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Boa noite!

A morte é apenas uma consequência do viver.
E viver é tão maravilhoso, que a morte é que deveria ser passageira.

(Recebido por e-mail - não conheço a autoria)

Foto
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Haja gavetas para guardar roubalheira de tucano

STF arquiva inquérito de Serra

Não, não é notícia repetida. É que a operação salva-tucanos agora é diária...

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, acaba de acolher pedido da procuradora-geral Raquel Dodge e decretou o arquivamento de um inquérito contra o tucano José Serra no âmbito da Lava Jato.

Serra é o mesmo que é acusado de receber mais de R$ 50 milhões ilícitos. É também o mesmo cujo tesoureiro de campanhas, conhecido como Paulo Preto, tem R$ 113 milhões em contas na Suíça.

Mas é tucano de alta plumagem. Aparentemente, portanto, e na prática, inimputável.

Enquanto isso, sem contas no estrangeiro, sem grampos pedindo propina, sem bunkers ou malas de dinheiro, um cidadão é punido pela Justiça apenas porque é o líder com folga nas pesquisas. Lula, que é estrela do Jornal Nacional da Globo dia sim, dia também sim, sempre apontado como criminoso sem provas, pode ser impedido de concorrer. Se puder disputar, ganhará, até com facilidade. Por isso mesmo, está sendo punido.

O Judiciário, enquanto penaliza sem provas o presidente mais popular da história brasileira, agora deu pra arquivar processos contra tucanos toda semana. Aécio, Azeredo, FHC, Alckmin, Serra... Quem será o próximo?

Rogério Correia

Guilherme dos Santos: Ciro deu referência a centro-esquerda

A candidatura de Ciro Gomes conquistou lugar estratégico na antevéspera do desbaratamento provocado pela tragédia política de Luiz Inácio Lula da Silva. A fraternidade real das boas intenções dará lugar à virulência dos conflitos sectários. Provavelmente, a direita assistirá boquiaberta a delações gratuitas de um movimento popular contra outro, a um líder repelindo com veemência a quem, ainda ontem, era seu irmão em armas, e à transformação de amantes da humanidade em ciumentos leões de chácara de sua legenda exclusiva.

Nem Lula nem o PT têm esclarecido aos apoiadores de sua luta por justiça em que consiste esse "fim". Mantendo as forças populares em ininterrupta ansiedade, a dura verdade é que, se mal sucedida, a estratégia petista e de seu líder se encaminha para épico naufrágio: après Lula, le déluge. Depois de Lula, cada um por si. Com o passar do tempo e a multiplicação das protocandidaturas, provavelmente decrescerá o potencial de votos transferíveis por Lula para alguém por ele indicado. A falta de uma estratégia flexível durante o atual processo inviabilizará a unidade depois do "fim", seja este qual for.

Antes de tudo isso, a candidatura Ciro Gomesvenceu a intimidação do grande totem, postou-se a seu lado, solidária mas individualizada, e deu ponto de referência preciso à centro-esquerda. Outros, possivelmente, surgirão. Mas uma esquerda acaso implodida pelo malogro final da estratégia petista não estará sem norte. Na difícil peregrinação das forças populares, talvez tenha sido a decisão democrática mais delicada, inevitavelmente exposta às precipitadas excomunhões disparadas a partir de seu ventre de origem. Essencial, contudo, é que se não se vislumbra claramente o que ocorrerá com o conjunto atual da esquerda, algo já é absolutamente certo: a direita continuará à beira do abismo.

Partidos populares não podem distribuir franquias à esquerda como as cliques mafiosas vendem proteção à direita. Solidariedade ou é voluntária ou é submissão – algema desterrada pelas multidões de assalariados. O mínimo a que um partido progressista está obrigado a oferecer a um ser humano vulnerável é a liberdade de escolher em quem votar. De outro modo, seria avassalamento. Os milhões de vulneráveis brasileiros são, desde Getulio Vargas, leais, mas não vassalos.

Tu não assiste tv?

Estava numa fila de desempregados que iam entregar currículo numa empresa, durante a espera eis que surge conversas sobre política. Um celerado solta o verbo contra Lula de uma forma apaixonada e por ironia do destino se dirige a mim e pergunta:

- Tu concorda comigo? respondo:

- Com nenhuma palavra. Foi como mexer num vespeiro, o homi endoidou.

- Tu que defender aquele ladrão? Ele já foi condenado por Moro e o TRF4 "@$)+_(&%#!...

- Você leu o processo? perguntei:

- Li!

- Pois cita aí uma prova que o triplex era de Lula.

- Tu não assiste o Jornal Nacional??? Ri a mais não poder e vaticinei:

- Tu vota em Bolsonaro, num é?

- Com certeza! E se espalhou.

Fui entregar meu currículo morrendo de rir.

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A algo de muito podre no reino do mp e do judiciário

Os agora implacáveis senhores do ministério público e do judiciário na jornada de moralização nacional (atual), já prenderam Maluf, quase prenderam Delfim Netto e não demoram punem rigorosamente os restos mortais do famigerado Neimar de Barros. 

Quanto a Paulo Preto 113 milhões na Suíça?...

Ele nem qualquer outro tucano graúdo tem de que se preocupar, tucanos se protegem.

P.S: enquanto isso a casta do mp e do judiciário vão comendo pelas beiradas nosso suado dinheiro, via ilegalidades e imoralidades ímpar.

Corja!

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Reunião de pauta, por Tom T. Cardoso

– Tom, precisamos de pautas mais quentes. Cadê o furo?
Era o editor do caderno de cultura, fazendo o que todo chefe tem que fazer: cobrar do repórter matérias exclusivas, de grande repercussão, chamadas de "furo" no jargão jornalístico.
– Pode deixar.
Essa cobrança era sempre feita na reunião de pauta. E nada é mais chato na profissão de jornalista do que participar de reunião de pauta. Por duas razões:
1) Elas não costumam demorar menos do que seis horas. Deveria ser o contrário, mas não existe bicho mais prolixo que jornalista. No Estadão, tinha uma decana da crítica de artes que falava mais do que o Fidel em assembleia da ONU. Isso numa época em que não existia candy crush e nudes para a gente se distrair. Enfim, um tortura, uma viagem às profundezas do tédio que espero nunca mais fazer.
2) Eu nunca tinha pauta para sugerir. Adotava sempre a mesma estratégia. Me sentava à mesa na direção oposta à do chefe, de frente pra ele. Assim, independentemente do repórter que ele escolhesse pra começar a reunião, do seu lado esquerdo ou direito, sempre ganhava um tempo para pensar em alguma coisa. Quase sempre eu inventava alguma pauta na hora – depois dava um jeito. Uma vez, sem pauta nenhuma, inventei que tinha conseguido uma entrevista exclusiva com o Sílvio Santos. Fui aplaudido de pé pelos repórteres – e pelo chefe.  O problema é que esse meu chefe, que havia trabalhado comigo justamente no Estadão, já conhecia minha tática.
– Tom, nem vem que não tem. Sugeriu uma entrevista na reunião, tem que fazer! Fiquei aflito. Tinha acabado de ser contratado. Precisava de um furo para me livrar da fama de repórter malandro. Tive "sorte": logo na primeira semana recebo um e-mail de um pesquisador baiano:
"Prezado Tom Cardoso, sou fulano de tal, pesquisador da UFBA, com mestrado não sei onde. Tenho, em minhas mãos, poemas inéditos do Torquato Neto. Interessa?"
É claro que interessava. Não se lia nada inédito de Torquato, jornalista e poeta, parceiro de Caetano e Gilberto Gil, amigo de fé de Glauber Rocha, um dos grandes nomes da contracultura (o tropicalismo não seria gestado sem ele), desde o seu suicídio, em 1972.
Enfim, seria um furo. Pedi para o pesquisador me mandar os poemas por e-mail. Ele mandou. Li e achei estranho. Não pareciam escritos por Torquato. Pedi o telefone do pesquisador e liguei pra ele.

– Olá. Recebi os poemas.
– Lindos, não?
– Sim, mas o estilo é diferente.
– Pode ser. Os poetas estão sempre em transformação.

Liguei para alguns jornalistas baianos. Eles conheciam o cara, que era, de fato, um pesquisador, e um profundo conhecedor da obra de Torquato. Fiquei mais aliviado e fui todo confiante pra reunião de pauta.
Me sentei ao lado do chefe e abri a reunião:
– Consegui poemas inéditos do Torquato Neto.
– Sensacional, Tom. Vamos soltar logo isso. Capa de amanhã, ok?
– Beleza, saio daqui e escrevo.
O caderno fechava ao meio-dia do dia seguinte. A vinte minutos do fechamento, já com matéria escrita, editada, paginada, a caminho da gráfica, eu liguei para o pesquisador.
– Opa, a matéria sai amanhã.
– Que legal! O Torquato vai gostar.
– Como assim gostar? Ele morreu, pô.
– Sim, morreu. Mas eu vou falar com ele.
– Tá doido. Papo de maluco. Se ele morreu como você vai falar com ele?
– Eu sou médium, Tom.
– Ahã? Como você conseguiu os poemas inéditos?
– Foram psicografados por mim.
Desliguei e fui correndo falar com o meu chefe:
– A matéria de capa tem que cair.
– Como assim, Tom? Os poemas não são inéditos?
– São, mas vieram do além.
Corremos os dois para a escada que dava acesso à gráfica. Cheguei lá e vi a revisora chorando lendo um dos poemas. Mandamos colocar um anúncio da Gillette na capa. Não fui demitido, mas quase fui fazer companhia pro Torquato.


Pinçado do Face de Tom T. Cardoso

Candidato da Riachuelo já tem jingle de campanha

O golpista e hipócrita Flávio Rocha, dono da Riachuelo, é pré-candidato a presidente já tem o jingle da campanha, é uma piada de mau gosto, vê:

"Com Flávio Rocha tudo vai ser novo/ É a esperança e a vontade do povo/ Vou ter orgulho de ser brasileiro."

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Celebridade e tv

Conversa sobre atores e atrizes no cabaré da Chiquinha, o Briguilino vaticinou:

Tata Wernek é a Fernanda Montenegro da sua geração!

Seus companheiros de mesa protestaram com veemência. Um disse que não tinha comparação. Outro que a afirmação não tinha pé nem cabeça, coisa de doido. No que o Briguilino perguntou:

Quando Fernanda Montenegro "representa" seja qual for o personagem, quem vocês veem em cena, o personagem ou ela? Em coro responderam:

Ela!

Quando Tata Wernek "interpreta", o que vemos em cena o personagem é ela, capicce? Os colegas se entreolharam e Briguilino arrematou:

Se Fernanda Montenegro e Tata Wernek são atrizes, eu também sou!

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O Brasil que eu quero

Também acontece o contrário, o guarda é quem pede "um para o cafezinho".
O Brasil é o país da hipocrisia

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