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Subindo e descendo


Enquanto isso Tacla Duran detona Deltan Dallagnol e a quadrilha de Curitiba, sejumoro faz cara de paisagem a não aceita o depoimento do ex-advogado da Odebrecht como testemunha de defesa do ex-presidente Lula. O togado sabe que Duran escancaria a indústria da delação premiada e colocaria seu cumpade Zucolloto em péssimos lençois. 
Corja!
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Tacla Duran detona Deltan Dallagnol

Falastrão, lambão e faz jogo duplo, foi assim que o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran se referiu ao procurador Deltan Dallagnol, gerente da quadrilha de Curitiba. É por isso que sejumoro faz questão de não ouvir Tacla Duran como testemunha de defesa de Lula. Moro já percebeu que o advogado não tem papas na língua, tem é bala na agulha e mira certeira. No depoimento com certeza o amigão de Moro, Carlos Zucolloto seria atingido mortalmente.

A máfia curitibana se protege.
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Rosângela Moro tenta fazer graça e marido leva troco

O internauta deu a resposta que Deltan Dallagnol, Zucolloto, Moro e nem ela queria ouvir. Disse R.sapiens: 
"Rosângela, sobre coragem de olhar nos olhos do Dr. Moro, é bom salientar que quem tenta fazer isso a tempos é o Tacla Duran. O que vocês temem, afinal?

A dondoca enfiou o rabo entre as pernas e escafedeu.

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Bernardo Mello Franco: O paraíso das delações furadas

Não basta apenas retirar os benefícios concedidos aos "delatores furados e premiados". É necessário investigar com lupa os procuradores que negociaram e utilizaram estas delações em suas acusações. Da mesma forma também urge investigar o juiz que condenou alguém tendo como prova apenas a palavras destes premiados. 
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Ao negar suspeição sejumoro torna-se suspeitíssimo

Sérgio Moro abusou da arrogância, do cinismo e da ironia para negar seu pedido de afastamento, por suspeição, do julgamento da ação penal do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia.

A defesa do Lula entende que é evidente a intimidade do Moro com os tucanos, a tribo político-partidária diretamente interessada em prejudicar Lula, para não dizer aniquilá-lo, inclusive fisicamente.

Na visão dos advogados do Lula, essa intimidade, retratada em animadas fotografias, “é incompatível com a imparcialidade e a independência que se esperam de quem deverá julgar esta causa criminal”.

Em Nova Iorque, onde participou de glamoroso [e brega] evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-EUA, os afilhados de Carlos Zucolotto Júnior[1], o nobiliário casal Rosângela e Sergio Moro, pousaram para fotografia com “o casal” João Dória Júnior, um tucano que faz do ódio ao Lula sua verdadeira razão de ser.

Segundo o UOL, “o magistrado afirma ainda que ‘pessoas tiram fotos em eventos públicos’ e que é possível encontrar na internet dezenas de fotos de Lula com ‘políticos oposicionistas’, mas que isso não significaria que, ‘por conta da foto, eram ou se tornaram aliados políticos’. Ele inclui, em seguida, um link de busca para a frase ‘fotos de Lula com Aécio Neves’, que retorna uma série de imagens dos políticos lado a lado”.

O UOL dá vazão a Moro, que “também argumenta que é possível encontrar fotos de Lula com ‘políticos atualmente presos, o que não significa necessariamente que são cúmplices na atividade criminal específica’. O magistrado então inclui um link de busca para a frase ‘fotos de Lula com Geddel’, que dá como resultado algumas imagens do ex-presidente ao lado de Geddel Vieira Lima, preso na Papuda, em Brasília, desde o dia 8 de setembro de 2017”.

Como se vê, o soberano não deixou de fazer associações capciosas e caiu em evidente contradição. Ele, Moro, invocou equiparação de papel público com o exercido por Lula, um assumido e notório agente político, para justificar sua suposta – porém inexistente – naturalidade em ser fotografado com seus [do Moro] companheiros partidários.

A contradição do raciocínio arrogante, cínico e irônico do Moro é que Lula é um agente político, ao passo que Moro é – ao menos formalmente – um juiz; ou alguém que, pelo menos, deveria curvar-se ao recato da magistratura estipulado na Lei da Magistratura, no Código de Ética da Magistratura, no Código de Processo Penal e nas normas do Conselho Nacional de Justiça.

Como político, como dirigente partidário e, em especial, como presidente da República, é plenamente justificável que Lula tenha se reunido e eventualmente tenha sido fotografado com políticos de todas as matizes ideológicas. O “político” Moro, curiosamente, por coincidência só é fotografado com a tucanalha ou com personagens da direita.

Afinal, se as lideranças do mundo inteiro se acotovelavam para fazer fotografias com “o cara”, como Obama se referia a Lula, porque inclusive os canalhas do bando do Moro – do seu PSDB e dos partidos integrantes da bandidagem golpista – haveriam de recusar uma fotografia com Lula?

Moro, como juiz, deveria se render à exigência elementar do recato da magistratura. Se quiser brilhar como celebridade na arena política, Moro deve retirar a toga que lhe outorga o poder de fabricar a brutal farsa contra Lula, e se assumir na arena política.

Para isso, Moro não precisa muito. Ele já traja o uniforme para desempenhar com êxito absoluto este papel: plumagem, bico, empáfia, cinismo, ódio e smoking.

A soberba, outra vez, derrubou Moro, e deu razão à defesa do Lula, que teve facilitado o trabalho de demonstrar porque Moro é totalmente suspeito para julgá-lo.

[1] Carlos Zucolotto Júnior, amigo íntimo, frequentador de show do Fagner, padrinho de casamento de Rosângela e Sérgio Moro e ex-sócio da Srª Moro, foi denunciado por Rodrigo Tacla Duran por pedir 5 milhões de dólares de propina para intermediar negociação de delação premiada em termos favoráveis. Zucolotto citou como avalista da proposta de propina alguém que atende pela sigla DD – na Lava Jato, ao que se sabe, a única pessoa que corresponde à sigla DD é Deltan Dallagnol.

Jeferson Miola - integrante do Idea - Instituto de Debates Estudos e Alternativas de Porto Alegre -, foi coordenador executivo do 5º Fórum Social e colunista do site Brasil 247

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Parafraseando César

A mulher de Moro não basta ser tucana, tem de parecer tucana.
Enquanto isso o amigo Zucolloto negocia delações por trás da empanada, com a proteção escancarada do ministério público e de Sérgio Moro e os desembraguinhos do tfr4 

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Quadrilha de Curitiba foge de Duran como o diabo foge da cruz II

Procuradoria não quer que Tacla Duran seja ouvido por Sérgio Moro. E o argumento é curioso, por Cíntia Alves

- Para fechar acordo de delação premiada e envia-lo ao judiciário o MPF - Ministério Público Federal - não exige provas. Mas para Rodrigo Tacla Duran ser apenas testemunha de defesa do ex-presidente Lula, ele precisa provar o que diz.

GGN - A Procuradoria Regional da República da 4ª Região enviou ao desembargador João Gebran Neto, no dia 9, um relatório apontando que o juiz Sergio Moro tem direito a não permitir que Rodrigo Tacla Durán seja testemunha de defesa do ex-presidente Lula na Lava Jato.
 
No mesmo documento, o Ministério Público Federal lançou uma teoria contraditória: sustentou que Durán deve ter provas do que diz para ser apenas testemunha de defesa de Lula. Mas o mesmo Ministério Público não exige prova de delator antes do acordo ser homologado. Prova disso é o processo pela compra do silêncio de Nestor Cerveró, contra Lula, em Brasília. O procurador do caso, Ivan Cláudio Marx, admitiu que a Lava Jato aceitou a delação de Delcídio do Amaral sem nenhuma prova.
 
Durán é ex-advogado da Odebrecht e afirmou à defesa de Lula e à CPMI da JBS que a força-tarefa extrai documentos para usar como provas de um sistema que está comprometido. Além disso, acusou Carlos Zucolotto, amigo pessoal de Moro, de cobrar propina para ajudar num acordo de delação com os procuradores de Curitiba.
 
Por causa das acusações, Moro já rejeitou 3 pedidos da defesa de Lula para incluir Durán na lista de testemunhas. Os advogados do ex-presidente acreditam que Durán tem condições de apontar fragilidades no sistema Drousys, da Odebrecht, de onde a Lava Jato retira material para usar em ações penais.
 
Para a Procuradoria, Moro "é o destinatário final da prova e pode recusar a realização daquelas que se mostrarem irrelevantes, impertinentes ou protelatórias" quando "não configurando cerceamento de defesa o indeferimento devidamente fundamentado".
 
O Ministério Público ainda afirmou que a defesa de Lula não deixou clara a "imprescindibilidade da oitiva da testemunha, e sendo custosa a sua oitiva, pois encontra-se no exterior, cabível o indeferimento."
 
TESTEMUNHA QUE PRECISA DE PROVA
 
Curiosamente, a Procuradoria agiu como se as declarações de Durán à defesa de Lula e à CPMI devessem ser minimizadas, já que ele não apresentou provas do que disse contra a Odebrecht e a Lava Jato. 
 
"Ademais, conforme já apontado pelo juízo prolator da decisão ora atacada, as declarações da testemunha em videoconferência, à defesa, não vieram acompanhadas de nenhuma prova, sendo que Rodrigo Duran é criminoso foragido no exterior, com prisão preventiva decretada contra si, o que não colabora em trazer credulidade às suas declarações."
 
Ou seja, para ser testemunha de Lula, o MPF acredita que Durán deveria ter provas. Mas os procuradores da Lava Jato não exigem provas de todas as delações antes de fechá-las e enviá-las à Justiça para homologação.  
 
A Procuradoria ainda sustentou que o depoimento de Durán não seria necessário porque "há perícia em curso na Polícia Federal para examinar a integridade do sistema eletrônico de contabilidade e dos documentos que a testemunha, em declarações prestadas à defesa e perante a Comissão Parlamentar de Inquérito, afirma terem sido manipulados."
 
Além disso, "(...) a pertinência ou não de determinada prova não é matéria que possa ser discutida em sede de habeas corpus", escreveu o procurador regional da República Luiz Felipe Hoffmann Sanzi.

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A coligação das verdadeiras maracutaias

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Comentário do internauta +almeida sobre a postagem "Moro é partidário e parcial"
Aos poucos desMOROna a farsa dos falsos heróis de Curitiba. Um bando de ouro de tolo, que conseguiu ludibriar a população com acusações sem fundamentos e sem provas. Pegos em suas próprias mentiras e em suas alucinadas variações de  abusos de poder, eles se consideram a cúpula maior de um majestoso reinado utópico. Pensam como os Sátrapas, julgam como torturadores e executam como os mais sanguinários mercenários. São mais deprimentes que tudo que possamos imaginar e que ainda não se pode classificar e dar nome. 
 

Moro é partidário e parcial

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*Tacla Duran:
Esta é a segunda denúncia do Ministério Público de Curitiba contra mim desde que decidi me defender publicamente, esclarecendo fatos e exibindo evidências até então inexplicavelmente omitidas. É a prova cabal de uma vingança sem limites, onde a lei, desvirtuada, se transforma em arma. Virão muitas outras denúncias, não tenho dúvida, cujo único objetivo é o de me condenar à revelia.
 
Minha extradição foi negada, mas inexplicavelmente até hoje meu processo, acompanhado das devidas provas, não foi remetido para a Espanha. Permanece em Curitiba, contrariando parecer da Secretaria de Cooperação Internacional do Ministério Público Federal e ignorando leis e acordos internacionais como os de Mérida e Palermo.
 
Todos sabem que o fórum adequado para me processar não é Curitiba e, por isso, não me pronunciarei, porque seria colaborar com esta manobra patrocinada por quem se considera acima da lei, menospreza a decisão da Justiça Espanhola e tenta impedir que eu seja processado corretamente por um juízo neutro e isento.
 
Prestarei todos os esclarecimentos sobre mais esta denúncia as autoridades responsaveis pelas minhas investigacoes  na Espanha, apresentarei as pericias complementares de fraude nos sistemas informatico do Meinl Bank Antigua e do serviço de email do sistema Drousys da Odebrecht para que tenham conhecimento pleno de tudo o que está acontecendo, pois este é o foro onde devo me defender.
 
Madrid 16 de dezembro de 2017.
*Tacla Duran - ex-advogado da Odebrecht que fez pagamentos a Rosângela Moro, Carlos Zucolloto (esposa e melhor amigo de Sérgio Moro) e procuradores da força-tarefa da lava. Também acusou a quadrilha de Curitiba de usar documentos falsos contra o ex-presidente Lula e por este motivo Moro já negou-se por três vezes a ouvir o depoimento dele.

Quadrilha de Curitiba foge de Duran como o diabo foge da cruz

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O ex-advogado da Odebrecht denunciou o amigo de Sérgio Moro, procuradores da quadrilha de Curitiba e mostrou provas que documentos falsos foram usados no processo contra Lula, por isso a gangue foge dele como bode foge d'água.
Primeiro Moro defendeu o amigo Zucolotto e insultou Tacla Duran. Depois negou por três vezes a ouvi-lo. E mentiu descaradamente ao dizer que não sabia o endereço dele (tá no processo). E para não ficar atrás os procuradores não foram a depoimento marcado e confirmado na Espanha.
Por que tanto medo do Duran?
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Tacla Duran aceita ser testemunha de defesa de Lula
Jornal GGN - O advogado Rodrigo Tacla Duran disse à defesa de Lula que está disposto a ser testemunha em processo no qual o ex-presidente é acusado de receber vantagens indevidas da Odebrecht. A afirmação foi feita no último dia 12, durante uma videoconferência com os advogados do petista. A conversa foi gravada e registrada em cartório. Depois, anexada em um pedido para que a Justiça em segunda instância obrigue Sergio Moro a aceitar o depoimento de Duran.
Além de se dispôr a testemunhas, Duran prometeu entregar à defesa de Lula cópias das provas que produziu a respeito de possível fraude no sistema Drousys e no Meinl Bank. Ele já havia denunciado que o Drousys foi manipulado durante a Lava Jato e, agora, afirma possuir uma perícia recém concluída e sequer apresentada à CPMI da JBS, sobre as obstruções que teriam ocorrido no Meinl Bank para esconder rastros de pagamentos.
Moro já negou a convocação do ex-advogado da Odebrecht como testemunhas 3 vezes, desde que seu amigo pessoal, Carlos Zucolotto, foi acusado de cobrar propina de Duran para melhorar um acordo de delação com os procuradores da Lava Jato.
O juiz argumentou que não possui o endereço de Duran, que ouvir testemunha no exterior é dispendioso e desnecessário; que o advogado é foragido e não tem credibilidade e que tampouco teria condições de colaborar com o processo contra Lula.
Convidado pela defesa de Lula, Duran disse que pode ser ouvido por "videoconferência ou por uma carta rogatória, aqui à Espanha, sem problema algum. (...) Ajudo dentro do que sei, com compromisso de dizer a verdade."
Ele também afirmou que possui evidências de que documentos extraídos de sistemas controlados pela Odebrecht foram fraudados apenas para corroborar as delações premiadas acertadas com os procuradores. 
O pedido ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região foi protocolado nesta sexta (15).
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Globo omite que Sérgio Moro não quer ouvir Tacla Duran

Jornal Nacional demanda sobre decisão proferida pelo juiz Sérgio Moro liberando a poupança do ex-Presidente Lula. A Globo no entanto omitiu que o juiz Sérgio Moro negou pela terceira vez ouvir o advogado Rodrigo Tacla Duran.

Não bastasse, a Globo censurou a nota que a defesa de Lula encaminhou em resposta à demanda, cortando a referência a Tacla Duran.

Confira a íntegra da resposta encaminhada a TV Globo que foi censurada:

"A decisão do juiz Sérgio Moro é ilegal porque não cabe ao reu fazer prova da sua inocência e, além disso, ele negou pela terceira vez ouvir Rodrigo Tacla Duran, que fez graves afirmações perante a CPMI da JBS e poderia contribuir para esclarecer a verdade dos fatos.

Toda os sigilos de Lula – bancário, fiscal e telefônico – já foram quebrado e analisados pela Lava Jato, e o juiz já sabe que esses recursos tem origens perfeitamente legais em palestras proferidas pelo ex-presidente após deixar o cargo."

Cristiano Zanin Martins
Advogado do ex-presidente Lula

O silêncio sobra as denúncias de Tacla Duran



Fura-teto do MP ataca fura-teto do STF



Quadrilheiro de Curitiba silencia sobre denúncias que recaem sobre ele e ataca Gilmar Mendes
É impressionante a quantidade de textos que o procurador da república Carlos Fernando dos Santos Lima publica em seu perfil, no Facebook. Às vezes, mais de três postagens — deve ter tempo de sobra. Mas até agora ele não deu um pio sobre o que disse Rodrigo Tacla Durán, que acusou a Lava Jato de vender facilidades através de um antigo advogado de Carlos Fernando, Carlos Zucolotto Júnior. Também não se pronunciou sobre a representação contra ele protocolada ontem, na Procuradoria Geral da República. Três deputados do PT pedem que a procuradora Raquel Dodge investigue Carlos Fernando e outros procuradores de Curitiba denunciados por Tacla Durán. Ao mesmo tempo em que silencia sobre as suspeitas que recaem sobre ele, Carlos Fernando atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Insinuou que o ministro tem interesse na estabilidade das organizações criminosas e, por isso, defende a revisão dos procedimentos de delação premiada. O procurador escreveu:
Sua Excelência  deve estar incomodado (sic) com o fato das colaborações estarem atingindo a sua finalidade: a detecção e desestabilização de organizações criminosas.
Diário do Centro do Mundo
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Lava jato - a Empresa

Produto: Venda de delação premiada

  • CEO: Sérgio Fernando Moro
  • Direção de Marketing: Irmãos Marinho (Rede Globo)
  • Direção Comercial: Carlos Zucolloto Junior 
  • Consultor de Investimentos: Alberto Youssef
  • Assessoria de Imprensa: Deltan Martinazo Dallagnol (MP)
  • Gerente de redes sociais: Rosângela Wolf Moro
  • Departamento de segurança: Polícia Federal (PF)
  • Departamento jurídico: Supremo Tribunal Federal (STF)


(Dani Bah)

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Lula líder x Moro x Tacla Duran

Uma recíproca quase verdadeira, por Armando Coelho Neto


“Se um cachorro morde o homem isso não é notícia. Notícia é quando o homem morde o cachorro”. Entre formas mais elaboradas e outras nem tanto, aprendi na escola de Jornalismo (USP) o que é ou não deve ser visto como notícia. E aqui estou, em princípio, a propósito do silêncio da TV Globo sobre as acusações de Tacla Duran sobre os vícios que rondam a Farsa Jato.
Até então, o lado mais visível da ópera bufa de Curitiba era o discurso moralista, por meio do qual se promoveria a redenção do país. O lado comercial mais visível não passava de adesivos para automóveis e camisetas postas à venda por entidades de classe da Polícia Federal e congêneres. Depois, mais suspeitas no ar, quando parece que a Justiça não foi muito prudente ou rígida com a transmissão de audiência sigilosa, por celular, para um blogueiro da revista Veja. Sem rigor cronológico, surgiram via Nestor Cerveró notícias da “venda de informações para revistas”.
O mercantilismo foi amadurecendo e evoluiu para o comércio de palestras – proferidas por oficiantes da Farsa Jato ou não, até desaguar na realização de eventos voltados para o combate à corrupção, leis sobre lavagem de dinheiro, compliance. Entretanto o lado mais comercial estaria por aparecer e eclodiu com entrada em cena de Marcelo Miller, ex-assessor do trapalhão Rodrigo Janot. Eis que o caso JBS dá origem à Operação Tendão de Aquiles (PF), para apurar transações que teriam garantido à empresa ganhos milionários no mercado financeiro.  Tudo isso sem contar que graças Farsa Jato o Brasil está sendo vendido a preço de banana.
Como se não bastasse, estão em pauta as denúncias do advogado Tecla Duran. Segundo ele, o advogado Carlos Zuccolotto Júnior negociava abrandamento de pena e permissão para usufruir de benefícios do crime em troca de “delação direcionada”. Zuccolotto é amigo pessoal e padrinho de casamento de Sérgio Moro. É também sócio do escritório de advocacia de Rosângela Wolff, esposa de Moro. Zuccolotto pedia 1/3 dos honorários por fora. A série de reportagens sobre a indústria da delação premiada, feita em conjunto pelo Jornal GGN e o DCM ilustram com primor a parte necrosada do enredo golpista. São fortes as suspeitas de negociatas envolvendo as delações.
Seria imprudente e contraditório de nossa parte, tornar absoluta a essência das matérias produzidas pelo GGN/DCM. Afinal, a sociedade ainda espera ansiosa que a Farsa Jato apresente as provas concretas contra Lula. Seguindo o mesmo caminho, deve prevalecer o raciocínio inverso de que mais provas possam surgir contra os oficiantes da Farsa Jato. Mas, como macaco não olha pro seu rabo, Sérgio Moro disse que não se pode dar credibilidade a certas pessoas, ainda que ele, quando lhe convém, trace o caminho inverso dessa assertiva. De qualquer forma, as denúncias precisam ser contextualizadas sob outras perspectivas. Senão, vejamos.
Está escrito no Art. 4º da Lei 12.850/2013 que o juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação. A mesma lei prioriza a personalidade do acusado e efetivos resultados da colaboração (delação), destacando também que nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador. O que mais chama a atenção na lei é que a colaboração (delação) deve ser voluntária. Noutras palavras, deve ser iniciativa do próprio acusado.
Com propriedade, o jurista Luís Flávio D’ Urso em artigo na revista eletrônica Conjur destaca que “uma das principais regras a ser observada é a da voluntariedade, pois a delação premiada não pode ser compelida ao delator, que jamais poderá ser forçado a delatar. A voluntariedade está intimamente ligada à origem da delação premiada, pois o delator deve agir movido pelo sentimento de arrependimento ou de colaboração com a Justiça, afastando-se da prática criminosa”.
É justamente sob essa perspectiva da voluntariedade, espontaneidade que as delações precisam ser examinadas. Na prática, as prisões têm servido como instrumento de tortura para que haja a colaboração (delação). Se isso por si só tem desmoralizado processos e sentenças conduzidos dessa forma, novos horizontes se abrem com a denominada indústria das delações. Os diálogos, se procedentes, revelam não apenas a inexistência de espontaneidade e, pelo contrário, demonstram uma nova face mercantil da Farsa Jato.
Nesse sentido, três aspectos importantes chamam a atenção. Primeiro, ter sido surpreende que Sérgio Moro, de pronto, tenha saído em defesa de um dos envolvidos. O segundo é a omissão de Raquel Dodge, procuradora-geral da República do Brasil, de quem não se esperaria que fosse investigar aquele magistrado ou seus messiânicos colegas da Farsa Jato. Mas que pelo menos determinasse que fosse apurada a procedência das suspeitas levantadas, sobretudo diante das notícias de fraude processual, extratos fajutos, contas inativas, diálogos suspeitos, além de francos indicadores de mercantilismo nas tratativas. O terceiro é a indiferença diante do cachorro mordido pelo homem, promovida pela TV Globo et caterva. Tecla Duran não é notícia.
Parto do princípio de que Sérgio Moro e sua trupe sejam pessoas honradas. Mas, é inegável que uma série de ilegalidades, muito além das apontadas neste texto, estão presentes na Farsa Jato. Diante das ilegalidades conhecidas, posso supor que os oficiantes do engodo golpista nacional acham que os fins justificam os meios. Desse modo, para salvar o Brasil do pecado, do comunismo e promover a redenção do povo e do PIB, estão aceitando ilegalidades, posturas erráticas para defender bens e valores maiores - ambos dignificantes. Leia-se, cometem crimes.
É fácil perceber que o modelo social, político e econômico defendido por Moros, Marinhos, Maçons e Malafaias tem vícios que corromperiam até o papa Francisco se assumisse a Presidência da República. Talvez isso explique a liderança de Lula nas pesquisas. É como se o povo, além de ter Lula na memória como o melhor presidente do Brasil, também ache, assim como Moro, que os fins justificam os meios. Se algum crime Lula cometeu, o povo já o perdoou. E a isso chamo de uma recíproca quase verdadeira. 
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Armando Rodrigues Coelho Neto é jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-representante da Interpol em São Paulo
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Omerta curitibana

Moro e colegas da quadrilha de Curitiba copiam o voto de silêncio da máfia italiana e não falam uma palavra sobre o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran a CPMI nem sobre quem é o DD que Carlos Zucolloto (amigo e padrinho de casamento de Moro) citou em negociata para benefícios em delação combinada e premiada.


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"Eu morava com ele"

Reflexões sobre a desativação da página "eu Moro com Ele", de Rosângela Moro. por Alexandre Tambelli
O que deve estar passando na cabeça da pessoa que foi cooptada pela narrativa da Lava-Jato, narrativa de que a Operação visa extinguir toda a corrupção no país, e em plena efervescência do Governo mais corrupto da História, assistimos que a mulher de Moro desativa seu perfil no Facebook: "Eu Moro com ele", desativa bem no dia em que o ex-Advogado da Odebrecht Tacla Duran dá um depoimento bombástico na CPMI da JBS no Congresso, cria perfil no Twitter e compromete a imagem da Operação e de Moro?
Claro que argumentos diversos aparecerão, que não há associação entre o término da página e o depoimento de Tacla.
Dentre estes argumentos destaco:
1) A notícia do depoimento só circulou, praticamente, via Internet progressista e muitos dos seguidores da Rosângela Moro nem sabem quem é Tacla Duran e nem que houve o depoimento;
2) Ou os que sabem/ouviram falar argumentam que o depoente é um foragido da polícia, foragido de Moro, que é um corrupto, coisas do tipo, portanto, pessoa não confiável e que, portanto, apresenta provas falsas.
Mas a questão central é outra, é pensar na pessoa que acompanha a Rosângela Moro e compartilha suas postagens e a história que mistura a Operação e a fantasia do casal perfeito.
O que a Mulher de Moro argumentou para tirar "Eu Moro com ele" do ar foi: "a página cumpriu o seu papel".
Não tem mais nada a cumprir o casal perfeito para seus seguidores? Que os seguem como se fossem um casal perfeito de um filme ultrarromântico? Bem em meio ao caos da corrupção do Governo Temer abandonam seus seguidores?
E como é que ficam seus seguidores se repentinamente se quebra o elo social entre o Herói Moro e a parcela da sociedade que acredita no Juiz, no seu incansável combate à corrupção, que necessita/ se acostumou ouvir e ver as mensagens e vídeos que Rosângela posta sobre ações do Marido? Ainda mais que a caça aos corruptos parece necessitar mais a cada dia de Moro para não se arruinar no imaginário dos seguidores de Moro.
Vão aceitar o casal pacificamente que alguém venha dizer que Moro está sendo ameaçado por corruptos? Por isto do fechamento da página?
Ou vão ouvir calados (o casal) as decepções dos que se sentem traídos? Porque este elo entre Moro e a sociedade, que acredita ou foi levada a acreditar nele desapareceu repentinamente da Internet.
A mim me parece que há uma facilidade e irresponsabilidade enormes entre criar um mito, utilizar dos incautos para benefício próprio e satisfação pessoal do ego do casal e dos que patrocinaram a criação do mito e tudo terminar, a relação Juiz e seus seguidores, numa simples frase: “a página cumpriu o seu papel”.
É desonesto demais, mesmo sabendo que na verdade se produziu um mito de barro, um mito que cumpre um papel específico, que não é o que se diz ser, se noticia e se fez/faz parecer aos incautos ou anticorrupção ou antiesquerda ou anti PT ou anti Lula e Dilma ou anti Comunismo, Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, etc.
Mexer com sentimentos, crenças, com imaginários humanos não é uma simples criação e abandono da criação do mito, de uma relação, mesmo que fabricada pelo Sistema em prol do Sistema; há sequelas psicossociais nos traídos, nos que foram levados à defesa intransigente do Herói de barro.
Infelizmente, a Rosângela Moro e o Moro são muito mais, para mim, uma imagem produzida de si mesmos no holofote das comunicações oligopolizadas à-serviço de interesses particulares do grande capital e sem a dimensão social dos atos que praticaram e praticam, neste que é o tempo das celebridades efêmeras, os 15 minutos de fama do Andy Warhol, só que aqui celebridades que destroem a cada dia mais a realidade socioeconômica e cultural de um país inteiro.
Imagem de Moro possível de se criar e de se apagar quando se vê confrontada a imagem no espelho já distorcido/ envelhecido, não mais capaz de argumentar sem perder a altivez e já pulsando a certeza de que o contraditório nasce, de que surge um mito perdendo suas asas, perdendo a capa de herói, mito que vai aos poucos se tornando gente, que vai, aos poucos, perdendo a aura de intransponível, de sobrenatural e de dono da verdade absoluta: do implacável e incorruptível xerife do combate à corrupção.
Heróis fabricados têm prazo de validade. Servem a um objetivo específico e precisam sair de cena quando o espetáculo já não tem plateia, ou já ficou repetitivo demais para ser encenado com o mesmo Ator. Moro já é um Ator entrando em papeis repetitivos e sem o glamour e plateia de seu auge na carreira de herói de um filme só.
E me parece que com o fechamento de “Eu Moro com ele” Moro e Rosângela estão saindo pelo escurinho do cinema de cena para ninguém ver, antes do Sistema descarta-los de vez.
Triste é ver que os órfãos da encenação ficarão sem explicação plausível para a fuga no escurinho do cinema do casal com a melancólica, preguiçosa e lacônica frase de um filme sem final: “A página cumpriu o seu papel”.
E que o aventureiro artista de um filme só: a Lava-Jato, legou-nos Temer, o caos econômico e social e um bando de doidos sem rumo e sem controle dos seus atos cotidianos!
Fim!
(Numa sociedade desenvolvida e responsável não se criariam moros e nem heróis de barro).
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O DD do amigo de Moro é...



E sem medo de errar, afirmo e reafirmo:

O DD que o amigo de Sérgio Moro se referiu em conversa "republicana" com o advogado Rodrigo Tecla Duran, não é Deltan Dallagnol como muitos imaginam. 
DD que ele fala é:
Duda

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