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Tijolaço do dia

O "centrão" e a terra arrasada 

Vinicius Torres Freire, põe o dedo na ferida, hoje, na Folha: a entrega do governo Bolsonaro ao Centrão vai muito além de colocar as verbas públicas a serviço da reeleição de deputados e senadores do grupo. Significa que foi entregue à sua avidez a própria política econômica nas mãos de gente que não hesita em fazer qualquer casuísmo para forjar “alívios” artificiais e temporários para viabilizar a sua própria continuidade e a daquele que, acreditam, pode lhe ser o “cavalo” por mais quatro anos.

O governo federal está praticamente na mão dos regentes desde o trimestre final do ano passado. Eles e turma estavam mais confiantes em vitória de Bolsonaro, com Auxílio Brasil, inflação menor e algum crescimento da economia além da miséria que vemos desde 2017. Por vários motivos, não deu certo.
A subida de Lula da Silva (PT) nas pesquisas deixou essa gente mais nervosa e irritada (tem havido gritos e “ultimatos” em conversas entre regentes e certos grupos do governo).
Como são muito toscos, ignorantes e, para usar um eufemismo, irresponsáveis, não têm escrúpulo de aprontar qualquer medida economicamente alucinada. A dúvida agora é descobrir quanto poder essa gente tem de quebrar o governo de modo ainda mais desavergonhado do que de costume a fim de ganhar uns votos, de resto incertos. Você mudaria seu voto se o preço da gasolina ou do diesel baixasse R$ 1 (um real) por litro?
Caso passasse, o decreto do estouro da boiada de gastos indevidos mal direcionados espalharia estilhaços bastantes para garantir inflação mais alta logo mais adiante e um começo de governo ainda mais miserável para quem vier a ser eleito em outubro.

Novamente, como se disse ontem aqui, onde está a reação das pessoas e instituições que enchem a boca, todo o tempo, para falar de “responsabilidade fiscal” quando é a esquerda que fala em calibrar o controle dos gastos públicos com o atendimento das necessidades mais urgentes da população em saúde, educação e comida?

Houve algum abalo no mercado financeiro?

Vinícius responde: Afora economistas e alguns outros suspeitos de sempre, pouca gente está ligando para as ameaças do golpe fiscal dos regentes do centrão (que poderia contar com a maioria larga dos votos da Câmara). Mas faz muito vivemos não o tempo da imaginação no poder e, sim, do inimaginável.

Quanto mais arrasada a terra (a nossa terra) for deixada para um novo governo, contam eles, mais fácil será (será?) colocá-lo de joelhos ante os interesses do dinheiro.

Publicado em primeira mão no Tijolaço por Fernando Brito, brizolista de quatro costado e jornalista de pé e ponta. 

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com o Centrão
Com mais o apoio do PTB, PSD e Solidariedade Geraldo Alckmin recebe os carimbos de Homem do golpe e candidato do Michê. 

Terá valido a pena o tempo de tv para carregar estas pechas? Só o tempo dirá.

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Sanguessuga

Ontem no Roda Viva, em entrevista amiga o candidato de Michel Temer, o Santo Geraldo Alckmin disse que poderá extinguir o ministério do trabalho, precisa dizer mais alguma coisa para o eleitor saber qual é o lado dele?
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