Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Mostrando postagens com marcador Dem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dem. Mostrar todas as postagens

Ciro aliado de Bolsonaro?

Depois que o PDT sinalizou apoio a Rodrigo Maia paira uma dúvida, Ciro Gomes concorda, discorda ou muito pelo contrário o muro é o melhor lugar do mundo aqui e agora.

Dito isto e vendo a foto abaixo, sinto que está faltando alguém nela, quem Cirá?



***

Conchavos de Maia e Bolsonaro

Jair Bolsonaro: No meu governo não vai ter conchavos políticos, nem vai ter toma lá dá cá, vamos acabar com essa velha política, somos o novo."

Vida que segue>>>
Não temos assinaturas, não recebemos doações, somos rentabilizados por Clik na propaganda
Não temos assinaturas, não recebemos doações, somos rentabilizados por Clik na propaganda

Cesar Maia esnoba candidatura de João Doria


Resultado de imagem para Huck

"Huck é melhor"
Maia “entregou” como João Dória foi pedir a vaga de candidato aos Demos:
Cesar Maia contou como se deu a tentativa de aproximação de João Doria à sigla. No dia 21 de setembro, o prefeito de São Paulo ofereceu um jantar em sua casa, na capital paulista, a lideranças do DEM. Estavam presentes o ministro da Educação, Mendonça Filho; o prefeito de Salvador, ACM Neto; o líder do partido na Câmara, Efraim Filho; e o próprio Rodrigo Maia. Doria posicionou-se como alternativa ao Palácio do Planalto. O tom da cobertura da imprensa enfatizava a força política de Doria.
Cesar Maia diz que os presentes tiveram outra impressão: “A informação que eu tive foi de que o encontro foi ruim para o Doria. Ele se mostrou açodado, precipitado, vendendo sua candidatura a presidente. Além disso, em São Paulo, há uma tradição de proximidade entre DEM e o governador Geraldo Alckmin. Doria se lançou como presidenciável dentro do PSDB contra o Alckmin, que foi quem o fez prefeito”, afirmou.
Com a divulgação da pesquisa do Datafolha no início de outubro, em que Doria aparece com apenas 32% de aprovação como prefeito, ganhou força o nome de Luciano Huck como aposta do DEM. “Não tenho dúvidas de que Huck é mais forte do que o Doria como candidato a presidente. Doria tem lustro, mas Huck é um apresentador de programa popular. A penetração de seu nome é mais forte do que a de Doria.”
Cesar Maia diz desconhecer que tenha havido convite formal a Huck – mas não descarta que isso possa acontecer. “Houve encontro dele com lideranças, porém nada definido. Mas pode ser que, neste exato momento, as coisas mudem. Estamos no Brasil.”
***

Pós-golpe corrupção aumentou no Brasil


Transparência Internacional - para 78% dos brasileiros entrevistados pela Ong, a corrupção aumentou no país, é o que revela o relatório divulgado hoje segunda-feira (09/10).

Estes números atingem principalmente a imagem dos principais partidos (Pmdb/Psdb/Dem) que sustentam o governo ilegítimo de Michel Temer.

Para piorar a situação do consórcio governista os números coincidem com os dos eleitores que não votarão nos deputados que salvarem o golpista Temer da segunda denúncia de corrupção e obstrução da justiça.

É, o povo está acordando do pesadelo pós-golpe.

Resultado de imagem para temer corrupção***

Dem de Agripino Maia foi o partido mais beneficiado por Gim Argello

Preso na nova fase da Lava Jato, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi acusado pelo dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, de ter atuado para enterrar uma CPI criada pelo Congresso para investigar a Petrobras no ano passado, da qual era vice-presidente, mediante a cobrança de pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor de partidos de sua base de sustentação; a UTC repassou R$ 5 milhões a quatro partidos a pedido de Argello; o maior beneficiário foi o DEM, de José Agripino Maia, com R$ 1,7 milhão; mais R$ 1 milhão ao PR; R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao PRTB; o falecido tucano Sérgio Guerra também teria cobrado em 2009 R$ 10 milhões para vender proteção, segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa; em coletiva de imprensa nesta terça, porém, os procuradores disseram que em decorrência da morte do tucano, a apuração envolvendo o PSDB foi prejudicada, mas ressaltaram que a corrupção não é partidária no Brasil; segundo o procurador Carlos Fernando Lima, o sistema político brasileiro está "apodrecido".

No Brasil 247

Demo que ouvir Mujica, Astori e o Papa

O líder dos Demos no senado, Ronaldo Caiado, apresentará na Comissão de Relações Exteriores requerimento propondo convidar o ex-presidente do Uruguai e o ex-vice-presidente Danilo Astori para que expliquem a frase:

" Mas (Lula) viveu esse episódio ("Mensalão") com angústia e um pouco de culpa"...

Sugiro a esse caído Demo caiado que aproveite e também convite o Papa e a puta que pariu!




Política

O cúmulo da importância

"Deputados do PTB avisam que abandonam o partido caso haja fusão com o Dem".

O Democratas não é o partido dos que iam acabar com "essa raça"?

Triste fim.



Mais Demóstenes. Menos Caiado

Ronaldo cairá. É questão de dias

Realle Palazzo-Martini, do Goiás247 - O ex-senador Demóstenes Torres treplicou em nota que a agonia do ex-aliado Ronaldo Caiado, líder do DEM no Senado, apenas começou e que ele perderá o mandato nos próximos dias. Demóstenes sugere em nota, divulgada no final da tarde desta terça-feira (31), que apresentará provas das acusações de que o ruralista teria sido financiado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira nas eleições de 2002, 2006 e 2010. As alegações de Demóstenes estão contidas em artigo publicado no jornal Diário da Manhã (leia mais aqui). Caiado, por sua vez, refutou as acusações e classificou Demóstenes de “psicótico” (leia mais aqui).
No texto vespertino, Demóstenes diz que Caiado “deu uma sapituca” e que reconheceu quase todos os fatos apresentados pelo procurador de Justiça. Também refuta três acusações que Caiado lhe faz.  Disse ainda que o senador comete um ato falho: “Eu jamais disse que Agripino Maia teve qualquer esquema com o Detran.”E questiona: “Ou teve, Caiado?”
Um interlocutor privilegiado do Goiás247 revelou, na condição de anonimato, que a suposta “operação goiana” envolveria o financiamento ilegal das campanhas de Agripino e da então senadora Rosalba Ciarlini (que venceu as eleições ao governo do Rio Grande Norte em 2010) pela indústria farmacêutica. E que o esquema envolveria a aprovação de nomes para a Diretoria da Agência Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAE) do Senado. Disse, ainda, que as evidências devem surgir nos próximos dias.
Leia a íntegra da nota de Demóstenes


Ronaldo Caiado, à míngua de qualquer argumento, partiu para a adjetivação. Deu uma sapituca, reconheceu quase todos os fatos que apresentei, tentando lhes dar um ar de normalidade. Traz apenas três pontos novos e inverídicos: que eu tenha chorado perante ele e dispensado sua lealdade; que tenha Eurípedes Barsanulfo contido o então diretor-geral da Polícia Civil, Marcos Martins, em uma suposta invasão do meu gabinete na Secretaria de Segurança Pública; e que o meu suplente de senador José Eduardo Fleury tenha tentado me chantagear.
Quanto ao primeiro, ninguém jamais me verá nessas condições.  Além do quê, Caiado acredita que o sentimento de lealdade é apenas uma doença de cachorro. No segundo, ainda que fosse verdade, o que nego, nunca pedi para que comprassem minhas brigas. Sempre fui homem o suficiente para enfrentar os meus próprios desafios. O terceiro é apenas mais uma da safra caiadista de invencionices. José Eduardo Fleury foi um suplente honesto e dedicado, a quem sempre respeitei.
O senador comete um ato falho. Eu jamais disse que Agripino Maia teve qualquer esquema com o Detran. Ou teve, Caiado? Sua mitomania atravessa todas as frases e se consubstancia na afirmação de que os integrantes da CPI ouviram 250 mil horas de gravações e o inocentaram. Isso seria o equivalente a passar mais de 28 anos ouvindo, 24 horas por dia, todos os grampos da Operação Monte Carlo. É apenas mais uma fantasia construída para dar ar de veracidade à personagem que o senador canastrão representa.
Essa madrugada fez Ronaldo perder a voz, mas o decorrer dos dias próximos o fará perder o mandato. Não adianta grunhir porque se gritaria resultasse em algo, os porcos não morreriam daquela forma. E repito: comigo é nos termos que já propus, exceto em uma disputa intelectual, porque cérebro Caiado não possui. Aguarde. Quem viver, verá.
 A partir de agora a Justiça vai resolver a minha situação e a dele. Reafirmo tudo o que disse. A minha agonia está no fim e a de Ronaldo Caiado apenas se iniciando. Tenho dito.
Demóstenes Torres - delator sem premiação?

Ronaldo Caiado - Líder do Demo - foi financiado por Carlinhos Cachoeira

Em artigo demolidor " Ronaldo Caiado: Uma voz à procura de um cérebro", publicado hoje (31/03) no Diário da Manhã, o ex-senador Demóstenes Torres diz que o líder do Dem foi financiado por Carlinhos Cachoeira nas eleições de 2002, 2006 e 2010. 

Afirma:

  • Ronaldo fazia sim parte dos amigos de Carlinhos Cachoeira e que Ele (Caiado) "Rouba, Mente e Trai"
Acusa:


  • O senador Agripino Maia de ter se beneficiado do "esquema goiano" 
Sugere:
  • "Siga o dinheiro"
E o MPF - Ministério Público Federal -, já deu um pio ou está esperando o Demóstenes Torres envolver um petista na delação?

Assis Ribeiro: Ligar, nas pesquisas Dilma aos movimentos e rua e ao "fracasso" da copa pode

....Ligar o candidato do PT à presidenta Dilma e Lula do seu próprio partido não pode.

Coligação demotucana impede divulgação de pesquisa

O juiz Salomão Viana acatou pedido feito pela coligação "Unidos Pela Bahia", que tem como candidato a governador Paulo Souto (DEM), proibindo, através de uma liminar, divulgação de pesquisa realizada pelo Vox Populi; motivo alegado é o questionário que teria perguntas tendenciosas

A coligação “Unidos Pela Bahia”, que tem como candidato a governador Paulo Souto (DEM), recorreu e conseguiu uma decisão liminar na manhã deste domingo (20) que suspende a divulgação de pesquisa realizada pelo Vox Populi para eleição no estado.

A decisão do juiz Salomão Viana teve como base o questionário, que constaria de “perguntas tendenciosas com vinculação dos nomes dos candidatos a governador e a senador a nomes de pessoas que os estaria apoiando”. Tal questionário desequilibraria a paridade entre os candidatos e atingiria a livre escolha do entrevistado.

O candidato ao governo pelo PT, Rui Costa, apareceria na pesquisa como candidato do ex-presidente Lula, da presidente Dilma e do governador Jaques Wagner. No quesito rejeição, por exemplo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apareceria apoiando Paulo Souto.

De acordo com a decisão do juiz, o descumprimento total ou parcial da decisão implica numa multa de R$ 300 mil, mais multa diária de R$ 100 mil a “partir do dia seguinte ao do ato ilícito até o dia em que seja cessada a prática dos atos caracterizadores do descumprimento”.

Como essa decisão tem caráter liminar, obviamente cabe recurso

http://www.brasil247.com/pt/247/bahia247/147346/Coliga%C3%A7%C3%A3o-impe...


Aécio Neves abandonado

Até há pouco tempo era inimaginável a dissolução do bloco oposicionista PSDB-DEM-PPS. Pois o PPS, durante congresso do partido realizado no sábado (7), aprovou preferência pela aliança com o PSB do governador Eduardo Campos, em vez da aliança com Aécio Neves (PSDB-MG).


Hoje o PPS tem só sete deputados e 16 segundos de TV, o que não é uma grande conquista para Campos, mas a guinada tem um simbolismo com forte gosto de derrota para Aécio. Demonstra que o PPS vê tanta perspectiva do tucano vencer as eleições quanto de Honduras conquistar a Copa do Mundo em 2014. E, pior, o tucano não é visto nem como candidato capaz de fazer bonito para puxar votos na eleição de bancadas de deputados. 

Aécio contava com os oito governadores tucanos para pressionar os diretórios do PPS nestes estados a apoiar a candidatura presidencial tucana. Porém os governadores do PSDB cuidaram de garantir o apoio apenas para si, deixando a candidatura federal fora do pacote, largada à própria sorte. 

O caso de São Paulo é emblemático, onde os pepessistas manifestaram apoio à candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) à reeleição, mas no âmbito federal apoiaram em peso a aliança com Eduardo Campos. O fato demonstra que Alckmin está cuidando de salvar a própria pele, sem apostar suas fichas na candidatura presidencial de seu próprio partido.

O DEM também já cogita lançar uma candidatura própria à presidência, avaliando se seria melhor marcar posição do que ver sua bancada no Congresso ter dificuldade em se reeleger, caso fique vinculada a uma candidatura presidencial do PSDB que considera frágil.

Assim, Aécio corre o risco de ficar isolado, sem conquistar aliança nenhuma, em um momento em que patina nas pesquisas de intenção de votos. A falta de expectativa de poder costuma ser cruel com candidatos, esvaziando apoios políticos e de doadores de campanha. 

É esse processo de derretimento que a candidatura de Aécio Neves corre o risco de sofrer. Como complicador, o outro presidenciável tucano, José Serra, parece assistir de camarote às dificuldades do rival à espera da candidatura tucana cair em seu colo.
por Helena Sthephanowitz na RBA - Rede Brasil Atual -
Leia também:

2014 - Vitrine e boia de salvação

Na minha opinião o jogo presidencial 2014 está definido

Dilma Roussef será reeleita com folga.

Minha dúvida é: vence no primeiro ou apenas no segundo turno?

Quanto a Aécio Neves, Eduardo Campos, Marina Silva e *Kátia Abreu são outros quinhentos.

Para Campos é vitrine.

Para Aécio Neves é boia de salvação.

Se o mineiro não concorrer a presidência, perde o governo de Minas para Fernando Pimentel.

Isso significaria sua morte política.

Portanto ele já não tem mais como "desistir" da candidatura.

Marina Silva consolidará sua candidatura como apêndice do pig.

Concorre apenas para tentar tirar votos do PT e garantir discurso verde.

Quanto a Kátia Abreu, seria o melhor nome para tentar evitar a extinção do DEM.

Claro que minha analise aqui, não é superficial.

É,Simples, direta, objetiva.

O dono do PSB não tem palavra

Ronaldo Caiado decepcionado com Eduardo Campos: “O Eduardo revelou-se uma pessoa tíbia, fraca.”
A decepção de Caiado foi potencializada por um par de entrevistas radiofônicas concedidas pelo presidenciável do PSB. Numa, Eduardo Campos bateu o prego: “Não há nenhuma aliança com Ronaldo Caiado desse conjunto do PSB e da Rede…” Noutra, virou a ponta: “…Não há nenhum envolvimento da direção nacional da Rede ou do PSB no quadro de Goiás.”

Na conversa com o blog, Caiado revelou: 
“Fui a Recife. O Eduardo Campos não me recebeu no palácio de governo. Fui recebido na casa dele. Era noite de domingo. Conversamos por mais de quatro horas. Ele me ofereceu um jantar.” 
A conversa produziu consequências. 
“Eu articulei a entrada do Vanderlan no PSB. O Eduardo foi a Goiás em março para a filiação dele. Passou o dia com a gente. Depois disso, ficamos em contato pelo telefone.”

Roubo no metrô de São Paulo e DF nos governos tucanos e demos passou dos 570 milhões

Em contratos de R$ 1,9 bilhão, valores gastos pelos governos de SP e do DF poderiam ter sido 30% menores.

Documentos a que o Blog teve acesso mostram que o cartel denunciado pela multinacional alemã Siemens fraudou pelo menos cinco licitações no País. 


Em contratos que chegam a R$ 1,925 bilhão - valores atualizados -, os valores gastos pelos governos de São Paulo e do Distrito Federal - PSDB e DEM - poderiam ter sido até 30% menores, caso o acerto entre as empresas não tivesse eliminado a livre concorrência entre os gigantes do setor metroferroviário. 

O roubo aos cofres públicos foi de mais de R$ 577,5 milhões. 

O Blog procurou as empresas, mas somente 9 das 20 se manifestaram. 

Em nota, a Siemens informou que desde 2007 faz esforços para aprimorar sua administração e coopera integralmente com as investigações. 

No total, 44 executivos - de presidentes a gerentes - de empresas de 11 países foram acusados de participação nas tentativas mantidas para impedir que a disputa dos contratos levasse à prática de preços menores do que os oferecidos pelas empresas. 

Artigo semanal de José Dirceu


A política e o PT em 2013

Das eleições municipais à instalação da Comissão Nacional da Verdade, passando por questões de grande relevância como a aprovação da Lei de Cotas Sociais em universidades públicas federais e do Novo Código Florestal, o ano de 2012 foi marcado por uma agenda política extensa, cujas resoluções trazem novos parâmetros para a vida nacional.
E se falamos em agenda política, inevitavelmente, remetemos a todos os atores que a elaboram diariamente: sociedade, governos, parlamentos, movimentos sociais, sindicatos e, obviamente, os partidos políticos.
Não apenas por ser ter sido um ano eleitoral, 2012 foi marcado por embates muito demarcados entre os partidos políticos.
Sem incorrer em maniqueísmo, podemos dizer que, de um lado, esteve o partido da presidenta, Dilma Rousseff, e do ex-presidente Lula, o PT, juntamente com seus aliados, na luta pela consolidação de um projeto político que, iniciado há dez anos, tem mudado a história do nosso país, atacando a principal mazela da nossa sociedade - a desigualdade -, grande entrave à cidadania do nosso povo e ao nosso pleno desenvolvimento.
De outro, uma oposição liderada por PSDB, DEM e PPS, nitidamente sem rumo, incapaz de apresentar um programa alternativo, persistiu em sua jornada contra o governo e o PT, negando cega e mesquinhamente todas as mudanças que têm sido empreendidas na década e que são tão caras ao nosso país.
O agravante desta disputa compreensível e até salutar, não fosse a falta de propósito da oposição, é que, cada vez mais, a grande mídia conservadora se alia indistintamente àqueles que atacam o PT, seus líderes e governos, colaborando e até protagonizado campanhas difamatórias e denuncistas, com o objetivo claro de desmoralizar as transformações por eles lideradas.

Joaquim, e o mensalão tucademo?


Caro Joaquim, escrevo essa carta para saber se está tudo bem aí no Supremo. Vocês são tão... supremos, que só entre um grande julgamento e outro nos damos conta de que temos amigos pelaí e que a sociedade precisa saber do que vocês estão tratando.
Vejo pelos meios de informação que você tem tido muito trabalho com as mais de 40 sessões do mensalão, o do PT, aquele ex-partido operário que Brizola sabiamente qualificou de “UDN de macacão”.
Grande sacada do Briza, né, Joaquim?! Anteviu que o PT é um produto torto da classe média urbana ululantemente moralista, que nunca pôs em questão a estrutura de acumulação neste País e muito menos problematizou as “perdas internacionais” de que tanto falava o velho caudilho.
Mas, eu quero mesmo é saber da sua pessoa. Ainda doem as costas? Tantas sessões te exigiram ficar muito de pé para aparecer melhor na tevê, e suas pobres costas devem estar doendo como nunca.
Joaquim, passadas as eleições municipais, e diminuída a intensidade dos flashes e holofotes que momentaneamente lhe foram tão generosos (rapaz!, a Veja estampou em capa que você é “O menino pobre que mudou o país”!), é o caso de perguntar: você usará daqui por diante as prerrogativas de presidente do Supremo para finalmente pautar o julgamento do mensalão dos tucanos, que começou em Minas juntando Valerinho, a banca de sempre e esse despautério que são os financiamentos de campanha?
Ô, Joaquim, se liga, viu? Mensalão por mensalão, o dos tucanos, o do PSDB, começou bem antes do que o dos petistas.
Já passou da hora, Joaquim, de empreender-lhe a mesma ânsia condenatória com que você escarafuncha a medonha mesada que parlamentares recebiam dos petistas para destruir a previdência social, cooptar sindicalistas, ongs e as organizações do movimento social, além de dar continuidade aos indecentes leilões das áreas de petróleo.
Será, Joaquim, que você terá tanto fôlego para tocar problema tão profundo e suas costas lhe darão o refresco necessário para dedicar aos tucanos o mesmo tino justiceiro com que você, acertadamente, fustigou as raposas felpudas do PT, o ex-baluarte da moral e dos bons costumes da política nacional?
Quinzinho (desculpe a intimidade, mas você é gente do povo, né?!), eu lhe pergunto: não está na hora de também colocar toda sua farta sapiência jurídica a serviço do desmascaramento dessa máfia que corrói o dinheiro público, como é a gangue do cara de pau do Azeredo?
Ou você tá com dó de apontar o dedo em riste para seus conterrâneos mineiros que já lançam Aécio à presidência?
Dê uma passadinha pelo ninho dos bicudos de Minas e talvez você encontre mais razões para se manter na mídia (se é que ela continuará a te tratar tão generosamente). 
Abraço forte e fraterno,
Gentio da Silva
 Carlos Tautz

Eleição 2014: o projeto fundamental das oposições é preparar-se para o futuro.


Uma das mais lúcidas avaliações das perspectivas da oposição nos próximos dois anos foi apresentada esta semana pelo senador José Agripino (DEM-RN). Louve-se sua sinceridade e bom senso.
Atributos que nem sempre revela possuir. Quem não se lembra de sua lamentável interpelação, em 2008, à então ministra Dilma Rousseff, a respeito de mentir sob tortura? Teve a resposta que merecia, registrada para a posteridade em um vídeo que é até hoje acessado no YouTube.
São, no entanto, águas passadas.
O senador ocupa, desde 2011, um cargo complicado. É o presidente de seu partido, função a que chegou sem tê-la pleiteado. Assumiu-a em um momento em que o DEM parecia prestes a se dissolver, sangrando a céu aberto depois da debandada da maioria de seus integrantes em direção ao PSD de Gilberto Kassab.
Para piorar o cenário, seus correligionários remanescentes se dividiam em dois grupos antagônicos, um ligado a Rodrigo Maia (DEM-RJ) e outro ao ex-senador Jorge Bornhausen (SC). José Agripino tornou-se opção de conciliação.
Difícil encontrar alguém com currículo tão antilulopetista. Começou na política na ARENA e daí foi para o PDS. Foi fundador do PFL, líder do partido no Senado, integrante da tropa de choque das oposições ao governo Lula.
Biografia que o credencia a dizer o que disse e torna mais relevante a entrevista que concedeu à Folha de São Paulo.
O essencial estava em seu prognóstico de que, sozinhos, PSDB e DEM “não têm chances de vitória em 2014”.
Foi franco desde a largada, sequer incluindo na lista o PPS. Com razão, pois a agremiação tornou-se pouco mais que estafeta para missões desagradáveis - como protocolar requerimentos de instalação de CPIs e pedidos de abertura de inquérito no Ministério Público.
(Que destino triste o do velho Partido Comunista Brasileiro! Nesta semana em que perdemos Oscar Niemayer, um dos mais ilustres militantes do “Partidão”, dá pena ver aonde foi levado por suas lideranças atuais.)
Mas José Agripino foi ainda mais incisivo: disse que não sabia o que poderia ser feito para atrair outras correntes de opinião a integrar uma frente capaz de derrotar o governo na próxima eleição.  
Para ele, a soma de PSDB, DEM e, vá lá, PPS, não é competitiva e tem pouca possibilidade de crescer significativamente. 
Isso é mais verdadeiro que quase tudo que se lê hoje em dia. E tem consequências práticas, se ele e seus companheiros de oposição menos irracional forem ouvidos na hora de decidir que campanha farão na sucessão de Dilma.
Em política, raramente o errado acaba dando certo. Quase sempre, a conta chega, com juros e correção monetária.
Tivessem as oposições pensado olhando para a frente, dificilmente teriam feito o que fizeram em 2010. Apostar outra vez em Serra foi adiar a tarefa que permanece à frente delas. Continuam tendo que criar um novo rosto, diferente do que tinham há vinte anos.
É difícil construir uma candidatura vencedora ao longo de uma só eleição, como ilustram as exceções que confirmam a regra. Em 1994, Fernando Henrique precisou das fanfarras de um plano econômico lançado na véspera. No caso de Dilma, apesar da extraordinária popularidade de Lula, apesar do forte desejo de continuidade, a dúvida a respeito de alguém pouco conhecido levou a eleição para o segundo turno.
Em 2014, se José Agripino estiver certo, o projeto fundamental das oposições é preparar-se para o futuro.
O que significa fazer uma campanha afirmativa, propositiva, otimista, que leve até quem não votará em seu candidato a simpatizar com ele. Significa não fazer como Serra, tentar ganhar a qualquer preço e apenas sair da eleição com a imagem destruída.
Significa manter-se ao largo das maluquices da extrema direita oposicionista, dos pitbulls cujo único sentimento é a raiva. E parar de ler alguns comentaristas, que talvez saibam conspirar, mas de eleição não entendem nada.  
por Marcos Coimbra

Ibop Salvador: ACM Neto e Pelegrino...empatados

ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT) estão rigorosamente empatados no segundo turno da disputa pela prefeitura de Salvador, mostra pesquisa *Ibop divulgada hoje, sexta-feira 20.
De acordo com o levantamento realizado nos dias 17/18 e 19, que não foi encomendado, o candidato do DEM (ACM Neto) e o candidato do PT (Nelson Pelegrino) tem 50% de intenção de votos cada um.
O *Ibop só divulga a margem de erro da pesquisa de boca-de-urna no dia da eleição, 28 de Outubro.
* Instituto Briguilino de Opinião Pessoa

Eleição 2012: os primeiros números


Enquanto os ânimos serenam e as interpretações começam a ser elaboradas, podemos já avaliar os números iniciais da eleição municipal. Com a extraordinária rapidez que nossa Justiça Eleitoral adquiriu nos últimos anos, estavam disponíveis logo após a votação.
Os analistas têm o hábito de considerar que as eleições locais são uma antessala das presidenciais. Em função desse cacoete, olham os resultados como se fossem o primeiro round da disputa pelo Palácio do Planalto em 2014.
Trata-se de um equívoco, como mostram as evidências. Desde a redemocratização, não houve sequer uma eleição presidencial que tivesse sido “antecipada” pelo ocorrido na disputa pelas prefeituras.
O que acontece nela pode ter efeito na sucessão dos governos de alguns estados, especialmente os menores e aqueles onde a capital tem grande proeminência na estrutura urbana.
Nesses casos, a eleição dos prefeitos costuma fornecer um bom indício do que vai acontecer dois anos depois e estabelece de imediato o vencedor na capital como concorrente de peso.
Na verdade, para a política nacional, as eleições municipais são relevantes muito mais por suas consequências na composição do Congresso, especialmente da Câmara. Na vida política dos estados, por seu impacto nas Assembléias.
Ganha-se ou perde-se a Presidência (e os governos estaduais) sem que elas sejam tão relevantes. Governa-se, porém, com maior ou menor facilidade de acordo com o que nelas ocorre.
Não são importantes para vencer a eleição, mas fundamentais para quem as vence.
Quem leu o que nossa grande imprensa andou falando nas últimas semanas terá tomado um susto com o que aconteceu domingo.
Jornalistas e comentaristas são livres, como qualquer cidadão, para ter opiniões e preferências políticas. É perfeitamente natural que gostem mais de um partido que de outro.
Também são compreensíveis as implicâncias que têm com algumas lideranças.
Costuma-se, no entanto, cobrar de todos o compromisso com a informação. Que evitem deixar que seus sentimentos os impeçam de fornecer a leitores e espectadores a notícia correta.
Se houve um tema predominante na cobertura das eleições deste ano foi a “queda do PT”. Quase diariamente, saíam matérias ressaltando o mau desempenho que o partido teria em todo o País e, em particular, nas capitais.
Misturando análise apressada das pesquisas com muita torcida, a tese central era que o julgamento do “mensalão” prejudicaria os candidatos petistas e dos partidos da base do governo. Prenunciava-se, de acordo com essa suposição, um quadro de diminuição do PT e crescimento dos partidos de oposição.
Para quem acreditou nisso, o resultado das eleições deve ter sido uma surpresa.
Considerando os cinco partidos que mais venceram em 2008, o PT foi o único que aumentou o número de prefeituras ganhas. PMDB, PSDB, PP e DEM encolheram - os tucanos em seus principais redutos, São Paulo, Minas Gerais e Ceará.
Em queda semelhante à que aconteceu em 2010 nas eleições para o Legislativo, as três principais legendas oposicionistas - PSDB, DEM e PPS - diminuíram em 25% o total de prefeituras conquistadas, indo de 1418 para 1077 (sem considerar as cidades onde haverá segundo turno).
Ou seja, e em sendo verdade que as eleições municipais são importantes na definição da próxima Câmara dos Deputados, um resultado preocupante.
Faz sentido dizer que o PSB é a estrela em ascensão?
Cresceu como o PT, indo de 314 para 435 prefeituras. A grande vitória no Recife compensou a inesperada derrota em Curitiba. Manteve Belo Horizonte. Disputa algumas capitais importantes no segundo turno.
A eleição foi certamente positiva para o partido. Daí, no entanto, a imaginar que é o “grande vitorioso” vai uma vasta distância.
Por estranho que pareça a algumas pessoas, o partido que mais cresceu em número de prefeitos e vereadores, que melhor performance teve nas cidades médias, que está mais bem posicionado nas capitais, é o PT.
Pode-se gostar ou não disso. Mas é um fato. 
 Marcos Coimbra 

Eleição 2012 - Fortaleza: 3 em 1º lugar

A disputa eleitoral está acirrada. Pesquisa de intenção de votos na capital cearense realizada nos dias 04/05 e 06 de Setembro revela rigoroso empate entre 3 candidatos. Eis o resultado - em ordem alfabética, para os primeiros colocados -:

  • Elmano de Freitas (PT) 25%
  • Moroni Torgan (DEM) 25%
  • Roberto Cláudio (PSB)25%
Colocação dos demais candidatos por ordem p.p de intenção de votos

  • Heitor Ferrer (PDT) 12%
  • Inácio Arruda (PCdoB) 11%
  • Renato Roseno (PSOL) 6%
  • Marcos Cals (PSDB) 5%
  • Francisco Gonzaga (PSTU) 1%
  • André Ramos (PPL) e Valdeci Cunha (PRTB) não pontuaram.
O ibope só divulga a margem de erro da pesquisa de boca-de-urna