PT, levanta




Desde 2005 que eu insisto para o PT mudar a maneira de tratar com a oposição, semana passada mudaram, o que aconteceu?...

Como eu sabia desde sempre, os bicudos colocaram o rabo entre as penas e...com certeza mandaram mil recados para o governo não mostrar as "pedaladas fiscais" que Fhc fez.

O que me revolta é imaginar o PT e o governo aceitar a trégua que a corja tucademopiguista implora.

Fica difícil a gente aceitar esse masoquismo que não tem nada a ver conosco.

Vocês acham que vamos lhes sustentar (politicamente) até quando?...


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Aécio, sirva-me ou te devoro

Mais um excelente artigo do jornalista Fernando Brito - Tijolaço

Há uma semana, antes de a dengue me pegar de jeito – e ainda não me largou  – escrevi aqui um post sob o título de “Aécio e o fantasma de Bolsonaro“.

Sete dias depois, vê-se que o senador mineiro ficou isolado na defesa do “impeachment”, com as sucessivas declarações de FHC, Eduardo Cunha e, agora, até José Serra de que “Não há irregularidades que deem razão a impeachment”, como publica a Folha.

É evidente que não houve uma súbita conversão desta turma ao respeito pela ordem institucional.

Em seu artigo de hoje, na Folha, Aécio mostra que sentiu as “caneladas” internas e, embora tente manter a linguagem radical, dá mostras de que não tem mais o comando do processo político em seu partido.

A ação que iria ser apresentada esta semana, com base no parecer encomendado a Miguel Reale Jr, vai, ao que parece, ficar hibernando.

O espírito beligerante da Avenida Paulista perdeu o ímpeto, apesar do bombardeio do complexo midiático-judicial da operação Lava-Jato.

Ontem, Merval Pereira parte para o ataque à “moderação” tucana:

“A luta política que o PSDB desenvolve no momento, buscando criar condições para destituir a presidente Dilma ou, se não for possível, desgastá-la ao máximo, faz parte da democracia e dizer que é golpismo não passa de uma tentativa de constranger o adversário”.

Para isso, não há limites, como esta história de hoje sobre a imposição de multas que, na prática, cassassem o funcionamento do PT, um destes balões de ensaio que não tem suporte jurídico algum, mas serve para manter as águas agitadas.

A tucanagem “velha de guerra” sabe que não pode embarcar de cabeça na onda do “vem pra rua”.

E Aécio sabe que precisa manter um pé fora dela, mas não pode desembarcar dela .

A extrema-direita já se sente com força para assumir um rosto próprio e Aécio fez, ao longo do último ano, os movimentos para tornar-se esta face.

É pouco provável que possa se desvencilhar deste papel.

Assim como este papel vá servir aos tucanos em 2018
.

Comentário:
Bom lembrar que o PT e o governo mudou a prática semana passada. O PT defendeu Vaccari e deixou de receber doações de empresas. O governo avisou que as "pedaladas fiscais" começaram no ano 2000 .




Mea culpa

Confesso. Votei em Lula, em 2002 e 2006, e votei em Dilma, em 2010 e 2014.
Portanto, ao contrário do que dizem os que votaram em Aécio, tenho a ver com o que esta aí. Sou culpado.
  • Sou culpado de ter contribuído para tirar 36 milhões de brasileiros da pobreza extrema. Um desastre! Agora, esse pessoal que ganha essas “bolsas-preguiça” fica por aí exigindo mais direitos. Além de comida, querem educação de qualidade, querem casa, saúde, TVs de tela plana e computadores, cinema, balé e viagens. Querem tudo o que gente tem. Querem até que seus filhos façam faculdade! Essas pessoas não sabem mais qual é o seu lugar, como no passado da nossa pacífica e arcádica desigualdade.
  • Sou culpado de ter incorporado 42 milhões de cidadãos à nova classe trabalhadora ou à nova classe média. Uma verdadeira hecatombe econômica e social. Hoje em dia, você entra num aeroporto qualquer e ele está atulhado. Atulhado de gente que nunca tinha voado antes. Gente que não devia estar ali. Gente que nem gente era. Está difícil achar espaços diferenciados. Shoppings, ruas antes exclusivas, bairros inteiros, e até universidades sucumbiram à barbárie do consumo popularizado. Mesmo fora do país a situação está difícil. Como bem observou uma grande pensadora, você vai ao exterior e pode encontrar o porteiro do seu prédio. A vida perdeu a graça. Foi-se a belle époque das gentes distintas, dos doces privilégios, do refinamento e da exclusividade. Sobrou a “rebelião das massas”.
  • Também sou culpado de ter contribuído para gerar 20 milhões de empregos com carteira assinada. Resultado? Com essa taxa de desemprego baixa e o aumento de 72% do salário mínimo, mesmo em meio à maior crise mundial desde 1929, hoje é difícil achar pessoas que estejam dispostas trabalhar por alguns trocados, sem carteira assinada, como antigamente. Nossos trabalhadores, antes tão fiéis, tão resignados e disciplinados, tão baratinhos, fofinhos até, tornaram-se uma corja de achacadores que exige salários suficientes e empregos decentes. O custo Brasil foi a alturas suíças, alpinas. Eles têm o desplante de ser até contra a terceirização, essa modernidade que diminuiria nossos insuportáveis custos trabalhistas. Mesmo as empregadas domésticas, essa reconfortante recordação da escravidão, agora têm direitos insustentáveis. Mas nem tudo está perdido. Com o agravamento da crise mundial e o ajuste talvez as taxas de desemprego subam e os salários caiam. Só não vale recompor depois. Nada de retrocessos.
  • E o que dizer da abertura das universidades para afrodescendentes, índios e pobres? Hoje você vai numa universidade e ela está cheia de egressos da escola pública, gente claramente pobre e de pele escura. Com o Prouni, o Reuni, a duplicação da rede federal e as absurdas cotas, as universidades estão se abrindo à população. População que não deve estar ali. Universidade, apesar do nome, é para poucos, não é para ser universalizada. Ainda mais com gente que não tem tradição de estudo. Sou culpado dessa degradação do ensino superior. 
  • Meus votos irrefletidos e irresponsáveis também contribuíram para implantar aqui esse descalabro chamado Mais Médicos. A OPAS, essa conhecida agência internacional de intermediação de trabalho escravo, com atuação em mais de 80 países, teve a audácia de, em conluio com a ONU e o governo do Brasil, trazer aqui escravos cubanos para dar assistência médica a 50 milhões de cidadãos. Ora, escravos só os brasileiros, em nossas bucólicas fazendas. Esses 50 milhões antes sobreviviam tranquilamente. Era gente forte, submetida à saudável seleção natural. Agora, contribuem para cevar uma ditadura comunista, que o Obama, em gesto insensato, resolveu reconhecer. No Brasil, contudo, a Guerra Fria tem de permanecer, gloriosa, em seu doentio anacronismo.
  • E a corrupção? Antes, praticamente não havia corrupção no Brasil. Lembre-me bem que o “engavetador-geral” e a ausência de instituições independentes e fortes de controle se encarregavam disso. Não havia investigação. Portanto, não havia muitos casos de corrupção. Meu celerado voto num governo que criou as condições para que a corrupção fosse investigada a sério é que fez surgir toda essa corrupção no Brasil. Jamais me perdoarei. Mas perdoo aqueles que dizem que sonegação não é corrupção. Eles já foram redimidos por sua probidade suíça.
Tem mais. Pelo que vejo e leio em veículos isentos como Veja, Folha e Globo, entre vários outros, os meus desinformados votos levaram o país à maior crise da sua história, à exceção, pelo que recordo, de todas as anteriores, quando nos reerguíamos com as generosas mãos do FMI.
Tenho de reagir. Não posso conviver com tamanho sentimento de culpa. Preciso ser coerente. Tenho de salvar a democracia do Brasil, com terceiro turno e intervenção militar. Devo salvar as crianças do Brasil, apoiando a redução da maioridade penal. Preciso lutar pelos empregos e pelos salários dos brasileiros, com a terceirização. Devo me empenhar pelo reerguimento da Petrobras, apoiando a venda do Pré-Sal. Será minha missão combater a corrupção, combatendo o único governo que efetivamente a combateu e a combate.
O fato é que não dá mais para continuar mudando tanto. Ou se restaura o antigo Brasil, ou vou logo para Cuba expiar minhas culpas. De Gol.

(*) Marcelo Neto é formado em Ciências Sociais pela UnB e assessor legislativo do Partido dos Trabalhadores

Coisas de Mulher

PT: vai mostrar a sujeira debaixo do tapete

do Observatório da Imprensa - A base do impeachment

A poeira sob o tapete, por Luciano Martins Costa

Os jornais do fim de semana registram uma mudança na estratégia do governo contra o movimento de partidos oposicionistas, apoiados pela mídia tradicional, que ensaiam um processo de impeachment da presidente da República. No sábado (18/4), ganhou espaço nas primeiras páginas o discurso unificado do Planalto contra a nova incursão do PSDB, que trocou a tentativa de incluir a presidente no centro do caso Petrobras pela tese de que o artifício usado no ano passado para fechar as contas do Tesouro seria uma causa para seu afastamento.

Os petistas respondem que, se a prática de recorrer a bancos públicos para cobrir responsabilidades do Tesouro é ilegal, o Tribunal de Contas da União deve investigar todos os governos que recorreram a ela, para se estabelecer uma jurisprudência sólida. Esse raciocínio colocaria sob investigação as contas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, e poderia levantar de sob os tapetes uma poeira capaz de tapar a luz do sol por muitos dias.

A atitude do ex-presidente, que no domingo (19/4) considerou precipitado o movimento pelo impeachment, parece respaldada por nobres princípios republicanos, mas também pode ser inspirada pelo velho e bom instinto de conservação. Não é uma ironia o fato de que sua declaração tenha sido feita durante o maior festival de vaidades do calendário de homens de negócio e políticos brasileiros: o encontro anual de celebridades na Ilha de Comandatuba (BA).

Muito à vontade entre os emplumados egos em território baiano, Fernando Henrique também exibiu seu espírito republicano ao rejeitar a outra frente do movimento conspiratório de alguns de seus correligionários: o propósito de "extinguir" o Partido dos Trabalhadores.

Apesar de testemunhas terem diagnosticado, na voz e na postura do ex-presidente, o efeito devastador da idade, ele demonstrou ainda ter energia para a polêmica: afinal, se o grupo liderado pelo senador Aécio Neves seguir empurrando a agenda alucinada do terceiro turno eleitoral, é a biografia de FHC que poderá sofrer danos colaterais. E a biografia, como se sabe, é o último bastião no ocaso dos homens públicos.

Os pólipos da imprensa

Mas o noticiário tem muito mais: naufrágio de migrantes no Mediterrâneo, cena que se repete periodicamente, a denunciar o cinismo desumano dos velhos colonizadores; as semifinais regionais de campeonatos de futebol; denúncias requentadas e mais uma chacina em São Paulo – esse modelo de resolução de conflitos que iguala a capital paulista a territórios conflagrados do Oriente Médio e do norte da África, sob o olhar complacente, quando não ativo, das autoridades policiais.

A denúncia que surgiu na Folha de S. Paulo no sábado (18), dando conta de que o governo paulista paga R$ 70 mil reais a um blogueiro para fazer campanha contra o governo federal, ganhou repercussão no Estado de S. Paulo no dia seguinte, mas o assunto morreu imediatamente. Aparentemente, os jornais consideram o caso encerrado com a alegação de que o blogueiro é terceirizado por uma agência de propaganda. E não se fala mais nisso.

No campo das revistas semanais, que, como demonstram os números da última década, sofrem o maior impacto das tecnologias digitais, chama atenção o novo estilo de Época. Não nos referimos ao seu perfil esquálido, resultado da rigorosa dieta de anúncios que afeta o setor, mas à linguagem mais leve e a um aparente esforço para buscar um público mais jovem e arejado, contrapondo-se à escolha de Veja, que prioriza leitores envelhecidos de todas a idades.

Restam poucas alternativas aos executivos chamados para dar algum alento aos meios tradicionais de imprensa. Na capa de Época, dois títulos dão ideia da janela que tenta abrir o novo diretor de redação, um jornalista experiente que é também musicista e escritor de talento reconhecido.

Um deles diz: "Gasparzinho – a incrível história da sociedade entre um líder do PMDB e um defunto".

O outro anuncia: "Scooby-Doo – o PSDB finalmente começa a latir. Mas será que ele morde?"

A revista Época parece ganhar um pouco de oxigênio, apesar de ainda manter em suas páginas um ou outro foco de um jornalismo raivoso, essa espécie de pólipo que na última década tem proliferado nos intestinos da imprensa brasileira.

Sua vantagem sobre a concorrência é pertencer ao maior grupo empresarial de comunicação do país. Seu risco é a possibilidade de que bons textos já não sejam suficientes para reverter a decadência da imprensa brasileira.

Saúde

Seis vitaminas e sais minerais que devem estar na sua dieta

As 6 Vitaminas e Minerais Mais Importantes

Em geral, quando fazemos dieta e reduzimos o consumo de calorias, limitamos também o consumo de alguns alimentos. Isso significa que há vitaminas e minerais essenciais à saúde que podem estar faltando. 
 
 
Embora seja importante mantermos um peso saudável, é preciso ter cuidado para não prejudicar nossa saúde nesse processo. Portanto, certifique-se de consumir os seguintes minerais essenciais e vitaminas:
  
Magnésio
 
Dose mínima recomendada por dia: Homens: 420mg e mulheres: 320mg.
 
Por que necessitamos?  O magnésio é essencial na formação da massa muscular e funcionamento do sistema nervoso. Mantém o coração saudável, regula os níveis de açúcar no sangue, favorece o sistema imunológico e contribui para a formação de ossos fortes e saudáveis.
 
Sinais de carência: Falta de apetite, náuseas, dores de cabeça, esquecimento, dor nos ossos, tensão muscular e fadiga crônica.
 
Fontes: amêndoas, vegetais de folhas verdes, salmão, frutas secas, grãos integrais, lentilhas, banana, e iogurte.
 
Vitamina D
 
Dose mínima recomendada por dia: de 5 a 15mg.
 
Por que necessitamos? A vitamina D maximiza a absorção de cálcio, é fundamental no crescimento dos ossos, otimiza o rendimento dos músculos e mantém o bom funcionamento do sistema imunológico. Esta vitamina previne a deterioração óssea e, junto com o cálcio, pode prevenir a osteoporose.
 
Sinais de carência: Ossos e músculos frágeis.
 
Fontes: Salmão, atum, fígado, bife de gado, queijo, gema de ovo, leite fortificado, leite de soja, suco de laranja e iogurte. E também a luz do sol. 
 
Cálcio
 
Dose mínima recomendada por dia: 1000- 1200 mg.
 
Por que necessitamos?  O cálcio é fundamental para manter dentes e ossos fortes. Também alivia as contrações musculares, favorece o processo de coagulação e a transmissão de sinais entre os neurônios.
 
Sinais de carência: Não existem sintomas imediatos, mas, a longo prazo, pode ocorrer osteoporose.
 
Fontes: laticínios como queijo, iogurte, suco de laranja, folhas  verdes, sardinhas, tofu, tahine (pasta de gergelim), salmão e leite de soja.
 
 
Ácido Fólico
 
Dose mínima recomendada por dia: 400mg.
 
Por que necessitamos? O ácido fólico não é benéfico apenas para as mulheres grávidas ou que planejam engravidar. É essencial para todos os seres humanos, pois cria cadeias de DNA e RNA. O ácido fólico favorece a formação de glóbulos vermelhos, necessários para prevenir a anemia. Além disso, previne a formação de células cancerígenas.
 
Sinais de carência: Diarreia, perda de apetite, perda de peso, fraqueza, feridas na língua, dores de cabeça, irritabilidade, lapsos de memória e cansaço constante, entre outros.
 
Fontes: Vegetais verdes, legumes, frutas secas, milho, abacate, arroz integral, bananas, laranjas e mamão-papaia.
 
Ferro
 
Dose mínima recomendada por dia: entre 8 e 10mg.
 
Por que necessitamos? O corpo necessita de ferro para produzir hemoglobina, um composto que se encontra nos glóbulos vermelhos e que permite a passagem de oxigênio pelo corpo. Os glóbulos vermelhos produzidos pelo ferro ajudam a prevenir a anemia e a fadiga, melhoram a memória e são essenciais no crescimento. Sem ferro, poderíamos sofrer deterioração na medula espinhal, bem como problemas no sistema reprodutor e circulação sanguínea.
 
Sinais de carência: Tonturas, fadiga, anemia, perda de energia e dores de cabeça.
 
Fontes: Espinafre, aveia, lentilhas, fígado, frutos secos, tofu, frango, feijões, etc.
 
Zinco
 
Dose mínima recomendada por dia: entre 8 e 12mg.
 
Por que necessitamos? O zinco mantém o bom funcionamento do sistema imunológico, cura e protege a pele, favorece a atividade cognitiva, aguça os sentidos e alivia os sintomas pré-menstruais. 
 
Sinais de carência: Perda de peso, perda de apetite, intensa queda de cabelo, pele seca, diarreia, etc.
 
Fontes: Mariscos, frango, legumes, iogurte, nozes, e sementes de girassol. 

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