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Frase do dia


Seja apoiando Nicolás Maduro ou apoiando Juan Guaidó, eu morro de inveja do Povo venezuelano. Ele é protagonista de sua própria história. Já no Brasil, não tem Povo, tem platéia que aplaude ou vaia de acordo com suas conveniências. Mas não faz parte do espetáculo revolucionário que é escrever sua própria história.
Giovani de Moraes

Vida que segue

O pronunciamento de Temer no 1º de maio foi um insulto aos trabalhadores, por Carlos Fernandes

Não fosse o cinismo internacionalmente reconhecido de Michel Temer – esse moribundo político que ora arrasta-se pelos salões do Palácio do Planalto -, já seria o caso de começarmos a duvidar de sua sanidade mental.

Responsável pela maior crise política, econômica e social que este país já presenciou, acuado pela maior greve geral desde a redemocratização brasileira e reduzido ao político mais mal avaliado do Brasil, Temer perdeu de vez a noção de ridículo no seu pronunciamento de 1º de maio.

Num vídeo divulgado na internet, ao seu mais tradicional estilo covarde e medíocre, Temer conseguiu suprimir em pouco mais de dois minutos uma das mais grotescas peças de manipulação em massa que se tem notícia.

Como se desesperado com a mais nova pesquisa Datafolha que sepultou de vez qualquer esperança sobre a mais remota possibilidade de um dia ser visto pelos brasileiros como um líder respeitado a conduzir políticas austeras, o mordomo das causas infiéis pelejou inutilmente com a verdade.

Completamente descolado da realidade, o cidadão que conseguiu a façanha de unir o país em seu desfavor, fala em estarmos vivendo um “momento histórico” na geração de empregos e na “modernização dos direitos trabalhistas”.

Isso apenas 3 dias após o IBGE ter divulgado o seu mais novo recorde de desempregados no país. Contra todas as previsões do governo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nos mostrou que chegamos à obscena taxa de desemprego de 13,7%.

Um contingente de nada menos que 14,2 milhões de homens e mulheres, jovens e adultos que simplesmente não conseguem uma vaga no mercado de trabalho. Número, inclusive, maior que toda a população do Uruguai e Paraguai juntos.

Isso, por si só, já seria mais do que suficiente para entendermos a que presta o seu discurso, mas a patranha seguiu, desavergonhadamente.

Em determinado momento chegou à suprema hipocrisia de considerar benéfica às relações trabalhistas o fato de empresários e trabalhadores poderem negociar acordos coletivos diretamente entre eles sem qualquer intervenção dos sindicatos.

Temer, e o grande empresariado que o banca, sabem perfeitamente que a criminalização dos sindicatos é condição indispensável para a deterioração da já frágil harmonia entre os direitos e deveres que regem patrões e empregados.

Querer fazer crer que o empregado, sozinho, esteja em pé de igualdade com grandes empresas e corporações para negociar seus salários e direitos trabalhistas é, seguramente, uma das formas mais baixas e cruéis de ludibriar aqueles que representam o elo mais fraco da corrente.

Discursos dessa natureza nos alertam o quanto ainda precisamos lutar para  que nossos direitos, não só trabalhistas, sejam efetivamente preservados.

Nesse triste momento de nossa história, apenas dois lados são possíveis: o da defesa da legalidade, da justiça e da dignidade humana ou o da escravidão, do preconceito e da desigualdade.

Michel Temer, por tudo o que fez com a democracia, já demonstrou de que lado está.

1º de Maio

Dia do trabalho ou dia do trabalhador?

O trabalho poupa-nos de três grandes males:
Tédio
Vicio
Necessidade
by Voltaire

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

Pós-verdade ou mentira arcaica?

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa
"Neste 1º de maio, os trabalhadores do Brasil não têm o que comemorar. Os trabalhadores do Brasil estão entrando no mundo tenebroso do 'pós-emprego' e do 'pós-trabalho'. Estão dando adeus ao trabalho regular, decente e protegido e entrando numa era de trabalho precário, irregular, desprotegido, perigoso e mal pago. Estão se despedindo da CLT e voltando aos tempos da República Velha, quando a 'flexibilidade' e a falta total de proteção eram a regra. Como sempre, a destruição selvagem de direitos é apresentada como algo "moderno" e 'civilizado', que vai 'beneficiar a todos', principalmente os trabalhadores. Trata-se de uma moderna 'pós-verdade'. Ou de uma mentira arcaica"?
Marcelo Zero
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Um 1º de Maio levemente favorável ao governo

by Notívago
E não é que deu certo...
No Primeiro de Maio, os vídeos de curta duração com a Dilma fizeram o maior sucesso.
Pela primeira vez o PIG se curvou diante da blogosfera. E a Folha de São Paulo, que publicou os três principais vídeos, onde Dilma falava de salário mínimo, terceirização e diálogo, saiu catando na blogosfera o que a mulher tinha dito de importante. Encontrou e, pasmem!, publicou.
Meus parabéns aos jornalistas do PIG que pela primeira vez recorreram a fontes fidedignas de informação (espero que eles se acostumem). E como os vídeos já se encontravam editados, ficou difícil produzir uma montagem, até porque não havia tempo.
E pela primeira vez tivemos um primeiro de Maio levemente favorável ao governo Dilma.
É  isso aí, Edinho Silva: contra os inimigos juramentados do Brasil só nos resta a Inteligência. Porque pancadaria é com o Beto Rincha, ou melhor, com os governadores do PSDB.

Zé Dirceu: 1º de Maio um marco da luta e da resistência dos trabalhadores

1º de Maio será um marco inicial para a unificação da esquerda brasileira, da construção de um bloco da esquerda que leve em conta sindicatos, movimentos sociais e até partidos políticos que tenham em comum o interesse da defesa da classe trabalhadora, da liberdade e da democracia”.

A declaração é do presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, e foi dada em entrevista ao site da entidade, o que dá o tom das manifestações programadas para esta 6ª feira (amanhã), no Dia do Trabalhador. Os atos, explica Freitas, são contra as forças da “direita conservadora” que “tentará trazer o retrocesso ao país e conseguirá, se não fizermos enfrentamento”.

O presidente da CUT pontua que somente esse bloco de esquerda “dará as condições para fazermos o combate e impedir ataques aos nossos direitos”. Freitas aponta a conjuntura singular deste 1º de Maio, quando a classe trabalhadora se vê “sob ataques sem precedentes aos direitos trabalhistas”.

Direita tenta avançar sem levar em conta direitos das minorias e dos trabalhadores

“A direita procura avançar numa visão conservadora de sociedade, preconceituosa, machista e não leva em conta o direito das minorias e nem os direitos trabalhistas”, aponta Vagner ao detalhar as frentes de luta deste ano na data do trabalhador.

Sobre o Projeto de Lei 4330, o da terceirização do trabalho de forma ampla, geral e irrestrita – inclusive da atividade fim das empresas, conforme o aprovado pelos deputados na Câmara – Freitas é categórico: “Vemos o PL 4330, que significa rasgar a CLT, acabar com as férias, com a carteira de trabalho e transformar o trabalhador em alguém precarizado, que ganha menos trabalhando mais”.

Daí a importância deste 1º de Maio no enfrentamento “nas ruas contra esse projeto que unifica toda a esquerda e o movimento sindical numa batalha para não acabar com carteira assinada”. Freitas também destaca nesta entrevista a pressão dos trabalhadores contra as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, do Executivo.

MPs contra trabalhadores são atabalhoadas e inoportunas




“Também nos colocamos contra as MPs 664 e 665, porque elas retiram direitos de pensionistas, de companheiros que trabalharam e precisam do seguro-desemprego. Uma medida inoportuna, atabalhoada e que deveria ser discutida antes em um Fórum Nacional da Previdência Social”, analisa.

Segundo o presidente da CUT, o 1° de Maio deste ano “será uma oportunidade para conversar com mais pessoas sobre o papel que assume esse Congresso conservador, financiado pelos empresários e que além de retirar os direitos trabalhistas, quer emperrar o processo de construção de uma sociedade plural que estamos construindo.”

O líder sindical lembra, ainda, outras conquistas que vem sendo retiradas pelo Congresso conservador, como mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) com a redução da maioridade penal e medidas de ataques homofóbicos.

Paulo Nogueira: Dilma deu uma bofetada na Rede Globo ao rejeitar a tevê no Dia do Trabalho

TV já era
TV já era
Existem problemas reais, e existem falsos problemas.
Falso problema é, por exemplo, Dilma falar ou não por rede de tevê no Dia do Trabalho.
Em plena Era Digital, exigir que Dilma apareça na televisão é uma questão de obsolescência mental.
Vi, sem surpresa, a oposição tentando tirar bovinamente proveito da decisão presidencial de limar a tevê. Aécio pontificou.
Aécio não perde a oportunidade de falar quando poderia ficar quieto. (E, como no caso dos professores do Paraná, de silenciar quando deveria falar.) Renan também nos obsequiou com suas imprescindíveis considerações sobre o gesto de Dilma. Não lembro mais o que Renan disse, mas foi com certeza alguma coisa fascinante.
Essa é a vida.
Mas, com alguma surpresa, vi gente de esquerda também indignada com Dilma.
Aí não faz, simplesmente, nexo.
Tudo que Dilma possa fazer para dessacralizar a televisão entre os brasileiros é bem-vindo, dado o mal que Globo e demais emissoras representam para a sociedade.
Repito: tudo



.
Há uma tradição inercial pró-televisão, e particularmente pró-Globo, que deve ser rompida.
Por que, por exemplo, o último debate para presidente é ainda na Globo?
Os opositores dizem que por trás da decisão de Dilma está um alegado receio de um panelaço.
Ainda que seja esta a motivação: evitar as panelas dos analfabetos políticos. Mesmo assim, o fato, em si, é positivo.
Estamos na Era Digital: é um recado inteligente, mesmo para os paneleiros que se movem sob a manipulação da imprensa e da própria ignorância.
Eu até admitiria pensar duas vezes sobre o tema se Dilma fosse uma mestra da tevê, como Lula, mas definitivamente não é o caso.
De resto, importante, mesmo, é o conteúdo da fala.
Há vários assuntos importantes para os trabalhadores, como a terceirização.
O pronunciamento de Dilma, seja em que plataforma for, é uma chance para ela deixar claro que é contra – visceralmente contra — a terceirização das atividades fim, como querem Eduardo Cunha e seguidores.
Num plano mais sonhador, me ocorre que Dilma poderia também endereçar sua solidariedade, ainda que atrasada, aos professores do Paraná, tratados selvagemente pelo governador Beto Richa.
Veremos o que Dilma dirá.


De toda forma, rejeitar a televisão foi um gesto histórico – um reconhecimento de que são outros os tempos, e uma bofetada bem dada na Rede Globo.

Dilma afirma que medidas econômicas não vão retirar direito dos trabalhadores

Dilma se reuniu com centrais sindicais na véspera do Dia Internacional do Trabalhador. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma se reuniu com representantes de centrais sindicais na véspera do Dia Internacional do Trabalhador. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff garantiu, nesta quinta-feira (30), que todas as medidas que estão sendo tomadas para combater os efeitos da crise internacional na economia brasileira não vão retirar qualquer direito dos trabalhadores. “A crise significou um conjunto de medidas, mas também é importante afirmar que mantivemos direitos trabalhistas, direitos previdenciários e políticas sociais. Mas propusemos ao congresso algumas correções nas políticas de seguridade social para evitar distorções e excessos, não para tirar direitos”, afirma.
As afirmações foram feitas durante reunião com representantes das centrais sindicais, no Palácio do Planalto, na véspera do Dia Internacional do Trabalhador, comemorado no dia primeiro de maio. Em sua fala, Dilma voltou a criticar aspectos do Projeto de Lei 4330, sobre terceirização, que abrem espaço para a transformação dos trabalhadores em pessoas jurídicas, a chamada “pejotização”.
“A regulamentação do trabalho terceirizado precisa manter, do nosso ponto de vista,  a diferenciação entre atividades fim e meio nos mais diversos ramos da atividade econômica. Para nós, é necessária [a diferenciação] para assegurar que o trabalhador tenha a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais. E também para proteger a previdência social da perda de recursos, garantindo sua sustentabilidade”, acrescentou.

Fabricio Coyote - Ode a Brecht

Perguntas de um trabalhador que lê

Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis:
Arrastaram eles os blocos de pedra?

E a Babilônia várias vezes destruída
Quem a reconstruiu tantas vezes?

Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China ficou pronta?

A grande Roma está cheia de arcos do triunfo:
Quem os ergueu?
Sobre quem triunfaram os Césares?

A decantada Bizâncio
Tinha somente palácios para os seus habitantes?

Mesmo na lendária Atlântida
Os que se afogavam
gritaram por seus escravos
Na noite em que o mar a tragou?

O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Sozinho?

César bateu os gauleses.
Não levava sequer um cozinheiro?

Filipe da Espanha chorou,
quando sua Armada naufragou.
Ninguém mais chorou?

Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?
Cada página uma vitória.
Quem cozinhava o banquete?

A cada dez anos um grande Homem.
Quem pagava a conta?

Tantas histórias.
Tantas questões.

Justo a mim coube ser Eu! Mafalda

Comentário da  a postagem " A nova Dilma que emerge do Primeiro de Maio " do jornalista Luis Nassif 

Essa é, e sempre será, a mesma Dilma boa de guerra…ou alguém já esqueceu a solada que ela deu no Agripino Maia…e tantas outras cortadas de primeira? 
A Dilminha não nega fogo…nunca negou! 

Luis Nassif - A nova Dilma que emerge do Primeiro de Maio

GGNEm seu pronunciamento aos trabalhadores, pelo 1o de maio, a gerente Dilma Rousseff abriu espaço para a política Dilma, mostrando uma faceta até agora inédita: a de uma líder buscando a aproximação com os trabalhadores e movimentos sociais das quais se afastou depois de eleita.

É um discurso ao melhor modelo getulista, intercalado por vários “trabalhadoras e trabalhadores” e terminando com um apoteótico “temos o principal: coragem e vontade política. E temos um lado: o lado do povo. E quem está ao lado do povo, pode até perder algumas batalhas, mas sabe que no final colherá a vitória. Viva o primeiro de maio! Viva a trabalhadora e o trabalhador brasileiros! Viva o Brasil!”
Vai causar estranheza mas mostra, pela primeira vez, Dilma tentando vencer a marca da dubiedade política e do imobilismo, apontado por seus adversários políticos. “Mudar não é fácil, e um governo de mudança encontra todo tipo de adversários que querem manter seus privilégios e as injustiças do passado. Mas nós não nos intimidamos”.
O discurso tem três etapas.
Na primeira, a dos afagos. Anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda na fonte, a atualização em 10% dos valores da Bolsa Família e a continuidade da política de valorização do salario mínimo.
No segundo, uma tentativa de reconciliação com sindicatos e movimentos sociais.
Para rebater as críticas contra a falta de diálogo diz que “nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador! Nosso governo será, sempre, (...) um governo que dialoga com os sindicatos e com os movimentos sociais e encontra caminhos para melhorar a vida dos que vivem do suor do seu trabalho”.
Menciona o episódio Petrobras, reitera o compromisso com o combate aos “malfeitos” mas critica a exploração política contra a Petrobras.
Reitera também o compromisso com o crescimento com estabilidade, o controle rigoroso da inflação e a administração correta das contas públicas.
E faz um balanço das medidas tomadas pós-manifestações de junho passado.
Segundo ela, as manifestações motivaram três pactos.
O pacto pela educação resultou na lei destinando parte relevante dos royalties do petróleo para a educação. O pacto pela saúde gerou o Mais Médicos, “e, em apenas seis meses, já colocamos mais de 14 mil médicos em 3.866 municípios. E o que é mais importante: estes números significam a cobertura de atenção médica para 49 milhões de brasileiros”.
O pacto pela mobilidade urbana, segundo Dilma, estaria levando a investimento de 143 bilhões de reais na implantação de metrôs, veículos leves sobre trilhos, monotrilhos, BRTs, corredores de ônibus e trens urbanos. 
A terceira etapa é apontando o futuro.
Nela, limita-se a reiterar a necessidade de uma reforma política e a proposta de consulta popular encaminhada ao Congresso Nacional – e da qual não se ouviu mais falar depois que baixaram os ecos das manifestações.
Termina com uma conclamação: 
“Sempre estive convencida que sem a participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige. Por isso, além da ajuda do congresso e do judiciário, preciso do apoio de cada um de vocês, trabalhador e trabalhadora”.

Dilma e o Dia do Trabalho

A presidente Dilma Rousseff anunciou, ontem na TV pelo Dia do Trabalho, aumento de 10% no Bolsa Família, correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda na fonte no ano que vem e promessa de manter a política de valorização do salário mínimo — a atual acaba no fim de 2015.

Sem citar nomes, a presidente criticou a oposição que investe no “quanto pior, melhor”. 

Leia o pronunciamento Aqui

PRONUNCIAMENTO DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA, DILMA ROUSSEFF

Trabalhadores e trabalhadoras,
Neste primeiro de maio, quero reafirmar, antes de tudo, que é com vocês e para vocês que estamos mudando o Brasil. Vocês que estão nas fábricas, nos campos, nas lojas e nos escritórios, sabem que estamos vencendo a luta mais difícil e mais importante: a luta do emprego e do salário.

Não tenham dúvida: um país que consegue vencer a luta do emprego e do salário, nos dias difíceis que a economia internacional atravessa, esse país é capaz de vencer muitos outros desafios. É com este sentimento que garanto a vocês que temos força para continuar na luta pelas reformas mais profundas que a sociedade brasileira tanto precisa e tanto reclama.

Nas reformas para aperfeiçoar a política, para combater a corrupção, para aumentar a transparência, para fortalecer a economia e para melhorar a qualidade dos serviços públicos.

Nosso governo tem o signo da mudança e, juntos com vocês, vamos continuar fazendo todas as mudanças que forem necessárias para melhorar a vida dos brasileiros. Especialmente dos mais pobres e da classe média.

Continuar com as mudanças, significa, também, continuar lutando contra todo tipo de dificuldades e incompreensões. Porque mudar não é fácil, e um governo de mudança encontra todo tipo de adversários que querem manter seus privilégios e as injustiças do passado. Mas nós não nos intimidamos.

Se hoje encontramos um obstáculo, recomeçamos mais fortes, amanhã. Porque, para mim, as dificuldades são fonte de energia e não de desânimo. Se nem tudo ocorre no tempo previsto e desejado, isso é motivo para acumular mais forças.  Para seguir adiante. E em seguida mudar mais rápido. É assim que se vence as dificuldades. É assim que se vai em frente.

Minhas amigas e meus amigos,

Acabo de assinar uma medida provisória corrigindo a tabela do imposto de renda, como estamos fazendo nos últimos anos, para favorecer aqueles que vivem da renda do seu trabalho.

Isso vai significar um importante ganho salarial indireto e mais dinheiro no bolso do trabalhador.

Assinei, também, um decreto que atualiza em 10% os valores do Bolsa Família, recebidos por 36 milhões de beneficiários do programa brasil sem miséria, assegurando que todos continuem acima da linha da extrema pobreza, definida pela ONU.

Anuncio, ainda, que assumo o compromisso de continuar a política de valorização do salário mínimo, que tantos benefícios vêm trazendo para milhões de trabalhadores e trabalhadoras.

A valorização do salário mínimo tem sido um instrumento efetivo para diminuição da desigualdade e para o resgate da grande dívida social que ainda temos com os nossos trabalhadores mais pobres.

Algumas pessoas reclamam que o nosso salário mínimo tem crescido "mais do que devia". Para eles, um salário mínimo melhor não significa mais bem estar para o trabalhador e sua família.

Dizem que a valorização do salário mínimo é um erro do governo. E por isso defendem a adoção de medidas duras. Sempre contra os trabalhadores.

Nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador! Nosso governo será, sempre, o governo da defesa dos direitos e das conquistas trabalhistas. Um governo que dialoga com os sindicatos e com os movimentos sociais e encontra caminhos para melhorar a vida dos que vivem do suor do seu trabalho.

Trabalhadoras e trabalhadores,

Meu governo também será sempre o governo do crescimento com estabilidade, do controle rigoroso da inflação e da administração correta das contas públicas.

Nos últimos anos o Brasil provou que é possível, e necessário, manter a estabilidade e ao mesmo tempo garantir o salário e o emprego.

Em alguns períodos do ano, sei que tem ocorrido aumentos localizados de preços, em especial dos alimentos. E esses aumentos causam incômodo às famílias. Mas são temporários. Na maioria das vezes, motivados por fatores climáticos.

Posso garantir a vocês que a inflação continuará rigorosamente sob controle. Mas não podemos aceitar o uso político da inflação por aqueles que defendem o "quanto pior, melhor". Temos credibilidade política para dizer isso.

Nos últimos 11 anos, tivemos o mais longo período de inflação baixa da história brasileira. Também o período histórico em que mais cresceu o emprego e em que o salário mais se valorizou.

Neste período, o salário do trabalhador cresceu 70% acima da inflação. Geramos mais de 20 milhões de novos empregos com carteira assinada, sendo que 4,8 milhões no atual governo.

Neste mesmo período também conseguimos a maior distribuição de renda da história do brasil.

Trabalhadoras e trabalhadores,

É com seriedade e firmeza que quero voltar a falar das reformas que iniciamos, e vamos continuar lutando para ampliá-las, em favor do brasil.

Quero garantir a você, trabalhadora, e a você, trabalhador, que nossa luta pelas mudanças continua. Nada vai nos imobilizar.

A tarifa de luz, por exemplo, teve a maior redução da história. A seca baixou o nível dos reservatórios, e tivemos de acionar as termoelétricas, o que aumentou muito as despesas. Imagine se nós não tivéssemos baixado as tarifas de energia elétrica em 2013.

Os investimentos que fizemos em geração e transmissão de energia permitem, hoje, ao Brasil superar as dificuldades momentâneas, mantendo a política de tarifas baixas.

Neste primeiro de maio, dia do trabalhador, dia de quem vive honestamente do suor do seu trabalho, quero reafirmar o compromisso do meu governo no combate incessante e implacável à corrupção.

Novos casos tem sido revelados por meio do trabalho da polícia federal e da controladoria geral da união, órgãos do governo federal.

Sei que a exposição destes fatos causa indignação e revolta a todos – seja à sociedade, seja ao governo. Mas isso não vai nos inibir de apurar mais, denunciar mais e mostrar tudo à sociedade, e lutar para que todos os culpados sejam punidos com rigor.

O que envergonha um país não é apurar, investigar e mostrar – o que pode envergonhar um país é não combater a corrupção, é varrer tudo pra baixo do tapete.

O Brasil já passou por isso no passado, e os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência. 

É com esta franqueza que quero falar da Petrobras. A Petrobras é a maior e mais bem sucedida empresa brasileira. É um símbolo de luta e afirmação do nosso país. É um dos mais importantes patrimônios do nosso povo.

Por isso, a Petrobras jamais vai se confundir com atos de corrupção ou ação indevida de qualquer pessoa.

O que tiver de ser apurado, deve e vai ser apurado, com o máximo rigor. Mas não podemos permitir, como brasileiros que amam e defendem seu país, que se utilizem de problemas, mesmo que graves, para tentar destruir a imagem da nossa maior empresa.

Repito, aqui, o que disse há poucos dias em Pernambuco: não transigirei, de nenhuma maneira, em combater qualquer tipo de malfeito, ou atos de corrupção, sejam eles cometidos por quem quer que seja.

Mas igualmente não ouvirei calada, a campanha negativa dos que, para tirar proveito político, não hesitam em ferir a imagem desta empresa que o trabalhador brasileiro construiu com tanta luta, suor e lágrimas.

Trabalhadores e trabalhadoras,

Vocês lembram dos pactos que firmamos após as manifestações de junho. Eles já produziram muitos resultados. Precisamos ampliá-los muito mais.

O pacto pela educação, por exemplo, gerou a lei que permitirá que a maior parte dos royalties e dos recursos do pré-sal seja aplicada na educação.

Isso vai melhorar o salário dos professores e revolucionar a qualidade do nosso ensino.

O pacto pela saúde viabilizou o Mais Médicos, e, em apenas seis meses, já colocamos mais de 14 mil médicos em 3.866 municípios.

E o que é mais importante: estes números significam a cobertura de atenção médica para 49 milhões de brasileiros.

O pacto pela mobilidade urbana está investindo 143 bilhões de reais, o que permite a implantação de metrôs, veículos leves sobre trilhos, monotrilhos, BRTs, corredores de ônibus e trens urbanos. 

Com isso, estamos melhorando o sistema viário, e o transporte público, nas cidades brasileiras.  

Além de acelerar as ações destes pactos, é preciso agora, sobretudo, tornar realidade o pacto da reforma política.

Sem uma reforma política profunda, que modifique as práticas políticas no nosso país, não teremos condições de construir a sociedade do futuro que todos almejamos.

Estou fazendo e farei tudo que estiver ao meu alcance para tornar isso uma realidade. Foi assim que encaminhei ao congresso nacional uma proposta de consulta popular para que o povo brasileiro possa debater e participar ativamente da reforma política.

Sempre estive convencida que sem a participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige. Por isso, além da ajuda do congresso e do judiciário, preciso do apoio de cada um de vocês, trabalhador e trabalhadora.

Temos o principal: coragem e vontade política. E temos um lado: o lado do povo. E quem está ao lado do povo, pode até perder algumas batalhas, mas sabe que no final colherá a vitória. 

Viva o primeiro de maio!
Viva a trabalhadora e o trabalhador brasileiros!
Viva o Brasil!

O Dia do Trabalhador

por Delúbio Soares 


Desde que milhares de trabalhadores norte-americanos saíram às ruas de Chicago, em 1886, protestando contras as más condições de trabalho e exigindo uma jornada de oito horas contra o regime de quase servidão que os oprimia e os explorava, o 1º de maio tornou-se o “Dia do Trabalhador”. Em verdade, todos os dias devem ser consagrados aos que põe em movimento a máquina do mundo, aos trabalhadores dos campos, das cidades, do comércio, das indústrias, da educação, do serviço público. Nada jamais substituirá a força do trabalho.

 No Brasil das primeiras décadas do século passado, o 1º de maio era comemorado nos sindicatos que nasciam nas grandes cidades, ainda sem nenhuma expressão, mas reclamando direitos num país onde sequer legislação trabalhista existia ou os direitos elementares dos trabalhadores eram respeitados pelo capital. Somente com o advento da revolução liberal de 1930 e a chegada de Getúlio Vargas ao poder e após derrotar o levante da elite reacionária paulista em 1932, configurou-se o quadro político-institucional que permitiu o reconhecimento dos direitos e garantias dos trabalhadores brasileiros.

Com Getúlio, a carteira assinada e a legislação trabalhista. Com Jango, o 13º salário. Com Lula, a emancipação social. Três grandes presidentes que trataram a classe trabalhadora com o respeito que ela merece.

Antes de Getúlio a massa trabalhadora era tratada com desdém e autoritarismo, num quadro desumano onde um trabalhador das fábricas, do comércio, da agricultura ou doméstico era demitido depois de décadas de trabalho e saia para a rua com as mãos abanando, vazias, sem qualquer indenização ou amparo, após labutar em regime assemelhado à escravidão. Os que criticam o saudoso Estadista, centram suas críticas na suposta inspiração de nossas leis trabalhistas na célebre ‘Carta del Lavoro’ da Itália de Mussolini. Mas omitem que o grande Ataturk, o fundador da rica e democrática Turquia de hoje, também nela se inspirou para modernizar as relações de trabalho em seu país. E no Portugal pré-Salazar, e na França democrática e em vários outros países do hemisfério norte, ela serviu de legislação trabalhista embrionária. Era, verdadeiramente, malgrado sua origem ideológica, um avanço para países onde os trabalhadores eram tratados (ou maltratados, melhor dizendo) de forma abusiva e sem o reconhecimento de qualquer direito, por mínimo que fosse.

Com o advento do 13º salário, projeto de lei do senador trabalhista Aarão Steinbruch prontamente sancionado pelo presidente João Goulart, uma nova vitória para a classe trabalhadora, com substantivo aumento de seus ganhos salariais e a reafirmação de seus direitos inalienáveis.

Durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após uma década de decadência econômica e de atraso social, quando o neoliberalismo representado pelo governo da coalizão PSDB/DEM esforçou-se por “sepultar a Era Vargas”, o que pode ser traduzido como “retirar ao máximo os direitos dos trabalhadores e entregar as riquezas nacionais ao capital especulativo”, os trabalhadores voltaram a ser respeitados e foram beneficiados pela maior mobilidade social que se tem notícia: 40 milhões de brasileiros deixaram as classes D e E em direção à classe média. Passaram a ganhar mais, consumir mais, morar melhor, construir, adquirir bens duráveis, viajar, comer e estudar como antes não tinham condições de fazer. Uma revolução social pacífica e democrática, que sepultou um Brasil injusto e excludente e deu lugar à jovem potência que emerge no século 21 diante do olhar de admiração e respeito das demais Nações.

Há muito a ser feito e o governo de Dilma Rousseff continua a obra gigantesca de Lula. Mas é imprescindível recordar o achatamento salarial a que todos foram submetidos nos governos que precederam a chegada do PT e dos partidos da base aliada ao poder. O tratamento desrespeitoso destinado aos aposentados, chamados de “vagabundos” por Fernando Henrique Cardoso. A humilhação permanente a que foram submetidos os funcionários públicos, tratados como inúteis e discriminados, quando na verdade são patrimônio nacional. Tudo isso, felizmente, mudou.

Lula recebeu um país falido e desmoralizado, onde o salário mínimo era de apenas R$ 200, deixando-o em R$ 510 ao final de seu mandato, com um aumento real de 155%, contra os pouco mais de 80% do governo tucano. Os números não mentem: os trabalhadores brasileiros ganharam um aumento real de quase o dobro se compararmos o governo Lula com o de FHC!

A chaga do desemprego foi extirpada, com o soerguimento da economia nacional, com o aumento de nossas exportações, com a absorção de mão-de-obra em todos os setores: indústria, comércio, agricultura e serviços. Há o pleno emprego em várias categorias profissionais ou em segmentos da economia. As filas de desempregados em busca de poucas vagas oferecidas é imagem cinzenta de um passado cuja volta não permitiremos.

Os trabalhadores estão mais conscientes e mais organizados, em seus sindicatos e suas centrais sindicais, ouvidos com respeito pelo governo de Dilma Rousseff e cientes de seu papel histórico na construção do grande país em que nos tornamos. A luta não tem fim, só continuidade. E ela se confunde com o futuro de um país que tanto amamos e que é fruto da força, do talento, da garra e do espírito de luta de seu valoroso povo trabalhador.

Viva o 1º de maio! Viva o trabalhador brasileiro!

O significado da nomeação de Brizola Neto

por Luis Nassif

A nomeação de Brizola Neto para o Ministério do Trabalho permite uma leitura objetiva: a presidente Dilma Rousseff não se curvou aos riscos da CPI e vai pagar para ver.
Apesar de originalmente do PDT, Dilma conheceu Brizola Neto apenas na campanha de 2010. E reconheceu desde logo o papel eficiente que desempenhou com seu blog O Tijolaço.
Depois, deu tempo ao tempo, com seu estilo que vai se consolidando: em vez de movimentos bruscos, ações planejadas, lentas porém seguras.
Durante o dia, no Twitter liam-se mensagens de colunistas desdenhando a falta de formação acadêmica de Brizola Neto. Curiosamente, seu Tijolaço tem uma consistência e uma linguagem imensamente superior à da maioria dos colunistas – incluindo seus críticos.
No final da tarde, O Globo se valeu dos expedientes de sempre, dando voz apenas aos críticos de Brizola Neto e sonegando as declarações a favor.
Foi um lance consolidador e repleto de significados. No mesmo momento em que a velha mídia incensa como seu porta-voz  Miro Teixeira, do PDT, Dilma indica Brizola Neto, um dos críticos mais consistentes dos vícios do velho jornalismo, assim como seu avô.

Artigo de Leandro Fortes

http://www.youtube.com/watch?v=8hkYW54eV-8

by Leandro Fortes
A escolha do deputado Brizola Neto para ocupar o Ministério do Trabalho não é só um ato político de Dilma Rousseff, mas sobretudo, um ato de coragem. O deputado federal do PDT é o herdeiro político direto de Leonel Brizola, a quem os militares da ditadura e o falecido empresário Roberto Marinho odiavam no mesmo nível e pelas mesmas razões. Brizola, por décadas denunciou a ditadura e seus "filhotes", termo que usava para tripudiar seus adversários da direita e foi certamente o primeiro combatente dessa guerra contra o poder criminoso de manipulação da mídia de quem sofreu um massacre diuturno nas duas vezes em que foi governador do Rio de Janeiro – eleito, diga-se de passagem, contra a vontade das Organizações Globo.
Antes da internet e, portanto, antes das redes sociais e da blogosfera, Brizola mantinha um espaço pago no Jornal do Brasil para rebater as incontáveis calúnias, mentiras e ignomínias que Roberto Marinho mandava noticiar em O Globo e na TV Globo. Os artigos do velho Brizola chamavam-se, com peculiar propriedade, de "Tijolaços".
Desde 2005, Brizola Neto mantém na internet um blog noticioso também chamado de Tijolaço (www.tijolaco.com), onde manteve intacta a tradição de bom combate do avô, inclusive com o mesmo colaborador, o incansável jornalista Fernando Brito. Juntos, Brizola e Brito movimentam a blogosfera com denúncias, notícias e uma crítica permanente a esse comportamento da velha mídia que agora deságua na CPI do Cachoeira. Ao colocar Brizola Neto no Trabalho, a presidenta manda um recado fortíssimo ao baronato da imprensa, apavorado e com os dentes de fora, desde a semana passada a jogar ameaças para todo o lado pela boca de seus cachorrinhos amestrados.
Brizola Neto que se cuide. A primeira tentativa da Globo foi o de tentar desqualificá-lo dentro do PDT. Isso porque, paradoxalmente, é justamente no partido fundado por Leonel Brizola que está acomodado o deputado Miro Teixeira (RJ), porta-voz da velha mídia dentro do Congresso Nacional, primeiro a levantar a bandeira de que seria inconstitucional convocar jornalistas para depor da CPI do Cachoeira. Na Globonews, anunciou-se que a bancada pedetista iria se voltar contra o governo, caso Brizola Neto fosse escolhido para o cargo. E vem mais chumbo grosso, podem esperar. Os barões da mídia não vão perdoar o novo ministro do Trabalho, de apenas 33 anos, por querer manter íntegra a memória e a mensagem de Leonel Brizola.
Trata-se da mesma mídia que interpreta como golpe contra o "mensalão" a convocação, pela CPI, do procurador-geral Roberto Gurgel, acusado de manter escondido uma operação da PF que pegou Demóstenes Torres, desde 2005.
Isso tem um nome que rima com tijolaço: cagaço.
P.S. Abaixo, o maior e mais sensacional tijolaço já jogado na cabeça dessa gente. Uma lição eterna de dignidade e honradez exposta, por brevíssimo momento, no horário nobre da televisão brasileira.

Dia do trabalhador

Dia do Trabalhador


Comemorando o dia do trabalho cá estamos nós seria bom se todas as pessoas pudessem comemorar esse dia trabalhando assim muitos não estariam desempregados não é mesmo? 
É muito triste saber que não existe emprego pra muita gente e por esse motivo não se tem comida em casa planos de saúde moradia que é o mínimo que uma pessoa pode ter, os políticos ao se candidatarem fazem promessas que jamais serão cumpridas é uma hipocrisia da parte deles, será que um dia essa realidade muda de faze quem sabe? 
Só se o povo se unir e der um basta nisso haverá outras eleições vamos tomar cuidado para quem damos nosso voto assim quem sabe viramos essa página.                                                           

Dia do trabalhador