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Charge do dia

A charge abaixo se aplica a qualquer profissão. A quem interessa criminalizar a política?

Haddad ironiza Serra

Candidato a prefeito de São Paulo, o tucano José Serra criticou o governo federal numa entrevista a Boris Casoy. Disse que a administração petista de Dilma Rousseff  “não deslanchou”. A certa altura, Serra cometeu uma gafe.


Discorria sobre os riscos de a crise financeira europeia contaminar a economia nacional. Referiu-se ao Brasil como “Estados Unidos do Brasil”. O entrevistador interveio: “Não, o Brasil não chama Estados Unidos do Brasil”.
Serra estranhou: “Mudou?” E Boris: “É República Federativa do Brasil”. Serra se refez em cena –“República Federativa, é parecido, federação…”— e seguiu adiante, no mesmo diapasão crítico.
A entrevista ocorreu na noite passada. Nesta sexta (2), instado a comentar a gafe de Serra, o antogonista petê Fernando Haddad ironizou: 


“Talvez estejamos falando dos Estados Unidos do Brasil e não da República Federativa do Brasil. É algum outro País na cabeça do candidato José Serra e não o Brasil.”
por Josias de Sousa

Fifa precisa de um chute na bunda

Tá mais que na hora das autoridades brasileiras darem um chute bem aplicado no traseiro dos dirigentes da Fifa. Quem está organizando a Copa somos nós. Eles não estão satisfeitos?...Que então façam em outro lugar.

A Fifa e o esporte necessita do nosso futebol, nós não precisamos dela.

Artigo semanal de Delúbio Soares

O BRASIL SEM COMPLEXOS

 O Brasil sofria do "complexode vira-lata", na definição dura e objetiva do presidente Lula. Seria certo conformismo diante dos infortúnios e das discriminações, além de notória baixa estima e sentimento de inferioridade diante dos países ricos e poderosos. Sofremos muito por isso, especialmente na economia e nas relações institucionais com as nações do chamado "mundo desenvolvido". A história começou a mudar de forma radical com a escolha do primeiro presidente petista, em 2002, quando Lula subiu a rampa do Planalto e o Brasil começou a subir no conceito mundial.

Houve um notório político baiano, entreguista conhecido, que desempenhou as funções de embaixador do regime pós-64 em Washington. Tal era seu comprometimento com os "primos ricos" e seu desapreço pelo país que o sustentava em Washington, que chegou a cunhar a lastimável legenda de que "o que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil". Ledo engano. Nem sempre o é. Ou, melhor dizendo, os interesses do Brasil e de seu povo estão acima de qualquer conveniência internacional ou de uma inaceitável subserviência aos ditames de qualquer outro país. Aliás, desde 1822, é bom que se diga!

A forma altiva com que nos comportamos diante do concerto das nações, a política externa independente e correta que tem sido conduzida pelo Itamaraty e seus excelentes diplomatas, são a prova cabal de que o Brasil sabe muito bem o que quer, o que lhe serve, qual o seu papel no novo cenário internacional e, sem qualquer sombra de dúvida, o modo competente com que assumimos o lugar que nos é destinado, por mérito e direito, dentre as grandes potências econômicas e sociais do novo século.

Em 2008 o presidente Lula vislumbrou as verdadeiras proporções da grave crise econômica norte-americana, antevendo sua pequena repercussão por essas plagas. Quando pediu aos brasileiros que continuassem a comprar, a consumir, a manter a cadeia produtiva de uma economia que havia se recuperado da década perdida sob o neoliberalismo de FHC e dos tucanos, Lula preservou nosso crescimento e deu o golpe fatal numa dependência ridícula e desmoralizante. Estava extinto o complexo de vira-lata.

Muitas foram as demonstrações efetivas de que o Brasil estava mudado e de que superáramos o subdesenvolvimento econômico e, também, o social. Ao tirar da pobreza 40 milhões de irmãos nossos, o governo de Lula e de Dilma resgatava evidente dívida social, injetava uma força extraordinária de produção e de consumo na vida econômica, além de mudar a face de um país que angariou o respeito e a admiração mundiais.

Agora, quando o Brasil é menos injusto e conquistou a sexta colocação no ranking das maiores economias do Planeta, ultrapassando a poderosa e lendária Inglaterra, estamos incomodando muito, disputando terreno, enfrentando a concorrência de países produtores de alta tecnologia, de commodities agrícolas e minerais, de indústria de ponta. O Brasil sem complexo de vira-lata é um país vencedor, olhado com interesse e admiração, respeitado nos cinco continentes. O "Made in Brazil" tornou-se um selo de qualidade, abre portas e ganha mercados, decide concorrências internacionais e deixa poderosos concorrentes à beira do caminho.

Por tudo isso, a decisão dos Estados Unidos em cancelar (mesmo que apenas por enquanto) uma encomenda do avião Super Tucano pela USAF, um campeão de vendas internacionais da nossa Embraer (a terceira maior indústria aeronáutica do mundo, perdendo só para a Boeing e a Airbus), serve para mostrar o jogo duro da concorrência e o quanto o Brasil já incomoda países muito mais ricos. E, também, nos dá oportunidade de defender nossa bandeira, o quanto somos capazes de concorrer em pé de igualdade com tradicionais e sólidas economias, bem como reagir da forma dura e correta como o governo Dilma está fazendo.

 

O Itamaraty, por ocasião da visita do subsecretário de Estado norte-americano, William Burns, ao Brasil, cobrou dos Estados Unidos a postura discriminatória adotada, com as constantes barreiras que são impostas aos nossos produtos mais competitivos. Não é de hoje o protecionismo norte-americano: os produtores agrícolas, de sapatos, de suco de laranja, de software, dentre outros, sabem exatamente o quanto somos penalizados no comércio bilateral. Ironia das ironias, os Estados Unidos se declaram o berço da economia de mercado e das liberdades... Nem tanto.

A presidenta Dilma Rousseff, em muito boa hora, ordenou que nossa diplomacia cobre dos EUA o tratamento equânime previsto no tratado bilateral de cooperação econômica e comercial. Em outros tempos, antes de Dilma e de Lula, o Brasil aceitava calado os disparates das grandes nações, resignando-se à papel secundário ou desimportante. Tristes tempos. Hoje, nossa soberania também se reflete no comércio internacional ativo, livre e fluído, sem protecionismos ou reservas de mercado.

Nos aeroportos do mundo os jatos desenhados por nossos projetistas, construído por nossos engenheiros e trabalhadores, disputam em pé de igualdade com aeronaves norte-americanas e europeias. Nos portos dos cinco continentes, nossa frota mercante desembarca a excelente produção "Made in Brazil". Sistemas de informação em Washington, em Joanesburgo ou em Pequim, foram fabricados por empresas brasileiras e superam em muito seus competidores do hemisfério norte. Nos mercados mundo afora, o Brasil fala alto e ganha espaço crescente. Como no verso famoso de Assis Valente, "chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor!".

Fotografia do dia

A Gioconda Negra

Paisagem de chuva

[...] para Bernardo Soares
As árvores fogosas escolhem seus amantes
Quando eles se aproximam ampliam o verde
Encolhem os caules que se enlaçam ofegantes
Como a mulher trança suas pernas sem alarde

Para prolongar o gozo mais silencioso que o ar
As pedras se abrem e voluptuosas expandem
Para acolher aos amantes que fazem tiritar
Seu coração de granito, oco de luz ou sangue

E eu que sou chuva aprendi a ser humana
E te amar com minha molécula de Oxigênio
Para não brigarem entre si com ódio e gana

As minhas outras duas moléculas de Hidrogênio
Cada gota cumpre o acordo tácito com lealdade
Esplendor lírico e líquido nas esparsas tempestades


de Bárbara Lia - Assai (PR)

Oração da noite

Em Jerusalém um repórter da TV Briguilina foi ao Muro das Lamentações entrevistar um ancião judeu que a muitos anos ia lá todos os para orar.

- Bom dia! O senhor é a pessoa mais velha que vem diariamente rezar aqui no muro. Faz quanto tempo mesmo?
- Há uns oitenta anos.
- Nossa..., oitenta anos! E o senhor pede o quê, nestes anos todos?
- Paz entre judeus, muçulmanos e cristãos, para que o ódio termine e que nossos filhos cresçam juntos em Paz, com Amor e Solidariedade.
- E como o senhor se sente após oitenta anos de orações diárias?
- Sinto-me como se estivesse falado com uma pedra...

Funpresp vai para o Senado

Sobre beneficio de aposentadoria minha opinião é a seguinte: o cidadão ser aposentado de acordo com o que contribuiu. Seja previdência pública ou privada. Mas sabe por que não é assim? Porque a nata do funcionalismo público quer se aposentar pelo teto, capicce?...

Ao apreciar todas as emendas e destaques que visavam a alterar o texto básico do projeto de lei que cria a Funpresp - Fundação de Previdência Complementar para os Servidores Públicos Federais -, a Câmara concluiu a votação da proposta, que será agora encaminhada à apreciação do Senado. Nas votações de hoje, a quase totalidade das emendas e destaques apresentados ao texto foram rejeitados pelos aliados do governo.
Dos 13 destaques e emendas apresentados apenas uma emenda foi aprovada pelos deputados. De autoria do deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR) a emenda proíbe instituições financeiras diferentes, e com qualquer ligação societária, de concorrerem na mesma licitação para administrar recursos de um dos três fundos de previdência complementar que foram criados: Executivo, Legislativo e Judiciário.
O projeto aprovado pelos deputados estabelece que os fundos serão administrados inicialmente por órgãos públicos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Posteriormente, pode ocorrer a abertura para uma licitação de partes de cada entidade para instituições financeiras privadas. O projeto limita essa participação a 20%. No entanto, o mesmo fundo pode ser dividido em pelo menos cinco partes societárias.
O projeto aprovado pelos deputados inova o sistema de previdência para os servidores públicos federais e estabelece um teto de aposentadoria no serviço público equivalente a R$ 3.916,20, o mesmo previsto para trabalhadores da iniciativa privada. O texto estabelece que os futuros servidores públicos, que forem contratados após a sanção da nova lei, contribuirão com 11% sobre o teto do Regime Geral da Previdência.
O texto também estabelece que os novos servidores que quiserem receber um benefício maior que o teto do Regime Geral da Previdência deverão contribuir para o regime complementar o que deverá ser feito em paridade pelo o órgão governamental. O limite máximo de contribuição do órgão público será de 8,5%.
Agência Brasil



Prá desopilar

Criativo e bem-humorado

E-commerce no Brasil

[...] o crescimento e suas implicações

Quando se tratam as tendências para comércio eletrônico, além de considerar as perspectivas econômicas, é necessário levar em conta as mudanças estruturais e a multi-canalidade. 

O passado recente do mercado de comércio eletrônico não é um bom indicador para sua projeção – elevadas taxas de crescimento em 2009 e 2010 e abaixo das expectativas em 2011, em que se esperava que o varejo eletrônico alcançasse R$ 20 bilhões, valor que não foi atingido, não são suficientes para dar base a projeções.
Segundo a Fecomércio, no Brasil o varejo eletrônico mal chega a 1,5% do total do comércio. Tanto nos EUA, como na Europa (mesmo com a crise atual), essa proporção chega a 5%, ou mais. Há todo tipo de estimativa, mas chega-se a considerar que em cinco anos o comércio eletrônico representará 30% de todo o comércio nessas regiões.
Se considerarmos o crescimento do comércio total em 5% ao ano, e metade da proporção Europa/EUA (logo 15% do comércio total), chegaríamos à taxa anual de crescimento no Brasil da ordem de pouco mais de 65% ao ano, o que levaria a estimativa em cinco anos para R$ 230 bilhões. Com essa base de análise, em 2012 o faturamento chegaria a R$ 30 bilhões.
Obviamente, esta é uma projeção bastante otimista, mas projeções conservadoras levariam ao valor de R$ 22 bilhões para 2012.
Com base neste cenário econômico, o grande problema é: as empresas estarão preparadas para esse crescimento, principalmente em termos de logística e atendimento ao cliente?
Além disto, será preciso garantir coerência na exposição da empresa e suas ofertas ao mercado, por meio da experiência do cliente nos diferentes canais e dispositivos, e ter uma transação de negócios unificada (preço, disponibilidade, etc.). Os múltiplos canais de interação devem ser viabilizados em todas as etapas do processo de compra, o que exige um sistema unificado de informação, no front-office, middle-office e back-office. Para gerenciar a explosão no número de habilidades exigidas para operar em e-commerce multicanal as organizações deverão investir na terceirização de serviços.
Os novos meios de comunicação como as redes sociais também são destaque, pois têm causado um efeito profundo sobre o comércio eletrônico. Estima-se que 90% de todas as compras estão sujeitas a influência social, porém o ganho com esse meio ainda é pequeno, mas gradual e consistente. Em 2012, novos modelos comerciais baseados em redes sociais (em fase de aperfeiçoamento) terão ainda mais relevância para os varejistas.
Outra tendência importante: é previsto que novos players assumam o papel de “e-hubs”, isto é, agentes intermediários concentradores de ofertantes e clientes. Além disso, tecnologias viabilizarão novos modelos, mais ágeis e flexíveis; mais “inteligência” será incorporada nos sistemas de informações e, ainda, o crescimento do modelo F2C (Fabricante-Consumidor).
Muitas mudanças e novidades estão por vir. Os próximos anos têm tudo para se transformarem nos mais fascinantes da história do comércio eletrônico. Portanto, os varejistas precisam se empenhar no investimento e conhecimento de tecnologias para não ficar para trás.
por Norberto A. Torres

10 frases que um homem nunca te dirá

1. Já que eu estou em pé, quer alguma coisa?
Com o passar do tempo, as pessoas costumam acreditar que já conquistaram umas as outras e que gentilezas como abrir a porta do carro, levar café da manhã na cama ou pegar uma bebida ficam em segundo plano. 

2. Você parece triste. Quer conversar?
Quando uma mulher está abatida o parceiro até pode perceber essa mudança, mas geralmente nesses casos quem costuma assumir o papel de ouvir as lamentações femininas é a melhor amiga e não o namorado ou marido. 

3. Por que a gente não vai no shopping e você escolhe alguns sapatos novos?
Qual é o homem que agüenta a indecisão de uma mulher ao andar por horas e horas em um shopping em busca de sapatos, roupas e até mesmo acessórios novos? 

4. Acho que precisamos discutir nossa relação
As mulheres é que costumam chamar seus parceiros para a famosa DR (discussão de relação). Os homens não são muito de falar. Para eles, as atitudes valem mais do que as palavras. 

5. Sexo não é importante. Vamos ficar apenas conversando
Os homens adoram de sexo. Eles dificilmente trocariam a oportunidade de ter um momento a dois com alguém por uma simples conversa. 

6. Antonio Banderas e Brad Pitt? A gente precisa ver esse filme!
Dificilmente um homem gostaria de assistir a um filme pelo simples fato de ter dois atores famosos e consagrados como Banderas e Brad Pitt. Os homens estão muito mais interessados em filmes que tenham lutas, ação e um enredo diferente. 

7. Quer ajuda para escolher os sapatos?
Um homem querendo dar palpite no sapato ou roupa da mulher por outro motivo que não seja o ciúme do tamanho curto da sua saia? Bem difícil de acontecer. 

8. Você está com dor de cabeça? Deixa que eu pego um remédio para você e faço uma massagem para relaxar
A idéia de pegar um remédio nem é tão absurda assim, agora com uma massagem a tiracolo, só mesmo o homem dos sonhos. 

9. Eu não sei o caminho. Vamos parar e perguntar 
O homem prefere rodar uma hora a mais do que o necessário a ter de parar e perguntar para alguém onde fica um certo lugar, talvez com medo de que isso afete o senso de direção que eles querem demonstrar para as mulheres. Podem perguntar sem problemas, as mulheres continuarão amando vocês mesmo assim. 

10. Eu seguro sua bolsa enquanto você experimenta outra roupa
Um homem incentivando uma mulher a gastar mais? Só pode ser fruto da imaginação feminina. Agora, é preciso reconhecer que o cavalheirismo ainda não saiu de moda e é possível ver com certa freqüência homens carregando objetos para as mulheres, para poupá-las de fazerem esforços. 
Mais frases que nenhuma mulher ouvirá da boca de um homem você encontra Aqui

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Utilize ferramentas de SEO e alavanque seu blog

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José Serra: além de imaturo, arrogante

Serra conta com o ovo no cu da galinha e já senta na cadeira de prefeito de São Paulo.  O último que fez isso [FHC], viu a cadeira ser desinfetada por o rival, Jânio Quadros. Podem ter certeza, a eleição paulista deste ano será uma disputa acirrada. E quem imagina ser o jogo apenas entre Serra e Haddad [PT x PSDB] comete grave erro.

Anote!


BioBrasil a superfarmacêutica

Aché, EMS, União Química e a Companhia Hypermarcas irão anunciar na próxima semana, a criação da BioBrasil, a "superfarmacêutica brasileira", com apoio financeiro do BNDESPar, braço do BNDES. 

As 4 empresas vão formar uma joint venture para a criação do laboratório, que será voltado a medicamentos biológicos (desenvolvidos a partir de células vivas).

A BioBrasil terá um aporte de capital de R$ 400 milhões, dos quais 50% será financiada pelo BNDES e o restante, pelas quatro companhias. 

A superfarmacêutica terá laboratório próprio. 

Os Estados do Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina estão na disputa para abrigar a nova empresa. 

O executivo Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, está cotado para presidir a nova companhia, que deverá entrar em operação nos primeiros meses de 2013, quando tiver sua 1ª patente de medicamento registrada.

por Pedro Porfírio

O descaminho para um Estado nanico num país onde soberania já é palavrão

A impressão que passam é a de que a salvação da lavoura está na imolação dos servidores públicos

"Ninguém quer o bem público que não está de acordo com o seu".
Jean-Jacques Rousseau, escritor e filósofo (1712-1778)

No Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, médicos e funcionários mobilizam a comunidade para exigir contratação de concursados e condições de bom atendimento a um bairro com mais de 200 mil habitantes. Esses servidores dedicados a mídia não mostra


O pretexto para aprovar a limitação das aposentadorias dos servidores públicos e descarregá-los num fundo de direito privado é falso e reflete uma adesão imprudente a um modelo envergonhado de privatização do Estado, segundo uma escalada urdida no bojo do projeto de globalização e desmanche das fronteiras nacionais sob a égide do Banco Mundial.
Pode não parecer à primeira vista, mas essas mudanças no âmbito previdenciário, entrelaçadas com a Emenda Constitucional que suprimiu o regime jurídico único e a estabilidade, estão criando um novo tipo de servidor público, o empregado temporário, vulnerável aos leilões eventuais do "mercado". Em miúdos, desfiguram a personalidade natural do servidor público e transformam o Estado numa espécie de patrão desnaturado, forjando uma pálida relação sem mística e sem compromissos mútuos, com a desvantagem da alternância política de comandos.
Dizer que toda essa metamorfose administrativa só alcança os novos concursados é temerário. Neste momento, mudanças anteriores estão atingindo desfavoravelmente servidores antigos, cuja contagem do tempo de serviço e os limites de idade estão sendo afetados por outras variáveis, que prevêem "pedágios" com mais tempo na ativa do que os decorrentes das normas previstas.

Independente da execução dessas novas regras que remetem o fundo complementar para o cipoal da previdência privada, a aliança suprapartidária que produziu a amputação futura quis consolidar uma filosofia sistêmica demolidora dos entes públicos e levantar todo e qualquer empecilho ao estado mínimo exigido pelos trustes multinacionais através de acordos sigilosos e guardados a sete chaves.

Maioria não sabe nem o que votou

Embora executado no jogo sujo do "é dando que se recebe", os pigmeus que avalizaram esse projeto desnacionalizante não sabem nem o que votaram. Falta à grande maioria dos detentores de mandatos o mínimo de conhecimento de causa - digo isso com o testemunho do convívio por mais de uma década com boçais sem qualquer preparo parlamentar na Câmara do Rio de Janeiro, tida e havida como capital cultural do Brasil.

Como os apertadores de botão no legislativo, a maior parte da mídia não fica atrás. Por paradoxal que pareça, a fartura de diplomas e a disponibilização de ferramentas tecnológicas acabaram produzindo uma irrecuperável penca de robôs midiáticos, cujo poder irradiador ilimitado modela o pensamento de multidões descuidadas e abatidas pela alienação industriada.

Falar em déficit da previdência dos servidores é usar números que mascaram o propósito essencial - o dinheiro arrecadado aos borbotões pelo Erário tem como prioridade as empresas prestadoras de serviço, as empreiteiras e as terceiras d e vários matizes, porque só elas podem dar retorno pecuniário aos titulares desses podres poderes.

O servidor público, seja um humilde barnabé ou um profissional altamente qualificado, não entra nesse jogo - exceção daqueles que são nomeados para cargos de confiança, sobretudo nas casas legislativas, mediante certos acordos de devolução das gratificações.

Terceirização de cabo a rabo

É claro que alguns poucos implementadores dessa estratégia privatizante acreditam sinceramente que o Estado já deu o que tinha de dar por via direta. Em países mais "adiantados", como nos Estados Unidos, até as Forças Armadas estão sendo terceirizadas, através de empresas que tratam desde os serviços de espionagem até o recrutamento de "mão de obra" para servirem nas guerras externas, ocupando-se, na sequência, da administração das "áreas conquistadas".

Insisto e repito: tudo que se tem feito desde a primeira "reforma da previdência" ainda no primeiro governo FHC, e mesmo antes, na ditadura, quando da unificação dos institutos de aposentadorias e pensões e redução do teto de 20 para 10 salários mínimos, emborca num processo de desestatização em favor do sistema financeiro, hoje em mãos de meia dúzia de dois ou três grandes conglomerados.

O resultado mais extravagante do esvaziamento da previdência pública, do desmonte do modelo de solidariedade entre gerações, da "celetização" e terceirização dos servidores é o crescimento vertiginoso dos planos privados, carteiras mais rentáveis do sistema financeiro.

Da farra de renúncias fiscais não se fala

Todo esse discurso sobre "déficit", questionado por respeitáveis entidades de profissionais com números exuberantes, esconde a farra de renúncias fiscais que torna o erário uma casa de distribuição de favores setoriais.

Desde o nasci mento dos primeiros planos privados de previdência, você pode deduzir até 12% do imposto de renda devido, destinando essa dedução a esses planos. Se um dia você precisar resgatar esse dinheiro morre numa tributação de 27,5%, isso depois de haver pago aos bancos taxas elevadas de administração.

Não é o "déficit" nas contas que move a criação de três fundos gigantescos de previdência dos servidores, como entidades de direito privado, mas, sim, inegavelmente, a transferência da poupança da União para o sistema financeiro, que ostenta os maiores lucros na cadeia econômica e controla direta e indiretamente toda a vida produtiva, influenciando com seu peso pesado na própria desfiguração da economia capitalista: quando você lê Vale do Rio Doce, a grande mineradora, estará lendo em suas entrelinhas a marca do Bradesco, seu principal controlador.

E estará falando de uma poderosa empresa exportadora de minério bruto sem valor agregado. Esse mesmo minério é transformado em produtos acabados, que compramos de volta compulsoriamente, tal como advogava Assis Chateaubriand no tempo em que perto dele Roberto Marinho era pinto.

Toda essa fartura de importados da China está na proporção direta das nossas exportações de minério e soja. Hoje, 21% do faturamento da Vale vêm das vendas àquele país, que se transforma na grande potência do Século XXI, graças a uma inteligente opção pela industrialização e pelos investimentos em tecnologia e formação de mão de obra qualificada, com um Estado forte, que oferece serviços e atua com referenciais estratégicos de conteúdo social para alimentar e dar emprego a um de cada cinco cidadãos terráqueos.

Militares continuam sem limites, sabe Deus por quê

Aqui, um condimento neoliberal e uma queda pelo enriquecimento meteórico dos mandantes operam como motor de uma nova "social-democracia" desestatizante, privatizante e terceirizante, & nbsp;que mata vários coelhos de uma só cajadada: o Estado que optou por espoliar seus servidores é submisso aos apetites dos oligopólios e sacia primeiro aos que forem mais rápidos no gatilho - que o diga o cinquentão trilionário Eike Batista.

Nessa falácia da "nova previdência dos servidores" vale tudo, inclusive deixar os militares de fora de qualquer restrição, embora se saiba que 75% do Orçamento do Ministério da Defesa destinem-se ao pagamento de aposentados, reformados precoces e pensionistas.

Fique claro sobre este tópico: não estou aqui pedindo a mesma penalização imposta aos civis para as classes armadas, mas qualquer um percebe a baita incoerência no discurso privatizante da previdência dos servidores, que lhes impõe a partir de agora os mesmos limites de penúria dos trabalhadores do "mercado".

Mais incoerente ainda é falar do déficit da previdência pública e omitir a servidão à especulação financeira, com a adoção milimétrica do "sup erávit primário" para garantir o pagamento de juros e taxas jamais auditados, jamais conferidos.

O que todo mundo sabe

Todo mundo sabe que há outros caminhos para garantir a saúde financeira da previdência pública.

Sabe que não se pode comparar a relação de trabalho entre servidores do Estado e da área privada.

Sabe mais ainda que os informais que não contribuem por falta de política específica para eles representam mais do dobro dos "descontados na fonte", que são contribuintes compulsórios e não dispõem, como os grandes bancos e as grandes empresas, das artimanhas de sonegação que fazem bilhões de reais sumirem nos achados contábeis que nos deixam de queixos caídos.

Sabe também que a previdência cobrada nas áreas rurais é uma ficção, pois está atrelada aos ganhos facilmente camufláveis dos grandes latifundiários, louvados como os heróis do "agro-negócio" exportador.

Sabe igualmente das práticas antigas e cada vez mais intensas e sofisticadas na apropriação do dinheiro público, da existência de máfias poderosas que se infiltram por cima na gestão do Estado e varam os cofres da Previdência.

E, apesar da manipulação do noticiário, sabe do grande paradoxo salarial: hoje, os servidores públicos, inclusive médicos e professores, recebem vencimentos miseráveis e são cobrados como se fossem marajás.

Enfim, o novo golpe contra os servidores terá alcance muito mais negativo sobre a personalidade política de um Estado cada vez mais direcionado para servir à malha dos grandes interesses privados, que já se beneficiam de suas planilhas indecorosas nas folhas de pagamento.

É uma pena que tudo isso aconteça sob a batuta de quem jura fidelidade a bandeiras infelizmente esfarrapadas pelos ventos do esquecimento, da mistificação, da injustiça, da hipocrisia e da mais abjeta capitulação. 
 

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Arroz com palmito

Ingredientes

  • 2 xícaras [chá] de arroz parbolizado
  • 2 colheres [sopa] de manteiga
  • 100 gramas de palmito fatiado
  • 1 xícara [chá] de presunto em cubos
  • 1 xícara [chá] de queijo coalho ralado
  • Sal à gosto
Como fazer
Cozinhe o arroz com o sal. Reserve. Enquanto isso em outra panela, derreta a manteiga e frite o presunto e o palmito. Quando o arroz estiver pronto, acrescente o refogado e misture bem. Tampe a panela e deixe descansar por 10 minutos. Coloque numa fôrma refratária untada, polvilhe o queijo e sirva a seguir.

Bolo de Chocolate

Ingredientes para a massa
  • 1 xícara (chá) de leite morno 
  • 3 ovos 
  • 4 colheres (sopa) de margarina derretida 
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de chocolate em pó
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher  (sopa) de fermento químico em pó  
Ingredientes para a cobertura
  • 1 xícara (chá) de açúcar  
  • 3 colheres (sopa) de amido de milho
  • 5 colheres (sopa) de chocolate em pó
  • 1 xícara (chá) de água
  • 3 colheres (sopa) de margarina 
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha
  • Sal à gosto
Como fazer a massa
Bata bem todos os ingredientes da massa no liquidificador . Coloque em uma fôrma redonda, untada com manteiga e polvilhada com farinha de trigo. Asse por cerca de 40 minutos em forno médio (180ºC), pré-aquecido. Reserve.


Como fazer a cobertura
Leve os ingredientes ao fogo até engrossar em ponto de brigadeiro. Cubra o bolo em seguida.

Vagas de empregos