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Luis Nassif: xadrez das tacadas finais antes do 1º turno


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- Sinais, fortes sinais que o principal instrumento de iniciar as mentiras, a revista Veja está armando para detonar ainda no primeiro turno -
GGNIndício 1 – a manipulação recorrente na véspera das eleições
Na véspera das eleições de 2014, a revista Veja produziu uma matéria falsa, de capa, com supostas informações de que Lula e Dilma teriam participado dos esquemas de propinas para financiamento de campanha. Foi uma jogada articulada em que, adicionalmente à revista, foram impressas e distribuídas milhões de capas da revista.
Tratava-se claramente de um crime eleitoral. No jantar da posse de Dilma Rousseff, compartilhei uma mesa com o Procurador Geral da República Rodrigo Janot. Indaguei se não seria tomada nenhuma providência em relação ao vazamento. Dois crimes teriam sido cometidos: o suposto vazamento de uma delação mantido sob sigilo; e a manipulação da declaração.
Janot tirou o corpo, alegando que provavelmente o vazamento foi produzido pelos advogados do réu. E ai? Cometeu crime do mesmo modo. O MPF não iria apurar? O PGR mudou de assunto.
Há um histórico de manipulações midiáticas nas vésperas de cada eleição. Relembrando as mais notórias
  1. Sequestradoras de Abilio Diniz aparecendo nas fotos com camisas do PT, enfiadas neles pela Polícia.
  2. Armação da Lunnus, que acabou com a candidatura presidencial de Roseane Sarney, envolvendo José Serra, procurador da República, delegado da Polícia Federal e Globo.
  3. Episódio dos aloprados nas eleições de São Paulo, envolvendo Polícia Civil, José Serra e Globo e valendo-se do mesmo cenário, de notas arrumadas em pacote servindo de fundo para a gravação.
  4. Bolinha de papel, na encenação grotesca de José Serra, envolvendo Serra e Globo..
  5. Operações com estardalhaço na AP 470 e na Lava Jato, sempre em fases decisivas do período eleitoral, aí mostrando a participação direta do MPF e da PF, e não mais ações isoladas, como a da Lunnus.
Portanto, tem-se um padrão claramente definido, nas eleições brasileiras, possível dentro de um ambiente de cartelização da mídia, de criação de factoides visando interferir indevidamente nas eleições.

Indício 2 – os factoides de 2018

Há dois factoides possivelmente sendo guardados para a reta final das eleições: ou do 1º turno ou do 2º turno, tal a confusão de possibilidades.
Um, é a undécima repetição da delação de Antônio Palocci, agora pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal, o mais partidarizado depois de Curitiba. O STF (Supremo Tribunal Federal) já havia começado a questionar o escândalo de delações declaratórias, sob pressão, sem a apresentação de provas.
A Lava Jato cozinhou o  “espertíssimo” Palocci em banho-maria. Fê-lo dar declarações autodesmoralizantes, seguindo o script de um brilhante roteirista curitibano – que incluiu até um “pacto de sangue” entre Emilio Odebrecht e Lula na conversa. Palocci pagou na frente e não levou. Os procuradores já tinham obtido o que queriam – manchetes jornalísticas contra o adversário político
Agora, repete-se o jogo. Palocci entrega na frente, procuradores e delegados atropelam os regimentos e divulgam para a mídia, o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) aceita de forma complacente e atinge-se novamente o objetivo.
O segundo factoide é Adélio Bispo de Oliveira, o estaqueador de Bolsonaro.
Há uma série de fatores que conduzem a narrativas opostas, ambas perigosas:
Fator 1 – seu isolamento na cadeia, inclusive longe do contato com seus advogados.
Fator 2 – ainda não se saber quem banca os advogados e como apareceram no local em cima do fato.
Fator 3 – a atuação do delegado Francesquini (maior representante da ala barra-pesada da PF) pretendendo impedir entrevistas agora.
Fator 4 – a informação de que o juiz autorizou entrevista de Adélio à revista Veja na 6ª feira anterior ao dia da eleição.
Fator 5 – a primeira etapa das investigações constatou que Adélio agiu sozinho, tem problemas mentais e todos os indícios confirmam sua versão, a maneira como soube da visita de Bolsonaro a Juiz de Fora, seu aprendizado com facas em açougues etc. Em suma, nenhum indício de participação de outras pessoas. Mas, agora, anuncia-se o encerramento da primeira parte da operação e a abertura de uma segunda rodada, visando apurar a existência ou não de uma ação articulada.
A alegação do delegado Francesquini , para impedir a entrevista agora, foi a de não permitir que Adélio fale alguma coisa que prejudique Bolsonaro. Pode ser que sim.
Mas pode ser também para que não comprometa ou tire o impacto da última entrevista, onde poderia apresentar outra versão, em desenvolvimento até 6ª que vem, visando incriminar o PT e Lula. Do mesmo modo, o republicanismo exemplar das investigações da PF, até agora, pode ser apenas uma estratégia de despiste para o lance seguinte.
Em 2014, depois de intensa discussão, o Jornal Nacional não bancou a capa da Veja.
Agora, se tem a mesma revista, esvaindo em sangue, com dificuldades enormes em caixa, e com a possibilidade de interferir novamente nas eleições.
Para a última edição antes da votação do 1º turno, a revista tem dois materiais:
  1. A delação de Antônio Palocci aos procuradores do Distrito Federal. Esse material está há algumas semanas com ela. A demorar em divulgar ou se prende a negociações com alguns dos atingidos (BTG Pactual) ou visando soltar em cima das eleições.
  2. Na 6ª feira, a entrevista com Adélio, sabendo-se da histórica  capacidade da revista de manipular fatos.
Junto a isso, uma grande dificuldade financeira.

As saídas possíveis

No seu período de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministro Luiz Fux ameaçou as fakenews com os dardos do Olimpo. Envolveu ABIN, Polícia Federal, Ministério Público em uma equipe destinada a combater “antecipadamente” os boatos. E garantiu que eleição que fosse conquistada com notícias falsas seria anulada.
Deixemos as jactâncias de lado para analisar o que se apresenta.
Há a possibilidade concreta de um enorme fakenews espalhado pela mídia na véspera das eleições e, portanto, sem dar condições para que sejam desmentidos.
Há sinais concretos de que o principal instrumento de fakenews da última década, a revista Veja, está se preparando para abordar dois temas potencialmente explosivos.
Nos últimos dias, Ministros do STF passaram a criticar abertamente vazamentos e uso político das delações.
Para preservar um mínimo de seriedade dos tribunais superiores e dos Conselhos corporativos, duas medidas se fazem necessárias:
1ª Medida – a Procuradoria Geral da República (ah, bobagem!), digo o Conselho Nacional do Ministério Público expedir  uma notificação alertando para a proibição de divulgação de inquéritos ou delações, insistindo na possibilidade de crime funcional qualquer vazamento com implicações políticas.
2ª Medida – uma medida cautelar, impedindo a entrevista de Adélio na 6ª feira, devido ao pouco tempo antes da votação para que elas sejam checadas.
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Veja vende menos da metade do que diz


Parafraseando Luis Fernando Veríssimo:
As vezes a única coisa verdadeira na Veja é a data

Também Leia: Temer confessa que Alckmin é seu candidato
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Agora Veja pede golpe militar


Outro golpe?


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Fake news

"Até agora não sei se esta capa da Veja (abaixo) é uma denúncia ou um anúncio sobre o conteúdo e política editorial da revista"
Renata Ventura
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Veja mais uma estória de carochinha


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O panfletinho da Editora Abril publica que Antonio Palocci disse que alguém lhe disse que Kadafi deu 1 milhão de dólares para campanha eleitoral de Lula em 2002. E por causa desta acusação pede a cassação do PT.
Perguntas:

  • Tem número de conta bancária?
  • Tem áudio, vídeo, foto?
  • Alguma prova ou é apenas a palavra do delator?
- Nenhuma prova. Somente a palavra de um delator que está preso e tenta de todas maneira fechar um acordo de delação combinada e premiada.

- Ah, então tá.
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O mico da Veja


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O panfletinho (In)veja, da famíglia Civita, que distribuiu uma edição especial hoje quinta-feira 13 de Julho para execrar e pela milionésima vez decretar a morte política do ex-presidente Lula, fez uma enquete restrita aos seus assinantes e o saldo foi que a Veja pagou o maior mico. 
***

Veja e a "Princesa Disney"

Temer vende a esposa como consolo de 12 milhões de desempregados
Brasília - Alguém no Palácio do Planalto teve uma "ideia jênial" para levantar a popularidade do Michê Treme, rejeitado por mais de 77% dos brasileiros: explorar a imagem "princesa Disney" de Marcela Temer, junto ao povão. Esta é a capa da revistinha Oía deste final de ano em que o Brasil alcança a maior taxa de desemprego da história, consequência e objetivo do golpe que levou o Traíra ao cargo de presidente da república. A capa gerou uma onda de vomitaços nas redes sociais e também entre os leitores do panfleto.

Renan Calheiros na mira da Veja

Reportagem de capa da revistinha dessa semana revela que depois de derrubar a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, é hora de também derrubar Renan Calheiros, presidente do Senado. Tudo para garantir que Michel Temer faça o jogo sujo e entregue o que o mercado, tucanos, mídia e judiciário desejam.

A reportagem "O propineiro do Pmdb falou" foca a delação premiada de Felipe Parente, que seria o "homem da mala" na Transpetro e repassava propinas para os caciques do partido, entre eles Renan Calheiros, Jader Barbalho, José Sarney, Romero Jucá, Valdir Raupp e também Michel Temer.

Renan diz não conhecer o delator, garante que nada será encontrado em suas contas e insinua delicadamente que é melhor algumas pessoas lembrarem do ditado nordestino: 

Quem quer ser experto demais...sempre se atrapaia.




Carta ao internauta

O site da Veja no desktop, no tablet, no smartphone tem visualização adaptada ao formato de cada aparelho. Porém fora essa maquiagem, nenhuma novidade:

A qualidade do porcalismo é a mesma!


Lula a maior obsessão e frustração da (in)Veja


Ontem sábado (16/07) a Editora Abril publicou mais uma reportagem sobre a morte política de Lula, a maior obsessão e frustração dos Civitas e demais famiglias midiáticas. A capa do panfleto tucademogolpista estampa:

"O ocaso de Lula" na reportagem a revista (?) pinta um quadro da decadência vivida por ele.

O ex e futuro presidente Lula respondeu com fina ironia: "Quem quiser comprar essa edição da revista Veja de 1994, 22 anos atrás, dizendo que Lula estava sozinho e acabado viajando pelo interior do país, sai por R$15 e diz as mesmas bobagens e mentiras sobre Lula que a edição desta semana.
Há quase 40 anos que Lula viaja o Brasil lutando por um país com mais democracia e justiça social."

Pior (para os golpistas) é que eles sabem que nas urnas Lula é imbatível. Terão de encontrar uma maneira de impedir que ele seja candidato em 2018.

Sugiro que ordenem seus miquinhos amestrados do MP e o Moro darem um jeito nele, senão...

Embaixada da Itália desmoraliza Veja

Em menos de 24 horas mais uma mentira da revista Veja foi detonada. A peça de ficção, a suposta fuga de Lula para Itália, dada como notícia na capa do panfletinho é "inverídica" diz a Embaixada do país.

A ultima edição da revisteca agora inventou que Lula e família cogitam pedir asilo político. Segundo o "detrito da mará baixa" (royalts para Paulo Henrique Amorim), a Itália teria sido escolhida porque a família do ex-presidente tem dupla cidadania.

Abaixo a nota da Embaixada da Itália:
Em relação à matéria "O plano secreto" publicada na última edição da revista Veja, a Embaixada da Itália declara:
1. As informações referentes à Embaixada e às supostas conversas do Embaixador Raffaele Trombetta são inverídicas.
2.Relativamente ao evento no Palácio do Planalto, a pessoa destacada na fotografia e sentada em uma das primeiras fileiras não é o Embaixador Trombetta, como pode-se constatar facilmente. O EmbaixadorTrombetta estava sentado, junto a todos os demais embaixadores, no espaço reservado ao corpo diplomático.
3. Na conversa telefônica citada, foi dito ao jornalista que não se queria comentar fatos que, no que tange à Embaixada, eram e são totalmente inexistentes.

Veja - manipulação e canalhice?...

Você vê ali.
Basta abrir o panfleto oposicionista em qualquer página.
Confira mais uma tucanice dessa decadente publicação:

Aloizio Mercadante - Nota de esclarecimento

1)   Em relação à matéria veiculada pela revista Veja, em 15/03/2016, o Ministro Aloizio Mercadante esclarece que:
a)   Tomou uma iniciativa de caráter eminentemente pessoal e política de solidariedade, especialmente em relação à família do senador Delcídio, que foi alvo de uma ampla exposição na internet, após a sua prisão;
b)   Jamais tentou impedir a delação do senador Delcídio do Amaral;
c)   Deixou claro que não se envolveria na defesa dele no processo judicial;
d)   Defendeu que qualquer procedimento de defesa se desse com legalidade, transparência e consistência;
e)   Jamais intercedeu junto a qualquer autoridade do Poder Judiciário, Ministério Público ou Senado Federal pelo senador Delcidio do Amaral;
f)    A menção às autoridades foi no contexto, a partir de sua experiência como ex-senador, da defesa construir uma tese que ensejasse uma nova manifestação do Senado;
2)   O ministro Aloizio Mercadante repudia com veemência a tentativa do senador Delcidio do Amaral e de seu assessor, Eduardo Marzagão, de transformar um gesto de solidariedade, em momento de grande dificuldade pessoal, em elemento jurídico em busca de um benefício judicial, razão pela qual adotará todas as medidas judiciais cabíveis em face de ambos.
3)   por fim, o ministro já se colocou imediatamente à disposição da PGR, do STF e do Congresso Nacional para prestar todos os esclarecimentos necessários.
4)   A fim de ser restabelecida a verdade ressaltamos alguns trechos transcritos do áudio e outros omitidos na transcrição da reportagem da revista Veja:
a)   Não houve qualquer tentativa de impedir a delação do senador: “tem que construir uma saída para ele sair de lá. Uma saída viável. Se ele tá ameaçando a delação... mesmo que ele queira fazer. Eu não vou entrar nisso. A decisão é dele. É um direito dele, ele faz o que achar que deve.”(Trecho omitido)
b)   Mas é o seguinte, eu não tenho nada a ver... o Delcídio... zero... não tô nem aí se vai delatar, não vai delatar, não tô nem aí...” (Trecho publicado)
c)   Defesa do processo dentro da legalidade: “só dar pra fazer coisa na legalidade, com transparência, com consistência, porque senão não vai prosperar... (Trecho omitido)
d)  Não houve interferência na defesa do senador: “Eu não vou me meter na defesa dele. Não sou advogado, não tenho o que fazer, não sei do que se trata, não conheço o que foi feito.” (Trecho publicado)

Miriam Dutra detona a Veja, Globo, FHC e Mario Sérgio Conti


Depois de 30 anos de silêncio, a jornalista Miriam Dutra, que teve um caso com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, falou pela primeira vez sobre a relação entre os dois; em entrevista à revista BrazilcomZ, ela conta como foi seu "exílio" decretado pela Globo, quando vazaram as notícias de que FHC tinha um filho fora do casamento; "Eu passei muita dificuldade, muita solidão, focada nos meus filhos, e tentando muito sempre trabalhar e pedindo pra Globo, pelo amor de Deus pra fazer alguma coisa, e eu era sempre cortada, sempre cortada", conta; ela revelou ainda que FHC a obrigou a conceder uma entrevista a Veja, dizendo que o pai da criança era um biólogo – e não o ex-presidente; "Foi Fernando Henrique com Mario Sergio Conti", afirmou, apontando o ex-diretor da revista (hoje na Globonews) como responsável pela armação; em relação ao ex-presidente, ela o qualificou como uma pessoa que gosta de "fazer tudo sorrateiramente e posar de bom moço".
Quanto ao DNA que deu negativo, tá muito mal explicado.





Veja, a máquina do atraso

Essa revismerda é capaz de tudo.
As penúltimas mentiras que ela colocou nas suas páginas subsidiadas foram:
  • A indústria brasileira retrocedeu 65 anos
  • A política econômica de hoje é igual a da ditadura militar
  • Hoje o brasileiro está pior que em 1981
  • A inflação está descontrolada
  • Insinuam a volta do parlamentarismo
E por aí vai a tucanice destes vermes que civitam na máfia midiática nacional.

Ah, e antes que imaginem que compro essa porcaria, informo:
Trabalho como porteiro e recebemos as correspondências e encomendas do moradores. Esse exemplar que comento é de uma moradora que a mais de um ano não reside mais no edifício e que continua como assinante para eles (o que é mais uma mentira dessa editora). Fazem isto para ludibriar os anunciantes, até quando conseguirão?



Lula erro. Ninguém pode negar

A pessoa que mais admire Lula, o mais fanatico lulista, não tem como negar, Lula errou, e feio.

Comparar a grande mídia brasileira (Era e Oía são apenas marcas) com lixo?...

Não, aí é demais!

Do lixo tudo pode ser reciclado.

Do pig?...

Não há nada que possa sequer ser aproveitado.

Errou feio Lula, reconheça, peça perdão.

Briguilina do dia


Lula:
"Peguem todos os jornalistas da Veja e da Época, enfiem 1 dentro do outro que não dá 10% da minha honestidade"




Briguilino: 
Se enfiarem todos os pena-na paga do GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão - e enfiarem dentro dos seus patrões...aí é honestidade abaixo de zero.

Veja: Até o Mainard se revoltou

Até Diogo Mainard se revolta contra a Veja

Diogo Mainardi prestou longos serviços à família Civita. Usava a coluna na revista para acusar, todas as semanas, Lula e o PT – de tudo. Acusava sem provas, e sem talento literário nenhum.
Deu azar. O PT ganhou 4 eleições, enquanto Mainardi espumava de raiva, de forma constrangedora.
Mas quando Roberto Civita (dono da Abril) morreu, Mainardi foi chutado feito um cachorro sarnento.
Os herdeiros de Bob Civita devem ter cansado de pagar advogado pra consertar as besteiras de Mainardi. Ele achou que, subserviente ao pensamento do patrão, teria da Abril eterna gratidão.
Errou feio.
Agora, fica claro que há uma briga feroz e fedorenta nos intestinos da editora que publica a revista “Veja”.
Tanto é assim que até Mainardi mostrou-se chocado com o fato de a revista da marginal – na mesma edição que traz Eduardo Cunha, na capa, como herói e estadista brasileiro – não dar qualquer explicação sobre as contas de José Roberto Guzzo na Suíça.
A revista da marginal enxerga em Cunha uma espécie de herói; faz sentido!
A revista da marginal enxerga em Cunha uma espécie de herói; faz sentido!
Sim! Guzzo (que é colunista da revista da marginal, e costuma atribuir ao PT a invenção de toda a corrupção nacional) é um dos jornalistas que mantinham conta no HSBC da Suíça – segundo o UOL e o ICIJ (consórcio que investiga o caso).
E sim de novo: na semana em que Eduardo Cunha foi chamado de “achacador” por Cid Gomes, na tribuna do Congresso, a revista de Guzzo pôs Cunha na capa.
Faz sentido, não ?
Até o Mainardi (que agora se manifesta através de um blog “independente”) ficou com enjôo. Ele tem estômago frágil, tadinho.
Confiram o choro tardio de Mainardi contra a Veja.
Rodrigo Vianna

NÃO HÁ EXPLICAÇÃO NA VEJA SOBRE JOSÉ ROBERTO GUZZO
no blog Antagonista (mantido por Mainardi e um colega)


Entre os brasileiros que mantinham conta no HSBC de Genebra, figura o nome do jornalista José Roberto Guzzo, colunista da Veja, revista que dirigiu durante quinze anos. Era de se esperar que houvesse uma explicação na edição que chegou hoje às bancas e aos assinantes. Não há.
Imagine um colunista do New York Times que constasse da lista de um banco que ajudava os clientes a fraudar o fisco dos seus respectivos países. O jornal certamente daria uma satisfação aos seus leitores. O colunista poderia justificar a origem do dinheiro e mostrar que a conta sempre esteve devidamente declarada no seu imposto de renda. Poderia, ainda, dizer que se trata de um engano e que ele nunca teve conta em banco na Suíça. Uma terceira hipótese é que o colunista não conseguisse justificar a origem do dinheiro e tivesse sonegado a existência da conta. Nesse caso, é improvável que continuasse a integrar os quadros do New York Times.
Felizmente, para José Roberto Guzzo, ele não trabalha no New York Times. Felizmente, para José Roberto Guzzo, Roberto Civita morreu.