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Honestidade de Dilma vai salvar a Democracia

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Ao discursar, na noite de ontem, em João Pessoa, a presidente Dilma Rousseff colocou o dedo na ferida dos políticos que lideraram, contra ela e contra a democracia brasileira, uma conspiração golpista. Segundo ela, o impeachment nada mais foi do que uma tentativa de se fazer com que a Lava Jato não atingisse os caciques do PMDB.
Depois da delação de Sergio Machado, revelada ontem, fica difícil questionar essa avaliação. Soube-se, por exemplo, que o principal beneficiário do golpe, o interino Michel Temer, aparece como responsável de um pedido de propina de R$ 1,5 milhão ao ex-presidente da Transpetro para a campanha de seu pupilo Gabriel Chalita.
Na companhia de Temer, despontam os demais sócios do impeachemnt. O derrotado Aécio Neves (PSDB-MG), que colocou o Brasil em guerra ao não aceitar o resultado das urnas, em 2014, aparece em sua décima delação, como beneficiário de um pagamento de R$ 1 milhão em dinheiro vivo e também como pagante de propinas a parlamentares para se eleger presidente da Câmara.

Nove mil trabalhadores empregados a cada navio lançado ao mar

Cerca de nove mil trabalhadores brasileiros são empregados a cada navio de grande porte que é construído no País, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Alex Santos. Segundo ele, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Promef trouxeram para o Brasil uma perspectiva de continuidade na geração de empregos. “Nos anos anteriores, quando se lançava um navio, nós costumávamos dizer que, junto com ele, três mil trabalhadores eram lançados ao mar, porque gerava desemprego. Hoje em dia eles têm uma perspectiva de continuidade: lança-se um navio, e há outro na
carreira para ser lançado novamente”.

E o renascimento da indústria naval brasileira vem transformando a vida de muita gente. Como a do casal Suelen e Gilson. Ela, após um curso profissionalizante, se tornou soldadora, profissão que exibe com orgulho. “Minha vida agora é muito melhor”, diz, com orgulho. “Antes eu não tinha garantia nenhuma de emprego. Agora, mesmo entregando um navio, sabemos que há outros para serem construídos e que o emprego da gente está garantido.”
Gilson, ex-cobrador de ônibus, trabalha há quatro anos na indústria naval e hoje é encarregado da produção. Para ele, uma das grandes vantagens da profissão é a possibilidade de crescimento. “Mudou praticamente tudo na minha vida. É daqui que levo meu sustento, é daqui que estou conseguindo comprar o meu carro. Graças a Deus estou conseguindo o que eu tinha almejado antes. Aqui só não aprende e cresce se você não quiser.”
Gilson e Suelen trabalharam na construção do porta-contêiner Log–In Jatobá, lançado ao mar nesta segunda-feira (25/10) em cerimônia que contou com a participação do presidente Lula e da primeira-dama Marisa Letícia, que foi a madrinha do navio. Seu custo total foi de R$ 152,9 milhões, sendo R$ 137,6 milhões financiados pelo Fundo da Marinha Mercante.
O Log-In Jatobá é a segunda embarcação de uma série de cinco porta-contêineres encomendados pela empresa Log-In ao EISA. Quando em operação, os novos navios deverão ampliar em 300% a capacidade do serviço de navegação costeira da empresa. O primeiro navio foi o Log-In Jacarandá, entregue há cinco meses. De acordo com empresa, a construção de cada embarcação emprega, direta ou indiretamente, cerca de 3 mil pessoas.

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O renascer da indústria naval

Em 2002, a indústria naval brasileira chegou a um piso de 2 mil empregados. Hoje emprega cerca de 45 mil pessoas.
“É inegável que houve uma evolução no setor. A indústria naval estava praticamente parada e agora experimenta grande volume de encomendas”
http://www.diariodaregiaoonline.com.br/fotos/noticias/industria-naval-021209.jpg
Navios e embarcações de apoio viabilizaram 2 estaleiros.
Apesar do baixo nível de tecnologia nacional nas plataformas, programa da Transpetro reativou a construção naval. Continua>>>

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Lula - Indústria naval renasce das cinzas

A indústria naval brasileira chegou a ser a segunda maior do mundo, empregando, em 1979, 39 mil trabalhadores. Nas décadas seguintes, quando os navios e plataformas de exploração passaram a ser importados, o setor começou a definhar até quase virar pó, com o número de empregados caindo para 1,9 mil, no ano de 2000. 

Hoje, no entanto, a indústria naval está renascendo das cinzas. O setor já superou em muito o número de empregados da época áurea, empregando atualmente 46,5 mil trabalhadores.
Esta reviravolta fantástica está sendo proporcionada sobretudo pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), um dos principais projetos do PAC. As encomendas do Promef somam 49 navios de grande porte. 
As premissas do Promef são de que os navios devem ser construídos no Brasil e com índice de nacionalização de 65% na primeira fase e de 70% na segunda, além da exigência de que sejam competitivos internacionalmente.
No mês passado, nós participamos do lançamento ao mar do primeiro navio concluído: o João Cândido, construído pelo Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, com 274 metros de comprimento, duas vezes e meia a distância de uma trave à outra do campo do Maracanã. 
Na última quinta-feira, o segundo navio, o Celso Furtado, foi lançado ao mar no Estaleiro Mauá, em Niterói, no Rio de Janeiro. Nós estamos resgatando uma tradição cara ao nosso país, uma vez que este estaleiro foi fundado em 1846 pelo Barão de Mauá, pioneiro da indústria naval e do desenvolvimento industrial do nosso país.
A grande maioria dos trabalhadores do Atlântico Sul ganhava a vida como pescador, cortador de cana ou doméstica. Todos eles receberam formação em três fases, até a qualificação final para as atividades de soldador, caldeireiro, mecânico, montador e pintor. 
Não há nada que pague ver a expressão de felicidade estampada no rosto dos trabalhadores, pessoas que jamais imaginaram que um dia seriam capazes de construir um verdadeiro monumento, como é o navio João Cândido.
A retomada da indústria naval é irreversível. 

Além das encomendas atuais, não é difícil imaginar quantas encomendas serão geradas com o início da exploração do pré-sal. 

Além da revitalização dos antigos estaleiros e da construção, por exemplo, do Atlântico Sul, o Estaleiro Aliança, de Niterói, vai construir uma nova unidade em São Gonçalo (RJ); o Estaleiro Rio Grande, em Rio Grande (RS), construirá oito cascos de navios-plataforma para a Petrobras, e o grupo Wilson Sons anunciou, na semana passada, a construção de outro estaleiro na mesma cidade. 

Outros quatro serão instalados no país, para atender à demanda crescente: Paraguaçu, na Bahia, Eisa, em Alagoas, Promar, no Ceará ou Pernambuco, e Corema, em Manaus. 

Os reflexos desta verdadeira explosão da indústria naval estão se espraiando por toda a economia e beneficiando, direta ou indiretamente, todos os brasileiros.
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Transpetro lança mais um navio ao mar hoje

Hoje a Transpetro fará o lançamento do navio "Celso Furtado". É o primeiro construído no Rio de Janeiro com recursos do PROMEF - programa de modernização e expansão da frota.

O ministro Paulo Sérgio Passos - transportes - representará o presidente Lula.

Também estarão presentes a solenidade o governador do estado Sérgio Cabral e o secretário dos portos Pedro Brito.

Semana decisiva para o estaleiro Promar Ceará

A Prefeitura de Fortaleza promete anunciar de hoje até a próxima sexta-feira, uma posição oficial sobre a instalação, ou não, do empreendimento na Capital cearense. Orçado em R$ 200 milhões, o projeto traz "na proa", a perspectiva de geração de 1.200 empregos diretos e 5.000 indiretos, a partir da construção de oito navios gaseiros à Transpetro, e a possibilidade do Estado entrar com força, no seleto grupo da indústria Naval, que agora retoma à superfície, içada pelo Programa Federal de Modernização e Expansão da Frota Nacional (Promef).

Atualmente, como antecipou com exclusividade o Diário do Nordeste, a Prefeitura já detém, estudos de custos e dos impactos ambientais, paisagísticos e urbanísticos da implantação do equipamento em mais três áreas do litoral de Fortaleza, além do Titanzinho. São elas a Praia do Portão, também no Mucuripe, o Pirambu e o Poço da Draga, estas últimas localizadas no Centro da cidade.

Lançado pelo governador Cid Gomes, o estaleiro vem, há cerca de dez meses, navegando em águas não muito tranquilas. Bombardeado, inicialmente, pela própria prefeita Luizianne Lins e agora pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-CE), a instalação do equipamento naval já conquistou o apoio ambiental e jurídico da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), mas segue dividindo opiniões e atraindo atenções.

Enquanto parte da população do Serviluz, principalmente surfistas e pescadores, já se manifestaram contrários à implantação do empreendimento naquela área, moradores do Pirambu são favoráveis, desde que, pelo menos, 90% dos 1.200 postos de trabalho prometidos pela PJMR, empresa sócia do Promar Ceará, sejam garantidos para moradores do bairro.

Para o empresário Paulo Haddad, presidente do Promar Ceará, a localização do estaleiro em uma das três áreas em estudo pela Prefeitura é indiferente, desde que o Estado banque os custos com a infraestrutura.

O comunicado oficial da prefeita Luizianne Lins vem sendo aguardado com grande ansiedade pelos investidores da PJMR, que, se tiver a área aprovada na costa de Fortaleza, terá somente até o próximo dia 30 de junho, para assegurar a posse da área na Secretaria do Patrimônio da União (SPU), e a licença ambiental prévia, no Ibama.

CARLOS EUGÊNIO

REPÓRTER

Compra do Estaleiro Rio Grande deve ser fechada até o fim do mês


Sérgio Bueno, de Rio Grande – VALOR

A negociação para adquirir o controle do Estaleiro Rio Grande (ERG) que está sendo construído pelo grupo WTorre no Rio Grande do Sul é o primeiro passo da Engevix Engenharia para instalar dois grandes polos navais próprios no país. O segundo empreendimento será implantado na região Sudeste a partir do zero pela empresa, que em pouco mais de uma semana pretende definir uma área entre os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo ou Espírito Santo para o projeto, disse ontem o diretor executivo Gerson de Mello Almada.
A Funcef, fundação de seguridade dos funcionários da Caixa Econômica Federal, é sócia da Engevix na aquisição do estaleiro gaúcho e pode ficar com 25% do negócio. Almada não confirmou a divisão das participações nem revelou o valor do negócio, mas disse que a operação deve ser fechada até o fim do mês, praticamente junto com a inauguração do ERG, prevista paro o dia 31. No Sudeste, o investimento será exclusivo da Engevix.
Segundo Almada, a negociação em Rio Grande inclui o projeto (e a área contígua) do ERG2, onde a WTorre pretendia construir embarcações de apoio a plataformas marítimas. A empresa ainda está discutindo com a prefeitura e o porto locais a aquisição de novos terrenos para produzir também navios-sonda e fabricar e integrar os módulos das plataformas. Conforme o executivo, a Petrobras já lançou dois editais para a contratação de sete navios-sonda e duas plataformas semi-submersíveis, que totalizam investimentos de R$ 7,6 bilhões.
O plano da Engevix é montar uma infraestrutura capaz de absorver todas as etapas da construção de uma plataforma de exploração de petróleo e gás. De acordo com o diretor, a produção dos cascos representa 40% do investimento total num projeto deste tipo, enquanto a fabricação dos módulos responde por mais 30% e a integração, pelos 30% restantes.
No ERG a Engevix vai construir os oito cascos já contratados pela estatal para plataformas de produção e armazenamento (do tipo FPSO) de petróleo e gás na área do pré-sal na Bacia de Santos, orçadas em US$ 3,5 bilhões. O trabalho será executado no local de qualquer forma devido a vantagens logísticas e de disponibilidade de mão de obra, mas a aquisição do estaleiro, com um dique seco de 350 metros de comprimento por 130 de largura, “pereniza” e dá mais produtividade ao investimento, disse Almada. A construção dos cascos deve iniciar em outubro e vai levar cinco anos e quatro meses.
A implantação do ERG começou em 2006 e exigiu investimentos de R$ 840 milhões, sendo 21% bancados pela WTorre e 79% pela emissão de certificados de recebíveis imobiliários (CRI) administrados pela Rio Bravo Securitizadora e garantidos pela Petrobras. Em contrapartida, a estatal terá direito de usar a estrutura durante dez anos e depois disso os ativos serão repassados ao controlador privado, que agora deverá ser a Engevix. O projeto do ERG2 é orçado em R$ 420 milhões.
Neste ano a empresa já adquiriu o controle da Aibel Óleo e Gás, especializada em manutenção de plataformas para a Petrobras, que dispõe de um terreno de 41 mil metros quadrados, galpões e áreas industriais em Macaé (RJ). Mas, segundo Almada, a área não serve para absorver o projeto para a região Sudeste porque não tem acesso ao mar e se presta apenas para a montagem de módulos pequenos. O executivo participou de um seminário sobre o setor naval em Rio Grande patrocinado pela própria Engevix e pela construtora Toniolo Busnello, e organizado pela revista gaúcha “Voto”.

João Cândido, petróleo, racismo e emprego



Petroleiro - Jõao Cândido - simboliza reinício da indústria naval


O Estaleiro Atlântico Sul entregou à Petrobras nesta sexta-feira, em Ipojuca (PE), o navio petroleiro João Cândido, símbolo do reinício das atividades da indústria naval, que o Governo Lula encontrou abandonada há décadas. Lançado pelo presidente Lula e batizado em homenagem ao líder da Revolta da Chibata (1910), uma rebelião de marinheiros contra os castigos desumanos que sofriam, o João Cândido é o primeiro grande navio construído no Brasil em 13 anos e também o primeiro da frota de 49 embarcações que integram o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).
   A implantação e o desenvolvimento do Promef, no atual governo, tornou o Brasil o quinto país do mundo em volume de encomendas de navios petroleiros. Só ao EAS estão encomendados 22, que somam negócios de aproximadamente US$ 3,5 bilhões. O programa também multiplicou vinte vezes o número de trabalhadores na indústria naval. Eram pouco mais de 2.000, há uma década, e agora são 45.000.
    Desse total de operários do setor, 1.300 construíram o João Cândido. Quase todos moram nas cinco cidades do entorno do Complexo Portuário de Suape e, até serem contratados pelo estaleiro, há três anos, ganhavam a vida cortando cana, pescando e vendendo peixe ou trabalhando em atividades turísticas ou domésticas. Continua>>>

Transpetro lança navio ao mar hoje


A Transpetro lança hoje em Pernambuco, o primeiro navio do Programa de Modernização da Frota (Promef). A embarcação, do tipo Suezmax, tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo.
Este é o primeiro navio petroleiro construído no Brasil a ser entregue ao Sistema Petrobras em mais de 13 anos, período em que a indústria naval brasileira praticamente desapareceu dos radares, após ser a segunda maior fabricante mundial nos anos 1970. A partir do Promef, um dos principais projetos estruturantes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), os estaleiros nacionais se modernizaram e novas unidades de produção, como o Atlântico Sul, surgiram no País. Hoje, o Brasil já possui a quarta maior carteira de navios petroleiros do mundo.
“O lançamento ao mar do primeiro navio do Promef é um fato histórico. Atravessamos uma verdadeira epopéia para chegarmos a esse ponto. Quando iniciamos o programa, a desconfiança era enorme. Mas este ano, com os primeiros navios sendo lançados, veremos a prova real do acerto e da força do Promef, que entra agora em uma nova etapa, inclusive porque já estamos trabalhando para lançar a sua terceira fase”, afirma o presidente da Transpetro, Sergio Machado.
O Promef já gerou 15 mil empregos diretos. Este número chegará a 40 mil. Em suas duas primeiras fases, o programa prevê a construção de 49 navios no Brasil, dos quais, 46 foram licitados e 33 já contratados. Os três últimos estão fase final de licitação. Em junho, será lançado ao mar o segundo navio do programa, desta vez no Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ).

Indústria naval: Programa da Transpetro contrata 33 navios


Chico Santos, do Rio – VALOR

A falta de competitividade crônica matou, na década de 1980, a indústria naval brasileira, que, sob política protecionista, chegou a ser a segunda do mundo em encomendas (1979). Para a cidade de Niterói, próxima do Rio de Janeiro, foi um rude golpe sobre o seu quase único setor industrial de porte. Lá estava, entre outros, o Estaleiro Mauá, fundado em 1946 por Irineu Evangelista de Souza (o barão de Mauá) com o nome de Fundição e Estaleiro Ponta d’Areia. O Mauá chegou a ter cerca de 10 mil empregados, entre próprios e de empreiteiros. Em 1995, o Mauá parou de fazer navios.
Hoje, Niterói vive um novo ciclo de prosperidade industrial, iniciado em 1999, impulsionado pela indústria do petróleo, especialmente de embarcações de apoio à exploração e produção no mar (offshore). E o Mauá também ficou com quatro navios do atual programa de renovação da frota da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
O programa da Transpetro, resultado do aumento explosivo da carga a transportar, vem sendo responsável pelo ressurgimento, de forma desconcentrada, da grande indústria naval no Brasil, tendo contratado 33 navios de grande porte e licitado outros 13. Novos estaleiros surgiram, o maior deles em Pernambuco (Atlântico Sul).
O secretário de Indústria Naval de Niterói, Milton Cal, diz que 15 mil pessoas já trabalham diretamente nos estaleiros e em outras empresas do setor. A caótica Ilha da Conceição, mistura de favelas e ruas esburacadas, orlada de galpões industriais, concentra, segundo cálculos extraoficiais, 50% do Produto Interno Bruto (PIB) de Niterói.
Milton Cal, morador da Ilha, avalia que são cerca de 200 empresas industriais e de serviços, especialmente de reparos, entre elas a coreana STX (estaleiro), Superpesa, Subsea 7, Rolls-Royce e o próprio Mauá que, segundo o secretário, tem 4,5 mil pessoas trabalhando em suas instalações.
A Rolls-Royce escolheu Niterói para instalar sua base de serviços para a frota offshore de toda a América do Sul. Líder mundial em projetos de embarcações offshore e no fornecimento dos equipamentos mais sofisticados, como turbinas, propulsores e máquinas de leme, a empresa britânica inaugurou sua base em novembro do ano passado em um terreno de 13 mil metros quadrados.
Nesta primeira fase, a unidade tem escritórios e uma oficina para reparos e manutenção de equipamentos sofisticados fornecidos pela empresa. Ronaldo Melendez, diretor comercial da Rolls-Royce Marine Brasil, afirma que a empresa trocou o bairro industrial carioca de São Cristóvão por Niterói para ter acesso ao mar e, futuramente, um cais para receber as embarcações offshore diretamente em suas instalações. São cerca de cem empregados trabalhando na base nesta primeira fase.
Atenta ao esforço brasileiro para ampliar o índice de nacionalização das embarcações, a Rolls-Royce criou um grupo de trabalho para estudar as possibilidades de vir a produzir alguns dos seus equipamentos no Brasil, seja por meio de uma fábrica própria, seja em parceria com fabricante local.

Indústria naval brasileira lança 1º navio após 13 anos


Do Blog de Maria Dirce

Embarcação tem 274 m de cumprimento e pode transportar 1 milhão de barris
A estatal brasileira Transpetro vai lançar ao mar o primeiro navio construído no Brasil nos últimos 13 anos. A embarcação, que tem 274 m de comprimento e capacidade para transportar 1 milhão de barris de petróleo, vai ao mar no dia 3 de maio no Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco.
O navio marca o ressurgimento da indústria naval brasileira, já que o país já foi 2º colocado no ranking mundial de fabricantes na década de 1970. Atualmente, o país figura na 5ª posição mundial. O presidente da Transpetro, Sergio Machado, classificou o lançamento como um “fato histórico”.
- Atravessamos uma verdadeira epopeia para chegarmos a esse ponto. Quando iniciamos o programa, a desconfiança era enorme. Mas este ano, com os primeiros navios sendo lançados, veremos a prova real do acerto e da força do Promef [Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro], que entra agora em uma nova etapa, inclusive porque já estamos trabalhando para lançar a sua terceira fase.

Dilma deixará conselho da Petrobras

A ministra Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira, 10, que deixará a presidência do Conselho de Administração da Petrobrás para se dedicar à campanha eleitoral deste ano. 


"O governo avaliou e não vimos por que eu ficar lá", disse Dilma. Segundo ela, já há um nome em vista para substituí-la no cargo, mas ele não será divulgado por enquanto.

Dilma admitiu que se equivocou ao anunciar na segunda-feira, em Itaboraí (RJ), que o orçamento para investimentos da Petrobrás em 2010 seria de R$ 85 bilhões. Ela explicou que, no evento no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), foi informada de que o valor do investimento da Petrobrás em 2002 foi de R$ 20 bilhões, e que em 2010 seria entre R$ 80 bilhões e R$ 85 bilhões. 

"Não me deram o número exato. Mas isso não tem a menor importância. O resto é tentativa de ver problema onde não existe", afirmou.

Segundo ela, o fato relevante é que os investimentos da Petrobrás foram de R$ 19 bilhões em 2002 e serão de R$ 79,5 bilhões este ano. Dilma visita nesta tarde a feira de negócios do setor de energia (Feicana), em Araçatuba, no interior de São Paulo, onde fará o anúncio do edital de licitação da Transpetro para a construção de 20 comboios para o escoamento de etanol pela hidrovia Tietê-Paraná.