A cunha o que é de cunha

\o/O Os Marinhos
O legislativo
O judiciário
Nem falo das merdas e Curitiba, mora?
- Moro¹

Só não combinaram com os brasileiros

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Drauzio Varella viveu no Brazil durante 70 anos

\o/Lê o que ele vieu : "Pela primeira vez em 70 anos senti vergonha de ser brasileiro. Culpa da TV, que me manteve hipnotizado na frente da tela, enquanto transmitia a votação do impeachment na Câmara, duas semanas atrás".

Separando Jessé de Cazuza

\o/ Disse Samuel Jonhson que o patriotismo é o refúgio último dos canalhas. Expressou de forma absolutamente perfeita o momento que vivenciou.Hoje ele diria assim: O anonimato é o segundo refúgio dos canalhas.

Não há dinheiro que pague

\o/No momento político atual há coisas que me dão um imenso prazer, por exemplo:
Ver FHC, Serra, Aécio, Tasso e suas corjas lambendo um traíra e obedecendo o gângster mor Eduardo Cunha. Mas o prazer sempre pode ser maior, os minis do stf e do mpf e o menino de recado dos eua - Sérgio Fernando Moro - colocando o rabo de ratão entre as pernas e silenciar...
É
Não tem dinheiro que pague.
Porém continuo a ter nojo de capitão-do-mato, puxa-saco, o que no fundo é a mesma merda.

Bresser Pereira - Que loucura. O Brasil perdeu o rumo

Em nome do Combate à Corrupção, estamos trocando um presidente sobre o qual não há qualquer processo, por um vice-presidente envolvido sob diversas maneiras na Operação Lava Jato.

Em nome do Direito, estamos trocando um presidente que fez "pedaladas", por um vice-presidente que também as fez.

Em nome da Economia, estamos trocando um ministro da Fazenda competente, Nelson Barbosa, que está buscando retomar o investimento público e impedir a revalorização do real para enfrentar a recessão, por um ministro, Henrique Meirelles, cuja única proposta é a "austeridade fiscal", e que, enquanto no Banco Central, durante governo Lula, recebeu de FHC, em janeiro de 2003, uma taxa de câmbio de R$ 7,30 reais por dólar (a preços de hoje) e a entregou a Dilma, em janeiro de 2001, a R$ 2,20 por dólar, quando a taxa de câmbio competitiva, de equilíbrio industrial, gira em torno de R$ 3,90 por dólar – por um novo ministro que foi, portanto, o principal responsável por tirar competitividade das boas empresas industriais brasileiras, e, assim, causar a desindustrialização brutal e o baixo crescimento do país .

Em nome da Hegemonia de capitalistas rentistas e financistas, estamos trocando um presidente que tudo fez pelo acordo de classes, mas fracassou, por um presidente que provavelmente chegará ao poder dentro de duas semanas porque foi apoiado por grupos de direita envolvidos na luta de classes.

O novo ministro e o novo presidente "devolverão a confiança aos empresários", nos dizem os defensores desse impeachment em marcha. Na verdade, graças ao câmbio competitivo, a confiança já está retornando, e a economia já está começando a se recuperar. É para isso que está trabalhando o ministro Nelson Barbosa, procurando aumentar o investimento público e tentando impedir a revalorização do real. Mas com a notícia de que Meirelles deverá ser o ministro da Fazenda, o real já voltou a se valorizar, e a recuperação durará mais, não menos tempo.

Aécio Neves, Eduardo Cunha e Michel Temer, PSDB e PMDB, a direita e a classe média tradicional venceram. Paralisaram o Brasil, desestabilizaram a democracia, tornaram o país sujeito a crises políticas sempre que a popularidade do presidente da República cair, trocaram o acordo pela luta de classes, mas satisfizeram seu desejo de poder. 

Que desastre, que loucura, que irresponsabilidade

João Capibaribe - Dilma volta do Alvorada para o Planalto. Eleição Geral é a melhor opção

Dando como certo que a presidente Dilma Rousseff será afastada provisoriamente pelo Senado, por até 180 dias, o senador João Capiberibe (PSB-AP) considera como "muito provável" que a oposição não consiga os 54 votos (2/3 dos 81 senadores) necessários para a cassação definitiva de seu mandato na última etapa do processo. "Nunca vi esse quórum ser atingido em matérias que dividem radicalmente governo e oposição – como esta", disse Capiberibe ao Estado.

Por que o sr. vai votar contra o impeachment?
Porque o impeachment é um instrumento que mais divide do que soma – e só aprofunda a crise política e econômica.

Mas parece iminente a possibilidade de o Senado aprovar a aceitação do processo – e o consequente afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff.
Isso deve ocorrer no máximo até o dia 15 de maio. Mas é apenas o começo do processo de impeachment, que pode se estender por 180 dias, e vai provocar mais divisão, mais acirramento, mais sectarismo político. Não acredito que um governo saído do confronto possa conciliar vencedores e vencidos para fazer um pacto e sair da crise.

Qual é a sua proposta do ponto de vista prático, viável?
Instituindo eleição em outubro. Nós começamos com seis senadores (Capiberibe, Walter Pinheiro, Randolfe Rodrigues, Lídice da Matta, Paulo Paim, Cristovam Buarque), mas hoje já estamos com 11 (José Reguffe, Elmano Férrer, Roberto Requião, Rose de Freitas, Benedito de Lira), com perspectiva de crescer.

Como isso seria viabilizado?
O caminho é uma PEC, uma mudança nas regras, em função da crise, que exige uma solução urgente, que o impeachment não vai trazer. Também pode ser por uma consulta plebiscitária, que é mais simples. Dependeria apenas de um decreto legislativo, de competência do Senado.

Novas eleições, portanto.
Para unificar a sociedade, é preciso colocar uma urna no meio. A presidente foi legitimada nas urnas, mas perdeu a legitimidade no momento em que engavetou o programa de governo que tinha registrado na campanha. Perdeu a legitimidade e mergulhou na impopularidade, e perdeu o apoio do Congresso.

E o vice Michel Temer?
Tampouco tem legitimidade, e não terá capacidade de aglutinar vencidos e vencedores para construir um governo de conciliação nacional. A escolha que nos está posta é difícil. Tanto a presidente Dilma está rejeitada pela população, 61% querem o impeachment dela, mas também 58% querem o impeachment do vice-presidente. Escolher entre um e outro não resolve a crise.

Qual é a sua expectativa em relação à última votação, no final do processo?
É uma incógnita. Nós teremos um cenário de quatro, cinco, ou até seis meses para a conclusão do processo de impeachment. É um tempo muito longo, duvidoso, e, sobretudo, polêmico, que vai continuar paralisando o País. Eu tenho observado algumas figuras da política brasileira ressurgindo no vácuo do Temer presidente: Roberto Jefferson, Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima, Romero Jucá. Esse naipe de políticos levanta muitas dúvidas sobre a capacidade do Michel Temer de conciliar o País em torno de princípios éticos. Daí a ineficácia do processo de impeachment, porque ele prolonga a crise por tempo quase indeterminado. Nesse jogo da crise, todos perdem, poucos ganham.

E o que pode acontecer no período de afastamento de Dilma?
Serão quatro a seis meses de paralisia. As pessoas se iludem pensando que na hora que afastar a Dilma resolve a crise. Mas é o contrário. Na hora que afasta, aprofunda a crise.

Por quê?
Ela pertence ao partido mais organizado do País, com uma base social profunda e ampla, uma grande representação parlamentar, com vários governadores em Estados importantes. O cenário será de confrontos, de acirradas discussões, de profundos ressentimentos.

O sr. prevê uma resistência política da presidente e dos partidos que estão com ela?
Eu não tenho a menor dúvida. Os vencidos vão se entrincheirar contra os vencedores. É por isso que eu vou insistir na necessidade do pacto.

E qual é a sua previsão para a decisão final?
Para chegar à cassação do mandato da presidente – que é do que se trata nesse momento – eles vão precisar de 54 votos, ou 2/3. Eu nunca vi nenhuma votação no Senado, numa disputa sem acordo, conseguir tudo isso de votos. Conseguir isso, no clima de disputa acirrada, é muito difícil. E é claro que durante esse período de resistência nem a presidente, nem o PT vão ficar parados, esperando o pior acontecer. Ela pode voltar do Palácio da Alvorada para o Planalto. É bom que se pense nessa possibilidade, porque ela é concreta.

Charge do dia

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Os golpistas e ladrões Marinhos apóiam o roubam nossos votos e depois nos chamam de ladrões. Corja!

Depois de apoiar o golpe sem base legal liderado por Eduardo gângster Cunha (PMDB-RJ), a Rede Globo agora define, em editorial, a proposta de eleições diretas já como também uma manobra golpista; mais do que isso, diz que se trata de um casuísmo comparável ao que levou os militares ao poder, com apoio da Globo; "Marina Silva diz que reconhece haver base legal no impeachment de Dilma e na consequente posse do vice — 'mas não resolve o problema'. O perigo mora nesta frase. Foi por pensar o mesmo da permanência de Jango no Planalto que o general Olímpio Mourão, em março de 64, desceu com tropas de Juiz de Fora para o Rio, e as trevas se abateram sobre o Brasil durante 21 anos", diz em editorial o golpista João Roberto Marinho.

Canalha, canalha, canalha!!!