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Lula Invocado se defende e também ataca

- Meus sigilos estão a disposição de todas autoridades! Agora seria bom o Brasil também saber do sigilo de quem nos investiga. Nada mais natural e justo, não é vero?

Senhores procuradores e decoreba concursadinho irresponsável pela vaza jato, ponham os seus sigilos ao público.

Ah, falando nisso (o que ainda não falei) o morinho recebeu quanto este mês²?

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii MPF!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E vocês honestíssimos procuradores receberam quanto?

Ah, mais que o estipulado na Constituição brasileira?... 

Entendo. Isso não vem ao caso...

Óbvio que vocês não roubam....

Ah?...

Sim, é apenas o direito que lhe assiste. Entendo...

Mas pra Eu não perder a oportunidade e nem gastar saliva:

Vocês são Ladrões!!!





Lula Invocado

E para as reporcagens ddeste fim de semanana, nas rádios, jornais, panfletos e tvs das mafiosas famílias midiaticas, o que tenho a dizer?

Gozem!

O que eu quero pra mim, desejo e trabalho para ajudar.

Quanto aos Marinhos?

Fui convidado para passar um final de semana no triplex deles, em Paraty.

Mas, gosto mesmo é do sítio dos meus amigos em Guarujá.

No mais...
Fodam- se os incomodados.

O amor não é como flores

Eu te amo

as flores são plantadas...ou não.

E o amor?

Ninguém planta.

É amor.

As flores... 

Vão! 

E levam sua beleza e perfume.

O amor?...

Nasce sem a gente plantar.

Joel Neto

Briguiliks

2018 - Perder e perder

- única coisa que a tucademospigolpistas é perder outra eleição - na Democracia. É simples assim.

O golpismo tem sido o eixo da reação radical da direita brasileira após ter fracassado nas urnas. O método geralmente funciona em modo de revezamento. Quando não age em bloco, ora convoca os quartéis, ora bate à porta da Justiça com o intuito de interromper a normalidade constitucional.

Esses movimentos contam com o apoio e o aplauso da mídia.

Assim tem sido o comportamento dessas forças políticas. Intolerantes com as regras da democracia reagem radicalmente quando perdem a disputa do poder pelo voto dos eleitores.

Essa história, já longa, tem deixado um rastro de ódio na claudicante história da república brasileira.

Os insurgentes com todo o apoio que possuem sofreram, porém, mais derrotas até aqui. Mas quem os supera na disputa eleitoral paga preço alto. O presidente Getúlio Vargas, eleito contra eles, pagou com a vida.

Pagou Juscelino Kubitschek, quando pretendia voltar à Presidência, e pagou João Goulart, que assumiu após a renúncia de Jânio Quadros. JK e Jango foram para o exílio. Está pagando Lula, em seu nome e em nome de Dilma, pelas quatro competições vencidas. Querem ver na cadeia o ousado e desafiador metalúrgico.

O cerco de agora ao ex-presidente Lula é, em quase tudo, parecido com os métodos e os meios usados contra JK, acusado por "corrupção ativa e passiva". Após autorizar a construção da ponte Brasil-Paraguai sem licitação, o presidente aumentou a reação dos perdedores, a UDN essencialmente, cobrando o preço da derrota.

JK balançou, mas não caiu e manteve o conhecido sorriso. O cerco ao ex-presidente Lula lembra em quase tudo o sofrimento político de Kubitschek. Quase por quê?

A dimensão da suposta propina recebida por JK na ocasião tinha um valor muito maior do que a soma, de hoje, do sítio em Atibaia e do triplex de um edifício plantado à beira-mar na esmaecida Guarujá, em São Paulo: um prédio de oito andares, na orla carioca. Mais precisamente na Avenida Vieira Souto, número 206, na glamourosa Ipanema, no Rio de Janeiro.

JK teria favorecido também a um empreiteiro ao não fazer licitação para a construção da ponte entre o Brasil e o Paraguai. Foi investigado por "corrupção ativa e passiva" no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

Em 1971, no período mais punitivo da ditadura militar, a Ação Penal 529/71 foi arquivada na 5ª Vara Federal, no Rio, então Estado da Guanabara.

Votos dos ministros do STF estão anexados ao processo. Eis um trecho da decisão do ministro Gonçalves de Oliveira: "Não há indício de culpabilidade do presidente Juscelino Kubitschek. De resto, os inquéritos foram feitos sem nenhuma garantia de defesa..."

Nesse sentido caminha a devassa proposta pelos procuradores na vida da família Lula da Silva.

Se não fosse cassado, JK teria sido um candidato na eleição presidencial de 1965. Embora com viés político diferente, a situação aproxima JK de Lula, um nome imbatível para a eleição de 2018.

Vão prender Lula ou vão cancelar a eleição de 2018?

É


Já são três citações sobre Aécio Neves na Lava Jato.

A primeira foi quando o doleiro Alberto Yousseff passou informações detalhadas sobre as propinas de Furnas para Aécio. O Procurador Geral da República Rodrigo Janot mandou arquivar.

Ontem, o Ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal) acatou novo pedido de Janot e arquivou o inquérito aberto para apurar as menções do delator Ceará a Aécio alegando contradições nos depoimentos.

Para ser arquivado, é porque foi aberto um inquérito. Só se soube do inquérito quando do anúncio do arquivamento. Sigilo absoluto, enquanto vazavam informações sobre o senador Fernando Collor (até objetos íntimos foram alvo de vazamento) e sobre o deputado Eduardo Cunha.

Em casos similares, de contradições nos depoimentos, como em relação ao senador Lindberg Farias, ocorreu o oposto. Paulo Roberto Costa disse que o ajudou através de Yousseff. Em delação, Yousseff garantiu que nunca viu o senador. O caso tornou-se público e Janot ordenou que o inquérito prosseguisse. Dois pesos, duas medidas.

Ao mesmo tempo, Janot mantém na gaveta da PGR o inquérito aberto contra Aécio em 2010, por lavagem de dinheiro em uma conta em Liechtenstein em nome de uma offshore com sede em Bahamas. E empenhou-se pessoalmente em derrubar o inquérito aberto contra o senador Antonio Anastasia.

Enquanto isto, a Lava Jato trata como escândalo instalação de torres de telefonia em Atibaia e os procuradores do Distrito Federal vazam inquérito sobre os financiamentos do BNDES, sem ouvir o outro lado, escandalizando até informações banais – como o fato de uma cliente contumaz do BNDES, como a Odebrecht, liberar financiamentos em prazo inferior ao de um novo cliente.

Na primeira fase, a Lava Jato identificou brilhantemente todo o esquema de corrupção, inclusive prendendo os corruptos. Foi um período saudado pela recuperação de parte do dinheiro roubado.

Na segunda fase, perdoou um a um os delatores que aceitaram entrar no jogo político – que consistia em delatar os políticos do lado de lá e nada falarem sobre os do lado de cá.

A luta contra a corrupção foi um álibi para a luta política. Agora poderão voltar à sua vida normal, como Yousseff depois da delação premiada no caso Banestado.

Lição que fica: você pode praticar tranquilamente sua corrupção, desde que aceite fazer o jogo político dos seus inquisidores.

O caso Fifa

Sobre a cooperação internacional nas investigações do FBI sobre a FIFA.

1.         A Globo é peça central nos episódios, pois fechou os maiores contratos de transmissão com Ricardo Teixeira e João Havelange. Em todos os países, a emissora e a empresa de marketing formam um todo único. É o caso da empresa de J.Hawila com a Globo.

2.         Os Ministérios Públicos da Argentina, Uruguai, Chile, México há mais de um ano enviam  regularmente informações ao FBI para apuração dos crimes da FIFA, dentro do modelo da cooperação internacional,. O Brasil é o mais atrasado dos países da América Latina, o que tem provocado estranheza no próprio FBI.

3.         O MPF solicitou ao FBI as informações levantadas sobre a conexão brasileira do escândalo. No Rio de Janeiro, uma juíza de primeira instância barrou o envio e ordenou a devolução do material. Esse episódio ocorreu há um ano. Até hoje o MPF não logrou derrubar a determinação.

O que separa países civilizados de repubiquetas é o exercício da isonomia, a noção de que a aplicação da lei pressupõe o primado da isonomia.

Pergunto: por acaso o Brasil tornou-se uma republiqueta, para aceitar passivamente essa quebra total de isonomia?

Pode ser que sim. Pode ser que não.

Mas não dá mais para esconder-se das críticas sob o argumento de que há interesses ocultos da parte dos críticos. Pouco a pouco, a imagem do poder defensor da cidadania, dos direitos difusos, o avalista dos tratados internacionais, vai se diluindo e abrindo espaço para uma imagem pouco dignificante, dos que se deixam seduzir pelo excesso de poder.

Onestidade tucana de ser

Será que com o escândalo Mírian Dutra a imprensa vai, finalmente, investigar os negócios de Fernando Henrique Cardoso?

Creio que não, mas cumpro o meu dever de apurar e não faltam coisas estranhas nos negócios do ex-presidente.

A começar por uma informação, apurada pelo site jurídico Conjur de que a Fazenda Córrego da Ponte foi comprada por apenas 20 dólares:

"A fazenda Córrego da Ponte, cenário do confronto entre o presidente da República e o governador de Minas, já custou 20 dólares.Pelo menos é o que consta do Registro Geral de Imóveis de Unaí (MG), onde se informa que o imóvel pertence à Agropecuária Córrego da Ponte Ltda, cujos sócios são Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Luciana e Beatriz Cardoso.

A fazenda que está sendo protegida pelo Exército, foi comprada por FHC e seu sócio, Sérgio Motta (ex-ministro das comunicações), segundo o cartório, por 2 mil dólares, e, em seguida, foi vendida para uma empresa deles por 20 dólares.

O proprietário anterior a FHC adquiriu as terras, em 1981, por 140 mil dólares.

Diante da curiosa transação, FHC alegou que a fazenda havia sido comprada, na realidade, por 50 mil dólares e que o negócio havia sido registrado em um 'contrato particular'.

Em 1994, os dois sócios afirmaram que o valor atualizado da fazenda era 400 mil dólares."

Mas vamos abstrair a mutreta de registrar a transação por 20 dólares – os impostos, claro – e acreditar na alegação de que valia US$ 50 mil em 1989 e US$ 400 mil em 94, um milagre de valorização de 700% em dólar!
E em 1994 a fazenda nem sequer tinha recebido as duas benfeitorias espetaculares lhe foram feitas.

A primeira o aeroporto do vizinho, a Camargo Correa explorada sob o nome de Agropecuária Jaunense, porque o patriarca da empreiteira, Sebastião Camargo, nasceu em Jaú, São Paulo.

Um leitor, ao qual preservo a identidade, melhora a pesquisa que fiz e traz o instantâneo do Google em 23 de dezembro de 2002 – portanto ainda no Governo FHC – que mostra a distância entre a fazenda de FHC e a pista, caprichada, construída em 1995, com mais de um quilômetro de comprimento.

É só clicar para ampliar. E aqui para ver a licença renovada de operação.

A segunda benfeitoria, também espetacular foi, curiosamente, feita quando FHC já havia transferido formalmente a fazenda para os filhos: o presidente mandou por abaixo a velha casa colonial e contratou o premiado arquiteto Luiz Gaudenzi – segundo ele próprio "mais conhecido na Europa", com obras na Alemanha, Marrocos e Espanha – para fazer uma nova, que virou matéria da Veja e que da qual reproduzimos fotos que estão na internet.

Um ano e meio de obras resultaram na bela casa que você vê nesta galeria de fotos.

Mas este é o "capítulo" do da novela "O que é escândalo com o Lula nunca foi com FHC por muito mais".

Espero ainda alguns documentos para mostrar que houve algo ainda mais sério, que se constitui em uma grave violação funcional de Fernando Henrique no exercício da Presidência.