Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Amo você, uai!!!


Ocê é o colíriu du meu ôiu.
É o chicrete garrado na minha carça dins.
É a mairionese du meu pão.
É o cisco nu meu ôiu (i no ôtro oiu - eu teinho dois).
O rechei du meu biscoito.
A masstumate du meu macarrão.
Meu Deusdoceu!
Gosdimais da conta docê, uai.
Ocê é tamém:
O videperfume da minha pintiadêra.
O dentifriço da minha iscovdidente.
Óiprocevê,
Quem tem amigossim, tem um tisôru!
Ieu guárdesse tisouro, com todu carinho ,
Du lado isquerdupeito !!!
Dentro do meu Coração!!!
AMO ocê, uai!!!

Gurgel confessa não ter provas contra Dirceu

"... Em nenhum momento nós apresentamos ele passando recibo sobre uma determinada quantia ou uma ordem escrita dele para que tal pagamento fosse feito ao partido ‘X’ com a finalidade de angariar apoio do governo. Nós apresentamos uma prova que evidenciava que ele estava, sim, no topo dessa organização criminosa” 

" A teoria do domínio do fato vem para dizer que essas provas (sic) indicam que ele se encontrava numa posição de liderança nesse sistema criminoso. Então, é possível, sim, responsabilizá-lo a despeito da inexistência da prova direta...” 

Palavras do Prevaricador Geral da República - Roberto Gurgel

Cara, crachá, cara, crachá


Um oficial da Policia Federal vai a uma fazenda, e diz ao dono, um velho fazendeiro:


- Preciso inspecionar sua fazenda por plantação ilegal de maconha! O fazendeiro diz: 

- Ok, mas não vá naquele campo ali. E aponta para uma certa área. 

O oficial  p' da vida diz indignado: 

- O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo? Tira do bolso um crachá mostra ao fazendeiro e diz:

- Este crachá me dá  autoridade de ir onde quero.... e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro?  
me fiz entender??? O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo.

Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo  para salvar sua própria vida perseguido pelo Santa Gertrudes, o maior touro da fazenda.  

A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. 

O oficial está apavorado. 

O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:

 - Seu Crachá, mostra o seu CRACHÁ!!!

Lenda urbana


O namorado deu de presente a sua namorada uma boneca. Ela com raiva pegou a boneca e jogou no meio da rua , bem na hora que seu namorado chegou. Ele disse : 

- Porque você jogou fora a boneca ? Ela respondeu : 

- Porque não gostei do presente. Ele foi pegar a boneca, quando um carro o atropelou causando de imediato sua morte. No dia do enterro sua namorada chorando muito pegou a boneca e abraçou. E a boneca falou : 

QUER CASAR COMIGO ? . Então , ela emocionada deixo a boneca cair , e do bolso esquerdo da boneca caíram 2 alianças...junto estava escrito! 

AME OQUE VOCÊ TEM , ANTES QUE A VIDA LHE ENSINE A AMAR OQUE VOCÊ PERDEU

Galeria de tablets

Boas pistas levam a crer que os tablets serão, em pouco tempo, tão populares quanto os desktops foram na década passada ou quanto os smartphones têm sido nos últimos anos. Os dispositivos com telas sensíveis ao toque conquistam mercados ao passo que ditam tendências.

Os netbooks, por exemplo, já têm seu fim decretado. Tidos como substitutos portáteis dos computadores, eles sobreviviam em fabricantes como Asus e Acer. As duas anunciaram, contudo, o fechamento de suas linhas de produção no fim do ano passado.

Para este ano, os tablets continuam sua escalada global puxados principalmente por mercados emergentes e aumento da oferta. Um estudo da instituição DisplaySearch afirma que até o fim de 2013 a distribuição dos aparelhos crescerá mundialmente em 64%. 

Some a tais fatores a constante miniaturização de componentes, o barateamento de custos de produção e a implementação de interfaces cada vez mais intuitivas e de fácil acesso. Os tablets contam com muitos ventos a favor e a CES 2013 deixou isso explícito.

Dezenas de fabricantes anunciaram produtos no setor que foi estreado pela Apple. Entre modelos parrudos e simples, quase desktops e quase smartphones, selecionamos algumas das novidades dos tablets apresentadas nesta edição da feira norte-americana, que pode ser chamada de 'CES dos tablets'. Leia mais>>>

BBB 2013

Que tal conhecer projetos crowd que trabalham cidadania na veia?


Aqui você vai se deparar com uma iniciativa que quer promover um processo de co-criação com os habitantes de São Paulo, coletar opiniões e pensar no planejamento urbano de um bairro inteiro. Vai conhecer também como uma galera em Manaus vai hackear o uso de outdoors e busdoors para fazer comunicação de cidadão para cidadão, e espalhar educação no trânsito da cidade com bom humor!
Confira:



Um defeito curioso

Um homem comprou um carro, que tinha um defeito curioso. Mandou uma carta à fábrica relatando seu problema: “Não os culpo se não responderem. Sei que parece loucura. Toda noite, depois do jantar, pego o carro e vou tomar sorvete. Quando compro sorvete de Creme, o carro não funciona. Quando compro de outro sabor, liga na hora. Por que isto ocorre?”


A carta foi parar na mesa do presidente da empresa, que destacou seu melhor Engenheiro para desvendar o mistério. Incrédulo, o Engenheiro chegou à casa do homem na hora em que ele saía para comprar sorvete. Os dois foram juntos a sorveteria. Pediram de Creme. Voltaram ao carro. Ligaram... Nada. No dia seguinte, repetiram o passeio. Pediram de Baunilha. O carro pegou. No terceiro dia, de Nozes. Tudo bem. No quarto, Cereja. O motor perfeito. No quinto, Creme, de novo. O motor não deu sinal de vida. Inacreditável. A única conclusão possível: O carro era alérgico a sorvete de Creme. O que fazer diante dessa constatação? Trocar o óleo por creme antialérgico?



O engenheiro não podia acreditar naquilo. Passou uma semana cruzando dados e comparando hipóteses. Um dia, olhando suas anotações, achou uma pista: O homem levava menos tempo para comprar sorvete de Creme. Como era um sabor bastante pedido, o latão com Creme ficava à mão do atendente. Para pegar os outros sabores, tinha de lavar a concha, enxugá-la, dar alguns passos para pegar o sorvete e mais outros para entregá-los ao cliente. Além disso, o de Creme custava R$ 1,00. Os outros sabores, R$ 1,20. Como o homem nunca tinha 20 centavos trocados, quando comprava de Chocolate ou de Morango tinha de esperar para receber e conferir o troco. Isso representava 01 minuto a mais.

Por que a mídia que diz ser golpe adiar posse de Chávez saudou a do Sarney?

Nessa quarta-feira 9, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela anunciou que é legal adiar a posse do presidente Hugo Chávez, prevista para hoje.

"O Poder Executivo, constituído por presidente, vice-presidente, ministros e demais órgãos e funcionários da administração, seguirá exercendo cabalmente suas funções com fundamento no princípio da continuidade administrativa", afirmou a presidenta da principal Corte venezuelana, a juíza Luisa Estella Moraes. "Não é necessária nova cerimônia de posse de Chávez em virtude de não haver interrupção no exercício do cargo."

Os antichavistas, lá e aqui, inclusive a mídia brasileira, continuam dizendo que é golpe à Constituição.  A oposição venezuelana quer a convocação de novas eleições.

"Essa mesma imprensa brasileira que hoje acusa o chavismo de golpe na Venezuela saudou como grande vitória da democracia brasileira a posse do Sarney, após a morte do Tancredo", põe o dedo na ferida o deputado estadual Adriano Diogo (PT-SP). "'Esquece' que os militares botaram o pé na porta e vetaram a posse do Doutor Ulisses e a convocação de novas eleições, que eram as saídas constitucionais."

Em 25 de abril de 1984, a emenda das eleições diretas para presidente do Brasil foi rejeitada pela Câmara Deputados devido à manobra de políticos aliados do regime militar. Cento e doze deputados não compareceram ao plenário para votar, impedindo que se alcançasse o número mínimo de votos.  Foram 298 votos a favor, 65 contra e 3 abstenções.

O caminho foi a eleição indireta no Colégio Eleitoral. Em 15 de janeiro de 1985, senadores e deputados federais decidiram entre dois candidatos: Tancredo Neves, pelo PMDB, tendo como vice o senador José Sarney. E  Paulo Maluf, pelo PDS, cujo vice era Flávio Marcílio.

Tancredo ganhou, mas adoeceu e não tomou posse em 15 de março de 1985. A sua agonia durou 38 dias. Em 21 de abril de 1985, a sua morte foi comunicada oficialmente.

Sarney assumiu a presidência no dia seguinte. De 1964 até 1979, quando foi extinto o bipartidarismo, ele havia sido membro e presidente da Arena, o partido da ditadura militar. Em 1979, com o fim do bipartidarismo, ele se transferiu para o PDS, como a maioria dos arenistas, onde ficou até 1984. Aí, ele rompeu com o PDS e filiou-se ao PFL, de Marco Maciel. No mesmo ano, ele trocou o PFL pelo PMDB.

"O Sarney jamais poderia ter sido empossado como presidente, porque Tancredo morreu antes de assumir", argumenta Adriano Diogo. "Por que essa mesma mídia que diz hoje que é golpe adiar a posse de Hugo Chávez não disse lá atrás que a solução Sarney era golpe? Chávez ainda está vivo, foi eleito em eleição direta pelo povo venezuelano, enquanto o Tancredo foi escolhido por um Colégio Eleitoral. O Sarney só assumiu por causa de um acordão com os militares."

O sociólogo pernambucano Edival Nunes Cajá, 62 anos,  testemunhou esse momento, pois tinha ido a Brasília para a posse de Tancredo.

Por isso, Adriano Diogo sugeriu-me que o entrevistasse também.

Cajá é ex-preso político, trabalhou com Dom Hélder Câmara de 1975 a 1979, atualmente preside o Centro Cultural Manoel Lisboa e é membro do Comitê Central do Partido Comunista Revolucionário. Em 2010, foi um dos observadores internacionais de eleição na Venezuela. Leia mais>>>

O Ministério da Educação confirmou nesta quinta-feira, dia 10, o valor do piso salarial para professores em 2013: R$ 1567,00. O reajuste é de 7,97% sobre o valor de 2012 (R$ 1.451,00) . Normalmente divulgado em fevereiro, o anúncio foi antecipado este ano porque "há novos prefeitos assumindo, que precisam dessas informações para dar conta de suas responsabilidades", segundo o ministro Aloizio Mercadante.

O salário é o mínimo que deve ser pago mensalmente a professores que tenham carga horária semanal de 40 horas. Os docentes que trabalham em jornadas diferentes precisam receber um montante proporcional. O ajuste foi feito conforme determina a lei que institui o piso nacional, de 16 de junho de 2008, aprovada pelo Congresso Nacional. Ele se baseia na arrecadação do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e leva em conta o percentual de crescimento do valor por aluno dpara os anos iniciais do ensino fundamental urbano.

Em 2012, o aumento do piso foi de 22,22% em relação ao salário de 2011 e muitos gestores questionaram o cálculo, pelo impacto provocado nas receitas de Estados e municípios. Seis governadores chegaram a entrar na Justiça , pedindo que o aumento fosse pela inflação, mas o Supremo Tribunal Federal dediciu, pela segunda vez, que a lei deve ser cumprida. Dessa forma, lembrou Mercadante, a fórmula usada para calcular o reajuste não pode ser modificada este ano. 

Além de usar a inflação como parâmetro para o reajuste, uma outra proposta discutida no ano passado prevê a combinação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e da variação do Fundeb para compor o valor do piso. Há inclusive um projeto de lei no Congresso que propõe a mudança. 

Nesta quarta-feira (9), a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou pesquisa em que aponta que o reajuste impacta as prefeituras em cerca de R$ 2,1 bilhões .

Priscilla Borges, iG Brasília

Zé Dirceu: Sou inocente porque não cometi crime algum. Não há crime. E por isso não há provas.

As declarações do procurador-geral da República na edição de hoje da Folha de S.Paulo deixam claro, mais uma vez, que nunca houve provas contra mim na Ação Penal 470, julgada pelo Supremo Tribunal Federal.  

 

O procurador-geral confessa que não tinha provas e que se apoiou na farsa de supostos telefonemas e reuniões-relâmpago. No entanto, meus sigilos fiscal, bancário e telefônico foram quebrados – e nada foi encontrado. O procurador-geral não apresentou nem sequer uma testemunha ou prova de qualquer reunião.

 

Na entrevista, o procurador-geral ainda tenta, sem sucesso, manter algum resquício de coerência em suas declarações ao justificar minha condenação com base no uso equivocado da teoria do domínio do fato. Tal uso equivocado já foi exaustivamente apontado por juristas e acadêmicos ao longo do julgamento.

 

Indício e provas o procurador-geral tinha contra Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira. E ele se recusou a investigá-los.

 

São graves as declarações do procurador-geral porque também lançam a suspeita da existência de outros crimes que ele não denunciou. E pior: coloca sobre as costas do Supremo Tribunal Federal minha condenação sem provas como um avanço, quando na verdade é um retrocesso e uma violação de meus direitos constitucionais e das garantias individuais de todos os cidadãos.

 

Sou inocente porque não cometi crime algum. Não há crime. E por isso não há provas.

Era uma vez...


Frase da tarde

A Justiça é cega. 
Mas, basta PIGar um colírio que começa a enxergar tudo.
João Augusto

Jânio de Freitas: À brasileira


A decisão, adotada na Venezuela, de adiar indefinidamente a posse do hospitalizado Hugo Chávez tem um precedente: é milimetricamente igual à decisão que adiou indefinidamente a posse do hospitalizado Tancredo Neves. O que faz com que a decisão no caso de Chávez receba exaltada condenação moral no Brasil e no caso de Tancredo Neves fosse louvada, com alívio e emoção, pode ser muito interessante. Mas não é para um artiguinho. E não é tão difícil de intuir, ao menos na superfície.

Convém lembrar que a crítica à solução brasileira só veio, e muito forte, no segundo passo daquele veloz processo. Foi quando a decisão à brasileira avançou muito mais do que a Venezuela: morto Tancredo, o mandato que não recebeu e a Presidência foram transferidos ao vice, sob muita contestação jurídica e ética.

As circunstâncias venezuelana e brasileira são diferentes? Sim, claro. As circunstâncias são sempre diferentes. Mas sem essa de que a oposição Venezuela está lutando pela democracia, e o chavismo é um sistema contrário à liberdade, e coisa e tal. Seja o que for o chavismo e o que pretenda a "revolução bolivariana", o que a oposição quer é restaurar o sistema de poder anterior: um dos mais corruptos e socialmente opressores da América Latina, de menor e mais imoral "liberdade de imprensa" e de pensamento.

Ao longo do século passado, a Venezuela dos hoje saudosistas deixou exemplos de barbaridade ditatorial escandalosos mesmo para o padrão latino-americano, caso do ditador-bandido Perez Jimenez, entre outros; e uns dois governos decentes, digo dois só para não deixar o romancista e presidente Romulo Bittencourt sem companhia em meio a cem anos.

Mas, a não ser muito eventuais obviedades "de esquerda", nunca li ou ouvi críticas no Brasil aos donos daquela Venezuela e seu sistema de domínio e exploração.

Jorge Linhaça: A grande mentira da educação brasileira

Lá pelos idos dos anos 1990, para não voltar muito no tempo, organismos internacionais detectaram que o Brasil e especialmente alguns estados como São Paulo, eram recordistas em retenção escolar. Com isso, deram um prazo para reverterem o quadro, findo o qual, as torneiras de ajuda externa seriam fechadas.

Optou-se pela maneira mais fácil, pelo caminho mais rápido para "resolver" esse problema. Deixou-se de reprovar.

Ao invés de se criarem condições para a melhoria da qualidade de ensino, nossos ilustres governantes, encabeçados na época por Mário Covas, decidiram por decreto que as escolas não poderiam ter um índice de retenção/reprovação dos alunos maior que uma determinada porcentagem estabelecida.

Com o passar dos anos isso espalhou-se por todo lado e hoje em dia é praticamente impossível um aluno ficar retido. Só mesmo do se o mesmo não frequentar a escola.

A maquiagem á qual a educação vem sendo submetida ano após ano, fica patente nos ranckings educacionais internacionais.

A escola brasileira não ensina, empurra os alunos ano após ano para a série posterior.

Thomaz Wood Jr: Influência 2.0


O fenômeno foi detectado acima da linha do Equador. Em abril de 2012, a revista Wired publicou matéria a respeito. No fim de novembro, um texto no website da Harvard Business Review lhe fez eco e, em seguida, uma colunista do Financial Times orientou sua ironia britânica ao assunto. O centro da polêmica é o Índice Klout, criação de Joe Fernandez, um empreendedor de São Francisco, a mesma cidade na qual Alfred Hitchcock filmou Vertigo. A cria gerou polêmica, e alguma vertigem, porque o tal índice foi desenvolvido para medir o grau de influência de qualquer indivíduo (eu, tu, ele, nós, vós e eles) nas redes sociais, ou pseudossociais.
A onipresença das redes sociais, a ansiedade por status e o culto à celebridade levam à criação de índices de influência
O Índice Klout, como outros similares, é calculado a partir de uma base de variáveis que inclui o número de seguidores no Twitter, a frequência de atualizações, o número de recomendações, o Índice Klout de amigos e seguidores etc. A escala varia de 1 a 100: 1 equivale a um atestado de inexistência digital; valores próximos de 20 indicam a insignificância social do indivíduo; valores próximos de 100 são atribuídos aos luminares do nosso tempo, como, por exemplo, a celebridade pop Justin Bieber.
Para ter um Índice Klout decente é necessário frequentar as redes sociais, dedicar tempo e energia a indicar os mais incríveis restaurantes japoneses no Facebook e a inserir aforismos filosóficos em até 140 caracteres no Twitter. Entretanto, isso não basta: é preciso também que as pérolas, em fatos e fotos, viajem pelas redes sociais e sejam reproduzidas por outros usuários do G+1.

Turismo na Amazônia


Alguns amigos me perguntaram se a escolha da Amazônia como destino de férias no mês de dezembro que passou foi uma busca por isolamento do ritmo de vida urbano. Respondi que não. A opção pela região norte está inspirada no sentido de ampliação e interligação da convivência no mundo real. A floresta pulsa em ritmo e intensidade de variedades simultâneas, em uma biodiversidade de cadências que independe do tamanho dos acontecimentos em seu conceito de tempo, segurança, riqueza e permanência. Tudo é grandioso na selva porque a ideia de valor na natureza está associada ao todo e não a partes.

Passamos uma parcela do nosso tempo no Ecopark, um hotel de selva, outros dias em Manaus e o restante das férias circulando em táxi fluvial pelas atrações do Rio Negro, Solimões, seus braços e igarapés adjacentes, na companhia do agradável guia Francisco Alves, e em carro alugado pelas estradas que levam a Presidente Figueiredo, a represa de Balbina e, atravessando a nova e bonita ponte de mais de três quilômetros sobre o Rio Negro, para conhecer um pouco do desarrumado, embora acolhedor, município de Iranduba. O segredo desse tipo de viagem é mudar de agitação, evitando trocar as atribuições cotidianas por outras rotinas.

O guia Luizinho, que acompanhou a mim e ao meu filho Lucas, de 13 anos, numa luxuosa caminhada de duas horas pela floresta, esclareceu logo de cara que acha a floresta um lugar mais seguro do que a cidade. Nascido no Amapá e criado na selva, ele explica que andar na mata é apenas uma questão de atenção e de conhecimento da dinâmica da natureza, tendo em conta que a maioria dos bichos perigosos tem hábitos noturnos. Assim, não há como alguém ser picado por uma cobra se não pisar nela em seu descanso. É isso que faz com que ele assegure que as trilhas não são tão imprevisíveis como as ruas da cidade grande.

O Brasil precisa é de um Portal de contra informação

por Vera Lúcia Venturini

A impressão que tenho é que os profissionais da assessoria de imprensa do governo atuam como funcionários públicos de carreira. Não como assessores. A assessora  da presidência serve mais para passar notas exclusivas aos jornalistas da Globo sobre a irritação da presidente contra os petistas do que para trabalhar com informação.
O Brasil precisa é de um portal com uma equipe de bons jornalistas para não só gerar notícias, que hoje são montadas e tramadas pela grande imprensa, mas de contra informação ao que sai na grande imprensa.
Getúlio pensou no jornal Ultima Hora, e está mais do que na hora dos bem intencionados do pais trabalharem num portal de notícias. E com apoio do governo pois se Globo, Abril, Folha e Estadão se locupletam com verbas federais para fazer oposição e defender especuladores e grandes corporações financeiras porque um portal decente de notícias não poderia receber verba oficial?
Existe todo um público consumidor de informação que simplesmente não tem veículos para se informar. A Veja, Folha e Estadão já me ofereceram distribuição gratuita de seus veículos durante um certo período de tempo e eu recusei a oferta. A recusa é porque tenho mágoa destes veículos que foram minha fonte de informação durante anos e  só com o advento da internet foi que percebi o quanto fui manipulada.
Um outro fato é que não existe no Brasil um órgão de informação diário com posições a esquerda e contra o neo liberalismo. Então a liberdade de imprensa que temos é de consumir o que defendem os donos dos grandes veículos de mídia com seus interesses próprios  e acertos com as grandes corporações financeiras nacionais e internacionais.


Você já se apaixonou hoje?


Todo mundo já passou pela fase da paixão. Alguns uma vez; outros várias. É uma fase das mais gostosas, que dá vontade de ficar o dia todo ao lado da pessoa amada. Família é esquecida, amigos deixado de lado, o pensamento voa em direção daquele rosto que você quer ver o dia todo. Paixão correspondida então é o melhor dos mundos. Mas como o planner pode usar isso a seu favor?
Vamos pensar com calma. Uma pessoa apaixonada não trai, certo? Quando a paixão é forte, você não trai, você não olha para o lado e defende a pessoa amada contra tudo e contra todos. Se uma outra pessoa se interessa por você, você não dá bola, não quer nem saber. Bom, acho que esses são alguns “sintomas” da paixão. Posso dizer tranquilamente pois estou vivendo isso nesse momento que escrevo esse artigo.
Ok, mas estamos em um site sobre mercado e negócios e não sobre o amor. O que isso tem a ver com o mercado? Se você é de marketing e comunicação, tem tudo a ver. Uma rápida questão, que eu sempre falo em sala de aula, uma pessoa faz uma tatuagem do logo da Harley-Davidson no peito. Qual a chance dessa pessoa comprar um Suzuki? Um cara corta todo o cabelo, fica careca, e tatua o símbolo da Nike na nuca. Ele vai comprar um Adidas?

Coluna do Nassiff

O desafio da comunicação pública
Em qualquer grande organização privada, a comunicação pública é peça central. Não apenas para combater momentos de crise como para orientar públicos interno e externo, consumidores, funcionários e acionistas sobre objetivos, filosofia da empresa, estratégias etc.

Por isso mesmo, é impressionante o desaparelhamento do setor público brasileiro, em todos os níveis, em relação a esse tema, ainda mais nesses tempos de Internet, redes sociais e notícias online.
Há duas características fatais no jornalismo:
1. A tendência histórica de escandalização de cada tema. Mesmo quando as informações são verdadeiras, basta forçar  um enfoque - especialmente nos temas mais técnicos - para desvirtuar totalmente seu sentido.
2. Com as redes sociais, há o fenômeno da expansão viral das notícias, que tende a crescer exponencialmente.
Por tudo isso, o monitoramento diuturno das redes sociais - e a pronta resposta às notícias ali disseminadas - faz parte da estratégia de toda grande organização.
O caso Speedy-Telefonica foi um divisor de águas. As reclamações começaram nas redes sociais, ganharam o Twitter e criaram uma avalanche, antes de chegar aos jornais, pegando a empresa no contrapé.
Hoje em dia, toda grande empresa tem uma assessoria monitorando tudo o que sai sobre ela na rede, classificando as notícias como positivas, negativas ou neutras, gerando gráficos em tempo real para identificar as negativas e atuando decididamente sobre notas potencialmente críticas.

Sinto falta de você


O contato físico, o toque da pele, o afago...
Tudo isso é apenas uma parte do que chamamos de amor.
Estou descobrindo novas formas de amar. 
A sua ausência me fez refletir, pensar, relembrar...
Enfim, descobri que não nasci para viver sem você.
A falta que você faz é como se parte de mim não estivesse aqui. 
É como se eu estivesse tudo incompleto carente de mim mesmo.
Agora entendo perfeitamente que isso é falta de você.

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Lady Viking

Sabedoria política

Na luta política qualquer espaço é um latifúndio
Joel Neto

A onda Gerard Depardieu e a tributação na América Latina

Segundo estudos recentes da ONU e da OCDE os super-ricos no Brasil, México, Guatemala e outros países latino-americanos pagam muito menos impostos que na Europa e nos Estados Unidos. 

Andrés Solimano, um economista chileno coautor de um recente estudo publicado pela CEPAL, o imposto médio à renda pessoal dos super-ricos na América latina está em torno de 37,5%, das menores do mundo.  

Nos Estados Unidos é de 39,9%, e nos países do norte da Europa está no entorno dos 60%.
       
O estudo da Cepal publicado em 2012 por Solimano e Juan Pablo Jiménez –Elites econômicas, desigualdade e tributação- assinala que as pessoas mais ricas do mundo como bilionário, Eike Batista o magnata Carlos Slim, e muitos outros super-ricos latino-americanos, se beneficiam graças a sistemas tributários distorcidos. 


Outro estudo da OCDE diz que a média dos impostos às rendas pessoais na América Latina representam 1,5% do PIB regional, enquanto nos países industrializados como EUA, Alemanha e Japão, representa uma média de 9%.
Andrés Oppenheimer 

Crônica semanal de Luiz Fernando Veríssimo

Aos 7 anos, apaixonado, roubei uma pulseira!

Acho que já contei o meu único crime. Na verdade, descontando-se alguns sinais amarelos em que não dava mesmo para parar, não há contravenções ou pecados maiores na minha vida. Ficha limpa.

Claro que muito pequei em pensamento, mas a imaginação é uma área neutra em que tudo é permitido e nada é punido. Crime, crime mesmo só tenho um. Roubei uma pulseira. Atenuante: foi por amor.
Eu tinha uns sete anos e nós tínhamos acabado de alugar uma casa em Los Angeles. Meu pai lecionaria durante um ano na Universidade da Califórnia. Nos botaram, eu e minha irmã, numa escola próxima da casa. E foi lá que eu a conheci. Morena, cabelos longos. Não vou nem tentar me lembrar do nome. Digamos que fosse Sandra. E me apaixonei pela Sandra.
Ninguém se apaixona aos sete anos, dirá você. Engano seu. As grandes paixões são aos sete anos. Todas as outras, pelo resto da vida, serão simulacros, pois nenhuma será tão intensa e desesperada. Eu amava Sandra e, na minha imaginação, era correspondido. Nos meu sonhos ela me olhava, e trocávamos sorrisos, e eu até beijava seus cabelos na fila. Foi a sua total indiferença aos meus olhares e suspiros que me levou ao crime.
Descobri, na casa em que morávamos, mal escondida numa prateleira, uma caixa contendo uma pulseira dourada. A pulseira não devia ter qualquer valor para estar assim tão à mão de um neocriminoso, mas era linda.
Peguei a pulseira e, naquela noite, ensaiei o que diria a Sandra, quando lhe entregasse o presente no dia seguinte. “My name is Luis and I love you.” Ou talvez algo mais, mais cativante: “Tome esta pulseira, que é bela como você” ou “Lembre-se de mim, Sandra!”

Zé de Abreu: eu sou bi e daí?


José de Abreu, 68, falou sobre suas preferências sexuais no Twitter nesta quarta-feira (9) e fez uma baita revelação.
"Eu sou bissexual e daí? Posso escolher quem eu beijo? Quando quero beijar uma pessoa não peço atestado de preferência sexual, só depende dela querer. Não posso obrigá-la a me beijar. Quero saber se posso ter opção! Tenho que beijar um bêbado que invade minha individualidade só porque ele é gay?", escreveu aos seguidores.
O seu casamento mais recente foi com a estudante de psicologia Camila Mosquella, 31, de quem anunciou a separação, "comemorada" com uma lua-de-mel em junho passado.
O intérprete de Nilo, sucesso em "Avenida Brasil" continuou. Ao ser questionado por um fã, ele escreveu: "Tem dias que prefiro homens, tem dias que prefiro mulheres.Tenho que mudar?"
"Eu vivi, repito, EU VIVI, com minha mulher, dois filhos nossos e dois gays que viviam maritalmente durante 2 anos. Um morreu de AIDS, cuidado pela minha mulher. Eu já tinha me separado dela. O outro é um grande diretor de teatro

EUA: Bonecos de escravos de "Django Livre" são alvo de críticas


Uma série de bonecos produzida pela National Entertainment Collectibles Association em parceria com o estúdio The Weinstein Company com os personagens de "Django Livre", novo filme de Quentin Tarantino, é alvo de várias críticas nos Estados Unidos.
 Apesar de serem indicadas para maiores de 17 anos, as "action figures" (como são chamadas pelos colecionadores americanos) retratam o escravocrata Calvin Candie (Leonardo DiCaprio) e, principalmente, o "escravo caseiro" Stephen (Samuel L. Jackson).
 "É um tapa na cara de nossos ancestrais", disse ao jornal "The Guardian" Najee Ali, diretor da organização de direitos civis Projeto Esperança Islâmica, que pede a retirada dos bonecos das prateleiras. "Sentimos que banaliza os horrores da escravidão e o que os afro-americanos sentiram."
 Ali, no entanto, não é contra o filme e já foi ao cinema duas vezes para vê-lo. O reverendo KW Tulloss, da Rede de Ação Nacional, também entende que o longa é para adultos, mas "os bonecos têm apelo infantil". "Não queremos que as pessoas os usem para a diversão e faça uma brincadeira com a escravidão."
 No site da Amazon, os bonecos, que custam cerca de US$ 35 (R$ 70), divide os comentários.

Tem alguns levando dinheiro nesse "Apagão"

Não tenho como provar e nem sei quem, de que nível, onde e quanto, mas, depois do que aconteceu nos últimos dias, não tenho medo de afirmar: alguém (ou alguéns) em redação descolou uma grana com a manipulação das notícias sobre o tal racionamento de energia elétrica.
Como escrevi ontem (posto aí embaixo), não há a menor possibilidade de haver racionamento no Brasil atualmente. Nunca houve e quem acompanha minimamente o setor elétrico sabe disso. Como burrice, irresponsabilidade e incompetência têm limites, segue-se que o que aconteceu nos últimos três pregões da Bolsa – um sobe-e-desce vertiginoso (tipo de -15%, somados anteontem e ontem, para 4%, 5%, hoje) das ações das empresas de energia elétrica – não foi fruto dessas três pragas que campeiam nas redações deste Bananão de Deus.
Essa minha certeza, porém, foi sedimentada ao lembra de algo que aconteceu lá atrás, mais precisamente no terceiro trimestre de 2007, quando a então presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, propôs uma norma para reger a relação de jornalistas e o mercado acionário, Coisa besta como você pode ver aqui, mas que despertou a sacrossanta ira das associações de sempre. Sob que argumento? Ora, ora, como você é esperto/a, hein? Defesa da liberdade de imprensa, claro! (aqui).
Como você deve ter visto, não havia nada demais na minuta da Instrução da CVM. No entanto, se leu direitinho o Artigo 2-A, verá que as alíneas do Inciso II obrigariam aos veículos de comunicação terem normas claras e públicas que enquadrariam exatamente o tipo de manipulação que ocorreu nos últimos três pregões. Coincidência? Só se você acredita em Papai Noel, mula-sem-cabeça e coelhinho da páscoa.

O suicídio da imprensa brasileira

A imprensa brasileira está sob risco de desaparição e, de imediato, da sua redução à intranscendência, como caminho para sua desaparição.

Mas, ao contrário do que ela costuma afirmar, os riscos não vem de fora – de governos “autoritários” e/ou da concorrência da internet. Este segundo aspecto concorre para sua decadência, mas a razão fundamental é o desprestígio da imprensa, pelos caminhos que ela foi tomando nas ultimas décadas.

No caso do Brasil, depois de ter pregado o golpe militar e apoiado a ditadura, a imprensa desembocou na campanha por Collor e no apoio a seu governo, até que foi levada a aderir ao movimento popular de sua derrubada.

O partido da imprensa – como ela mesma se definiu na boca de uma executiva da FSP – encontrou em FHC o dirigente politico que casava com os valores da mídia: supostamente preparado pela sua formação – reforçando a ideia de que o governo deve ser exercido pela elite -, assumiu no Brasil o programa neoliberal que já se propagava na América Latina e no mundo.

Venderam esse pacote importado, da centralidade do mercado, como a “modernização”, contra o supostamente superado papel do Estado. Era a chegada por aqui do “modo de vida norte-americano”, que nos chegaria sob os efeitos do “choque de capitalismo”, que o país necessitaria.

O governo FHC, que viria para instaurar uma nova era no país, fracassou e foi derrotado, sem pena, nem glória, abrindo caminho para o que a velha imprensa mais temia: um governo popular, dirigido por um ex-líder sindical, em nome da esquerda.

Marina Silva: o feminino do "mais preparado"


Marina bate martelo sobre nova sigla, que terá tucano e petista, legenda também deve ter dissidentes do PSOL; ideia é montar estrutura para candidatura ao Planalto nas eleições de 2014
A um ano e oito meses da eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva decidiu criar um partido para lançar sua candidatura à sucessão da presidente Dilma Rousseff. O embrião da futura legenda será o Movimento Social Nova Política, movimento suprapartidário lançado no ano passado pela ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula.
Inicialmente, Marina pretendia anunciar a intenção de recolher as quase 500 mil assinaturas necessárias para formar a nova legenda na semana que vem, mas foi aconselhada a adiar para fevereiro, na reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional. A ideia é que o novo partido seja formado com políticos oriundos de várias legendas.
Desde meados do ano passado, Marina tem intensificado os contatos com lideranças políticas que vão desde integrantes do PSOL até o PSDB. Uma dessas lideranças é a ex-senadora e atual vereadora por Maceió Heloísa Helena, do PSOL, que já sinalizou sua adesão à nova sigla. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), também sondado, declinou do convite: seu projeto é ser, igualmente, candidato à presidência em 2014.

Mundo verde busca mercado mais popular

Desde que foi adquirida pelo fundo de “private equity"Axxon” há três anos, a rede de varejo de alimentação saudável Mundo Verde vem crescendo em ritmo mais acelerado. 

Em 2012, a empresa avançou 40% em vendas, faturou R$ 267 milhões e abriu 45 lojas. 

O bom resultado, diz Sergio Bocayuva, diretor-executivo, deu ânimo às projeções da companhia. 

Até 2018, a Mundo Verde quer atingir receita anual de R$ 1 bilhão. Para isso, desenvolve com fornecedores uma linha própria de produtos e planeja levar a alimentação saudável do segmento de nicho para o consumo de massa.
Valor 

Supremo da Venezuela decide que presidente continua no cargo sem posse e por tempo indeterminado

Vice-presidente Nicolás Maduro poderá permanecer à frente do governo após decisão de juízes; oposição, que queria decretação de ausência temporária, denuncia inconstitucionalidade da medida.

O TSJ - Tribunal Supremo de Justiça - da Venezuela, considerou que a posse de Hugo Chávez, prevista para hoje, é um “formalismo que deve ser cumprido, mas não é obrigatório para a continuidade do governo”. 

Para os magistrados, não é necessário decretar a ausência temporária do presidente porque a Assembleia Nacional autorizou que ele viajasse para se tratar do câncer.

Dilma deveria estudar a maneira como a Dinamarca regula a mídia

O principal é criar um órgão fiscalizador independente do governo, dos partidos — e das empresas jornalísticas
A mídia britânica, nos últimos 60 anos, tem sido auto-regulada, como a brasileira. O escândalo do NoW – que caiu como uma bomba na opinião pública depois que se soube que o tabloide de Murdoch invadira a caixa postal de uma garota de 13 anos sequestrada e morta – mostrou os limites da auto-regulação.


Para usar uma palavra, a auto-regulação fracassou miseravelmente na Inglaterra.
Os ingleses entraram em 2013 dando os toques finais num novo sistema de monitoramento da mídia.  O ponto principal é que a auto-regulação será substituída por um modelo em que o órgão fiscalizador éindependente das empresas jornalísticas. E também — vital — dos partidos políticos e do governo.
O Brasil, cedo ou tarde, e quanto mais cedo melhor, vai ter que enfrentar a mesma realidade:  a falência da auto-regulação na mídia e, consequentemente, a necessidade de dar um passo adiante. O maior obstáculo reside nas grandes empresas de jornalismo, que por obtusidade ou má fé, ou uma mistura de ambas as coisas, rechaçam discussão preliminarmente sob o argumento, aspas, de que se trata de “censura” para a “imprensa livre”.