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Paulo Henrique Amorim: os candidatos são Urubológa, Ataulfo e Sardenberg

Lula e Dilma ocuparam o espaço político de forma ampla, geral e irrestrita.

Da esquerda à centro-direita.

Só sobrou um pedacinho de chão para os vandaleiros, lá e cá.

O PT , Lula e Dilma chuparam o oxigênio dos projetos políticos que faz o Brasil dar o salto irreversível na direção de uma sociedade desenvolvida e justa.

A Direita não tem o que dizer.

Esgotada as forças do neolibelismo, a Direita morreu pra dentro.

Faltam dez dias para o horario eleitoral, quando Dilma tem o dobro do tempo dos outros dois, e eles não conseguiram oferecer uma migalha ao debate de ideias.

Requentaram o Consenso de Washington, revisto e ampliado pelo Farol de Alexandria.

E recorreram ao velho Golpe de sempre, desde Vargas: o Golpe da Corrupção.

Entrou a areia.

O Aecioporto, o trensalão, o arquivamento do mensalão dos tucanos … tudo isso tirou a máscara dos fariseus.

Até o dos múltiplos chapéus diz hoje (10/08) na Fel-lha (*) e no Globo que Dudu e Aecioporto não tem o que declarar.

É preciso receber essa inédita – é um prodíjio ! – observação com grãos de sal.

Como se sabe, o dos múltiplos chapéus é o único interlocutor a que o Padim Pade Cerra dá atenção.

(Insones, de madrugada eles trocam receitas de veneno.)

Portanto, trata-se de uma revelação também nada original: o Cerra vai cristianizar  o Aecioporto.

O PT, o Lula e a Dilma esvaziaram a Casa Grande faz tempo.

A Judith Brito, inesquecivel presidente da global Associação Nacional dos Jornais (sic) já tinha dito que o PiG (**) é a verdadeira oposição.

Por essa ousada declaração, o Barão de Itararé lhe ofereceu o Prêmio “O Corvo”, e ela nunca foi buscar.

Uma ingrata !

Agora, se aprofunda a dependencia da Casa Grande ao PiG.

Criou-se esse factóide da mudança do perfil da Urubóloga na Wikepédia.

Uma hecatombe universal !

O Globo Overseas, em todas as suas nefandas manifestações, se estrebucha de ódio !

Até o Globo Rural entrevista a Urubóloga !

Liberdade de imprensa, a violação do sagrado direito de informar !

Balela !

Primeiro, que os perfis da Wikepédia não são as Tábuas da Lei.

Acredita neles quem quer.

Aquilo é uma bagunça 

Qualquer um mexe, modifica, adultera.

E tem até uns espertalhões – nos Estados Unidos – que cobram US$ 10 mil para alterar o que você quiser…

E se algum pilantra, funcionário do Palácio do Planalto, usou o computador do Palácio para dizer que a Urubóloga defendeu o banqueiro imaculado Daniel Dantas com unhas e dentes – e se isso for mentira ! – (leia “em tempo”) – é muito simples.

Apanhados o IP e o espertalhão, rua com ele,  e implacável processo administrativo.

E chega de bulha.

Porque a Urubóloga não imagina que o Mercadante, a Presidenta, ou o Thomas Traumann se dessem ao trabalho de interromper seus afazeres para “editar” o perfil dela na Wikepédia.

Nem a ególatra mais alucinada imaginaria tal desvio de função.

E a biografia dela já está escrita.

Neste domingo de sol – e sem água, em São Paulo – lê-se na colona (***) do Ataulfo (****) Merval que ele também teve a biografia adulterada na Wikepédia.

Um absurdo !

É preciso chamar a Embaixada Americana e exigir que os drones do Iraque despejem armas mortíferas sobre os que usam o Wi-Fi do Palácio do Planalto !

O episódio tem relevância próxima de zero.

Tem o nível do volume morto do Alckmin.

Porém, ele revela um traço central dessa eleição.

Assim como o PiG é a Oposição, a Urubóloga e o Ataulfo são os verdadeiros candidatos.

Os colonistas do PiG se projetaram de tal forma, assumiram tal notoriedade  e relevância que eles mesmos e sua notoria parcialidade encarnam o sentimento de Oposição e de ódio ao PT,  muito mais do que esses anódinos Aecioporto e Dudu.

A Urubóloga e o Ataulfo, sim, são o arsenal capaz de enfrentar a Dilma – e, não, os candidatos registrados no TSE.

Revela-se, assim, uma singularidade do processo politico e eleitoral do Brasil.

Os candidatos não são o Gilmar Dantas (*****) ou o Joaquim Barbosa, que tentaram, mas sem os cacoetes e a esperteza necessarias naufragaram antes do tempo.

Um foi para o twitter e o outro para os plantões.

Sobraram os mais loquazes, os mais expostos agentes do PiG.

Eles, sim, são o rosto e o cérebro da turma do camarote do Itaúúú.

Se não estavam lá, seriam benvindos.

Muito mais até que o Farol de Alexandria, que se apagou no terremoto chamado Lula e cuja validade vendeu.

O que sobrou da Oposição foi isso: a Urubóloga e o Ataulfo.

Melancolicamente.

Enfim, ficou claro !

O Brasil é como no Rio Grande: o candidato a Governador da Direita é uma “analista” da RBS, a Globo de lá – que começou a decepar jornalistas.

Com a eleição da Dilma no primeiro turno, segundo o Datafalha e o Globope, quem encarnará os principios e os fins da Casa Grande em 2018 ?

E até lá, a Globo já terá morrido gorda, como prevêem este ansioso blogueiro e os midias das agências de publicidade – em off…

É possível que a Casa Grande tenha que recorrer, de novo, ao Padim Pade Cerra (de que vive ele ?)

Já que o projeto vencedor há quatro eleições já tem o seu candidato: Lula.

Em tempo: de fato, o ansioso blogueiro não tem noticia de que a Urubóloga tenha falado bem do imaculado banqueiro. E também não tem noticia de que tenha falado mal …

Em tempo2: o PiG tem tanto medo do imaculado banqueiro, que a Fel-lha de SP (o mau, hálito se acentua com a proximidade da eleição), ao dedicar uma pagina inteira ao factoide da Wikepédia, se esqueceu de dizer que uma das adultareções assacadas contra a Urubologa foi … defender o imaculado banqueiro. Ele é um santinho do pau oco – no PiG e no Supremo … A Fel-lha, então, morre de medo dele.

Clique aqui para ver a reportagem que a Globo censurou e mostra o que Gilmar Dantas – num plantão !!! – ignorou para dar o segundo HC Canguru ao imaculado.

Paulo Henrique Amorim

Fazendo teoria da conspitação

Sou inteiramente solidário com Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, que tiveram seu perfil na enciclopédia Wikipedia alterado a partir de um computador conectado a rede do Palácio do Planalto.
O grave, no episódio, é a geo-política.
É inaceitável que um instrumente que pertence ao patrimônio público seja utilizado em benefício de interesses políticos particulares.
Cabe investigar e apurar as responsabilidades, como o governo já anunciou que irá fazer.
Mas discordo da própria Miriam Leitão quando ela diz:
“É ingenuidade acreditar que uma pessoa isolada, enlouquecida, resolveu, do IP da sede do governo, achincalhar jornalistas.(…) Alguém deu ordem para que isso fosse executado. É uma política. Não é um caso fortuito. E o alvo não sou eu ou o Sardenberg. Este governo desde o princípio não soube lidar com as críticas, não entende e não gosta da imprensa independente. Tentou-se no início do primeiro mandato Lula reprimir os jornalistas através de conselhos e controles. A ideia jamais foi abandonada. Agora querem o “controle social da mídia”, um eufemismo para suprimir a liberdade de imprensa.”
Com isso, tenta-se confundir o Planalto, imóvel frequentado por centenas de funcionários e visitantes, todos os dias, com o “Planalto” como instituição política e comando do governo.
Faltam indícios minimamente consistentes para se sustentar essa teoria da conspiração, o que não ajuda quem quer esclarecer mas serve a quem quer confundir — quando falta um mês e meio para a eleição presidencial.
Um funcionário do governo é orientado a falar mal de Miriam Leitão e Sardemberg para suprimir a liberdade de imprensa?
Calma.
A afirmação (“alguém deu ordem”) é tão leviana que chega a lembrar uma observação fabricada contra Sardenberg pelos militantes da Wikipedia.
É aquela no qual se tenta associar sua visão de politica econômica ao fato de que um de seus irmãos ocupa um cargo de direção na Bolsa de Valores.
Nós sabemos que a proximidade entre o jornalismo e o mercado financeiro já despertou diversos debates de natureza ética, em especial em Wall Street.
Mas, a menos que se possa demonstrar uma relação de causa e efeito entre os interesses de um irmão e os comentários do outro, uma insinuação dessa natureza é precipitada e maldosa.
Acho que Sardenberg e Miriam dizem e escrevem aquilo que dizem e escrevem porque estão convencidos de que devem dizer o que dizem e escrevem.
Isso não os impede de falar e escrever coisas que julgo erradas e divulgar ideias falsas.
É pertinente lembrar um fato maior. O salto tecnológico da internet abriu imensas possibilidades de emancipação e liberdade para a espécie humana e também criou oportunidades para controles indevidos, repressão e banditismo.
No mesmo instante em que você lê estas linhas, alguém pode estar acionando um esquema para me xingar, mentir e caluniar.
Acontece sempre e todo dia e a Wikipedia, enciclopédia aberta aos internautas, é parte desse mundo. Existem cidadãos que consideram seus comentários em blogues como parte de sua condição de cidadãos do seculo XXI.
Outros são profissionais da calunia, cabos eleitorais eletrônicos.
Como qualquer cidadão vacinado, com título de eleitor em dia, sei que as grandes candidaturas presidenciais – todas – têm esquadrões subterrâneos na internet, que operam em graus variados de clandestinidade.
Só não acredito que atuem com nome e endereço, assinando recibo a cada intervenção indevida.
Num antecedente que guarda alguma semelhança com este caso, anos atrás um funcionário do Planalto que tinha acesso a um twitter presidencial foi apanhado pelo próprio governo quando divulgou uma ironia contra um adversário.
A mensagem não chegou a permanecer um minuto no ar. Tratada como gesto imperdoável, foi eliminada em seguida. O responsável foi forçado a pedir demissão na hora.
Este episódio mostra que, seja por compreender a necessidade de separar entre interesses públicos e particulares, ou apenas por não desconhecer o risco que o uso sem critério da rede do Planalto pode trazer para o governo, ninguém confunde os computadores do Palácio com as máquinas privadas de um internauta no livre exercício de seus direitos.
Mas é claro que posso estar enganado, o que torna prudente aguardar pela apuração.
Por enquanto, falar que “este governo desde o princípio não soube lidar com as críticas, não entende e não gosta da imprensa independente” é insistir numa tese conveniente para a propaganda da oposição. Falta combinar com os fatos.
Foi o governo Lula que desenvolveu critérios técnicos (a chamada “mídia técnica”) para a distribuição de verbas publicitárias, que antes eram repartidas ao sabor subjetivo da area de comunicação – e todo mundo achava natural até ali, porque eram conversas entre amigos do golfe, dos jantares e da política.
Nem no auge das denúncias da AP 470, que deixaram o governo em carne viva, o Planalto fez movimentos no sentido de retaliar veículos que se jogaram de corpo e alma numa campanha para criminalizar ministros e aliados – atitude olímpica que chegou a gerar um compreensível inconformismo entre o PT e seus amigos. Em vez de “suprimir a liberdade de imprensa”, como diz a teoria da conspiração, o Planalto fez questão de manter contratos e pagamentos.
Quando se perguntou a Joaquim Barbosa por que o mensalão PSDB-MG não era apurado pelo STF com o mesmo empenho – e o mesmo barulho — do que o esquema de Valério e Delúbio, ele apontou para os jornalistas. Disse que não demonstravam o mesmo interesse pelos dois casos. Eu acho que Joaquim errou no argumento.A Justiça não deve e não pode pautar seu trabalho pela cobertura dos jornais.
Mas é claro que relator da AP 470 falava a verdade.
Os grandes jornais nunca demonstraram o mesmo empenho para conhecer o mensalão original.
Pressionaram com denúncias sem fim, no caso do PT. Aliviaram com o silêncio, no caso do PSDB mineiro.
A revelação de que o ex-ministro Pimenta da Veiga, atual candidato ao governo de Minas na chapa tucana, recebeu 300 000 reais do esquema jamais despertou o espírito investigativo de nossos repórteres. Olha só. Era uma soma seis vezes superior aos 50 000 que o ministério público acusou João Paulo Cunha de ter recebido.
Pimenta recebeu esse dinheiro depois da campanha de 2002, quando Aécio Neves ganhou o governo de Minas Gerais e boa parte dos condenados da AP 470, como os publicitários Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, participavam da caravana que carregou sua candidatura.
Uma visão equilibrada das relações entre poderes públicos e a mídia mostra que em Minas Gerais, os jornais e jornalistas têm uma postura conhecida de docilidade absoluta diante do governo. Coisa de ditadura albanesa nos tempos do comunismo.
Você pode acreditar que se trata de um silêncio voluntário, fruto de uma avaliação isenta das realizações de sucessivas administrações estaduais.
Ou não – e você pode imaginar por quê.

Perguntinhas de repórter inocente: por que nossos paladinos da liberdade de imprensa tem verdadeira fixação em apontar para um falso bolivarianismo petista em vez de denunciar o controle da mídia pelo Estado mineiro?
Não sabem o que se passa num Estado habitado por 20 milhões de brasileiros, que abriga o terceiro PIB do país?
Isso não interessa aos eleitores que tomarão o caminho das urnas em outubro?

Esta é a pergunta, jornalistas e não-jornalistas.
Paulo Moreira Leite é diretor do 247 em Brasília. É também autor do livro "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA, IstoÉ e Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa".

Josias de Souza

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Josias de Souza (?, 1962) é um jornalista brasileiro. Exerce o jornalismo desde 1984.
Trabalha na Folha de São Paulo desde 1985. Nesse período, ocupou diferentes funções - de repórter a secretário de redação do jornal. Em 2005, era colunista da Folha. A partir de 9 de outubrodeste mesmo ano, passou a manter um blog sobre os bastidores da política no sítio do jornal, hospedado pelo UOL.
Publicou em 1994 o livro A História Real - Trama de uma sucessão (Editora Ática), em co-autoria com Gilberto Dimenstein. O trabalho versa sobre os bastidores da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à presidência da República.
Em 2001 foi o vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens Os Papéis Secretos do Exército.
É casado com a jornalista Liliane Cardoso.

Ricardo Noblat


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ricardo Noblat, em entrevista à TV Cultura.
Ricardo José Delgado Noblat (Recife1949) é um jornalista brasileiro. Formado pela Universidade Católica de Pernambuco, Noblat foi editor-chefe doCorreio Braziliense e da sucursal do Jornal do Brasil em Brasília. Atualmente, Noblat mantém um dos mais notáveis blogs do Brasil,[1] o Blog do Noblat, no portal do jornal O Globo.

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Carreira

Trabalhou como repórter do jornais Diário de PernambucoJornal do Commercio e das sucursais do Jornal do Brasil e da revista Veja em Recife. Noblat também foi chefe de redação da sucursal da revista Manchete. Chefiou a sucursal da revista Veja durante dois anos, em Salvador. Depois foi editor-assistente da mesma revista em São Paulo.
Em Brasília desde 1982, foi editor regional da sucursal do Jornal do Brasil. Trabalhou novamente como repórter da sucursal de O Globo, em 1989, de onde foi chefiar a sucursal da revista IstoÉ. Entre 1991 e 1992 trabalhou em Angola na campanha de José Eduardo dos Santos, que já governava aquele país desde 1979 sem nunca ter sido eleito. Assumiu em 1994 a direção de redação do jornal Correio Braziliense, permanecendo no cargo até novembro de 2002.
Em março de 2004 criou o Blog do Noblat, hospedado no site do jornal O Globo. Hoje, ele escreve às segundas-feiras para o jornal O Globo[2].
Ricardo Noblat também é autor dos livros A Arte de Fazer um Jornal Diário[3]O Que É Ser Jornalista[4] e Céu dos Favoritos[5].
Entre os meses de Setembro de 2008 e Setembro de 2009, o jornalista manteve um contrato para pesquisa, produção e apresentação de um programa semanal para a Rádio Senado[6

Luis Nassiff


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Luís Nassif no seminário de lançamento do programa Brasilianas.org, da TV Brasil
Nascimento24 de maio de 1950 (62 anos)
Poços de CaldasMinas Gerais,
 Brasil
Ocupaçãojornalista
Luís Nassif (Poços de Caldas24 de maio de 1950) é um jornalista brasileiro. Foi colunista e membro do conselho editorial da Folha de S. Paulo, escrevendo por muitos anos sobre economia neste jornal. Nas composições que faz dos possíveis cenários econômicos, não deixa de analisar áreas correlatas que também são relevantes na economia, como o sistema de Ciência & Tecnologia.

Índice

  [esconder] 

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História

Sua primeira experiência jornalística foi aos treze anos de idade, editando o jornal do Grupo Gente Nova, de Poços de Caldas. Aos quinze, fez estágio no Diário de Poços, durante o período de férias escolares.
Depois de se formar no segundo grau, em 1969, na cidade de São João da Boa Vista, passou no vestibular para a ECA[1] e começou a trabalhar profissionalmente em 1º de setembro de 1970, como estagiário da revista Veja. Foi efetivado no início de janeiro de 1971. Em 1974 tornou-se repórter de economia da revista. No ano seguinte, ficou responsável pelo caderno de finanças.
Em 1979 transferiu-se para o Jornal da Tarde, na qualidade de pauteiro e chefe de reportagem de economia. Lá, criou a seção "Seu Dinheiro", primeira experiência de economia pessoal da imprensa brasileira, e o caderno "Jornal do Carro".[1] Em 1983 mudou-se para a Folha de S. Paulo, onde no fim do ano criou a seção "Dinheiro Vivo" e participou do projeto de criação doDatafolha.
No início dos anos 1980 organizou com a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional São Paulo, um seminário com todas as subseções da OAB, que resultou na primeira grande campanha pelos direitos do consumidor, a dos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação.
Nessa mesma década, foi um dos apresentadores do programa "São Paulo na TV", ao lado de Paulo Markun e Sílvia Poppovic, umas das primeiras experiências de produção independente na TV aberta brasileira. Produzida pela editora Abril, era veiculado na TV Gazeta de São Paulo, canal 11 VHF.
Em 1985 criou o próprio programa na TV Gazeta de São Paulo chamado "Dinheiro Vivo". Em 1987, a partir do programa, nasceu a Agência Dinheiro Vivo, de informações de economia e negócios. Em 1986 ganhou o Prêmio Esso, categoria principal, com a série de reportagens sobre o Plano Cruzado.
Em 1987 saiu da Folha, retornando em 1991 como colunista de economia. Em 2006 o seu contrato não foi renovado. Apesar de ter havido afirmações de que Nassif havia sido demitido pelo jornal por fazer lobby por meio de sua coluna,[2] Otávio Frias Filho, diretor de redação da Folha de S. Paulo, declarou que a saída do jornalista foi decisão tomada em conjunto.[3]
Iniciou em 2007 uma série de artigos sobre os bastidores da Veja, em que critica, sob sua óptica, o jornalismo desta revista nos últimos anos.[1] Por alguns desses artigos, foi processado pelo editor da revista e condenado pela justiça, em 25 de fevereiro de 2010, a pagar uma indenização de 100 mil reais, com possibilidade de recurso.
Foi comentarista econômico da Rede Bandeirantes de Televisão e da TV Cultura de São Paulo.[3] Também atuou no rádio, como um dos apresentadores do Jornal Gente, na Rádio Bandeirantesde São Paulo, ao lado de José Paulo de Andrade e Salomão Ésper Atualmente trabalha em projetos próprios da Agência Dinheiro Vivo e apresenta o programa "Brasilianas.org" na TV Brasil, rede que faz parte da empresa estatal Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), criada em 2007 pelo governo Lula e comandada pela pasta de Franklin Martins. Pelo trabalho, Nassif recebe o equivalente a um salário de 55 mil reais mensais por meio de sua empresa, contratada sem licitação. Segundo Nassif, a dispensa da licitação ocorreu em função de sua notória especialização,[4][5] em conformidade com o estabelecido pelo artigo 24 da Lei número 8.666/93.[6] Com base no que consideram um alinhamento de Luís Nassif às políticas do governo Lula, jornalistas da chamada "grande imprensa" levantaram a suspeição de favorecimento na contratação[7][8]
Nassif é primo do ator Armando Bógus. Também é compositor, bandolinista e pesquisador de choro.[9]

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Prêmios

Luís Nassif foi vencedor do Prêmio de Melhor Jornalista de Economia da Imprensa Escrita do site Comunique-se nos anos de 2003, 2005 e 2008, em eleição direta da categoria. Também recebeu o Prêmio iBest de Melhor Blog de Política, em eleição popular e da Academia iBest.[10]

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Condenações

Em outubro de 2002 o jornalista foi condenado a três meses de detenção e ao pagamento de dez salários mínimos por publicar uma nota no jornal Folha de São Paulo sobre uma ação movida pela empresa Mendes Júnior contra a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), na qual afirmava que a ação era "uma das mais atrevidas aventuras contra os cofres públicos". Para a juíza Érika Soares de Azevedo Mascarenhas, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, responsável pela condenação, "pela forma como o texto foi redigido" é manifesta a "intenção inequívoca de difamar". Segundo ela, "a matéria é vaga, carente de esclarecimentos ao leitor, e com considerações pessoais que extrapolam o limite da crítica". O Ministério Público e o jornalista alegaram que não houve dolo, sem efeito.[11]
Em 25 de fevereiro de 2010 o jornalista foi condenado pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, juntamente com o Portal iG, a indenizar o diretor da revista Veja,Eurípides Alcântara, devido a uma série de quatro artigos em seu blog nos quais Nassif afirmou que Eurípides Alcântara seria "o contato direto de Daniel Dantas com a Veja", e que isso seria decorrente de "um acordo operacional" entre a revista e o Grupo Opportunity. Por maioria, a turma julgadora entendeu que ficou "nítido" o abuso contra o diretor da revista; segundo o desembargador Carlos Teixeira Leite Filho, "o apelado Luis Nassif, autor das palavras, não só admitiu, como as reiterou, pelo que, após refletir sobre seu significado, têm-se o suficiente para bem identificar a intenção de menosprezar e agredir moralmente o apelante [Eurípedes]". A indenização foi estabelecida em 100 mil reais (R$ 50 mil para cada um dos réus); a decisão ainda pode ser recorrida.[12]

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Obras

  • O Menino do São Benedito e Outras Crônicas (2001, Ed. Senac, São Paulo, 456 pp.) - 126 crônicas com as reminiscências e impressões pessoais de Nassif sobre diversos temas, como a infância em Poço de Caldas, MPB, esporte e o país.
  • O Jornalismo dos Anos 90 (2003, Ed. Futura, 320 pp.) - analisa a cobertura da imprensa em diversos episódios como o impeachment de Fernando Collor, o caso da Escola Base, o do Bar Bodega e outros.
  • Os Cabeças-de-Planilha (2007, Ed. Ediouro, 312 pp.) - analisa a economia nos governos de FHC e traça um paralelo entre a Política do Encilhamento de Rui Barbosa e o Plano Real comPedro Malan e Gustavo Franco.

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Discografia

  • Roda de Choro Nosso Choro (1996). Gravadora RGE CD (acompanhado pelo grupo Nosso Choro, formado por Zé Barbeiro (violão), Miltinho de Mori (cavaquinho e arranjos), Stanley (Clarinete), Bombarda…).[9]

Enciclopédia cubana

O Governo cubano divulgou esta semana a sua enciclopédia virtual, a EcuRed. 

Ela é parecida a Wikipedia e traz 21.9243 artigos até o momento. 

A intenção é divulgar e democratizar o conhecimento de forma não-lucrativa. 

A página conta com uma biografia de Fidel Castro. 

O endereço é:  

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