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TSE tartaruga


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TSE não tem pressa com denúncia de crime eleitoral. "Domingo a gente vê".
  • Ao escrever o post anterior, no qual ironizei a situação de que Mark Zuckerberg – dono dos aplicativos Whatsapp e Facebook – ser a autoridade eleitoral mais ativa e importante do Brasil, ainda não havia a notícia que o confirma: o Tribunal Superior Eleitoral adiou de hoje para domingo  à tarde a entrevista coletiva que sua presidente daria ao lado da Procuradora Raquel Dodge e diversos ‘maçanetas’, digo, ministros e chefes do governo de Michel Temer.

A alegação foi uma suposta “incompatibilidade de agenda” de integrantes não-nominados da trupe judicial-policial, embora seja, a esta altura, a pouco mais de uma semana da votação em segundo turno, que alguém tivesse um dentista marcado.
Até agora a tal entrevista é um imenso nada. Hoje, na CBN, o ministro-auxiliar Merval Pereira,sempre frisando que a história dos disparos  aos milhões de “fake news” não vai dar em nada, sugeriu que a entrevista pode ser apenas para pedir aos candidatos não falem de suspeitas sobre as urnas eletrônicas, não distribuam notícias falsas e para pedir que “contivessem a violência de seus militantes”, como teria feito em reunião com os advogados dos dois candidatos.
É isso o que se tornou um Judiciário valente contra a esquerda, mas amedrontado contra a direita.
***
Pitaco do Briguilino: O domingo a gente vê da Rosa Weber, que condena baseada em literatura, é da mesma lavra do "Isso não vem ao caso" do sejumoro e do morominions da quadrilha de Curitiba. Quando é contra o PT aí o The Flash entra em cena. Canalhas!
***

Judiciário dá mais um tapa na cara do brasileiro


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Sabe Pedro Barusco, aquele diretor da Petrobras que confessou receber propina na Petrobras desde 97 - governo FHC/Psdb? E que a quadrilha de Curitiba (Dallagnol, Moro e Cia) disseram: "Isso não vem ao caso"...pois bem, a partir de agora ele não usará nem tornozeleira eletrônica. Está livre, leve e solto para desfrutar o que roubou. 

Viva a Quadrilha de Curitiba.
Viva o Brazil United States of American.

Agradeço pelo clik nos anúncios dos patrocinadores, são eles que mantém este blog. Obrigado!

Fhc: sempre farsante hipócrita e canalha, igual os que lhe protegem. Corja!

abaixo a íntegra da nota do Crápula:




Com relação ao noticiário de hoje, faço os seguintes esclarecimentos:

Os dois testes de DNA para reconhecimento de paternidade que foram feitos nos Estados Unidos tinham o propósito de dar continuidade a meu desejo de fundamentar declarações feitas por mim em Madri de que Tomás Dutra Schmidt seria meu filho (Ele, então, morava em Washington). Para nossa surpresa, o primeiro teste deu negativo, daí o segundo, que também comprovou que não sou pai biológico de Tomás. Sempre me dispus a fazer qualquer outro teste que os interessados julgassem conveniente.

A despeito disso, procurei manter as mesmas relações afetivas e materiais com o Tomás. Daí que tivesse continuado a pagar sua matrícula e sustento em prestigiada universidade americana. Da mesma forma, doei mais recentemente um apartamento a ele em Barcelona, bem como alguns recursos para fazer os estudos de mestrado e, quando possível, atendo-o nas necessidades afetivas.

Os recursos para tanto provieram de rendas legítimas de meu trabalho, depositadas em contas legais e declaradas ao IR, mantidas no Banco do Brasil em NY/ Miami ou no Novo Banco, Madri, quando não em bancos no Brasil.

A doação para a compra do imóvel foi feita por intermédio de transferências de recursos meus no Bradesco com o conhecimento do Banco Central. Nenhuma outra empresa, salvos as bancárias já referidas, foi utilizada por mim para fazer esses pagamentos.

Desconheço detalhes da vida profissional de Miran Dutra. Com referência à empresa citada no noticiário de hoje, trata-se de um contrato feito há mais de 13 anos, sobre o qual não tenho condições de me manifestar enquanto a referida empresa não fizer os esclarecimentos que considerar necessários.

Questões de natureza íntima, minhas ou de quem sejam, devem se manter no âmbito privado a que pertencem.''

Como uma empresa de R$ 1 mil reais se transformou nas Organizações Globo

...E como Lula transferiu a elas as concessões de canais
Espero que o Ministério Público, a Polícia Federal e o Dr. Sérgio Moro, que estão loucos atrás dos filhos do Lula,  mande investigar outros filhos – os do Roberto Marinho –  pela transformação de uma microscópica empresa, aberta com capital social de R$ 1.400 (isso mesmo, mil e quatrocentos reais) no ano 2000 virou, hoje, as Organizações Globo Participações, com capital registrado de R$ 7.961.759.235,74 (Sete bilhões, novecentos e sessenta e um milhões, setecentos e cinquenta e nove mil e duzentos e trinta e cinco reais e setenta e quatro centavos) e dona das concessões dos canais de televisão no Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.

E se houve favorecimento ao ex-presidente Lula para assinar o decreto de 23 de agosto de 2005 que fez esta transferência.  

Para ajudar esse povo que tem muito trabalho arrancando delações depois de manter pessoas na cadeia por meses seguidos, vou ser cronológico e documental. 

Acompanhe a história do CNPJ 03.953.638/0001-35.

Ele foi atribuído,  no dia 13 de julho do ano 2000, à empresa 296 Participações SA, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo, com capital social de R$ 1 mil, pertencendo ao advogado Eduardo Duarte, CPF  024.974.417-15, como se vê na reprodução abaixo e você pode conferir na certidão expedida pela Junta.

Jânio de Freitas, Delcídio para nós

 


As dúvidas sobre a propriedade da prisão de Delcídio do Amaral, decretada por cinco ministros do Supremo Tribunal Federal, vão perdurar por muito tempo. Assim como a convicção, bastante difundida, de que a decisão se impôs menos por fundamento jurídico e equilíbrio do que por indignação e ressentimento com a crença exposta pelo senador, citando nomes, na flexibilidade decisória de alguns ministros daquele tribunal, se bem conversados por políticos.
Às dúvidas suscitadas desde os primeiros momentos, estando o ato do parlamentar fora dos casos de prisão permitida pela Constituição, continuam tendo acréscimos. O mais recente: Delcídio planejou a obstrução judicial que fundamentou a prisão, mas não a consumou. E entre a pretensão ou tentativa do crime e o crime consumado, a Justiça reconhece a diferença, com diferente tratamento.

A sonhadora reunião de Delcídio até apressou a delação premiada de Nestor Cerveró, buscada sem êxito pela Lava Jato há mais de ano. Ali ficou evidente que seu advogado Edgar Ribeiro estava contra a delação premiada. Isso decidiu o ex-diretor da Petrobras, temeroso, a encerrar aceitá-la, enfim.

Em contraposição às dúvidas sem solução, Delcídio suscitou também temas e expectativas que tocam a preocupação ou a curiosidade de grande parte da população. Sabe-se, por exemplo, que Fernando Soares, o Baiano, ao fim de um ano depositado em uma prisão da Lava Jato, cedeu à delação premiada. O mais esperado, desde de sua prisão, era o que diria sobre Eduardo Cunha e negócios com ele, havendo já informações sobre a divisão, entre os dois, de milhões de dólares provenientes de negócios impostos à Petrobras.

Informado dos depoimentos de Baiano, eis um dos comentários que o senador faz a respeito: ele "segurou para o Eduardo". Há menções feitas por Baiano que não foram levadas adiante pela escassa curiosidade dos interrogadores. Caso, por exemplo, de um outro intermediário de negociatas citado por Baiano só como Jorge, sem que fossem cobradas mais informações sobre o personagem e seus feitos. Mas saber tudo o que há de verdade ou de fantasia em torno do presidente da Câmara é, neste momento, uma necessidade institucional e um direito de todo cidadão.

Se Fernando Baiano "segurou para Eduardo Cunha", a delação e os respectivos prêmios -a liberdade e a preservação de bens- não coincidem com o que interessa às instituições democráticas e à opinião pública. E não se entende que seja assim.

Entre outras delações castigadas de Delcídio, um caso esquisito. Investigadores suíços confirmaram, lá por seu lado, que Nestor Cerveró tinha dinheiro na Suíça. Procedente de suborno feito pela francesa Alstom, na compra de turbinas quando ele trabalhava com Delcídio, então diretor Gás e Energia da Petrobras em 1999-2001, governo Fernando Henrique. A delação do multipremiado Paulo Roberto Costa incluiu o relato desse suborno. Mas a Lava Jato não se dedicou a investigá-lo e o procurador-geral da República o arquivou, há oito meses. Os promotores suíços foram em frente.

Na reunião da fuga, Delcídio soube com surpresa, por Bernardo, que Cerveró entregara o dinheiro do suborno ao governo suíço, em troca de não ser processado lá. É claro que a Lava Jato e o procurador-geral da República estiveram informados da transação. E contribuíram pela passividade. Mas o dinheiro era brasileiro. Era da Petrobras. Foi dela que saiu sob a forma de sobrepreço ou de gasto forçado. Não podia ser doado, fazer parte de acordo algum. Tinha que ser repatriado e devolvido ao cofre legítimo.

A Procuradoria Geral da República deve o esclarecimento à opinião pública, se fez repatriar o dinheiro do suborno ou por que não o fez. E, em qualquer caso, por que não investigou para valer esse caso. Foi ato criminoso e os envolvidos estão impunes. Com a suspeita de que o próprio Delcídio seja um deles, como já dito à Lava Jato sem consequência até hoje.

Mas não tenhamos esperanças. Estamos no Brasil e, pior, porque a ministra Cármen Lúcia, no seu discurso de magistrada ferida, terminou com este brado cívico: "Criminosos não passarão!" [toc-toc-toc, esconjuro] Foi o brado eterno de La Passionaria em Madri, que não tardou a ser pisoteada pelos fascistas de Franco. De lá para cá, em matéria de ziquizira, só se lhe compara aquele [ai, valei-me, Senhor] "o povo unido jamais será vencido", campeão universal de derrotas.



Familiares e amigos de Delcídio querem ele delate e seja premiado




Eu também quero. 
Faço questão que ele conte todas as roubalheiras que saiba.
Faço questão que ele dê os nomes de todos os ratos que com ele comeram o queijo fino e diferenciado.
Mas, também faço questão que ele prove todas as acusações que fizer e não venha começar a delação dizendo:

"Até 31 de Dezembro de 2002 eu era honesta. A partir de 01 de Janeiro de 2003 deixei de ser, tudo culpa do PT, de Lula e da Dilma"...

É que muitos brasileiros já sabem de cor e salteado que se ele contar alguma trambicajem que esteve envolvido ou sabe que cometeram antes de 2003, os delegados, promotores e o Morojá-mor responsável pela Operação vaza a jato dirão em unissimo:




Ainda sobre a prisão do senador e do banqueiro

Acompanhe o raciocínio...

1 - Delcídio do Amaral foi diretor de gás da Petrobras nos anos 90, durante o governo FHC, e seu sub-diretor era Nestor Cerveró.
2 - Delcídio do Amaral conheceu Fernando Baiano, acusado de ser o operador da corrupção na Petrobras, justamente no período em que exercia diretoria da Petrobras, no governo FHC.
3 - Na época, Delcídio do Amaral era filiado ao PSDB de FHC.
4 - Delcídio do Amaral foi preso com o banqueiro André Esteves.
5 - André Esteves é sócio do Banco Pactual.
6 - André Esteves também é amigo pessoal e padrinho de casamento de Aécio Neves, senador pelo PSDB de FHC.
7 - André Esteves é sócio de Pérsio Arida no Banco Pactual.
8 - Pérsio Arida também é sócio do banqueiro Daniel Dantas no Banco Opportunity.
9 - Pérsio Arida é 'economista guru' do PSDB de FHC.
10 - Pérsio Arida foi presidente do Banco Central ao longo do Governo FHC.
11 - Pérsio Arida foi marido de Elena Landau.
12 - Elena Landau foi consultora do Banco Opportunity.
13 - Elena Landau também foi "diretora de desestatização" do BNDES ao longo do governo FHC, tendo sido a executiva responsável pelas privatizações.
14 - Com financiamento do BNDES de Elena Landau, em 1997, no governo FHC, o Banco Opportunity de Pérsio Arida adquiriu a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
15 - A Cemig de Daniel Dantas é uma das financiadoras do dito Mensalão Tucano, que teria sido criado para a reeleição do então governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, do PSDB de FHC.
16 - O dito Mensalão Tucano teve como operador o publicitário Marcos Valério (lembram dele?), e sabe quem está entre os acusados de ser beneficiário deste esquema de corrupção? Rá! Delcídio do Amaral.
Está claro para vocês o desenrolar dos acontecimentos recentes ou querem que eu desenhe o fato óbvio de que o caso de corrupção que está sendo investigado na Lava-Jato não começou em 2003 e não se encerra na Petrobras!?

[OBS: por favor, compartilhem até chegar ao Sr. Moro, porque parece que ele está por fora disso tudo aí.]

pinçado do Facebook de Doralvino Sena



Delcídio Amaral joga luz no ventilador do Psdb

O não vem ao caso e seus ungidos vão encarar os tucanos do Delcídio?
Delcídio mandava em Cerveró.
Fernando Baiano era laranja de Preciado.
André Esteves bancava as safadezas do Delcídio.
A roubalheira transcendia a diretoria de Gás da Petrobras do Fernando Henrique.
Chegava à Alstom, onde reinavam, até agora solitários, os imputáveis tucanos de São Paulo !
Não é isso, amigo navegante?
Então, vamos ver se será republicana a Polícia Federal do zé, essa polícia “daquela anta”, que grampeia mictório, a gloriosa PF do “japonês bonzinho”.
Vamos ver se o Dr Janot e seus De Pequenis procuradores fanfarrões vão procurar só o que querem achar.
Vão a Furnas?
Vão procurar saber o que o Aecím fez com a Andrade Gutierrez?
Vamos ver.
E vamos ver se o doutor Não Vem Ao Caso vai tratar os tucanos do Delcídio como tratou o da chuva de dinheiro.
A gravação do Delcídio joga luz no ventilador da Casa Grande.

Entrevista exclusiva com Aécio Neves da Cunha, presidente do Psdb

Briguilino: Senador o que o senhor tem a dizer sobre a tentativa do seu padrinho de casamento, o banqueiro André Esteves, um dos donos do banco BGT Pactual ter sido preso por tentar calar um delator da lava jato e ter acesso a documentos sigilosos da operação?

Aécio Neves: A questão do impeachment nunca esteve adormecida. É claro que, com o episódio Eduardo Cunha, a agenda mudou e questiona-se se ele teria ou não as condições para conduzir o impeachment. Mas as razões objetivas que levaram esse tema a ser discutido, e apoiado pela grande maioria da população brasileira, essas condições objetivas não deixaram em momento algum desistir.



Briguilino: Senador o que o senhor tem a dizer sobre a tentativa do seu padrinho de casamento, o banqueiro André Esteves, um dos donos do banco BGT Pactual ter sido preso por tentar calar um delator da lava jato e ter acesso a documentos sigilosos da operação?

Aécio Neves: Para a oposição, a solução efetiva para o Brasil superar esta crise era o afastamento já do presidente da Câmara para que o Congresso pudesse ter uma nova agenda, o afastamento da presidente da República.



Briguilino: Senador, agradeço a entrevista e parabenizo-o por ter aprendido tão bem as lições que Paulo Maluf lhe ensinou. Obrigado!

Interrogatório de Delcídio Amaral ao juiz Sérgio Moro

Depois dos preâmbulos iniciais o senador Delcídio Amaral (PT-MS) começa o depoimento:

Delcídio Amaral - Meritíssimo Sérgio Fernando Moro, vou revelar tudo que sei sobre negócios do senhor Gregório Preciado com a Union Fenosa e a Petrobras. Tudo teve início bem antes de 2003.

Juiz Sérgio Moro - Excelência, isso não vem ao caso. 

Delcídio Amaral - Mas, meritíssimo eu faço questão.

Juiz Sérgio Moro - Repito, isso não vem ao caso. Sessão encerrada.
Também leia: 

Fernando Brito - dinheiro da Alstom e “cunhado” de Serra comandando o delator Baiano

[Isso foi antes de 2003. Portanto, não vem ao caso. Assim age o Moro e seus capachos do MPF, Joel Neto]
Estadão reproduz, agora à tarde, uma nova gravação feita pelo filho de Nestor Cerveró que deixa bem clara a constatação de que Delcídio Amaral e o ex-diretor da Petrobras se associaram para roubar a empresa durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, quando Delcídio, então no PSDB, era diretor da empresa e Cerveró seu subordinado. E que Gregório Marin Preciado, que Delcídio descreve como “cunhado do José Serra” (na verdade casado com uma prima-irmã, próxima a ele) é o homem por trás dos negócios de Fernando Baiano Soares, tido até agora como “operador do PMDB”.
Delcídio está extremamente preocupado com a menção a seu nome e ao da empresa francesa, porque em sua gestão foram compradas turbinas da Alstom para equipar usinas termoelétricas emergenciais – por causa do apagão – em número demasiado. Na sua delação, Paulo Roberto Costa dizia que havia comentários sobre propinas pagas a Delcídio pela multinacional, mas a Procuradoria achou que não havia consistência na denúncia e mandou arquivar.
Diz a matéria do Estadão:
“(…) o senador não esconde a preocupação com o fato de Cerveró poder revelar detalhes do envolvimento dele com a Alstom. “Tá lá assim, acordo de 2010, aí ele bota lá um troço assim, eu não lembro o nome agora, porque porra rapaz! Eu levei um…Você imagina, você vai conversar com o cara (André Esteves), de repente o cara me aparece com uma porra daquela, quer dizer, como é que esse cara conseguiu? E com as anotações, aí ele diz assim, ele cita o nome Guimarães operador Delcídio E se..se fosse, que vantagem eu teria de falar para vocês que eu não…”
Mais à frente, no diálogo, Delcídio tenta confirmar com Bernardo Cerveró e com Edson Ribeiro que o ex-diretor não mencionaria ele e a Alstom na delação, e é tranquilizado pelos dois que relembram um acordo de Nestor Cerveró com as autoridades do país europeu nas investigações da Alstom para não ser processado lá. Ao saber disso, o próprio senador conclui que havia “dinheiro da Alstom” mantido no exterior pelo ex-diretor Internacional.
“BERNARDO: Isso foi aquela estória que no final você falou. Que no final eles (MPF) jogaram. A gente sabe que vocês fizeram que você fez acordo com a Procuradoria que é um acordo de confidencialidade mas, que em off o tal do procurador suíço
DELCIDIO: Mas ele (Cerveró) chegou a fazer algum acordo com aquele procurador suíço?
EDSON: Foi fez. Pagou
DELCIDIO: Mas a título de que ele fez?
EDSON: Pagou. Pra não ser processado.
BERNARDO: Pra não ser processado lá.
DELCIDIO: Ah por causa de depósito em conta?
EDSON: Todo dinheiro que tava lá na Suíça ficou pra Procuradoria da Suíça. Então ele foi processado e o assunto morreu aí.
DELCIDIO: Pois é. E esse dinheiro era o dinheiro da Alstom? Ah foi por isso que ele fez o acordo?Entendi. Ele nunca me falou isso”.
O trecho com a conversa sobre a Alstom está a partir dos 40 minutos do vídeo que está no final do post.
Dezoito minutos depois, porém, vem o trecho que NÃO está na matéria do Estadão.
Quem publicou foi o Valor:
“E você vê como é que ele é [Fernando Baiano], como é matreiro? A delação, quando ele conta quando ele me conheceu, quando eu era diretor e o Nestor era gerente [da Petrobras]. Que ele foi apresentado a mim por um amigo, que ele poupou, que é o Gregório Marin Preciado. E as conversas que nós ouvimos é que em uma dessas reuniões que ocorreram, eu não sei com relação a qual desses projetos, houve uma reunião dessa na Espanha que os caras já rastrearam quem ‘tava’ nessa reunião. E existiu um espanhol nessa reunião que eles não souberam identificar. Bingo, é o Gregório!”
Delcídio prossegue dizendo: “Ou seja, Fernando está na frente das coisas, mas atrás quem organiza é o Gregório Marin”.
Em seguida, o senador — preso preventivamente por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) — relata um almoço com o também senador José Serra (PSDB-SP) e sugere que ambos conversaram sobre Preciado no contexto da Operação Lava-­Jato. O empresário, de origem espanhola, é casado com uma prima de Serra. Delcídio se equivoca e diz que Serra é cunhado de Preciado. “O Serra me convidou para almoçar outro dia… Ele [Gregório] é cunhado do Serra. E uma das coisas que eles levantaram nessa reunião na Espanha, eu não sei [se] sobre sondas ou Pasadena, mas houve um reunião na Espanha, e existia esse espanhol que não foi identificado. E é o Gregório. É o Gregório. O Nestor conheceu o Gregório”, diz.”
O jornal procurou a assessoria de Serra, que procurou se fixar na identificação errada do parentesco (Gregório, na verdade, é casado com uma prima-irmã de Serra) e a afirmar que as relações entre ambos são “estritamente familiares”. Não é verdade, os dois foram sócios num terreno do Morumbi, dado em garantia de uma dívida com o Banco do Brasil e vendido antes que fosse arrestado por falta de pagamento.
Este trecho começa aos 58;30 minutos.
Será que agora vão interessar as ligações entre o Governo Fernando Henrique Cardoso e de gente ligada ao PSDB nos assaltos à Petrobras.
Ou vai continuar “não vindo ao caso”?
no Tijolaço

Juntando os fios da meada




A prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS) e do banqueiro André Esteves (BTG Pactual) joga luz sobre um período da corrupção na Petrobras que os responsáveis pela operação lava jato faz questão de não investigar - antes de 2003 -, para os delegados, promotores e o Moro, tudo que aconteceu antes de Lula chegar ao Planalto...Isso não vem ao caso.

Mas muito bem, vamos ver as pontas dos fios da meada e amarrar.

Delcídio Amaral em 1994 foi Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia. De 1998 a 2001 fez parte da Diretoria de Gás e Energia da Petrobras e teve como subordinados Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa - delatores premiados na Operação lava jato -. Lembrando: isso foi durante o governo FHC.

Qual foi o motivo da prisão deles (Delcídio e Esteves)? Comprar o silêncio de Cerveró sobre corrupção antes de 2003 e terem acesso a documentos sigilosos da lava jato.

No meio das conversas surge o nome de quem? Gregório Preciado, amigo de...José Serra (Psdb-SP). Que teve as portas abertas para negócios na Petrobras por "ordem superior", tudo isso diz respeito a antes de 2003.

Como podemos ver, os delatores Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa são ligados ao senador Delcídio há muito tempo, muito antes de 2003

Pois bem, o Costa acusou José Dirceu de ter indicado diretor da Petrobras envolvido em corrupção. Dirceu nega, é a palavra de um contra a do outro.

Voltemos à 2005 - CPMI dos Correios - Delcídio foi acusado de ferrar os petistas acusados por Roberto Jefferson.




Quanto ao banqueiro André Esteves, é de conhecimento de todos que ganhou dinheiro e poder durante a privataria tucana - governo FHC -. Foi padrinho de casamento e patrocinou a lua-de-mel do Senador Aécio Neves da Cunha (Psdb-MG). E não deseja de maneira alguma que investiguem os seus negócios, principalmente antes de 2003.




Juntando os fios:
A última coisa que FHC, José Serra, Aécio Neves da Cunha - Psdb- pretende é que se investigue corrupção antes de 2003

Pelas ações até agora desenvolvidas pelo Moro e promotores da Operação lava jato, eles estão absolutamente de acordo com os tucanos.

A diferença entre um juiz e um justiceiro

A diferença entre Teori e Moro
Atitudes diversas: Teori e Moro
Atitudes diversas: Teori e Moro



O ministro do STF, Teori Zavascki, vem desempenhando desde a sua posse na mais alta corte brasileira, um papel extremamente corajoso e determinante para o fiel cumprimento da Constituição Brasileira e a justa aplicação das leis.
A sua atuação como relator do processo referente à operação Lava Jato está se revelando oposta à do juiz federal Sérgio Moro e os seus caçadores de uma sigla só. A sobriedade, o cuidado, a imparcialidade, a discrição e a tomada de decisões baseada na estrita confirmação dos fatos que tanto sobram em Teori e tanto faltam em Moro são motivos para acreditar que se de um lado existem atitudes seletivas, do outro temos a justiça, líquida e certa.
Com a decisão inédita de autorizar a prisão de um senador no pleno exercício de seu mandato além da de um poderoso banqueiro com um velho histórico de relações nem sempre republicanas com sujeitos como Eduardo Cunha e Aécio Neves, Zavascki deixou todo o Congresso Nacional em estado de abatimento e preocupação com o que pode estar por vir.
Se a decisão de Teori para autorizar a prisão do líder do PT no Senado se baseou numa gravação efetuada pelo filho de Nestor Cerveró, mais contundente foi o motivo que o fez decidir pela prisão de André Esteves, presidente do banco BTG Pactual.
Além da denúncia de que Esteves tinha oferecido 4 milhões de reais para que Cerveró não efetuasse o acordo de delação, surgiu a notícia de que o banqueiro obtivera cópias de documentos sigilosos sob a guarda do complexo prisional da PF em Curitiba. Nas palavras do próprio Teori: “Vem à tona a grave revelação de que André Esteves tem consigo cópia de minuta do anexo do acordo de colaboração premiada assinado por Nestor Cerveró, confirmando e comprovando a existência de canal de vazamento na operação Lava Jato que municia pessoas em posição de poder com informações de complexo investigatório”.
É estarrecedor.
Se os vazamentos seletivos que o país inteiro presenciou durante todas as fases da Lava Jato já eram um escândalo, chegamos agora à constatação de que não só existem pessoas no grupo de trabalho de Moro ou da PF ou de ambos vazando informações como também entregando cópias de documentos para poderosos envolvidos nos esquemas de corrupção.
Ou seja, existe um movimento que trabalha para salvar a pele dos homens de maior poder e influência desse país. Tal movimento,  longe de pretender exterminar com a corrupção no Brasil, em boa medida trabalha para que ela seja mantida e jamais importunada. É difícil imaginar que as medidas que foram tomadas por Teori pudessem acontecer caso o relator do processo fosse alguém como Gilmar Mendes ou se toda a operação estivesse a cargo unicamente de Sérgio Moro.



O simples fato de a mulher e a  filha de Eduardo Cunha ainda estarem livres, sem sequer possuírem qualquer imunidade parlamentar, mostra o quanto a Lava Jato parece empenhada em combater a corrupção quando os envolvidos pertencem ao PT. A questão final é: com a comprovação de que existem corruptos dentro da própria operação Lava Jato, ojuiz Sérgio Moro tomará finalmente alguma medida para punir os culpados e acabar com os vazamentos seletivos de informações e documentos?
Ou será preciso que o ministro Teori Zavascky faça lembrar ao magistrado que a justiça do Brasil de hoje já atinge banqueiros, políticos e até juízes federais?
por Carlos Mendes