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Saiba quanto dinheiro Apple, Google e Facebook ganham a cada segundo

O instituto de pesquisas virtual Penny Stocks Lab (PSL) criou uma ferramenta que permite ao usuário monitorar, em tempo real, pela internet, os cofres das principais empresas de tecnologia do mundo. Desse modo, é possível acompanhar quanto dinheiro Apple, Google, Facebook e outras companhias estão ganhando a cada segundo.
Só a criadora do iPhone ganha mais de US$ 5 mil por segundo, segundo a análise do PSL. Somadas, as principais empresas do gráfico chegam a arrecadar mais de US$ 140 mil por minuto - com a Apple dominando mais da metade desse montante. O Google fica na casa dos US$ 1 mil por segundo, enquanto o Facebook ganha "apenas" US$ 250 no mesmo tempo.

Curioso é notar que nem todas as empresas conseguem tirar uma boa margem de lucro de toda essa arrecadação. O Twitter, por exemplo, mal consegue aproveitar os cerca de US$ 20 que ganha a cada segundo, com uma performance semelhante a de startups como a Pandora e a Yelp.

A página ainda mostra os resultados de Microsoft (dividida entre Skype e Xbox), Netflix, Amazon, Yahoo, LinkedIn e as performances individuais do Android e do YouTube sob o guarda-chuva do Google. Clique aqui para conferir o gráfico completo.

A vez do HTML 5



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Angry Birds no Espaço, nova versão do aclamado jogo da Rovio
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Windows
Em décadas de computação pessoal, muita coisa mudou, mas uma sempre esteve firme: os programas que temos instalados nos nossos micros. Se no tempo do CP500 tínhamos o Wordstar e o Visicalc, hoje temos o Word e Excel (ou o OpenOffice). Mas, há alguns anos, algo começou a mudar. Aliás, o Google foi um dos primeiros a jogar pesado na direção do futuro com o Google Docs, e nos próximos anos este movimento vai ser cada vez mais forte.

E é algo natural.

Toda página de web que você vê nada mais é do que um texto HTML interpretado por um navegador. Lá, neste texto, está definido qual o estilo que cada pedaço de texto deve ter, se é para ter uma imagem, onde ela ficará localizada, se tem um vídeo idem. Por não ser capaz de manipular elementos, ele apenas os indica. O HTML é considerado apenas uma linguagem de marcação, não de programação. E entre suas versões 1 e 4, ele tornou-se muito sofisticado e seu uso foi crescentemente enriquecido, com o auxílio de linguagens de programação, principalmente o Javascript.

Mas em sua última versão, o HTML5, houve um pulo muito grande no desenvolvimento. As marcações ficaram mais ricas e as possibilidades mais amplas. Agora é permitido ao programador a manipulação de bases de dados de um aplicativo, no computador do usuário, enquanto guarda os dados necessários também nas nuvens. E a parte multimídia agigantou-se. Além de facilitar a inclusão de áudio e vídeo, há agora a possibilidade de interações fantásticas sem o uso de plugins. Mas melhor que dizer é mostrar. Visite, no Chrome ou IE9, o site chrome.angrybirds.com e veja um jogo em HTML5.

Outro ponto importante é a fuga das limitações de desenvolvimento e ao "pedágio" que a Apple impõe às compras feitas dentro de aplicativos iOS. Por conta disso, a Amazon criou uma versão nas "nuvens" do seu leitor de eBooks. A mesma motivação levou o jornal Financial Times e a rede de TV por assinatura ESPN a partir para o desenvolvimento de webapps em HTML5.

Segundo Adriano Macêdo, webdeveloper muito antenado com a tendência, até o final do próximo ano os webapps vão dominar uma fatia significante do mercado, mesmo porque eles "têm a vantagem de ser multiplataforma, reduzir o investimento e o tempo de desenvolvimento, em relação a um app comum". O futuro está cada vez mais próximo.
por GILBERTO SOARES FILHO - knuttz@diariodonordeste.com.br

Brasileiros contam segredos do Facebook




facebook
Stephanie Kohn

Hoje em dia, o sonho de muitos jovens é trabalhar em famosas empresas de tecnologia como o Facebook, por exemplo. Seja pela experiência, fama, salário ou por causa da infraestrutura e cultura “moderninha” da companhia, a rede social tem atraído centenas de profissionais de todas as partes do mundo.

Mas o que é preciso ser e fazer para trabalhar ao lado de Mark Zuckerberg? Além das qualidades já conhecidas e exigidas por empresas convencionais, é necessário ter agilidade e ser inovador. Danilo Resende, engenheiro de software brasileiro que trabalha desde 2009 na sede da rede social, nos Estados Unidos, conta que a empresa tem uma cultura que incentiva a inovação em ritmo acelerado e não está preocupada com as falhas que, eventualmente, aconteçam.

“O nível do trabalho desenvolvido no Facebook é bem alto, mas, apesar disso, falhas são recorrentes no dia-a-dia, já que é uma forma de deixar que os funcionários inovem e implementem novas ideias dentro da empresa”, conta Danilo, formado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Campina Grande (Paraíba). Sua própria contratação ocorreu de forma inusitada, já que o engenheiro de software brasileiro foi recrutado pela rede social depois que um 'olheiro' da empresa viu seu desempenho em uma maratona de programação.

Outro brasileiro contratado pelo Facebook nos Estados Unidos por conta de seu desempenho em um concurso de programação é Victor Medeiros, formado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual Paulista. E, assim como Danilo, ele conta que é cobrado pela agilidade. “Eles preferem que você crie um produto rápido e vá acertando os detalhes depois do lançamento, do que demore mais tempo para desenvolver algo redondo”, explica o engenheiro de software, que faz parte da equipe que cuida de privacidade na rede social e que já foi convidado para trabalhar na sede do Google, mas  negou a proposta.

Outro detalhe apontado por Danilo é que o Facebook costuma dar bastante autonomia aos funcionários, para que eles desenvolvam novos produtos e cuidem de todas as etapas de implementação. “A empresa ainda é pequena e tem muita oportunidade de crescer, o que faz com que cada engenheiro trabalhe em algum projeto bem importante”, comenta o brasileiro, que está na equipe responsável por anúncios e gerenciamento de campanhas da rede social.

Para os engenheiros de software, o trabalho na rede social também se diferencia pelo fato de que, por ter uma estrutura enxuta e não estar preocupada com a hierarquia, todos os profissionais têm chances de apresentar ideias, inclusive para o principal executivo da companhia, Mark Zuckerberg. “Eu diria que ele é bem mais acessível do que outros CEOs de empresas de tecnologia. Ele ainda é o líder dentro do Facebook e está sempre disposto a ouvir críticas ou sugestões sobre o produto”, comenta Danilo. Ele conta ainda que Zuckerberg faz questão de participar das reuniões semanais com a equipe e circula o tempo todo pelos corredores da companhia.

O ambiente de trabalho também é citado como um diferencial do Facebook para reter seus talentos. Na sede da empresa existem salas de jogos, restaurantes, cafeterias e até uma lavanderia gratuita. Danilo admite, no entanto, que nem sempre tem tempo para aproveitar todos os 'mimos' que a companhia oferece aos funcionários.

A política salarial não deixa a desejar. Além de oferecer uma remuneração acima da média de mercado, a rede social faz avaliações de desempenho dos funcionários a cada seis meses e, a partir delas, concede promoções e aumentos para a equipe. “Estou satisfeito com minha remuneração, eu diria que ela é razoavelmente maior do que o que eu receberia no Brasil. O bom é que além do salário, fazemos as refeições na empresa de graça, lavamos roupa de graça e ganhamos plano de saúde”, completa Victor.

Para saber mais como é trabalhar na rede social mais famosa do mundo, clique aqui e leia uma matéria que sobre os bastidores da sede do Facebook em Palo Alto (Estados Unidos).

Leia também: A história de outros brasileiros que fazem parte de grandes empresas de tecnologia (clique aqui) e como funciona o processo seletivo da maior concorrente da rede social, o Google (clique aqui).

TI - Tecnologia da Informação

[...] o desafio no Brasil

No ano passado, o setor de TI (Tecnologia da Informação) faturou US$ 81 bilhões no país, equivalente a 4% do PIB e representando o sexto ou sétimo mercado mundial. Não entraram nessa conta o setor de telecomunicações e de datacenter.

Desse total, foram exportados US$ 2,5 bi, enorme avanço perto de exportações zero quatro anos atrás, mas quase nada perto dos US$ 60 bi exportados pela Índia.

Quando Dilma Rousseff foi à China, foi solicitado à Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) um estudo com subsídios para alterar o desenho do comércio bilateral – muito focado em exportações de commodities pelo Brasil e de manufaturas pela China.
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Os números levantados são portentosos. O mercado brasileiro já é enorme, cresce a 12% ao ano, emprega 1,2 milhão de profissionais com salário médio 2,5 vezes a média nacional.
Nos próximos dois anos, Brasil será quinta economia do mundo, metade do PIB mundial será dos BRICs, tem uma demografia favorável, em comparação com Estados Unidos, Japão e Europa – com População Economicamente Ativa declinante.
Apenas devido ao bônus demográfico, os emergentes jogarão 300 milhões de consumidores no mercado, demandando serviços de TI em saúde, educação, sistema bancário, áreas onde o Brasil é competitivo.
Para 2020, estima-se um mercado global de TI na casa dos US$ 3 trilhões, dos quais US$ 900 bi serão dessas tecnologias nas quais o Brasil é candidato natural.
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A partir daí, aparecem os entraves a serem trabalhados.
Custo de mão de obra. Devido aos encargos trabalhistas, é a mais cara do mundo. Foi proposto para o Ministro da Fazenda Guido Mantega e para o Secretário Executivo Nelson Barbosa trocar os 20% do INSS por um percentual entre 2,7% a 3,2% do faturamento. Essa troca evitará perdas de arrecadação, mesmo sem contar o chamado bônus da formalização: os funcionários que hoje trabalham em regime de Pessoa Jurídica.

Formação de mão de obra. Até 2020, só para atendimento de desenvolvimento de software, hardware e serviços, o setor necessitará de 770 mil trabalhadores a mais. Hoje em dia, à falta de técnicos de informática, o setor tem contratado pessoas com maior especialização (e maior salário) para serviços menores. Além disso, há um enorme conjunto de buracos, de especializações não atendidas pela oferta de mão de obra. No caso de engenheiros de software, por exemplo, praticamente toda a mão de obra formada é contratada pela Petrobras, Embraer e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Segundo Gil, a grande saída será o Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica). Se funcionar conforme o planejado, diz Gil, permitirá formar pelo menos 400 mil alunos/ano para o setor. Outro avanço é a ampliação para 75 mil bolsas de nível superior para cursar no exterior.

Infraestrutura de TI. Brasscom contratou um estudo da A.T.Kearney que estimou que para a Copa e as Olimpíadas serão transmitidas 36 bilhões e imagens. Não há infra para tanto.
Em 2020, o mercado interno brasileiro será de US$ 200 bi. As exportações poderão chegar a US$ 20 bi. Mas, antes, há esses desafios a serem enfrentados.