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Colocando os pingos nos is
A posição do partido é consolidar a aliança com o pmdb e demais partidos aliados formalmente.
Quem não aceitar seguir...a porta é a serventia da casa.
Faz tempo que todo mundo já notou que tem tucademo inrustido na pele de senadores eleito pelo PT.
É a hora de deixar claro no partido, quem não está conosco é nosso adversário.
BOLSA INCLUSIVA
A Globo prefere ver a manutenção da pobreza e, com ela, a permanente dependência dos pobres. Porque a pobreza de uma nação a torna dependente do sistema alienativo do qual a Globo sempre foi membro e aliada.
Sem acesso ao conhecimento, sem formação e informação, foram os mais pobres ou empobrecidos – e substancialmente excluídos pela elite dominante – que ao longo dos últimos 500 anos elegeram os donos do Poder no Brasil.
Logo, quando Lula anuncia que expandirá o Programa do Bolsa Família, a Globo paraece que se sentiu ofendida. A Mirian Leitão na CBN queria a morte. A Mirian disse que o Bolsa foi concebido por Fernando Henrique Cardoso para ser apenas provisório e o Lula quer perpetua´-lo.
Puro desespero e demagogia inconcebível.
Como se não fosse mais necessário investir socialmente no Brasil para dar um mínimo de dignidade a milhares de brasileiros.
Mais do que injetar milhões de reais na economia do país, programas como o Bolsa Família precisam ser mantidos e ampliados porque resgatam, humanizam e dão dignidade para quem, antes excluído, agora pode comprar do pão na padaria da esquina, até a sua televisão e, quem sabe, o seu computador pessoal.
Isto é inclusão social e os atores participantes desse programa e por este beneficiados não costumam querer o retrocesso. Eles não voltarão ao passado.
Eis aí, a razão para o desespero e a crítica ácida da Globo.
Tsunami avassalador e passos de tartaruga
Coisas da vida , choque de opiniões
Matemática do amor
Homem esperto + Mulher esperta = Romance
Homem esperto + Mulher burra = Caso
Homem burro + Mulher esperta = Casamento
Homem burro + Mulher burra = Gravidez
Aritmética de Escritório
Chefe esperto + Empregado esperto = Lucro
Chefe esperto + Empregado burro = Produção
Chefe burro + Empregado esperto = Promoção
Chefe burro + Empregado burro = Hora Extra
Sucesso & Fracasso
Atrás de um homem de sucesso tem sempre uma mulher.
Atrás de um homem fracassado tem no mínimo duas mulheres…
Equações gerais & Estatística
Uma mulher se preocupa com o futuro até ela conseguir um marido.
Um homem nunca se preocupa com o futuro até ele conseguir uma esposa..
Um homem de sucesso é aquele que consegue ganhar mais dinheiro do que sua esposa consegue gastar.
Uma mulher de sucesso é aquela que consegue encontrar este homem.
Felicidade
Para ser feliz com um homem, você deve entendê-lo bastante e amá-lo um pouco.
Para ser feliz com uma mulher, você deve amá-la bastante e jamais tentar entendê-la.
Longevidade
Homens casados vivem mais do que homens solteiros.
No entanto, os homens casados são os que têm mais vontade de morrer.
Propensão à mudança
Uma mulher casa com um homem esperando que um dia ele mude, mas ele não muda.
Um homem casa com uma mulher esperando que ela não mude nunca, mas ela muda.
Discussão técnica
Uma mulher sempre tem a última palavra em qualquer discussão. Qualquer coisa que um homem diga depois disso é o começo de uma nova discussão.
Como impedir as pessoas de ficarem te chateando sobre casamento
Durante os casamentos, tias velhas costumavam vir até mim, me cutucar nas costelas e dizer: “Você será o próximo!”. Elas pararam depois que eu comecei a fazer a mesma coisa com elas nos funerais.
O fetichismo da midiocracia
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A dona da história
Bom para os EUA, para o Brasil e para o Ceará
O fim dos direitos individuais
José Sarney:
a teorização da arte da política começa com Aristóteles. Ele foi o primeiro a querer saber tudo sobre o seu tempo e como os homens faziam para gerir essa máquina do tempo.
Baixinho e careca, não lhe faltava senso de humor. Contam que lhe indagaram por que gostava de belas mulheres, e ele respondeu que só um cego lhe indagaria isso.
Mas larguemos as mulheres e voltemos à política, a arte de harmonizar conflitos, já que é mais esta do que ciência. Hitler tinha horror à política.
Na tentativa de evitar a Guerra Mundial, um seu general disse que era chegada a hora da política e ele respondeu: "abomino a política".
O ser autoritário é sempre amargurado com a política: o move a força como solução e, para alcançá-la, veste-se do ressentimento, da inveja, do puritanismo, como uma máscara para esconder a hipocrisia.
O conde Afonso Celso, que escreveu um livro delicioso sobre os anos que passou no Congresso, conta que dois grupos eram constantes em cada legislatura, embora mudassem os seus integrantes: os que viviam à custa da honra da Casa e os que faziam política à custa da honra dos colegas. Em geral, eram sepulcros caiados.
Foi Lênin quem aplicou como método as leis da guerra à política. Ele não a via como um instrumento democrático para a conquista do poder, mas como uma disputa cuja finalidade não era o jogo das ideias, e sim, como na guerra, uma luta entre inimigos não para vencer o adversário, mas exterminá-lo -e nisso toda crueldade devia ser usada.
Daí o pensamento dele tão divulgado de que os fins justificam os meios. Quem lê os seus textos sobre o uso do terror fica arrepiado, porque seus exemplos são buscados nos piores momentos do terror da Revolução Francesa, em 1793/94.
Hoje, com a sociedade de comunicação, os princípios da guerra aplicados à política são mais devastadores do que a guilhotina da praça da Concorde. O adversário deve ser morto pela tortura moral disseminada numa máquina de repetição e propagação, qualquer que seja o método do vale-tudo, desde o insulto, a calúnia, até a invenção falsificada de provas.
Como julgar uma democracia em que não se tem lei de responsabilidade da mídia nem direito de resposta, diante desse tsunami avassalador da internet e enquanto a Justiça anda a passos de cágado? Como ficam os direitos individuais, a proteção à privacidade, o respeito pela pessoa humana?
Há alguns anos discutimos esses temas numa Conferência das Nações Unidas em Bilbao. Conclusão: saímos todos certos de que acabou a privacidade e os direitos individuais estão condenados a serem dinossauros de letras nas Constituições.
Os ratos do Mainardi
Veneza está infestada de ratos. Quatro ratos para cada habitante. Um total de 200 000 ratos. Perambulo todas as noites à procura deles. Olha o rato saindo do tubo do esgoto! Olha o rato atravessando o canal a nado! Olha o rato morto com um fiozinho de sangue escorrendo pelo canto da boca!
Eu tenho um imenso respeito pelos ratos venezianos. Um respeito que beira a vassalagem. Eles, por sua vez, me tratam com certa soberba. Eu entendo. Os ratos venezianos pertencem a uma estirpe nobre. O impacto que seus antepassados –rattus rattus – tiveram no desenvolvimento das artes foi incomensuravelmente maior do que o de todos nós – brasileiros brasileiros – em mais de 500 anos de história.
A igreja do Redentor é obra dos ratos venezianos. Melhor dizendo: a igreja do Redentor é obra de Andrea Palladio, um dos mais importantes arquitetos de seu tempo, mas ela só foi erguida para comemorar o fim de uma epidemia de peste, em 1576. Quem propagou a epidemia? Os ratos venezianos e suas pulgas. Eles voltaram a disseminar a peste em 1630, matando outras dezenas de milhares de pessoas. O resultado foi melhor ainda: para comemorar o fim da epidemia, Baldassare Longhena projetou a igreja de Santa Maria della Salute.
Nos períodos de epidemia, os navios com pestilentos a bordo tinham de permanecer ancorados ao largo de Veneza, em quarentena, com uma bandeira amarela no mastro. Alguns dias atrás, a imagem se repetiu, quando passageiros e tripulantes de um navio proveniente da Turquia foram impedidos pela guarda costeira de desembarcar na cidade, porque as autoridades temiam que eles fossem portadores de gripe suína. As barreiras sanitárias erguidas pelos italianos funcionaram até agora. Ninguém morreu de gripe suína na Itália. É o contrário do que ocorre no Brasil. Nós já conquistamos uma primazia nesse campo: de acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Saúde, temos a segunda maior taxa de mortalidade por gripe suína do mundo. Atrás apenas deles – os argentinos nos argentinos.
Michel de Montaigne passou por Veneza em 1580, quatro anos depois da epidemia que inspirou a igreja do Redentor. Ele associou a peste ao mau cheiro dos canais venezianos, ignorando o papel dos ratos no contágio. Nos Ensaios, ele filosofou que filosofar é aprender a aceitar a própria morte. Nisso ninguém supera os brasileiros. Nós morremos pacatamente, resignadamente, bovinamente, sem atribuir responsabilidades pelas epidemias, sem protestar contra o ministro da Saúde, sem jogar tomates no presidente da República. No Brasil, falta um Andrea Palladio, falta um Baldassare Longhena. Falta também Tamiflu. Por outro lado, morremos melhor do que os outros. Morremos como Montaigne.
Por Diogo Mainardi
E a mídia tradicional?
É um modelo elitista, excludente, monopolista - em uma única palavra, afrikaner.
Ela trabalha hoje, acima de tudo, tentando tapar com os dedos os furos no dique de contenção. Trabalha pela manutenção de um monopólio privado sobre a disseminação de informação, o debate público e a formulação de políticas públicas. Na visão dos empresários, tudo deve se dar na esfera dos leitores dos grandes jornais, na esquina da Veja com a Globo que dá para os fundos do palácio.
Os empresários trabalham para criminalizar as formas de comunicação que escapem de seu controle, dizendo que a internet dá câncer, que usar computador na lanhouse engravida ou que ouvir rádio comunitária causa gripe suína auricular.
É por isso que, quando digo que o Octavio Frias é reacionário, não falo isso com ódio no coração. Não tenho nada de pessoal contra ele.
É que a manutenção do status social do empresário Octavio Frias -- e, portanto, da robustez de sua conta bancária -- depende da reprodução de um modelo ultrapassado. Aquele, em que o publisher fica com o chicote na mão no topo da pirâmide, algumas centenas de jornalistas ocupam posições intermediárias e você, caro leitor, é um zé ninguem que pode debater, sim, mas dentro dos parâmetros determinados pelo Otavinho. Leia mais no Vio o Mundo
Botando no mau caminho
A hipocrisia do combate ao bolsa família
Nem é preciso afirmar ou repetir: “O importante é o emprego e não a esmola social”. Ou então repetir os sábios chineses de séculos passados: “O correto não é dar o peixe e sim ensinar a pescar”. Isso é ótimo para quem tem o mar à disposição, e a pescaria como diversão.
12 milhões de famílias
Num mundo que tem 6 bilhões e 600 milhões de habitantes, com um terço (mais de 2 bilhões de pessoas) vivendo na mais completa miséria, qualquer coisa que for destinada ao cidadão, não pode sofrer restrição.
Não é o ideal, mas o que é o ideal fora dos que dominam “a indústria empresarial militar”? E se aceitam o “Bolsa Família” com medo de contrariar os que recebem esse dinheiro, por que combater o reajuste de 10 por cento? Só mesmo com hipocrisia.
Senado - vai sobrar pra todo mundo
Comandando a resistência do presidente do Senado, José Sarney, ao cargo, o líder Renan Calheiros, resolveu esticar a corda e partir para cima da oposição.
Uma das estratégias da tropa de choque peemedebista é pôr todos os senadores no mesmo balaio, nivelando por a conduta dos parlamentares.
"Existe uma lista de senadores que praticaram atos fora do padrão"afirma o senador Wellington Salgado.
"Na atual conjuntura, não tem ninguém limpo no Senado. A ética que era praticada pelos senadores não é mais aceita pela sociedade. Isso tem de mudar. Agora, o que não pode é encontrarem apenas um boi de piranha para isso, um boi com bigode", afirmou o senador Wellington Salgado.
Renan adianta que vai se reunir com os líderes partidários para definir os próximos passos na crise do Senado.
" Licença ou renúncia não estão nas intenções do presidente Sarney. Isso interessa apenas a setores da oposição e a um pequeno segmento da mídia".
É bom mesmo que a base aliada adote a máxima: Quem for forte se aguente, quem for fraco se arrebente.
Vamos ver quem pode mais, governo ou oposição?