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FA - Forças Armadas - quem te viu quem te vê


Desde sempre as Forças Armadas do Brasil e do mundo todo teve o viés nacionalista.

O que fez as Forças Armadas brasileiras mudar radicalmente de ideologia e se entregar ao liberalismo extremo?

Curto e grosso: Dinheiro!

Altas patentes do Exercito, Marinha, Aeronáutica querem simplesmente encher o bolso e garantir privilégios. Igualzinho a maioria dos membros do Executivo, Legislativo e Judiciário.

Resumindo: Mercenários!




O cinismo veste farda


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Temer fez das Forças Armadas "bucha de canhão"


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O risco ao contrário, por Janio de Freitas

Folha de São Paulo - A intervenção federal no Rio, como está feita, é mais contra o Exército do que contra os delinquentes a serem combatidos. E, não constando que os ideólogos da intervenção Moreira Franco, Raul Jungmann e o general Sergio Etchegoyen tenham descoberto novas formas de ação anticriminalidade, não há por que supor ao menos redução da mortandade, tão logo acabe a usual retração dos delinquentes quando há novidade na repressão.

Mais necessária é a intervenção na chefia da Polícia Federal. Mas nos dois casos Michel Temer faz prevalecerem os seus interesses. Contra sustar as boas interferências na PF para sua condição de suspeito e acusado; e a favor de uma medida extrema e controversa que lhe traz muitas vantagens políticas. O país e os Estados são capítulos à parte.
O Exército está em operações no Rio desde julho de 2017. Se, passados sete meses, quem assinou aquele envio da tropa assina, agora, a intervenção para a mesma garantia da ordem, não é preciso recorrer a números para concluir pelo insucesso do Exército.
Isso pode ficar debitado ao seu despreparo para ações fora de sua finalidade. A intervenção elimina tal álibi, ao estabelecer que todo o sistema de polícia e segurança do Rio passe à responsabilidade do Exército na pessoa de um general. Assim como todas as respectivas atividades.
No nível a que chegou o poder de ação do crime organizado, a repressão não conta com outra tática que não o enfrentamento direto. Do qual, pelo que se conhece, o esperável está em duas hipóteses: ou mortes a granel ou resultados muito aquém do desejado (e necessário).
A primeira ocorrência deixaria o Exército sob repulsa interna e externa, com possíveis consequências internacionais para o país. A segunda ocorrência será a derrota, que é o inferno dos militares. E não será menos do que isso para o Exército.
A única novidade da intervenção é a intervenção. Feita em cima das pernas. Nada foi estudado da situação atual, que já difere da vigente há um mês, nem discutido sobre um modo de agir diferente dos pouco ou mal sucedidos de até agora.
Os ideólogos da intervenção pensaram em política. E deixaram o Exército, que tem se mantido exemplar no Estado de Direito, com todo o risco.
A criação do Ministério da Segurança, pretendida por Temer, vem do mesmo tipo de propósitos pessoais, compartilhados no Planalto por muitos pendurados em acusações e inquéritos.
Esse ministério não teria utilidade: o que conteria já existe. Dar maior autonomia à Polícia Federal, já existente, é um objetivo falso. O pretendido é o oposto: juntar todos os setores ligados a investigações e processos sob um mesmo comando, para facilitar manipulações sem conflito de orientação entre eles. Vem daí a crise que começa a formar-se na PF.
Inicia-se uma fase nova de ação do Planalto, para servir aos interesses de defesas pessoais e ataques à decência.

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Chefe do Exército critica caos fiscal


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É como diz o ditado popular: Farinha pouca, meu pirão primeiro. Enquanto não foram atingidos os senhores das Forças Armadas não deram um pio para evitar o golpe, agora...
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Brasil 24/7 - O general Eduardo Villas Boas, comandante do Exército, usou seu perfil no Twitter para criticar o aperto orçamentário que a força terrestre está sofrendo; a instituição está enfrentando um grave contingenciamento de recursos que, segundo fontes militares, está praticamente paralisando os programas estratégicos do Exército, como o Sisfron, sistema de vigilância de fronteiras; contingenciamento de recursos é resultado do caos econômico de Henrique Meirelles e Michel Temer: enquanto Meirelles produziu um rombo anual de R$ 160 bilhões e estourou a meta, Temer gastou R$ 13,4 bilhões só pra se salvar; com isso, governo agora é obrigado a cortar em serviços básicos, como a defesa do País.
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As forças armadas e a Democracia

Ordem do dia: todo Poder emana do Povo, por Sérgio Saraiva
"Está nas mãos dos cidadãos brasileiros de, nas eleições de 2018, sinalizar o rumo a ser seguido", General Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército 
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Tradução: O calendário e o resultado eleitoral será respeitado.
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entrevista do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para a Folha de 29 de julho de 2017, merece uma análise cuidadosa. E uma dolorosa reflexão.
A começar pelo tempo investido para que as respostas fossem elaboradas – 23 dias desde o recebimento das perguntas. Não é de se crer que um comandante e uma pessoa tal qual se mostra ser o general Villas Bôas fizesse o jornal esperar por mais de três semanas em função de desinteresse ou indelicadeza - não. Logo, resta a conclusão de que as respostas foram muito bem pensadas antes de serem dadas.
Outra característica que salta aos olhos, quando lemos a entrevista, é o cuidado de contextualizar cada resposta. Mas cuidar também para que cada resposta contivesse, na maioria das vezes, uma frase conclusiva que não deixasse dúvidas de como pensam as Forças Armadas sobre a questão suscitada.
Sim, nas respostas dadas, o general deixa claro estar falando em nome das Forças Armadas.
A memória nacional ainda guarda forte as lembranças das intervenções das Forças Armadas na política interna brasileira, desde a derrubada do 2º Império em 1889 até 1985, quando do fim da ditadura de 1964 - 100 anos. Pela maior parte do século XX, as intervenções das Forças Armadas foram o fator preponderante na nossa organização sócio-política.
Logo, um posicionamento claro tal qual o do general Villa Bôas rechaçando qualquer intenção a esse respeito poderia, à primeira vista, parecer a principal colocação da entrevista.
“O Brasil e suas instituições evoluíram e desenvolveram um sistema de pesos e contrapesos que dispensa a tutela por parte das Forças Armadas. Hoje, elas estão cientes de suas missões e capacidades e mantêm-se fiéis aos ditames constitucionais”.
É possível discordar-se do general em relação a que as instituições brasileiras tenham evoluído. O golpe parlamentar de 2016 pode até ser mais sofisticado, mas é do mesmo tipo do golpe tentado em 1955. Apenas que, desta vez, sem a intervenção de alguém das Forças Armadas para garantir o respeito às urnas. Mas, tampouco, para suprir a democracia como em 1964. Evoluíram, isto sim, as Forças Armadas, quando deixaram que a sociedade civil resolvesse suas questões.
Ocorre que as questões não estão resolvidas. O golpe transformou-se em crise. E entre as consequências possíveis dessa crise, teme-se pela supressão das eleições de 2018 como forma das forças golpista manterem-se no poder.
E é em relação a esse temor a principal colocação do general. A fiança dada à realização das eleições. E o general não poderia ser mais claro: “neste momento, o que deve prevalecer é a Constituição Federal e todos, repito, todos devem tê-la como farol a ser seguido”.
Prevenindo-se contra um possível distraído que não percebesse o teor de suas palavras, o general é enfático: “...todos, repito, todos...”. Já seria ênfase suficiente em uma resposta verbal, agora, em uma resposta escrita e pensada por 23 dias, é para que não reste dúvida alguma.
E segue o general: “está nas mãos dos cidadãos brasileiros a oportunidade de, nas eleições de 2018, sinalizar o rumo a ser seguido”.
O general sabe que nossas instituições estão esfaceladas. A insubordinação aos resultados das urnas e o aparelhamento da Lava-Jato para a consumação do golpe levaram a insubordinação das instituições como um todo. Do STF à Presidência da República e ao Congresso, passando pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
Falta-nos uma identidade e um projeto estratégico de país. País com letra maiúscula. Por isso, costumo dizer que estamos à deriva. Acho que a falta de um projeto nacional tem impedido que a sociedade convirja para objetivos comuns. Isso inclui, até mesmo, a necessidade de referências claras de liderança política que nos levem a bom porto.
Restaram o povo e as Forças Armadas. Estas últimas poderiam estar tomadas de desejos. Estão sóbrias.
“... como tenho dito, vemos tudo isso com tranquilidade, pois o Exército brasileiro atua no estrito cumprimento das leis vigentes e sempre com base na legalidade, estabilidade e legitimidade”.
E aparentam estar conscientes de que não há solução fora de um novo pacto nacional. Lúcidas de que tal pacto passa por eleições livres e democráticas em 2018.
“...em última análise, é a população quem vai julgar os partidos e os candidatos, por intermédio do voto...”.
A população e o seu voto como juízes maiores da cidadania.
Não poderia e nem deveria ser de outra maneira. Porém, que ainda dependamos do legalismo militar como único e último aval da democracia só nos mostra que falhamos como sociedade civil em consolidá-la e que dolorosamente ainda necessitamos de “tutela por parte da Forças Armadas”. Depois do tanto que foi sonhado e foi construído no pós-democratização, é entristecedor que assim seja.
Mas que assim seja, enfim: que o povo decida nas eleições de 2018 o rumo a ser seguindo. Ainda que sob discreta tutela do general Villas Bôas.

Dilma: Indústria da defesa é sobretudo a indústria do conhecimento


O fato de o Brasil ser um país pacífico, sem conflitos com seus vizinhos, não é motivo para que o país não tenha uma indústria da defesa forte, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, durante a inauguração da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem) em Itaguaí (RJ), nesta sexta-feira (1º). Ela destacou a importância do setor para o desenvolvimento tecnológico e para garantia do soberania do país, que ganhou destaque internacional nos últimos anos.
“O Brasil assumiu nos últimos anos uma grande relevância. (…) Entramos num seleto grupo, dos únicos a ter acesso à tecnologia de construção do submarino com propulsão nuclear, que são os integrantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. (…) Ser um país pacífico não nos livra de termos uma indústria da defesa que vai colaborar na garantia da nossa soberania”, afirmou Dilma.
A estrutura é parte integrante do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que desenvolverá a tecnologia de construção de submarinos convencionais e de propulsão nuclear. Para possuir a tecnologia, que só é detida pelos países membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), foi firmada uma parceria estratégica entre Brasil e França.

Todo o complexo de fabricação, estaleiro e Base Naval constituem um investimento de R$ 7,8 bilhões e deve gerar 9 mil empregos diretos e 32 mil indiretos. O término da construção do estaleiro está previsto para dezembro de 2014, e da base naval para 2017. O primeiro de quatro submarinos convencionais será entregue para operação em 2017, e o primeiro com propulsão nuclear estará pronto em 2023.

José Genoíno

[...] condecorado pelas Forças Armardas

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Genoino
Seis vezes deputado federal e presidente nacional do PT, entre janeiro de 2003 e julho de 2005, o ex-deputado José Genoino, assessor especial do ministro Nelson Jobim no Ministério da Defesa, foi condecorado no fim de semana (domingo), no Rio. Genoino recebeu a Medalha da Vitória, a comenda com que as Forças Armadas, em todo o mundo, lembram o 8 de maio, Dia da Vitória aliada na 2ª Guerra Mundial.

Este ano, as Forças Armadas brasileiras condecoraram um total de 284 personalidades, entre as quais, além de Genoino, os ministros Chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo e as ministras Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e Luiza Bairros, da Secretaria da Igualdade Racial.

No Brasil, a comenda é concedida anualmente aos que se destacam na divulgação da "atuação do país em defesa da liberdade e da paz mundial". A homenagem é dada, ainda, àqueles que prestaram serviços reconhecidos pelas Forças Armadas brasileiras. No ato em que recebeu a comenda, o ex-deputado petista fez uma profissão de fé no futuro do país.

"Olha, tem acontecido tanta coisa na minha vida e na história do Brasil, que a gente só tem que acreditar no país e no futuro, porque muita coisa surpreendente vem acontecendo positivamente", destacou Genoino em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

Genoino elegeu-se pela 1ª vez em 1982 e ficou na Câmara dos Deputados até 2010, à exceção de um único intervalo (a legislatura de 2003 a 2006), quando, em 2002, disputou o governo do Estado de São Paulo.

Traficantes estão encurralados

O Coronel Lima Castro, porta-voz da Polícia Militar, afirmou que o cerco formado por 1.500 homens do Exército, Marinha e das policiais Militar, Civil e Federal ao Complexo do Alemão foi finalizado e que os traficantes já estão encurralados. As forças de segurança estão de prontidão em 44 saídas do conjunto, mas o porta-voz disse que não há pressa para entrar nas favelas.
“Estamos no coração da facção”, afirmou Lima Castro, referindo-se ao Comando Vermelho. 
“O tempo é favorável a nós. Uma das táticas utilizadas quando se tem que tirar alguém de um território é a inquietação”, disse. 
A estimativa da polícia é que cerca de 500 traficantes estejam no conjunto.
Segundo Lima Castro, essa concentração de bandidos já era esperada e faz parte da estratégia de pacificação das favelas cariocas. O PM disse que o governo resolveu começar a ocupar comunidades menores para depois com mais inteligência e maior efetivo, entrar nas grandes. 
“Numa guerra urbana, o avanço é mais lento, temos que separar o joio do trigo. Já numa guerra convencional, a missão é tomar todo o território que há pela frente."
O cerco ao Complexo do Alemão foi motivado pela fuga de aproximadamente 200 criminosos da favela Vila Cruzeiro, na tarde de ontem. A polícia e as Forças Armadas pretendem impedir, inclusive, o acesso dos criminosos a mantimentos com o objetivo de sufocá-los. Em resposta à operação, os traficantes fizeram vários disparos em direção às forças de segurança.
Segundo Lima Castro, a operação de hoje não permite brecha para que os bandidos rompam o cerco formado. O PM disse que a operação é um sacrifício para os moradores e toda a cidade e não descarta que inocentes podem acabar sendo atingidos. 
“A operação ocorre visando não pôr inocentes em risco, o que não significa que algumas pessoas não sejam feridas”.

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O terrorismo tem muitas faces

É terrorismo mesmo

O que aconteceria caso os narcotraficantes estivessem vendendo livros de Marx e Lênin em vez de cocaína, pregando a ditadura do proletariado em lugar de dominarem comunidades cada vez maiores no Rio de Janeiro, onde pensa o leitor que estariam as Forças Armadas? Claro que nas ruas, com todo o seu poderio, combatendo e esmagando a subversão.


Qual a diferença, se a antiga capital vive dias de guerrilha urbana explícita, com todo o horror e a bestialidade que mídia apresenta? Nenhuma, porque metralhar postos policiais em nada difere de explodir quartéis, como queimar ônibus e carros particulares é a mesma coisa do que incendiar viaturas militares.

Com todo o respeito, as Forças Armadas já deveriam estar ocupando bairros e subúrbios do Rio, intimidando com  sua presença a ação  do terrorismo. Invadir as bocas de fumo no alto das favelas difere em quê, das operações antes desencadeadas contra “aparelhos” no alto de edifícios?

À maneira dos paquidermes, o poder público arrasta-se no sentido de reconhecer a necessidade imperiosa de mobilizar Exército, Marinha, Fuzileiros e Aeronáutica. Já era para o presidente Lula ter dado a ordem, com base na Constituição, mesmo sendo o bandido de bermudas e sandálias havaianas fisicamente distinto dos subversivos do passado, de calças jeans, camisas pólo e sapatos sem cadarço.

A pedido das autoridades fluminenses a Marinha saiu na frente, oferecendo viaturas de  combate para a Polícia Militar invadir uns tantos morros. Falta pouco, mas é um parto perigoso, significando perda de tempo por parte do poder público  e ocupação de espaços,  pela bandidagem. O terrorismo tem muitas faces, mas Osama Bin Laden e Elias Maluco formam uma só pessoa.
por Carlos Chagas

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Recebemos o governo sem nada nessa área

A exemplo da Câmara, que já havia aprovado, o Senado aprovou e o presidente Lula na certa sancionará - o projeto é de iniciativa do Executivo - a lei que atribui poder de polícia nas fronteiras às Forças Armadas.

A medida, além de trazer alterações excelentes no sistema de Defesa Nacional, representa mais uma resposta eficaz do governo à demagogia serrista. O candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) tem incursionado nessa área, explorando o tema do narcotráfico. Ataca a fiscalização e controle de nossas fronteiras, promete reforçá-los, abandona o tema, em seguida retoma...

Hoje dois Estados, o Paraná e o Mato Grosso do Sul já instituíram unidades especiais em suas polícias para vigiar e controlar as fronteiras, mas problemas persistem, até porque o Brasil tem 23.086 km de fronteiras - 15.719 km terrestres e 7.367 km marítimas. Continua>>>

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Militares terão poder para fazer prisões nas fronteiras - Projeto também cria Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

Cristiane Jungblut
O Senado aprovou ontem projeto que dá às Forças Armadas poder de realizar prisões na fronteira. O texto, que vai à sanção presidencial, garante aos militares poder de prisão em ações de patrulhamento, revista ou em flagrante de crimes.
Outro ponto importante permite à Aeronáutica, no momento em que apreender um avião suspeito, fazer prisões em flagrante delito, desde que a polícia judiciária não esteja presente. Assim, a FAB poderá prender traficantes ao deter um avião ilícito.
O projeto também reforça a autoridade do ministro da Defesa na organização das Forças Armadas, ao criar o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, que ficará acima dos estados-maiores do Exército, Marinha e Aeronáutica.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou ontem projeto que retira do Código Civil artigo que previa a possibilidade de um acusado de manter relações sexuais com menor se casar com a vítima para se livrar de condenação criminal. O projeto foi aprovado em caráter terminativo e vai para a Câmara.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou também ontem um projeto que muda as regras de demissão por justa causa em casos de embriaguez. O trabalhador só poderá ser demitido em caso de embriaguez no serviço, e não mais por embriaguez habitual, e quando se recusar a fazer tratamento, quando for diagnosticado como "alcoolista crônico". O projeto foi aprovado em caráter terminativo e agora segue para a Câmara.

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