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“Sinto muito”: a carta aberta que Marco Feliciano deveria ter escrito

O pastor americano que pediu perdão por tentar “curar” gays é um exemplo para MF.O pastor americano que pediu perdão por tentar “curar” gays é um exemplo para MF.
Marco Feliciano disse que o projeto da cura gay jamais passará no Congresso. Em seu cinismo, Feliciano atribuiu isso ao recuo dos deputados diante dos protestos. Feliciano ainda vai vender seu peixe de vítima, de homem que tentou defender os valores da família, mas foi vencido pelos incréus.
A cura gay é um mito duradouro. Nunca se viu enterro de anão, cabeça de bacalhau e um, ou uma, ex-homossexual. É um absurdo fundado numa mentira. E a história de uma organização evangélica americana chamada Exodus é didática.
A Exodus foi fundada 37 anos atrás em Anaheim, na Califórnia. Chegou a ter 260 filiais nos EUA. Tinha como missão curar homossexuais e encaminhá-los para o Senhor. No ano passado, o presidente, Alan Chambers, renegou a ideia de que a homossexualidade pudesse ser curada. Há alguns dias, foi a vez da própria Exodus fechar as portas.
É um sinal de que evangélicos não são imunes aos avanços na sociedade. Por mais que Feliciano e quejandos queiram que seus seguidores vivam no século XV, uma hora seu rebanho acorda no século XXI.
Chambers – que se orgulhava de ter salvado muitas almas em seu ministério – fez uma declaração pública admitindo seus erros, dirigida ao público LGBT.
“Eu sinto muito que alguns de vocês tenham passado anos com culpa e vergonha por sentir atração por pessoas do mesmo sexo. Eu sinto muito por não ter conseguido dizer publicamente que os gays e lésbicas que conheci são tão capazes de ser bons pais quanto os heterossexuais. Eu sinto muito por ter declarado que vocês e suas famílias valem menos do que eu e a minha família.”
Chambers é casado com uma mulher e tem dois filhos adotados. Admitiu que sente atração por outros homens mas vive com essa tensão. Ele entende, porém, que outros podem não ter a mesma sorte. Para Chambers, 99% de seus “pacientes” não mudaram em nada.
“Eu sinto muito por não ter objetado contra pessoas ao meu lado que chamaram gays de sodomitas – ou pior. Eu sinto muito por ter promovido tratamentos de orientação sexual que estigmatizaram pais e filhos”, escreveu.
Feliciano sabe, no fundo, que não há a mais remota possibilidade de um psicólogo ou um pastor “curarem” um homossexual. Mas ele é esperto. Continuará com essa arenga porque mentiras desse tipo o sustentam. Ele jamais pedirá desculpas pelas barbaridades que fala.
“Curar” a homossexualidade de alguém só é mais fácil do que dar um jeito na picaretagem do pastor deputado. Essa não tem reorientação possível.
Kiko Nogueira

Uma pergunta sem resposta

Vale para todos os casos, todas ocasiões.

Os que não aceitam a intolerância do pastor Feliciano, são o que?

Tolerantes?...