Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Aécio Neves desqualifica emprego da maioria do povo brasileiro

Em entrevista ao blogueiro limpinho Josias de Souza, o candidato dos 1% da população brasileira - Aécio Neves - promete se eleito - o que não tem nem perigo -, cumprir à risca a cartilha entreguista e elitista do libelê. E a prioridade número hum é? Tchan, tchan...:

  1. Acabar com a fórmula de reajuste automático do salário mínimo
Muito bom, muito bem mas, para quem mesmo? Para o trabalhador com certeza não é. Então é para o? O patrão camarada, tucano é o Caco Antibes da política brasileira. Pior que tem "pobre" que acha é bom ser esculachado e ainda vota neles. É um direito que lhes assiste, o que fazer?

O que mais disse que iria fazer o playboyzinho? Para saber basta lê entrevistas de FHC - a Ofélia da política brasileira - de anos atrás.

Bando de entreguistas!

Liberdade

A liberdade, a solidariedade  é o amor são grandezas absolutas. O mais é nanotecnologia.

Joel Neto

Mensagem da hora

Desfrute cada instante da tua vida como se fosse o último, ele é único e não volta jamais, o que volta é a vontade de voltar no tempo.

Crônica semanal de Luis Fernando Verissimo

Eu sou um oficial do Exército brasileiro. Estou numa sala de interrogatório, cumprindo minha função, a de obter informações do inimigo. Por qualquer meio. Fui designado para fazer isso pelos meus superiores e sou um bom soldado.

O inimigo à minha frente é um ser indefinido. Humano não é. É um subversivo, um desalmado, uma coisa abjeta. Ele e os outros animais como ele querem que o Brasil também seja uma coisa abjeta. Se ele não estivesse aqui, estaria na rua, matando e conspirando, construindo a coisa abjeta. Mas está aqui. Frente a frente comigo. Tem a informação que eu quero e não tem como fugir de mim.

Minha função é arrancar a informação dele por qualquer meio, para que o Brasil se livre deles. Para que a coisa abjeta não se crie. Ele é um ser sub-humano, mas um ser sub-humano falante. E vai falar. Por qualquer meio, vai me dizer o que eu quero saber. Tenho toda a autoridade que preciso para estar aqui, frente a frente com ele. Sou autorizado por cima, pelos meus comandantes até o mais graduado, por baixo pelo meu próprio asco, e pela História. Posso fazer o que quiser com o animal.

É isto, enquanto salvo a pátria também estou exercendo a minha liberdade ao extremo. Não há limite para o que estou autorizado a fazer para arrancar dele a informação que preciso, que o Brasil precisa para que eles não vençam.

 Posso até matá-lo, está previsto. Por descuido ou por intenção, não importa. Depois é só cuidar para que ele nunca seja identificado, quebrando sua arcada dentária e cortando seus dedos.

Meu poder sobre ele, sobre a sua vida e sua morte e a integridade final do seu cadáver, é absoluto. Total. E ali está ele, um ser reduzido à dor e ao medo, um bicho assustado. Talvez já tenha se borrado. Meu poder se estende até ao movimento dos seus intestinos!

Se ele fosse um ser humano, e não uma coisa abjeta, também teria uma noção filosófica do momento que estamos vivendo, ele e eu. Este sentimento de liberdade completa — a minha do meu poder total sobre ele, a dele da definição do seu destino nas minhas mãos — seria de ambos, perante a História. Diante da posteridade.

A posteridade... É, tem isto. Se a História não nos der razão, a posteridade vai nos pedir explicações. Vai querer que eu tenha remorso. Vai insistir que eu tenha remorso. Vai até me perdoar se eu tiver remorso. Mas, se eu sou um sádico que deve explicações, se o que me move não é o horror à coisa abjeta que ameaça a pátria, então toda a cadeia de comando que começa lá em cima e termina no pau de arara é sádica e deve explicações. E deles não se ouve um pio de remorso. Eu? Estou apenas cumprindo ordens.

Um bom relacionamento

É  quando o companheiro (a):
Aceita seu passado
É cúmplice do seu presente
E inspiração do seu futuro.

Paulo Nogueira "Jangou"

E então me dá uma sensação ambígua depois de todas as lembranças nascidas dos 50 anos do golpe.

Nunca falamos tanto de tanta gente.

“Janguei”, por exemplo. Cresceu em mim a admiração por João Goulart, o presidente deposto em 1964 e depois, por tantos anos, exposto a uma terrível propaganda caluniosa e infame.

(“Jangar” era o verbo usado na música de Jango nas eleições de 1961. O cantor dizia que ia “jangar”, votar em Jango.)

Tanta coisa foi silenciada em torno de Jango. Soubemos agora que ele era um presidente altamente popular quando foi derrubado. Era o primeiro nas preferências dos eleitores para as eleições de 65, bem à frente de seu carrasco, Lacerda, o Corvo.

Soubemos também que ele planejava dar voto aos analfabetos, na época cerca de 30% dos brasileiros. Só muitos anos depois os analfabetos foram libertados da exclusão eleitoral.

Também vimos que ele criou coisas como o 13.o salário, que na primeira página o Globo definiu como uma calamidade.

Como ministro do Trabalho de Getúlio, no começo da década de 1950, foi Jango quem fez os empresários aceitarem que greve não era coisa de polícia. Ele forçou as negociações entre as partes e mudou a história do sindicalismo no país.

Jango preferiu perder o poder a trair seus amigos sindicalistas. Em sua última conversa com o general sem cujo apoio os golpistas não teriam sucesso, Jango ouviu que poderia permanecer no poder desde que rompesse com os sindicalistas.

Não rompeu.

Soubemos, ainda, que numa entrevista inédita concedida a um brasilianista poucos anos depois da queda, ele argutamente identificou como um dos fatores chaves para Março de 64 a brutal guerra comandada pela mídia para desmoralizá-lo.

Foi bom reencontrar um Jango tão diferente daquele que nos habituamos a ver em anos de desinformação da ditadura.

É como se ele tivesse sido, enfim, reabilitado.

Mas o que mais me tocou foi o reencontro fugaz com os jovens idealistas que tombaram na busca de um Brasil melhor.

Foram capturados, foram torturados, foram mortos. Mas não foram derrotados porque seu sonho vive em todos os que rejeitam uma sociedade tão iníqua, tão injusta, tão cheia de privilégios para uns poucos.

Gabeira, numa entrevista à Folha, disse uma tolice. Afirmou que eles lutaram pela ditadura do proletariado, e não pela democracia.

Os anos parecem ter tirado a visão de Gabeira, ele próprio um militante da luta armada.

A luta dos jovens idealistas era, simplesmente, por um Brasil justo. Viveram para isso, e morreram por isso.

Foram, durante anos, satanizados por aqueles que favelizaram e sangraram o Brasil. Eram terroristas sanguinários, segundo as autoridades e a mídia.

Como Jango, também eles foram simbolicamente enfim reabilitados nestes 50 anos de golpe.

Eram os melhores de sua geração, os mais sensíveis aos horrores sociais promovidos pela ditadura, os mais generosos, e os mais dispostos a imensos sacrifícios.

Nos últimos meses, mergulhei na vida de muitos deles em livros, artigos, documentários. Dodora. Beto. Tito. Ana K. Aurora. Soledad. Tantos.

Encerrados os eventos em torno dos 50 anos do golpe, é tempo de deixá-los, enfim, em paz.

Eles saem agora do palco para o qual foram trazidos, do jeito certo, nos últimos meses.

Como que me acostumei à presença deles, e vou sentir a falta deles, como se fossem amigos que partem, eles, aqueles jovens brasileiros que ousaram enfrentar a ditadura e os homens maus que a mantinham.

Na noite contra o arbítrio, alertas para riscos presentes. E uma resposta a Neruda

Boletim de notícias da Rede Brasil Atual - nº 16 - São Paulo, 03/abr/2014
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/na-noite-que-lembrou-o-arbitrio-alertas-para-os-riscos-presentes-2423.html

Na noite contra o arbítrio, alertas para riscos presentes. E uma resposta a Neruda

Durante ato em São Paulo, presidente da Comissão de Anistia diz que falar da memória é disputa política. E integrante da Comissão da Verdade afirma que direita 'tenta se levantar' porque tem medo
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/listas-do-dops-revelam-elo-entre-empresas-e-a-ditadura-no-abc-paulista-1394.html

Listas do Dops revelam elo entre empresas e a ditadura no ABC paulista

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/prefeitura-de-sao-paulo-ira-incentivar-hortas-coletivas-para-dar-vazao-a-residuos-organicos-5114.html

Haddad irá incentivar hortas coletivas para dar vazão a resíduos orgânicos

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/vereadores-do-psdb-desistem-de-entrar-na-justica-contra-itbi-em-sao-paulo-6518.html

Oposição a Haddad desiste de ação contra reajuste de imposto sobre propriedades

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/dilma-julgamento-do-massacre-do-carandiru-foi-vitoria-contra-impunidade-6277.html

Dilma: julgamento do massacre do Carandiru foi vitória contra impunidade

http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/04/gestao-tucana-na-cemig-sacrifica-cliente-com-capitalismo-mais-selvagem-do-que-itau-3820.html

Gestão tucana na Cemig sacrifica cliente com capitalismo mais selvagem do que Itaú

http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2014/04/copom-4150.html

Banco Central sobe juros pela nona vez seguida, e Selic vai a 11%

É permitida a reprodução, integral ou parcial do conteúdo (áudios, imagens e textos), desde que citados o nome do autor e da Rede Brasil Atual.

Nosso email:
rba@redebrasilatual.com.br

Clique aqui se não quiser receber mais este boletim
Clique aqui para atualizar seu cadastro

Na noite contra o arbítrio, alertas para riscos presentes. E uma resposta a Neruda

Boletim de notícias da Rede Brasil Atual - nº 16 - São Paulo, 03/abr/2014
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/na-noite-que-lembrou-o-arbitrio-alertas-para-os-riscos-presentes-2423.html

Na noite contra o arbítrio, alertas para riscos presentes. E uma resposta a Neruda

Durante ato em São Paulo, presidente da Comissão de Anistia diz que falar da memória é disputa política. E integrante da Comissão da Verdade afirma que direita 'tenta se levantar' porque tem medo
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/listas-do-dops-revelam-elo-entre-empresas-e-a-ditadura-no-abc-paulista-1394.html

Listas do Dops revelam elo entre empresas e a ditadura no ABC paulista

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/prefeitura-de-sao-paulo-ira-incentivar-hortas-coletivas-para-dar-vazao-a-residuos-organicos-5114.html

Haddad irá incentivar hortas coletivas para dar vazão a resíduos orgânicos

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/vereadores-do-psdb-desistem-de-entrar-na-justica-contra-itbi-em-sao-paulo-6518.html

Oposição a Haddad desiste de ação contra reajuste de imposto sobre propriedades

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/dilma-julgamento-do-massacre-do-carandiru-foi-vitoria-contra-impunidade-6277.html

Dilma: julgamento do massacre do Carandiru foi vitória contra impunidade

http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/04/gestao-tucana-na-cemig-sacrifica-cliente-com-capitalismo-mais-selvagem-do-que-itau-3820.html

Gestão tucana na Cemig sacrifica cliente com capitalismo mais selvagem do que Itaú

http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2014/04/copom-4150.html

Banco Central sobe juros pela nona vez seguida, e Selic vai a 11%

É permitida a reprodução, integral ou parcial do conteúdo (áudios, imagens e textos), desde que citados o nome do autor e da Rede Brasil Atual.

Nosso email:
rba@redebrasilatual.com.br

Clique aqui se não quiser receber mais este boletim
Clique aqui para atualizar seu cadastro