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Dieta do açai

Assaí queu como

#SolidariedadeaDelubio

Colabore para pagar a multa imposta injustamente pela condenação no Mentirão 
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Nó que feijão

Aqui em Minas, a gente tem uma expressão para aqueles acontecimentos inacreditáveis que acabam, de alguma forma, favorecendo um indivíduo ou um grupo:
“Nó, que feijão!”
Não sei o porquê disso ser um golpe de sorte, mas parecia perfeito na minha infância para ilustrar aquele momento em que você pula com o Mario naquela quininha e, por um pixel ou dois, você não caiu na lava.
Ou quando você dá uma topada na mesa e, por milagre, consegue segurar aquele vaso da sua mãe que 99% das vezes iria se espatifar no chão. Pode também ilustrar uma jogada na sinuca, feita por você — que não tem ideia do que tá fazendo  –, mas mata três bolas em uma tacada só.
Só se isso foi criado por um mineiro tirando onda com alguém.
O “feijão” — como nós aqui chamamos — é praticamente a prova de que existe algo “superior”. Uma força, uma deusa, uma louca ou uma feiticeira que faz com que coisas absurdas aconteçam na vida real. Dizem que, no corte original de Matrix, eles explicavam que assim, como o déjà vu, o feijão também é um bug.
Várias coisas que nós usamos no dia a dia, que facilitam nossa vida, foram inventadas na sorte. Sabia disso?
Imagine só que você está lá, querendo fazer uma coisa, e dá tudo completamente errado. Murphy também está aí aprontando das suas, afinal de contas. Mas o produto final disso é algo que ninguém no planeta havia pensado mas que de alguma forma todo mundo precisava.
Preparamos uma lista dessas coisas que só existem por um acaso do destino. Por “um feijão”.

Microondas

Forno de microondas, 1955
Em 1945 um moço chamado Percy Spencer trabalhava em uma empresa que fazia experimentos com microondas (esse tipo de “onda” foi descoberta em 1940), chamada Raytheon. Ele trabalhava, mais precisamente, em um novíssimo tubo de vácuo chamado Magnetrón que, convenhamos, é um nome maneiríssimo para uma parada do tipo.
Foi quando ele entrou no tubo que ele observou que uma barra de chocolate que ele trazia no bolso estava derretendo. É até um pouco assustador imaginar que em alguma escala o próprio Percy estava entrando dentro de um microondas gigante.
Ele então resolveu experimentar e colocou uns grãos de milho lá dentro…
O primeiro forno microondas de verdade só foi construído dois anos depois e se chamava Radarange — que é muito mais legal que “microondas” — e era enorme. Em 1950, ele foi liberado para uso doméstico, mas ainda era muito caro e muito grande. O aparelho só foi se popularizar mesmo no final da década de 60 e custava U$460,00. Esse valor nessa época era praticamente um PlayStation 4 hoje em dia, em reais.
E pensar que, aqui no Brasil a gente considera o microondas um aparelho doméstico moderno.

Raio-X

José Dirceu - nota à imprensa

A decisão da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal de suspender por 30 dias o pedido de trabalho do ex-ministro José Dirceu e pedir a reabertura da investigação sobre o suposto uso de celular dentro do presídio da Papuda não tem fundamento jurídico e presta-se apenas para protelar a regularização do regime semiaberto.
“A investigação é descabida”, afirma o advogado José Luis Oliveira Lima. “A VEP não tem competência legal para determinar sindicância contra o meu cliente, mas sim o diretor do presídio que determinou a investigação e concluiu pela improcedência dos fatos. Na segunda-feira vou ao STF contra essa decisão desprovida de fundamento jurídico”.
A investigação conduzida pela Secretaria de Segurança Pública do DF concluiu que o suposto telefonema entre o ex-ministro e o secretário da Indústria,  Comércio e Mineração da Bahia, James Correia, nunca ocorreu. De acordo com o diretor do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde José Dirceu está preso, o fato é “inverídico”.
Na semana passada, a informação já havia sido negada enfaticamente pelo ex-ministro por meio de seu advogado. Em nota, o secretário James Correia também negou o conteúdo da reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Segundo Correia, ele foi mal interpretado por um repórter da Bahia enquanto conversava, por telefone, durante um evento público, com um amigo em comum com José Dirceu que planejava visitá-lo no presídio.Em nenhum momento, ressaltou o secretário, ele teve qualquer contato com o ex-ministro depois da prisão em 15 de novembro.

Nota à imprensa

A decisão da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal de suspender por 30 dias o pedido de trabalho do ex-ministro José Dirceu e pedir a reabertura da investigação sobre o suposto uso de celular dentro do presídio da Papuda não tem fundamento jurídico e presta-se apenas para protelar a regularização do regime semiaberto.
“A investigação é descabida”, afirma o advogado José Luis Oliveira Lima. “A VEP não tem competência legal para determinar sindicância contra o meu cliente, mas sim o diretor do presídio que determinou a investigação e concluiu pela improcedência dos fatos. Na segunda-feira vou ao STF contra essa decisão desprovida de fundamento jurídico”.
A investigação conduzida pela Secretaria de Segurança Pública do DF concluiu que o suposto telefonema entre o ex-ministro e o secretário da Indústria,  Comércio e Mineração da Bahia, James Correia, nunca ocorreu. De acordo com o diretor do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde José Dirceu está preso, o fato é “inverídico”.
Na semana passada, a informação já havia sido negada enfaticamente pelo ex-ministro por meio de seu advogado. Em nota, o secretário James Correia também negou o conteúdo da reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Segundo Correia, ele foi mal interpretado por um repórter da Bahia enquanto conversava, por telefone, durante um evento público, com um amigo em comum com José Dirceu que planejava visitá-lo no presídio.Em nenhum momento, ressaltou o secretário, ele teve qualquer contato com o ex-ministro depois da prisão em 15 de novembro.
Minha Assessoria de imprensa

Folha mente, juiz acredita

Essa gentalha não tem pudor, coitados...morrem de medo de mim.

Por que o Denarc fez a operação na Cracolândia?


Por que os traficantes são os mais prejudicados com a Operação Braços Abertos criada pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
Tá explicado?
por @AdsumP 

Os tentáculos do PSDB

Os sem votos são antes de tudo contra o PT. Só depois é que servem ao PSDB é mais ou menos isso, ou exatamente o contrário?

Vamos ver um pequeno exemplo de como age a Família oposicionista:

Em 2005 o Ministério Público paulista enviou à prefeitura 147 requerimentos de informação, em média 12 a cada mês. De janeiro a setembro do ano passado – nove meses, portanto –, os promotores do Estado trabalharam bem mais nos assuntos relacionados à prefeitura paulistana. Foram 658 requerimentos, média mensal de 73 ofícios.

Uma diferençazinha de apenas 608%.
Em 2005, o prefeito era José Serra, do PSDB. Em 2013, Fernando Haddad, do PT.
Capicce?
O Judiciário - especialmente estâncias superiores - agem exatamente igual ao MP paulista.
Quem duvida que pesquise, compare a ação do MP contra governos estaduais e municipais administrados pelo PT e os administrados por outros partidos.

A perseguição vergonhosa, escancarada e implacável a DIRCEU, continua !

Marly
E meus amigos, como dizia a minha sábia avozinha:
Ninguém chuta cachorro morto.
Viva Dirceu!

Cambada de canalhas! Todo mundo sabia que essa palhaçada do celular era para prejudicar mais JD do que já prejudicaram.  Atacaram tanto e por tantos anos a classe política que não tem preço ver todo o Judiciário e Mídia rastejando humilhados e pagando todo o tipo de mico para tentar, sem sucesso, destruir a imagem de José Dirceu.

Braga SG
Tô vendo que essa turma não está para brincadeira não. São provocacões e mais provocacões, todas bem baratas e ordinárias. Esses trogloditas estão esperando alguém do topo do poder ou o lula se indignar com essas provocações e começar a atacar as decisões da justiça para daí toda a imprensa apoiada no joaquim, gilmar.....partir para o tudo ou nada ate as eleições. Lula, Dilma e outros temos que ter muita calma agora. Analisar bem as armadilhas que estão por trás dessas provocações. Vamos esperar o que sai da ap 2474. Acho que eles -oposição + mídias vão desesperar-se com o que vai aparecer do laudo da PF.

Daqui a 30 dias os tais eventuais benefícios serão novamente cogitados, mas isso, só se Zé Dirceu não soltar um pum, claro.

A máfia midiática e togada não tem escrúpulos

A Folha publica algo, não prova e juiz pune Dirceu.
Quero saber até onde essa perseguição vai chegar e quanto os ditos homens de bem e que podem fazer algo contra isso vão descruzar os braços.
Paciência também tem limite.

do G1

A Vara de Execuções Penais de Brasília determinou a suspensão da análise de eventuais benefícios ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, como o pedido feito para trabalhar fora da prisão. O que motivou a determinação foi a denúncia de que Dirceu teria falado ao celular no Complexo Penitenciário da Papuda, onde está preso desde 16 de novembro do ano passado, após ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão.

A suspensão dos benefícios deverá durar enquanto o caso for investigado, no mínimo por 30 dias. A decisão foi proferida no dia 17 de janeiro e reiterada nesta sexta (24). A investigação, que ainda não foi aberta, caberá à Subsecretaria do Sistema Penitenciário.

No dia 17, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que iria apurar o caso, revelado pela "Folha de S.Paulo". O jornal informou que Dirceu teria falado ao celular no dia 6 com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração do estado da Bahia, James Correia.

No mesmo dia, por meio de seu advogado,  Dirceu negou "enfaticamente" a conversa por telefone e disse que estudaria "medidas judiciais cabíveis para reparação da verdade no caso". AoG1, o secretário James Correia também negou que tivesse mantido qualquer contato telefônico com José Dirceu na Papuda. "Não existe isso. Eu nunca falei [com ele]. Nem eu, nem ninguém tem como entrar em um presídio desse tipo com um celular", afirmou.
Na decisão de suspender a análise de benefícios a Dirceu, o juiz substituto da Vara de Execuções Penais Ângelo Pinheiro Fernandes de Oliveira explica que o uso do celular, se confirmado, configura falta disciplinar de natureza grave.
Já o agente prisional que teria autorizado o uso indevido do celular estaria cometendo crime previsto no artigo 39-A do Código Penal, com pena de três meses a um ano.

O magistrado determina à direção da unidade prisional a abertura de inquérito disciplinar para apurar o fato, num prazo de 30 dias, e solicita que os servidores responsáveis pelo plantão no dia em que Dirceu teria falado ao celular sejam ouvidos. Durante as investigações, o ex-ministro da Casa Civil não poderá ter benefícios concedidos, conforme o despacho do juiz.

"Ademais, considerando a informação sobre o suposto envolvimento do sentenciado em falta disciplinar de natureza grave, e a fim de manter o tratamento isonômico dado por este Juízo aos internos do sistema carcerário local, SUSPENDO CAUTELARMENTE a análise de eventuais benefícios externos do sentenciado, até a conclusão do apuratório disciplinar", diz o juiz na decisão.

Dirceu cumpre pena de 7 anos e 11 meses pela condenação por corrupção ativa. Como está em regime semiaberto, o ex-ministro pode pedir para trabalhar fora da cadeia durante o dia. Atualmente, Dirceu aguarda análise, pela Justiça, de proposta para trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi.
Entre as funções que deverá exercer, conforme a proposta, está a de “cuidar” da biblioteca do escritório, realizar "eventual pesquisa de jurisprudência" e colaborar “na parte administrativa". O salário oferecido é de R$ 2,1 mil. Anteriormente, Dirceu havia desistido de trabalhar como gerente de um hotel em Brasília com salário de R$ 20 mil.

O capitão-do-mato está nu

Filho de Joaquim Barbosa também é mensaleiro
Lewandovski expõe o golpe do Mentirão contra o PT: Pig + MP + JB e Cia

Essa decisão de Lewandowski é histórica.
Ele vai desmontar a tese central do mensalão (o do PT).
Tudo começou lá em Minas Gerais, onde agia o Marcos Valeriodantas: fala, Valério, fala !
Aí, os Procuradores Antonio Fernandes (que depois se tornou advogado de Dantas), Roberto Gurgel (imortalizado pelo Senador Fernando Collor como prevaricador) e o relator Joaquim Barbosa realizaram uma proeza.
Para ferrar o PT e suas lideranças.
Meteram o facão no 2245, criaram o 2247 e daí nasceu a AP-470, a que ferrou o Dirceu, o Genoino e o Delúbio.
Para que ?
Para engavetar o original e criar uma nova ação, a 470.
Para que ?
Para dissimular o fato de o dinheiro que pagou as dívidas de campanha do PT não foi da Visanet.
Mas, de Daniel Dantas.
E por que essa pirueta ?
Porque um relatório da Polícia – que vazou para o Cafezinho – desmonstra de forma cabal que o dinheiro da Visanet foi usado, também, para pagar despesas com a empresa TomBrasil, onde trabalhava um filho de Joaquim Barbosa.
Talvez por isso, desde 2009 – 2009 ! -, Barbosa não dava aos réus acesso aos autos !!!
A decisão de Lewandowski vai transformar “o maior julgamento da História” na “maior Farsa da História !”
Já era tempo !
Por falar em farsa: acompanhe aqui, passo a passo o que o Ministro Fux vai fazer com a legitimação da Satiagraha.
esculhambação começa a esvaziar-se.
Bendita viagem a Paris …
Paulo Henrique Amorim

Lewandovski abre o Gavetão 2474 do Barbosa apena para 8 pessoas

O único dos petistas condenado no Mentirão que teve direito a acessar aos autos do inquérito 2474 é Henrique Pizzolato (fugitivo) da justiça. 

Tenha nesse inquérito material que sirva a defesa dos demais condenados, pergunto: Quando eles terão direito a usar esses documentos para se defenderem das canalhices que os mininistros do STF armaram contra eles?

Resposta: Quando todos tiverem cumpridos a pena - na melhor das hipóteses -. Quer dizer, na prática, tudo continua como Dantas manda.

É, faça chuva ou faça sol...O judiciário brasileiro é o mais corrupto dos três poderes.

Um lugar para quem deseja fugir do Facebook

Esta sexta-feira, 24, marca o aniversário de dez anos do Orkut, o serviço que fez o brasileiro conhecer, se familiarizar e adotar o conceito de web 2.0. Foi graças ao Orkut que o Facebook é o que é por aqui, e se não fosse por ele talvez não tivéssemos aceitado tão facilmente a chegada de produtos como Twitter e LinkedIn. Mas os dias de glória desta que já foi a maior rede social do país são passado, e o próprio Google lutou pouco para impedir a derrota do site.
A queda do Orkut foi tão acentuada que levou apenas dois anos para o site despencar da 1ª à 7ª posição em termos de participação de usuários de redes sociais no Brasil. Boa parte disso, aliás, em pouquíssimos meses, porque o Orkut ainda era a 3º rede mais acessada em maio de 2013, mas em dezembro havia perdido quatro posições.

Reprodução

Se no último mês de 2011 33,44% das visitas feitas por brasileiros a sites do gênero miravam o Orkut, em dezembro de 2013 apenas 0,64% dos internautas daqui ainda voltavam ao serviço, de acordo com levantamento feito pela Experian Hitwise a pedido 


Não é só isso. Dados obtidos pela reportagem junto à comScore revelam que entre julho e dezembro passados o Orkut perdeu 6,5 milhões de visitantes únicos (foi de 12,5 mi a 6 mi), enquanto a quantidade de internautas do país não parou de crescer. Hoje, o site só chega a 7,6% da população conectada do Brasil.

O abre alas da internet
Antes desse declínio, o Orkut foi a rede social do brasileiro e sua importância era tão grande para a formação do internauta no país que alguns especialistas - e o Google - consideram que o site foi a porta de entrada à rede para muita gente.
“A sensação de fazer parte de uma rede e pertencer a não uma, mas várias comunidades com conteúdo pertinente e 100% brasileiro foi contagiante”, comenta Marcelo Bressan, analista de Marketing em Negócios do C.E.S.A.R. (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife). “Rapidamente o internauta brasileiro conseguiu ter uma presença significativa em uma rede global, com algo em torno de 60% de presença brasileira.”
Para o professor Almir Meira Alves, que coordena os cursos de Engenharia da Computação e de Produção 2.0 da FIAP, foi o Orkut que abriu caminho para a chegada de outras redes sociais por aqui - inclusive o Facebook. “Por muito tempo a principal ferramenta da web 2.0 foi o Orkut”, diz ele.

Por que perdeu?
Há mais de uma explicação para a derrota do Orkut, mas de certa forma todas têm relação com o Facebook. O site de Mark Zuckerberg teve de fazer mais de uma tentativa para entrar no Brasil, pois na primeira os internautas daqui ainda não estavam prontos para a mudança. “No início ele parecia voltado a quem tinha um nível educacional mais elevado”, comenta Alves, explicando que o Facebook era mais complicado que o Orkut e ainda não havia sido traduzido do inglês.
Depois, à medida que a rede foi tomando corpo, o brasileiro passou a se sentir mais confortável com ela e começou a adotá-la de vez, deixando o site do Google para trás. “Uma vez que um dos pontos fortes do Orkut eram as comunidades, bastou um número relevante de formadores de opinião migrar para redes sociais novas que algumas comunidades foram gradualmente eliminadas, por perderem em peso e relevância”, avalia Bressan.
Então o Google mexeu seguidas vezes no site, mas nunca a ponto de prender a atenção do usuário, e acabou desistindo da luta. O blog oficial da rede social não recebe atualizações desde outubro de 2012 e, quando pedimos comentários sobre os dez anos da plataforma, a empresa se limitou a enviar a seguinte nota:
“Lançamos o Orkut em janeiro de 2004 e, ao longo da última década, a plataforma evoluiu para se tornar um exemplo de como as pessoas se relacionam na internet. No Brasil, o Orkut foi a porta de entrada à internet para muitos usuários.”

O que restou
Restam alguns usuários persistentes, a maioria de São Paulo, na faixa entre 15 e 34 anos, com uma pequena vantagem para os homens, conforme os dados da comScore. São pessoas que resistem ao Google+ e preferem o Orkut vazio, sem tantas comunidades recreativas.

De ponto de encontro na internet brasileira, o site se transformou em rede de fóruns de nicho. Um lugar para quem quer fugir do Facebook.


do Olhar Digital 

Luis Fernando Veríssimo - A beleza maior

A beleza da Itália conspira contra os seus cineastas. Por mais dramáticos que sejam os filmes, eles serão sempre, antes de qualquer outra coisa, belos folhetos turísticos. E, por mais que tentem retratar a crise moral do nosso tempo, sempre acabam retratando um estilo de vida invejável, uma doce crise.
Você saía do filme seminal do Fellini sobre Roma como metáfora para o apocalipse iminente menos impressionado com a devassidão e o desespero dos seus personagens do que com o alegre rebuliço de um começo de noite na Via Veneto, e quem não queria ser Marcello Mastroianni, descrente de tudo mas comendo todas?
Os filmes do Antonioni também se esforçavam para nos dar angústia, mas nunca o vazio existencial foi tão fotogênico. Você não duvidava que os personagens de Antonioni em filmes como “A aventura”, “Noite” e “Eclipse” sofressem com a falta de sentido da vida, mas todos pareciam saídos de uma edição da “Vogue”. Eram elegantemente perdidos. E que cenários!

No filme “A grande beleza”, o diretor Paolo Sorrentino nem finge ignorar os cenários contra os quais desfilam seus personagens. Usa Roma, conscientemente, como personagem também. Convoca o cenário como cúmplice nas suas histórias cruzadas. 

E usar a beleza de Roma assim, descaradamente, é covardia. A sequência final de “A grande beleza” é a câmera passeando sob as pontes do Tevere enquanto aparecem os créditos, e no dia em que vimos o filme muita gente que normalmente já teria saído do cinema ficou no lugar para se deliciar um pouco mais com o cenário.

O personagem principal do filme, Jep Gambardella (vivido por Toni Servillo, com sua cara de nobre romano num afresco mal pintado), é o Marcello Mastroianni depois de “A doce vida”, em estado de cinismo terminal. É um escritor de um livro só, e diz para quem lhe cobra outro livro que está esperando uma “grande beleza” para inspirá-lo. Enquanto isso, vai curtindo, além dos prazeres da decadência, as pequenas belezas de um cotidiano romano. Mas a beleza maior é a própria Roma, que se não inspira o personagem certamente inspirou o diretor.

O maior defeito do filme é a sua duração. Pode-se imaginar Sorrentino agoniado com a perspectiva de ter que cortar algo que filmou e no fim decidindo incluir tudo, dane-se a metragem. Você sabe que um filme passou da hora de acabar quando começa a pensar “poderia terminar aí...” — e o filme não termina.

Há muitas cenas finais em “A grande beleza” antes do fim pra valer. E fica uma frustração: Jep lembra do seu primeiro amor e passa todo o filme fazendo mistério sobre o que ela lhe disse, certa vez, depois de um beijo à beira do mar. Vai ser a frase definitiva do filme, pensa você. E a frase não vem. Mas tudo bem. Ainda tem o passeio da câmera pelo Tevere.

A banca agora faz piada com a roubalheira que patrocinam

Os investidores perderam quase US$ 285 bilhões no Brasil nos últimos três anos, segundo as contas do jornal "Financial Times" com base em dados do Banco Central, apresentadas em texto publicado nesta quinta-feira (23).
A soma teria sido varrida dos ativos do país no período, à medida que o Brasil tentava recuperar o nível de crescimento dos anos seguintes ao início da crise mundial, de 2008 e 2009. Segundo a revista, perdas de investimentos ocorreram em todos os emergentes, mas no Brasil a destruição de valores ocorreu numa "escala sem precedentes"."O Brasil era o queridinho dos investidores há apenas quatro anos, mas para muitos agora se tornou pária", diz o FT.
Para chegar ao valor, o jornal considerou dados do Banco Central que mostram que a soma do fluxo de investimento estrangeiro direto para o Brasil e os investimentos estrangeiros em ativos brasileiros em carteira valiam mais de US$ 260 bilhões entre janeiro de 2011 e novembro de 2013. No mesmo período, apesar do fluxo, o valor dos ativos de estrangeiros caiu de US$ 1,351 trilhão para US$ 1,327 trilhão, uma perda de US$ 24 bilhões. A soma leva à contabilização de mais de US$ 284 bilhões em perdas em menos de três anos.
O texto diz que as perdas não querem dizer que os investidores individuais não fizeram dinheiro. Ao longo de 2009, de acordo com o BC, citado pelo FT, o valor das ações de estrangeiros subiu de US$ 150 bilhões para US$ 376 bilhões. A alta de quase US$ 227 bilhões em um ano que os fluxos foram de apenas US$ 37 bilhões leva a criação de valor de US$ 190 bilhões em ações durante o ano.
As perdas, no entanto, podem ter sido maiores que os números sugerem, diz a publicação. Durante o período, estrangeiros investiram US$ 23,5 bilhões e viram o valor do investimento cair quase US$ 130 bilhões, levando à destruição de mais de US$ 150 bilhões.
Pela primeira vez desde que o banco central começou a compilar os dados anuais, em 2001, o valor de ações detidas por investidores estrangeiros caíram por três anos seguidos, diz o jornal.
A perspectiva de analistas ouvidos pela publicação é que as perdas continuem, a não ser que haja alguma mudança no crescimento global ou na política econômica do governo.
Os críticos apontam que os problemas começaram nos anos finais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que terminou em 2010, e continuaram no da presidente Dilma Rousseff. "Sob ambos, dizem os críticos, a expansão do papel do governo na economia prejudicou a competitividade e frustrou o crescimento da produtividade", diz o FT.

Papo dobre trilhos

Puta e merda
A conversa com aquele desconhecido já estava um porre, mas eu me sentia na obrigação de continuar puxando assuntos, já que estávamos roçando nossos corpos havia algumas horas, esmagados no mesmo banco do trem.
Roçar um no outro durante muito tempo é, culturalmente falando, algo que me remete à intimidade e, consequentemente, me via no dever de conhecer melhor aquela pessoa — não sou de sair me roçando por aí sem saber direito em quem.
Acontece que eu já não tinha mais para onde levar a conversa. O cara não colaborava, ele não era nem um pouco bom de papo. Como ainda tínhamos um longo caminho pela frente até a estação final, comecei a apelar — inconscientemente, é claro. Não costumo sair apelando por aí sem saber direito com quem.
— E aí, você gosta de músicas, gatinhos, almofadas, bebidas, plantas, números, letras, palavras, algo assim?
— Hum?
— É. Algo assim.
— Não sou muito bom com as palavras.
— Entendi. Quais são suas palavras preferidas?
— Hum?
— As minhas são “puta” e “merda”, mas só as duas juntas, assim: “puta merda”.
— Ah, sim.
— É a melhor dupla de palavras da língua portuguesa, porque uma ameniza o sentido da outra. Você consegue perceber?
O desconhecido bufou.
Eu continuei.
— Experimente chegar para uma mulher e falar só “puta” para ver a reação. Ela com certeza vai ficar ofendida, xingar sua mãe, todas essas coisas.
— É verdade.
— E se você mostrar o seu trabalho a alguém e a pessoa falar só “merda”, você vai ficar ofendido também, não é mesmo?
— Com certeza.
Ele soltou um sorrisinho e eu me empolguei para continuar.
E continuei.
— Mas, se você chegar para a mesma mulher e falar “puta merda”, ela começará a se sentir a gostosa do pedaço. E se mostrar o seu trabalho para alguém e ouvir um “puta merda”, terá a certeza de que é o profissional do ano (não que você realmente seja, ou não seja, você entendeu). “Puta merda”, juntas, ganham mais ou menos o sentido de “sensacional”.
— Nunca tinha parado para pensar nisso, mas até que você tem razão.
Ele havia falado mais de duas palavras seguidas. Eu sabia que tinha ganhado o cara ali e que seríamos amigos até o final. Da linha, mas, ainda assim, um final.
Continuei.
— Mas há também o lado obscuro dessa dupla de palavras.  É uma das piores expressões de descontentamento que existem. Se alguém fala “puta merda” dando uma leve balançada na cabeça, você já sente no fundo do coração: essa pessoa ficou muito chateada ou inconformada com o que você fez, nunca mais vai perdoá-lo.
— Nunca mais?
Ele franziu a testa.
— Nunca mais. Foi o que a Melissa, minha irmã, fez na última vez em que nos falamos. E foi assim.
— Melissa. Gosto desse nome.
— Não goste, pelo menos perto de mim.
Ele sorriu novamente. Continuou.
— Melissa foi uma garota de quem eu gostei muito na adolescência. Queríamos nos casar.
— E o que aconteceu com ela?
— Virou puta.
— Merda.
Helena Perdiz


Redatora publicitária, cronista amadora, campeã brasileira de videogame na categoria "Prêmios que Ela Mesma Inventa" e primeira colocada no ranking mundial de "Odeia se Descrever".

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