprovada na costa de Fortaleza, terá somente até o próximo dia 30 de junho, para assegurar a posse da área na Secretaria do Patrimônio da União (SPU), e a licença ambiental prévia, no Ibama.

CARLOS EUGÊNIO

REPÓRTER

Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva entram na briga pelo apoio da nova classe média

César Fonseca
cesarsfonseca@gmail.com
  Redação Jornal da Comunidade
A mobilidade social que cria a nova classe média representa fenômeno não apenas brasileiro, mas mundial e seu reflexo, sem dúvida, produzirá efeito determinante na campanha eleitoral que movimenta as três candidaturas em disputa: a da ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, do PT; do ex-governador de São Paulo, José Serra, do PSDB, e da ex-ministra do Meio Ambiente, senadora Marina Silva, do PV.

De 1990 a 2004, essa categoria social dobrou de tamanho. Estima-se que 400 milhões de pessoas pertençam a ela, sendo projetada outras 2 bilhões a serem incorporadas até 2030, correspondendo, aleatoriamente, mobilização das classes E e D, que se transferem para as integrantes das C e B, com variação salarial em reais entre R$ 1.115 a R$ 4.807.

O Brasil é parte expressiva desse megaprojeto de mobilidade social que se traduz em 30% da população brasileira, proporção comparável à de países com nível similar de renda per capita, como México (29%), China (31%), Argentina (34%) e Chile (45%), embora bastante inferior à da classe média dos países desenvolvidos, como Estados Unidos e Suécia (90%).
Principais candidatos (Serra, Dilma e Marina) à Presidência preparam propostas para a nova classe médiaFotos: DivulgaçãoPrincipais candidatos (Serra, Dilma e Marina) à Presidência preparam propostas para a nova classe média

A nova classe média brasileira passou de 44% da população em 2002 para 52% em 2008. Tais números e projeções encontram-se em “A classe média brasileira - Ambições, valores e projetos de sociedade”, de Amaury de Souza e Bolívar Lamounier, patrocinado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e editado pela Campus.

Trata-se de algo em torno de 30 milhões de pessoas, cuja participação política terá papel decisivo no processo eleitoral de 2010, segundo o presidente da CNI, deputado Armando Monteiro (PTB), candidato ao Senado por Pernambuco.

Maior organização política

Maior participação social e disponibilidade para mais intensamente agir socialmente, de forma organizada, politicamente, eis a característica mais marcante e essencial da nova classe média, assim considerada não porque sua renda tenha subido ao patamar daquela que é tradicionalmente considerada classe média, com renda relativa mais alta do que a vigente no intervalo entre R$ 1.115 e R$ 4.807, mas porque passa a ter acesso ao crédito direto ao consumidor de forma generalizada, capaz de alavancar consumo médio, propriamente dito.

Comprar carro, celulares e aparelhos eletrônicos em geral, na base do crediário, permite a nova classe alcançar, psicologicamente, o mesmo volume de informação da velha classe média, cuja característica essencial era a de ser mais conservadora e politicamente reacionária.

Em vez de ser conduzida por líderes políticos, como aconteceu, em 1964, quando os conservadores manipularam a velha classe média para apoiar o golpe militar contra a democracia, a nova classe média tende a conduzir os acontecimentos, por ser mais participativa, graças a sua organização sindical e por meio de associações de toda a natureza, com perfil comunitário. É mais politizada e exigente, relativamente aos temas dos seus interesses reais.

Tal classe média em ascensão, fundamentalmente, é fruto, na avaliação dos autores do livro, da evolução política que se intensifica, no país, especialmente, depois do advento do Plano Real, no Governo Itamar Franco, seguido no Governo FHC, como plataforma mais importante da renovação dos costumes.

Base da poupança interna
A evolução política, pedagogicamente, influenciada pelas conquistas dos direitos sociais inscritos na Constituição de 1988, tem seu ponto de inflexão na base da melhor distribuição da renda, com o incremento dos programas sociais, a partir da Era FHC, intensificando-se na Era Lula. Atualmente, a classe social mais baixa, a classe D, já vai ao banco pedir empréstimos, sinalizando, gastos da ordem de R$ 380 bilhões em 2010, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), segundo informa o Valor Econômico, nessa sexta 28. O acesso ao consumo das classes economicamente baixas movimenta a demanda dos supermercados à indústria, para renovação de estoques de alimentos. Por sua vez, a indústria demanda a agricultura.

Tal movimento impulsiona os transportes, produzindo circulação de mercadorias pelo país afora, agilizando a indústria automobilística e de caminhões, bem como aumento do consumo de combustíveis. O resultado final do incremento do consumo das classes E, D, C, B é o aumento da arrecadação de impostos, que eleva o investimento público, embora este tenha sido insuficiente para romper o estrangulamento da infraestrutura, na qual se investiu pouco, apesar da propaganda governamental de que houve maciços investimentos.

Em abril, a arrecadação bateu recorde e, ao contrário do que estavam prevendo os críticos, foi possível gerar superávit primário bem acima do inicialmente previsto, atenuando preocupações antecipadas segundo as quais o déficit em contas correntes estava caminhando para sair do controle. A taxa de desemprego, no ritmo em que a economia cresce, sinalizando PIB de 7%, aproximadamente, em 2010, apresenta-se na casa dos 7% a 8%, média histórica mais baixa registrada nos últimos 20 anos, segundo o IBGE.

Eis o resultado da emergência da nova classe média nacional, que determinará quem será eleito em outubro. Ela é a principal responsável por garantir ao Brasil a estabilidade macroeconômica, no auge da grande crise global, em curso, aprofundando catástrofe capitalista, simplesmente, porque representou o esteio para expansão do mercado interno, que consome os estoques, evita formação de excedentes e reduz possibilidade de desvalorização para promover exportações, afastando, consequentemente, pressões inflacionárias.

PIB do País no 1º trimestre deve registrar aumento anualizado superior ao da China, ficando atrás apenas da Índia entre as maiores economias

Leandro Modé, de O Estado de S. Paulo:
Brasil deve ocupar o segundo lugar no ranking das maiores taxas de crescimento do mundo no primeiro trimestre, à frente até mesmo da China. O dado oficial só será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira da semana que vem, mas, levando-se em conta as projeções do mercado financeiro, já é possível cravar que o País será um dos líderes em expansão no período.
O Itaú Unibanco, por exemplo, estima uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 3% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o quarto trimestre do ano passado. É uma das projeções mais elevadas de todo o mercado. Em um cálculo anualizado – ou seja, assumindo que o ritmo se manteria pelo resto do ano –, seria o equivalente a crescer 12,6% em 2010.
Para ter uma ideia, a China se expandiu a um ritmo anual de 11,2% entre janeiro e março. O líder do ranking deve ser a Índia, que avançou a uma taxa anual de 13,4%. Os Estados Unidos, que ainda lutam para se recuperar da forte crise que atingiu o país em 2008, cresceram 3%.

Que Brasil é este dos 5% do contra?

O tema do Balaio vale uma pesquisa em profundidade, uma tese acadêmica ou mesmo uma capa de revista: que Brasil é este dos 5%?
Entra pesquisa, sai pesquisa, eles estão sempre lá do mesmo tamanho. São os que consideram o governo Lula ruim ou péssimo. A aprovação do presidente e do governo pode variar entre 70 e 80%, conforme o instituto, os restantes ficam na categoria regular e, invariavelmente, temos os 5% de insatisfeitos com os rumos do país, tanto faz o que esteja acontecendo naquele momento de bom ou ruim.
Quem são eles, onde vivem, o que fazem, o que pensam? Já que ninguém se atreve a investigá-los, disponho-me aqui a encontrar algumas respostas sobre o perfil deste minoritário, mas sólido contingente de brasileiros que não mudam de opinião, mesmo remando contra a maré.
Mais do que um posicionamento político-partidário ou mesmo ideológico, como à primeira vista indicam as pesquisas, creio que se trata de um fenômeno psíquico, algo mais ligado aos sentimentos do que à razão, ao comportamento humano de um núcleo duro que é do contra porque é do contra, quaisquer que sejam suas motivações.
Em termos absolutos, estes 5% representam mais ou menos 9 milhões de brasileiros, o mesmo universo dos que lêem habitualmente jornais e revistas da grande mídia, o que pode representar uma primeira pista para entendermos seu pensamento.
Noto isto pelos comentários dos leitores publicados aqui no Balaio. Qualquer que seja o assunto, política, futebol, literatura, música, cinema, observações de viagem, mulheres bonitas, praias, botecos ou buracos de rua, sempre aparecem os mesmos comentaristas, escrevendo as mesmas coisas, com os mesmos argumentos: nada funciona, ninguém presta, tudo está ruim, a vida não vale a pena.
Confundem o país com o governo, a vida real com o noticiário do poder, ao reproduzir o que lêem nas manchetes e nos editoriais dos grandes veículos, nos blogs da Veja.com, nas colunas de O Globo ou ouvem dos comentaristas da CBN e da Jovem Pan. Se você fala bem de alguma coisa acontecendo no país, logo te chamam de vendido, chapa-branca, idiota.
Não importa o assunto. Nas viagens pelo Brasil que fiz nas últimas semanas, falei da minha alegria em revisitar as cidades de Teresina e Rio de Janeiro, que me encantaram por algumas características que tornam a vida dos seus moradores mais agradável, mesmo com todos os problemas de qualquer capital, grande ou pequena.
A grande maioria dos leitores destes dois lugares gostou do que escrevi, até me agradeceu por falar bem destas cidades que normalmente só aparecem no noticiário pelo lado negativo, dando-se mais destaque às suas mazelas do que aos seus encantos.
Mas lá estavam também os 5% de sempre, que me esculhambaram por elogiar a cidade onde vivem, dizendo que eu não vi nada, que a vida ali é um inferno, que não existe nada de bom, que só pensam em ir embora de lá.
Teresina é administrada pelo PSDB e, o Rio, pelo PMDB, em aliança com o PT, o que me prova não se tratar de implicância partidária, mas de um estado de espírito.
Como não posso pedir ajuda aos universitários, apelo aos leitores para que juntos encontremos outras respostas capazes de explicar que Brasil é este dos 5%. Ou será que vivemos em países diferentes?

Ângelo D’Agostini: “Pedágio em São Paulo custa mais que em Nova York”

Por Fabrício Calado Moreira

Não é de hoje que o pedágio nas rodovias paulistanas está caro. Na última semana, contudo, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), resolveu mostrar o quanto isso atrapalha.

Uma pesquisa do Ibope feita a pedido da Federação mostrou que 46% dos empresários do estado consideram o pedágio das estradas um dos [...]

Centrais unificam agenda política e mobilização eleitoral contra o PSDB

   Quase 30 anos depois da última tentativa do movimento sindical para unificar suas lutas, cinco das seis centrais sindicais do país esperam reunir 30.000 militantes amanhã, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, para a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora destinada à aprovação de uma plataforma política e eleitoral comum. A conferência será precedida [...]

O perigo da volta do Serra que “já foi”

O projeto que a  direita brasileira traçara, cuidadosamente, para tentar retormar o poder total – porque totalmente do poder ela jamais saiu – está arruinado.
A essência deste projeto era a desinformação e o esfriamento do debate político. O desconhecimento de Dilma, o seu quase anonimato, era o seu trunfo.  E, convenhamos, isso correspondia a uma realidade.
Um realidade que prevaleceria, se dependesse apenas do processo político convencional, inclusive das estruturas partidárias que apóiam Dilma, perdidas em composições eleitorais, disputas por “cabeças  de chapa” e disputas de “espaço interno”. As estruturas políticas convencionais da nossa “esquerda” estão acomodadas, sofrendo da “modorra” criada por anos de governo,  de cargos, de praticar uma política que, embora diferente do ponto de vista dos seus objetivos, ia se tornando semelhante, em matéria eleitoral, à dos políticos conservadores.
Alguns fatores, porém, mudaram esta situação.
O primeiro, e mais importante deles, é que Lula nem de longe trabalhou com a tese de que seu retorno ao poder em 2014 fosse o objetivo central e, portanto, nunca adotou a posição de d’après moi le deluge(depois de mim, o dilúvio, que teria sido uma frase dita por Luís XV, rei da França).  E olhem que isso não é raro com governantes populares e bem avaliados, e os mais velhos podem traçar paralelos com o que ocorreu com JK.
Ao contrário. Lula, desde o momento em que escolheu Dilma sinalizou que quem enfrentaria o processo eleitoral não seria o PT ou os partidos da base do Governo, mas ele, pessoalmente. Ele, que pela sua origem e estatura, sabe que o sucesso de seu governo deveu-se não à máquina, mas a si mesmo, quis alguém externo à máquina partidária, que não tinha como desafiá-lo e a quem não restava alternativa de, mesmo sem grande ânimo, senão aderir – para alguns com certo contragosto – à candidatura Dilma.
Tenho certeza que foi enorme o sofrimento pessoal do presidente ao sacrificar Ciro Gomes-  que não apenas foi um aliado fiel como é uma figura humana cativante – em nome desta identificação única: Lula é Dilma e Dilma é Lula.
E Lula enfrentou, pra valer, o processo eleitoral. Expôs-se até ao um risco de quebra de sua “unanimidade”, jamais recolheu-se a uma falsa posição de árbitro ou de alheio ao processo, não seguiu o modelo “Bachelet” de manter-se um tanto quanto afastado da dinâmica eleitoral para que um eventual insucesso eleitoral não maculasse  sua “canonização” política, o que era algo tão forte que até mesmo Serra – o prévio Serra – não hesitava em exaltar.
Ficou claro o que Lula queria deixar claro: Lula é Dilma e Dilma é Lula.
O segundo fator foi, por conta disso, a lucidez do povo brasileiro. Na sua simplicidade, soube – e está sabendo cada vez mais – ler o que dizia o presidente e corresponder a este entendimento. A adesão à candidatura Dilma  espalhou-se como uma imensa hera, incontrolável, por vezes – para escândalo dos sabichões elitistas – de forma aparentemente irracional  (mas, no fundo, totalmente lógica e razoável, por identificação a um momento novo na vida do país). Era “a muié do Lula”, termo que nossos “punhos de renda” desprezavam, mas que para o nosso povão, na sua sincera e genial compreensão, resumia perfeitamente o significado da candidatura que ele propunha às massas. Ah, como este nosso povo é lúcido quando os líderes se oferecem a ele como referência!
Ficou-lhe claro que Lula é Dilma e que Dilma é Lula.
O terceiro fator, menos importante do ponto de vista de massas, mas importantíssimo para que  o debate formal e midiático não ficasse totalmente sob as rédeas da direita – como sempre aconteceu – foi esta nossa incipiente comunicação via web. As manobras, a parcialidade da mídia, as manipulações das pesquisas, tudo isso que sempre se fez impunemente nos processos eleitorais, de repente, viu-se sob o crivo de dezenas de milhares de olhos e suas contradições foram expostas, escritas num lugar  em que centenas de milhares ou até milhões de pessoas poderiam ver.
Se a crise do capitalismo mundial abalou o mundo do pensamento único, foi aqui – e não na mídia convencional – que os outros pensamentos, as outras análises, os outros enfoques, as outras verdades encontraram o seu canal de expressão aberta, já não mais restritas aos circulos acadêmicos, partidários, corporativos.
Uma leitora, num depoimento que me comoveu profundamente, disse outro dia aqui que tinha largado as panelas do jantar de sua família para ler uma determinada análise política. Será que os nossos analistas políticos se dão conta do que vem a ser isso? Será que se dão conta do sentido sublime e genial desta participação de alguém que, para eles, é uma pessoa amorfa, conduzida de forma inciente pelomarketing?
A mudança de posição de Serra, abandonando o “lulismo”, tem dois significados.
O primeiro é que desabou a pretensão da direita de, sob mil artifícios de mídia e de pesquisas (e ambas se confundem, não é?), inaugurar a campanha eleitoral, com o “favoritismo” de Serra. Este favoritismo seria sua legitimação. Seria sua “ligação com o povo”, que o absolveria de ser, como é, o candidato anti-povo.
Ele a perdeu. Ele está fadado a começar a campanha como o candidato das elites , do “grand-monde” , ordem interna e da obediência externa.
E isso quer dizer que seu “teto” baixou para algo como os 30% dos votos que a direita, em geral, consegue reunir em qualquer pleito eleitoral. São estes que Serra busca consolidar. Ninguém ache que o sentimento anti-Lula se resuma aos 5 ou 6% que aparecem como avaliação de “ruim e péssimo” nas pesquisas sobre seu Governo. Ele é correspondente, isso sim, aos 24 ou 26% que não são classificados como “aprovação”.
Você mesmo pode verificar entre o seu círculo de relacionamentos que os que classificam o Governo como “razoável” são, em geral, eleitores do candidato anti-Lula.
Mas não se ganha eleição com 25 a 30%.
É preciso criar uma crise que desestabilize esta tendência natural.
Econômica, seria o ideal. Mas o caminho para isso parece estar fechado pela pujança que a economia brasileira tem, neste momento e, ao que tudo indica, terá nos próximos meses.
Resta a crise institucional. E ai, já vimos que estamos diante de alguém desligado de qualquer princípio ético e moral, que é capaz de mentir, de camuflar, de esconder ou de intrigar de todas as formas.
Nosso dever, aqui nesta nossa pequena janela que lança luz sobre os fatos, é não descuidar e nunca achar que o inimigo está derrotado. Porque ele não segue as regras do jogo democrático e eleitoral.
Vamos vencer, sim. Mas o preço desta vitória ainda nos será muito caro. Virão ainda mil e uma armações, além das que já estão em curso.
Talvez nos sirva o preceito bíblico: vigiai e orai. Mas com um acréscimo: vigiai, orai e lutai.
Comecemos mais uma semana de combate, meus amigos.
Com a serenidade dos que têm a razão a seu lado.
Mas com a dedicação e coragem dos que sabem que estão lutando uma grande batalha histórica.