Atualmente, como antecipou com exclusividade o Diário do Nordeste, a Prefeitura já detém, estudos de custos e dos impactos ambientais, paisagísticos e urbanísticos da implantação do equipamento em mais três áreas do litoral de Fortaleza, além do Titanzinho. São elas a Praia do Portão, também no Mucuripe, o Pirambu e o Poço da Draga, estas últimas localizadas no Centro da cidade.
Lançado pelo governador Cid Gomes, o estaleiro vem, há cerca de dez meses, navegando em águas não muito tranquilas. Bombardeado, inicialmente, pela própria prefeita Luizianne Lins e agora pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-CE), a instalação do equipamento naval já conquistou o apoio ambiental e jurídico da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), mas segue dividindo opiniões e atraindo atenções.
Enquanto parte da população do Serviluz, principalmente surfistas e pescadores, já se manifestaram contrários à implantação do empreendimento naquela área, moradores do Pirambu são favoráveis, desde que, pelo menos, 90% dos 1.200 postos de trabalho prometidos pela PJMR, empresa sócia do Promar Ceará, sejam garantidos para moradores do bairro.
Para o empresário Paulo Haddad, presidente do Promar Ceará, a localização do estaleiro em uma das três áreas em estudo pela Prefeitura é indiferente, desde que o Estado banque os custos com a infraestrutura.
O comunicado oficial da prefeita Luizianne Lins vem sendo aguardado com grande ansiedade pelos investidores da PJMR, que, se tiver a área aprovada na costa de Fortaleza, terá somente até o próximo dia 30 de junho, para assegurar a posse da área na Secretaria do Patrimônio da União (SPU), e a licença ambiental prévia, no Ibama.
CARLOS EUGÊNIO
REPÓRTER
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