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Pesquisar Coeficiente de Gini - Período: 1994-2008

Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Período
Renda - desigualdade
1994 -
1995 0,60
1996 0,60
1997 0,60
1998 0,60
1999 0,59
2000 -
2001 0,60
2002 0,59
2003 0,58
2004 0,57
2005 0,57
2006 0,50
2007 0,49

Nota: Série baseada na Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE.Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita.Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima.Obs.: A PNAD não foi realizada nos anos de 1980, 1991 e 1994.

Como se pode ver, a diferença de renda entre os mais ricos e os mais pobres continua enorme.

Para maiores esclarecimentos sobre a construção do índice, ver: IPEA. Perspectivas da economia brasileira - 1994.

Ensino público no Brasil perde 300 mil alunos em

Em 2006, a rede pública de ensino no Brasil teve 311 mil alunos a menos do que no ano anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número representa um encolhimento de 0,7% e equivale à população de uma cidade do porte do Guarujá (SP).A queda foi acentuada especialmente no ensino básico. No ensino fundamental, o número caiu de 29,69 milhões de matriculados para 29,59 milhões. No ensino médio, recuou de 8,13 milhões de matriculados para 8,03 milhões.

O fato é que as escolas particulares, no mesmo período, ganharam 263 mil novos alunos no ensino fundamental e 7 mil no ensino médio. Os números sugerem que os alunos trocaram de rede de ensino.

De modo geral, o número de matrículas em escolas particulares aumentou em 7,5%, com 781 mil estudantes a mais que no ano anterior, ainda segundo informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio).

O Brasil das letras ainda é o das disparidades: apesar de a média nacional de alfabetização ter chegado, em 2006, a 90,4%, apenas 81,1% dos nordestinos são alfabetizados, segundo dados da Pnad 2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

O governo deveria estar preocupado com isto e não em gerir empresas.

A obrigação do governo é de prover educação, saúde, seguridade social e segurança de boa qualidade para a população. Afinal de contas temos uma das maiores cargas tributárias do mundo e isto não tem revertido em benefícios para a população.

Taxa de Juros

No plano econômico adotado em 1994 para combater a inflação, a taxa de juros é a ferramenta usada para conter o consumo e manter os preços sob controle. Se não há demanda, a tendências dos preços é de baixarem.

As taxas Selic de 1996 para cá, em julho de cada ano, são as seguintes:

1996 - 25,01%
1997 - 19,04%
1998 - 20,45%
1999 - 20,88%
2000 - 16,51%
2001 - 18,96%
2002 - 18,40%
2003 - 25,74% (primeiro ano do governo Lula)
2004 - 15,79%
2005 -19,73%
2006 - 25,18%
2007 - 11,93
2008 - 12,17

Comparações pontuais em economia e sem analise correta do porque das ocorrências levam a interpretações falsas.

Na democracia dos EUA, pode!

Agentes federais dos EUA poderão apreender laptops e outros aparelhos eletrônicos em suas fronteiras, mantendo-os em seu poder por período indeterminado, informou o Washington Post.

Segundo o Departamento de Segurança Interna, a apreensão pode ser feita mesmo que não haja suspeita de crime, segundo o jornal, que diz ter consultado as politicas oficializadas em 16 de julho por duas agências do orgão.

Os agentes podem compartilhar o conteúdo dos computadores apreendidos com outras agências e entidades privadas para descrever os arquivos e por outras razoes, informou o jornal.

As politicas se aplicam a qualquer pessoa que entrar no pais, inclusive cidadãos norte-americanos, e servem para prevenir o terrorismo ;- )Clique para ler a nota do Blue Bus .

Bem, se os americanos estão fazendo deve ser copiado, não acham?

Então, por que não estender essa já exitosa experiência aos Jogos Olímpicos?

Para prevenir ataques terroristas, as autoridades chinesas, seguindo o exemplo dos congêneres americanos, adquiririam o direito de recolher e devassar os computadores e aparelhos eletrônicos de qualquer estrangeiro que deseje ingressar na China para assistir às Olimpíadas ou nelas trabalhar.

Inclusive jornalistas.

Falando sério, qual você acha que seria a reação dos Estados Unidos e, naturalmente, dos papagaios dos americanos (leia À espera de uma orientação da Casa Branca) se os chineses decidissem fazer algo remotamente parecido com isso?

Evolução do Salário Mínimo

A evoloução do salário mínimo desde a implantação do Plano Real em 1994 é a seguinte (em Reais):

R$
1994 - 70,00
1995 - 100,00
1996 - 112,00
1997 - 129,00
1998 - 130,00
1999 - 136,00
2000 - 151,00
2001 - 180,00
2002 - 200,00
2003 - 240,00
2004 - 260,00
2005 - 300,00
2006 - 350,00
2007 - 380,00
2008 - 415,00

Como se pode ver, desde 1994 o salário mínimo vem sendo reajustado acima da inflação. Portanto, está provado que o salario mínimo com ganho real não foi invenção de Lula

Costuma-se falar em quantos dolares vale o salário mínimo. Mas o trabalhador brasileiro não gasta em dolares, então, usando dados do DIEESE, vejamos qual o percentual do salário mínimo do trabalhador está comprometido com a compra da cesta básica

1994 - 96,29% Quase a totalidade do salário mínimo estava comprometido com a compra da cesta básica

1995 - 87,55%
1996 - 82,49%
1997 - 70,62%
1998 - 77,18%
1999 - 72,05%
2000 - 68,42%
2001 - 66,23%
2002 - 72,90%
2003 - 73,16%
2004 - 64,11%
2005 - 56,02%
2006 - 47,29%
2007 - 45,06%
2008 - 57,03%

Hoje o trabalhador gasta um pouco mais da metade do salário mínimo para a compra da cesta básica. Ainda é muito, mas como se pode ver há uma evolução desde 1994, deveria ser mais rápida, mas há a evolução.

Não é mértio só de Lula como querem os lulopetistas.

Indices de Inflação Medidos peo IPC-A

Os índices de inflação medidos pelo IPCA de 1994 a 2007, com projeção para 2008 pelo Banco Central são os seguintes:

1994 - 915,43%
1995 - 22,41%
1996 - 9,56%
1997 - 5,22%
1998 - 1,66%
1999 - 8,94%
2000 - 5,97%
2001 - 7,67%
2002 - 12,53%
2003 - 9,30%
2994 - 7,60%
2005 - 5,69%
2006 - 3,14%
2007 - 4,45%
2008 - 6,58%

Portanto, tentam nos enganar aqueles que dizem que governos anteriores nada fizeram para combater a inflação. Os números do IPC-A da Fundação Getúlio Vargas provam sem sombra de dúvida que a infalção vem caindo desde a implantação, por Itanar Franco, do Plano Real. Há na verdade pequenas ocilações.

O problema é que os lulopetistas querem dar crédito só a Lula, e isto é imoral e desonesto. Lula tem o mérito de ter prosseguido na política economica adotada em 1994, que aliás teve a oposição ferrenha do PT.

Comparações pontuais são enganadoras e usadas por pessoas de má fé.

Salário médio no Brasil em 2006 é menor do que há dez anos, diz IBGE

O trabalhador brasileiro ganhou em 2006, em média, menos do que dez anos atrás. O rendimento médio mensal com trabalho em 2006 foi de R$ 883, o que representa 9,4% menos que os R$ 975 ganhos em 1996.Os dados, atualizados pela inflação do INPC, fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O salário dos trabalhadores sofreu perdas todos os anos entre 1996 e 2003, quando atingiu o menor valor —R$ 792 (veja gráfico).Em 2005, houve recuperação, e o salário chegou a R$ 824. No ano passado, subiu 7,2% em relação a 2005 e atingiu os R$ 883.

Esse valor é o mais alto desde 1999, quando o salário médio foi de R$ 888. Apesar da subida, a recuperação não foi suficiente para superar os níveis de dez anos atrás.

Segundo o IBGE, em média, as pessoas com os menores salários recuperaram o poder de compra de 1996. Isso ocorreu, entre outros fatores, por causa dos aumentos reais do valor do salário mínimo.

Em 2006, a média desses salários mais baixos foi de R$ 293,00, enquanto em 1996 era de R$ 267,00."O aumento real do salário mínimo nos últimos anos está impactando o rendimento do trabalhador, principalmente a renda das classes mais baixas", afirmou a economista do IBGE Márcia Quinstlr.A economista destacou que também contribuíram a expansão do emprego do trabalhador com carteira assinada (de 33,1% da população ocupada para 33,8%) e a redução da informalidade (de 51,8 % do total em 2005 para 50,4% em 2006).

De acordo com a pesquisa, os 50% mais pobres tiveram um ganho de rendimento superior aos 50% mais ricos. A renda média da metade mais pobre foi de R$ 293 ante R$ 257 em 2006.

Apesar do crescimento no rendimento e do aumento real do salário mínimo entre 2004 e 2006, a concentração de renda no período caiu apenas "suavemente", segundo o IBGE.O índice de Gini, uma medida da desigualdade, passou de 0,547 em 2004 para 0,544 em 2005 e 0,541 em 2006 (o menor desde 1981). Quanto mais próximo de zero, menor é a concentração de renda de um país."O que percebemos é que o Gini continua caindo, só que de forma suave. É um movimento suave de desconcentração", disse Quinstlr. "O aumento real do salário mínimo tem efeito pequeno sobre a concentração de renda no país. O impacto se dá de forma lenta." Comparação com 2005

Em relação a 2005, os salários médios em 2006 aumentaram mais no nordeste (12,1%) e no norte (7,1%). No sudeste, sul e centro-oeste, foram registrados crescimentos de 6,6%, 5,5% e 4,9%, respectivamente.

No entanto, apesar do maior crescimento percentual, o nordeste teve o menor salário médio absoluto. Os nordestinos tiveram média salarial de R$ 565 em 2006. A região sudeste apresentou o maior valor: R$ 1.027.De acordo com o IBGE, o aumento real do salário mínimo de 13,3% no ano passado foi um dos fatores determinantes para o crescimento médio do rendimento nacional entre 2005 e 2006.

As estatísticas do próprio governo desmentem aqueles que acreditam que o Brasil começou com Lula.

Em 1981 (época do regime militar) o salário médio do cidadão brasileiro era maior do que agora.

Não podemos ter a mentalidade tacanha de afirmar que a melhora da economia brasileira se deu com Lula. É um longo processo. Não podemos desconsiderar os avanços conseguidos com Vargas, JK, etc. até Lula hoje.

Jack Nicholson



Problema bom

De Gustavo Paul:

Depois do apagão aéreo e da escassez de engenheiros, na carona da retomada da construção civil, o Brasil está à beira do apagão marítimo.

Um estudo da Escola Politécnica da USP, encomendado pelo Sindicato Nacional dos Armadores (Syndarma), prevê um déficit crônico de Oficiais de Marinha Mercante (OMM) nos próximos anos.

Com base na expectativa de lançamento ao mar de novos navios de bandeira brasileira, a pesquisa concluiu que, sem medidas emergenciais, em 2013 faltarão 1.400 oficiais para comandar as embarcações, particularmente as da Petrobras, que participarão da exploração do petróleo no pré-sal.

— A situação é séria, já existe escassez de mão-de-obra, mas pode se tornar ainda mais dramática, colocando em risco a operação dos navios brasileiros — alerta Roberto Galli, vice-presidente-executivo do Syndarma, que conversou semana passada com Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, sobre o problema.

Para os pesquisadores, o número de embarcações de bandeira brasileira passará de 291 em 2007 para 428 em 2013.

Este salto de 137 embarcações de transporte e apoio marítimo fará com que a demanda de oficiais passe dos atuais 2.724 para 4.465 em cinco anos.

Pelas condições atuais, só estarão disponíveis no mercado 3.046 oficiais — um déficit de 1.419 marítimos graduados no país.

Diferença abismal

Lula ficou muito irritado, ao ser informado que a Petrobras vendeu a um grupo canadense, por R$ 150 milhões, os direitos de exploração de uma mina de fosfato localizada no Ceará, de grande importância estratégica para o Brasil.

Fosfato é matéria-prima para a produção de fertilizantes e Lula acha que o País precisa deixar de importar 90% dos fertilizantes de que necessita para a atividade agrícola.

Na última reunião ministerial, Lula afirmou que o País precisa produzir fertilizantes para se consolidar como celeiro agrícola.

Lula mandou desfazer o negócio com os canadenses, ainda que tenha de pagar multa rescisória.

Eis aqui uma prova da imensa diferença entre a politica econômica do PSDB/DEMO e a do PT.

Se fosse os tucademos que estivessem no poder eles fariam questão de "vender" mais este patrimônio brasileiro.

Operação borracha

O Farol de Alexandria, aquele que lançava luzes sobre a Antiguidade, tenta apagar o papel de seu Governo e seus auxiliares diretos na patranha da privatização dos telefones, de que Daniel Dantas se tornou o símbolo e o maior beneficiário.

. Naquele estilo gorduroso, cheio de bolhas, ele escreve neste domingo, no Estadão e no Globo, dois baluartes do PiG, um artigo de titulo “As privatizações reavaliadas” (e que título, que contundência, força, precisão !) – clique aqui para ler.

. FHC não tem coragem nem de ser contra a”BrOi”: “... mantendo-se a competitividade (ele quis dizer “competição”, caro leitor) entre as empresas, para evitar o monopólio privado, danoso ao interesse público”.

. Por que ele não é logo contra a “BrOi” ?

. Será que ele espera que os empresários (?) Carlos Jereissati e Sergio Andrade façam doações ao Instituto Fernando Henrique Cardoso ?

. O que o Farol esconde nas “privatizações reavaliadas” ?

. Tudo.

. Ele não fala dos grampos.

. Se esquece daquele diálogo memorável entre o Ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros (em seguida defenestrado) e o arrecadador de fundos das campanhas dele, FHC e de José Serra, Ricardo Sergio de Oliveira, então na função estratégica de diretor do Banco do Brasil.

. É o que FHC chama de “divergências” entre o BNDES e o Banco do Brasil.

. É aquele momento “Péricles de Atenas” do Governo do Farol, quando se ouve no grampo “isso aqui vai dar m...”, “estamos no limite da irresponsabilidade” ...

. Está tudo gravado e, quando se fizer a história oral do Governo FHC, em multimídia, essa gravação terá papel de destaque.

. O Farol esconde a trampa de Ricardo Sergio, que jogou os fundos de pensão no colo de Daniel Dantas.

. O resultado dessa trampa é que Daniel Dantas ficou dono da Brasil Telecom sem botar um tusta, tirou de lá US$ 2 bilhões, e, agora, na “BrOi”, vai receber um cala-a-boca de US$ 1 bilhão.

. Começou tudo lá, nas “privatizações reavaliadas” ...

. O Farol diz que o resultado dos leilões foi legítimo, porque “o consórcio em causa” perdeu o leilão, “não tendo (êta gerundinho, hein, leitor ?) cabimento (“tendo” e “cabimento”, juntos, hein, leitor ?, que estilo sonoro, não ? ...) falar em favorecimento” (“mento”, professor ?, “tendo”, “cabimento”, “favorecimento”, na mesma frase ?...)

. A história não é bem essa, caro leitor.

. O “consórcio em causa”, o de Daniel Dantas, perdeu o leilão em São Paulo, porque a Telefônica espanhola não seguiu o combinado com o Ministro Mendonça de Barros e deu lance em São Paulo.

. A Telefônica deveria ir para o Sul, segundo o combinado.

. São Paulo era para ser do Roberto Marinho, em associação com a Itália Telecom.

. Acabou que Daniel Dantas ficou no Sul, com a RBS, e os Marinho ficaram a chupar o dedo.

. E a RBS, afiliada da Globo, teve que correr para se explicar aos Marinho porque entrou na telefonia – associada a Daniel Dantas –, sem combinar com a Globo.

. Não houve “favorecimento” ?

. Então, me arruma aquela grana da Previ para ver se eu não compro o Instituto Fernando Henrique Cardoso e publico as obras de Celso Furtado com a Lei Rouanet ...

. Não houve “favorecimento”, caro leitor, porque os espanhóis e Daniel Dantas passaram a perna nos “gênios” do FHC.

. O Farol de Alexandria tenta pular da canoa do Daniel Dantas, agora que Dantas é cachorro morto.

. Antes, recebia Dantas no Palácio para derrubar uma diretoria da Previ, para afastar um delegado da Policia Federal no Rio e mandar um amigo de Dantas (Luiz Cantidiano) para a CVM.

. Agora, o Farol tenta jogar Dantas ao mar.

. Mas não consegue.

. FHC se afoga junto.

Paulo Henrique Amorim