O desespero de Sérgio Moro é não poder matar ideias por Armando Rodrigues Coelho Neto


A coruja teve um filhinho lindo.

Por um golpe de estado comprado por 45 dinheiros não se pode pedir certificado de garantia. As falhas aparecem por todos os lados. É como uma quinquilharia chinesa comprada no camelô, sem durabilidade, chinfrim, "fake in Mooca". Jamais será o que pretende ser e vai sempre mostrar a identidade - é falso. Assim como o golpe assinado por mais de 300 bandidos, endosso por Cunha, Fernandinho Beira-Mar, coxinhas e seus asseclas.

Um golpe de 45 dinheiros, que traz o número de uma quadrilha impune, intocável, repleta de bandidos de estimação da grande mídia e da Polícia Federal. Amiga do caloteiro pato da Fiesp, hoje murcho e silente como os paneleiros. Os delegados da PF, que nos grupos fechados já sabiam há tempos do golpe "que viria através dos Estados Unidos", estão caladinhos. Falavam grosso com Dilma e hoje, nem fino falam com o impostor Temer, sem um centavo a mais no orçamento pessoal ou institucional.

Não é golpe, dizem. Mas o partido que perdeu as eleições está no governo, vale o programa político rejeitado nas urnas. A podridão do truque dos magos está escancarada, a crise não é mais crise e qualquer escândalo sobre os ladrões golpistas pode ser abafado com notícia falsa contra o estadista, herói do povo Lula – o cidadão mais perseguido da história do Brasil.

A sorrelfa golpista passa pelo escárnio, pela apressada venda do patrimônio nacional. Vai além dos 45 dinheiros, inclui ator pornô, desprezo pela cultura, bandidos assumindo postos-chaves. Constituição rasgada, a Corte Suprema é tão silente que dá até saudade dos circunspectos juízes que no passado eram maldosamente tratados como membros de um "grande balcão de negócios", sensíveis a "embargos auriculares".

Sacripantas e sibaritas comemoram a volta do Brasil ao ideário do Século 19. Pobre do estudante de direito de hoje, que nos primeiros dias de aula aprende que o Direito Civil só serve para tornar o rico mais rico e o Direito Penal para perseguir o pobre. A lei contra o terror é o próprio terror. Foi aprovada por um governo acuado, que de tão acuado sancionou a lei que impede o povo de lutar pelo resultado das urnas. Faces de um golpe sujo e calculado, que ora se apresenta como assalto a mão armada numa quebrada qualquer, ora com requintes de quem faz um túnel para roubar o Banco Central e ora como festa de estelionatários depois de enganar e roubar vítimas.

Tudo isso em clima de Farsa Jato - pirotecnia falso moralista para acabar com o PT e prender Lula.

Perda de tempo! Crucificaram Cristo, mas o Cristianismo sobreviveu. Mataram Tiradentes, mas seu ideal cruzou os séculos. Mataram Zumbi, mas um negro, mesmo sujeito a críticas, chegou à ex-Corte Magna. Assim, permito-me mandar um recado a um tal Sérgio Moro e sua trupe, inspirado na peça "Liberdade, Liberdade" (Flávio Rangel e Miloor Fernandes).

"O Cristo morreu na cruz, mas o cristianismo se transformou na maior força espiritual do mundo. Galileo Galilei cedeu diante da Inquisição, mas a Terra continuou girando ao redor do Sol, e quatro séculos mais tarde, um jovem tenente anunciou da estratosfera que a Terra é azul. Anne Frank morreu, mas Israel ressurgiu da cinza dos tempos... Depois da segunda guerra mundial tornaram-se independentes treze nações asiáticas e trinta e quatro nações africanas..."

Portanto, Sr. Sérgio Moro, não se matam ideias. O Cristianismo não morreu na cruz, do mesmo modo que qualquer truculência contra Lula ou o Partido dos Trabalhadores (ao qual não sou filiado e nem tenho procuração para defender), só vai lhe servir para promoção pessoal diante de medíocres. A força, o ideal de fraternidade que nos impulsiona, sobreviverá como cobra de vidro à tirania do golpe.

Não será prendendo Lula, fechando diretório, calando jornalistas que se mata uma ideia. Prende-se, matam, torturam e desmoralizam-se pessoas, mas o que nos move é um sentimento de fraternidade. Não tem nada a ver com dinheiro nem grana da Petrobrás, não se esgota em siglas, nem o PT é isso que a mídia diz. Sobrará sempre uma semente do Lula ou algo parecido para infernizar vossa ganância. E tem mais: se precisar, a gente volta a vender estrelinhas de novo... Lamento frustrar o paparicado "magistrado". Assim mesmo, sem data vênia, entre aspas e com letra minúscula.

Tucano rouba descaradamente e quadrilha de Curitiba não vê

Jornal GGN - Devendo aos cofres públicos R$ 116 milhões, a multinacional francesa Alstom, investigada desde 2008 em esquema de cartel em governos tucanos, ganhou o perdão de sua dívida pelo governador Geraldo Alckmin. Ainda, o contrato que previa a entrega do sistema digital do Metrô já apontou perdas de mais de R$ 300 milhões, mas recebeu uma prorrogação adicional para a conclusão até 2021.
 
Com o novo prazo do governador do PSDB, o sistema que busca diminuir o intervalo entre os trens, agilizando o transporte de passageiros, serão um total de 10 anos de atraso. Contratado em 2008, ainda no governo de José Serra (PSDB) por R$ 780 milhões, para melhorar a eficiência das linhas 1, 2 e 3 do metrô de São Paulo, a entrega estava prevista para 2011. Até agora, contudo, apenas funciona na linha 2-verde.
 
Com os atrasos, o Metrô aplicou multas de R$ 78 milhões, ameaçando romper o contrato. A Alstom alegava que não havia obras físicas nas três linhas para que o sistema digital fosse implantado e que estava exigindo um produto mais sofisticado do que o previsto no contrato.
 
A multinacional francesa solicitou, então que a questão fosse resolvida judicialmente, tramitando na Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional, desde janeiro de 2013. O caso sob sigilo foi solucionado em 27 de janeiro deste ano.
 
Representando Geraldo Alckmin, a Procuradoria-Geral do Estado (PGR) aceitou o perdão dos R$ 116 milhões e o prazo estendido para cinco anos mais. Ambas desistiram dos valores que reivindicavam, inclusive da multa de R$ 78 milhões ao Metrô, em período em que a companhia passa por grave crise financeira.
 
Questionado por reportagem da Folha de S. Paulo, a Secretaria de Transportes Metropolitanos, responsável pelo Metrô, afirmou apenas que os R$ 116 milhões "foram tratados como referência para discussão em arbitragem, algo natural nesse tipo de litígio". A Alstom não quis se pronunciar. O gasto, tanto da multinacional, quanto do governo com o processo de arbitragem custou mais de R$ 2 milhões.

 

Verdade do dia

O maravilhoso da guerra é que cada chefe de assassinos faz abençoar suas 
bandeiras e invoca solenemente a Deus antes de lançar-se a exterminar a seu 
próximo.

Voltaire


Fora Temer 73% a favor

Sondagem do Paraná Pesquisas desmascara Datafraude = (Datafolha). Aponta que 62% são a favor de novas eleições e 11% querem ...Leia mais>>>  

Briguilinks


73,3% querem Fora Temer

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas corrige desmascara fraude do Datafolha e aponta que 62% são favoráveis a novas eleições; além disso, 11,1% querem que a presidente Dilma Rousseff volte e conclua seu mandato; os que querem a permanência de Michel Temer são apenas 23,8%, bem menos do que os 50% apontados pela Folha em sua pesquisa forjada; como a tese de novas eleições depende da volta de Dilma, que faria uma consulta popular sobre o tema, os senadores, se ouvirem a voz do povo, rejeitarão o impeachment. Se não ouvirem serão rejeitados pelo povo. Simples assim.