Rir é o melhor remédio

Juiza concede liminar para pedófilo voltar a estudar


Um aluno de medicina da UFBA (Universidade Federal da Bahia), que ficou detido três anos em um hospital psiquiátrico após ser condenado por pedofilia, conseguiu liminar da Justiça Federal para voltar aos estudos. A instituição não concorda com seu retorno.
Diogo Nogueira Moreira Lima, 25, estava no oitavo semestre do curso quando foi internado, em 2009, após ser condenado por abusar sexualmente de 12 garotos, em 2005. Ele foi considerado semi-imputável pela Justiça -sem consciência plena para responder por seus atos.
Em setembro deste ano, Lima deixou o Hospital de Custódia e Tratamento de Salvador. Um laudo técnico apontou que ele poderia retomar o "convívio social".
Por ter ficado mais de dois semestres sem se matricular em nenhuma disciplina, já havia sido afastado da UFBA.
A família alegou à Justiça que informou a universidade sobre a internação do estudante e solicitou o trancamento da matrícula, mas não teve resposta.
A juíza federal Lílian da Costa Tourinho, da 16ª Vara Federal, determinou que a UFBA faça a matrícula do aluno para o primeiro semestre de 2013, para que o jovem não tenha "prejuízos irreparáveis".
"O problema é que ele tem um traço de personalidade que o torna incompatível para a medicina", afirma o pró-reitor de graduação da instituição, Ricardo Miranda.
Ele estuda "medidas administrativas e até legais" para impedir a volta de Lima.
Miranda diz que não vê "condições" de o jovem participar do atendimento à população, "inclusive crianças", sem oferecer riscos.
O colegiado do departamento de medicina também diz que vai recorrer e já lançou movimento contra o retorno de Lima, chegando a falar em "desobediência civil".
A tia dele, Erundina Moreira, discorda da universidade: "Não me conformo em alguém querer tirar a oportunidade do garoto querer aprender algo. Diogo já sofreu demais."
O advogado de Lima, Luiz Augusto Coutinho, disse que o cliente não tem condições de dar entrevistas e é vítima de preconceito. "Mesmo solto, ele continua com acompanhamento psicológico e médico. Esqueçam Diogo, deixem ele ser feliz", disse.
NELSON BARROS NETO
DE SALVADOR

Outro poema de Oscar Niemeyer

"Sentia-me longe de tudo. De minha família, dos amigos, das montanhas, mares e praias do meu país. Precisava voltar. Certo dia, não sei porquê, esse afastamento me pareceu mais doloroso. E escrevi estes versos, que preguei na parede do nosso escritório:"

Estou longe de tudo, de tudo que gosto,
dessa terra tão linda que me viu nascer.

Um dia eu me queimo, meto o pé na estrada,
é aí, no Brasil, que eu quero viver.

Cada um no seu canto, cada um no seu teto,
a brincar com os amigos, vendo o tempo correr.

Quero olhar as estrelas, quero sentir a vida,
é aí, no Brasil, que eu quero viver.

Estou puto da vida, esta gripe não passa,
de ouvir tanta besteira não me posso conter.

Um dia me queimo, e largo isto tudo,
é aí, no Brasil, que eu quero viver.

Isto aqui não me serve, não me serve de nada,
a decisão está tomada, ninguém me vai deter.

Que se foda o trabalho, e este mundo de merda,
é aí, no Brasil, que eu quero viver.

Uma poesia de Oscar Niemayer

Não é o ângulo reto que me atrai
nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem.
O que me atrai é a curva livre e sensual
a curva que encontro nas montanhas do meu país,
no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar,
no corpo da mulher preferida.

De curvas é feito todo o universo,
o universo curvo de Einstein.

Vale


Moramos num país onde tudo vale, vale mulher dançar com mulher, e homem com homem, só não
vale ser honesto.
Essa moda não vale para fotos montagens, na qual o Lula foi colocado ao lado da feiosa dona Rose,  a sinistra que fazia papel de mãeZONA colocando seus cupinchas em cargos respeitáveis na Administração Dilma. 
A turma do PIG não se conforma com o  PT e seus componentes que governam o Brasil de forma à
não permitir que a malandragem da direita abanque a mão na burra Pública, para que não escasseie verbas para manter o social.
Em suma, só não vale a elite do momento se aproveitar das intrigas arranjadas pela Rede Lobo de Televisão.

Marco Antonio Leite da Costa

Os amigos do peito

Nós, os amigos do peito
Somos um bando sem jeito que vive a se assaltar
bebendo a mesma cachaça, tomando afeto na raça, temendo a noite acabar.

Nossos maiores defeitos
são escondidos de um jeito que até parecem nenhum
mas como são importantes para conversas gigantes nas costas de cada um.

Nós, os amigos do peito
somos um time perfeito que só joga pra ganhar
mas quantas vezes a gente xingou, rasgou a camisa antes do jogo acabar

Nós, os amigos do peito
nos amamos como um vício que ninguém pode curar
e quando a gente se encontra, até Deus sem se dar conta senta com a gente no bar.
http://jeitobaiano.wordpress.com/2009/10/02/poema-de-walter-queiroz/

A verdade te libertará

Muita gente quer que Lula dê explicações, mas dar explicações a cada mentira do PIG seria dar credibilidade a quem não tem.

01 dezembro pedido de desculpas de Setti
Sobre mentiras, tivemos a da mala diplomática, ou seria , container diplomático (6,5m3?) para caber tanto dinheiro. 
Agora, a Veja se ver obrigada a desmentir a divulgação de uma fotografia – uma fotomontagem da mais mal-feitas, que uma análise anterior à sanha (ou má fé) em divulgá-la teria facilmente impedido de acontecer. 
Enfim, uma fotomontagem colocando Lula ao lado da tal Rose.
O pedido de desculpas de Ricardo Setti:
http://partidodaimprensagolpista.wordpress.com/2012/12/05/as-mentiras-vao-caindo-por-si-so/

Blog do Briguilino reproduz levantamento de Syanley Burburinho

A partir de informações fornecidas pelo site da Polícia Federal, fiz um levantamento de todas as operações da Polícia Federal de 2003 até 2012. Não encontrei no site da Polícia Federal informações sobre operações entre 1994 e 2002.  

Segundo a Senadora Ângela Portela(PT-RR), em pronunciamento na Tribuna do Senado,  durante os oito anos da administração de FHC,  foram registradas apenas 48 operações da Polícia Federal.  Ela também trouxe a informação de  que  a  Justiça Federal, que, em 2003, tinha cerca de 100 Varas em todo o País, chegou a 513 Varas, em 2010. Ou seja, 413 novas Varas da Justiça Federal, com um juiz titular e um substituto, foram criadas nesse período, no período do Governo Presidente Lula.

http://www.ptnosenado.org.br/angela-portela/pronunciamentos/404-fortalecimento-da-policia-federal-comecou-no-governo-lula-afirma-angela-portela

Totais das operações da PF de 2003 até 2011, durante os oito anos de Lula: Total geral de operações: 1.273.
Total geral de presos: 15.754.
Total geral de servidores públicos presos: 1.882.
Total geral de policiais federais presos: 99.

Totais das operações da PF de 2011 até 05/12/2012, no governo Dilma:Total geral de operações: 506.
Total geral de presos: 3.384.
Total geral de servidores públicos presos: 336.
Total geral de policiais federais presos: 17.

Soma dos dados das operações da PF de 2003 até 05/12/2012:Total de operações: 1.779.
Total de presos: 19.138.
Total de servidores públicos presos: 2.218.
Total de policiais federais presos: 99.


Carta de Amor de um Químico


Berílio Horizonte, zinco de benzeno de 2000.
Querida Valência:

Não estou sendo precipitado e nem desejo catalisar nenhuma reação irresversível entre nós dois, mas sinto que estrôncio perdidamente apaixonado por você. Sabismuto bem que a amo. De antimônio posso lhe assegurar que não sou nenhum érbio e que trabário muito para levar uma vida estável.
Lembro-me de que tudo começou nurârio passado, com um arsênio de mão, quando atravessávamos uma ponte de hidrogênio. Você estava em um carro prata, com rodas de magnésio. Houve uma atração forte entre nós dois, acertamos os nossos coeficientes, comp
artilhamos nossos elétrons, e a ligação foi inevitável. Inclusive depois, quando lhe telefonei, mesmo tomada de enxofre, você respondeu carinhosamente:
"Proton, com quem tenho o praseodímio de falar?" Nosso namoro é cério, estava índio muito bem, como se morássemos em um palácio de ouro, e nunca causou nehum escândio. Eu brometo que nunca haverá gálio entre nós e até já disse quimicasaria com você.
Espero que você não esteja saturada, pois devemos buscar uma reação de adição e não de substituição. Soube que a Inês lhe contou que eu a embromo: manganês cuidar do seu cobre e acredite níquel que digo, pois saiba qe eu nunca agi de modo estanho. Caso algum dia apronte alguma, eu sugiro que procure um avogrado e que me metais na cadeia.Sinceramente, não sei por que você está a procura de um processo de separação, como se fóssemos misturas e não substâncias puras! Mesmo sendo um pouco volátil, nosso relacionamento não pode dar errádio. Se isso acontecesse, irídio emboro urânio de raiva.
Espero que você não tenha tido mais contato com o Hélio (que é um nobre!),
nem com o Túlio e nem com os estrangeiros (Germânio, Polônio e Frâncio). Esses casos devem sofrer uma neutralização ou, pelo menos, uma grande diluição. Antes de deitar-me, ainda com o abajur acesio, descalcio meus sapatos e mercúrio no silício da noite,
pensando no nosso amor que está acarbono e sinto-me sódio. Gostaria de deslocar este equilíbrio e fazer com que tudo voltasse à normalidade inicial. Sem você minha vida teria uma densidade desprezível, seria praticamente um vácuo perfeito. Você é a luz que me alumíno e estou triste porque atualmente nosso relacionamento possui pH maior que 7, isto é, está naquela base.
Aproveito para lembrar-lhe de devolver o meu disco da KCl.
Saiba, Valência, que não sais do meu pensamento, em todas as suas camadas.
Abrácidos do:
Leantânio

A ditadura das minorias


Desde a história dos 300 espartanos (ou antes) até os dias de hoje, minorias organizadas possuem mais poder que as maiorias desorganizadas (a tal “maioria silenciosa”).
Uma maioria organizada, como nação, seria chamada de “nacionalismo”, comparada com Hitler, etc. Aí não pode! Cuba ou China então, com economia planejada, nem se fala! Organização formal é direito só para as minorias, nunca para as maiorias. Agremiações multinacionais compreenderam há muito tempo que o verdadeiro poder está em pequenos grupos organizados, por cima das nações. O povo é um rebanho que deve ser conduzido.
Uma maioria da população apoiando o nosso governo não vale nada perante as minorias que realmente mandam no Brasil.
O mundo capitalista não quer ver gente comum em grupos, bebendo da mesma garrafa e “conspirando” em mesas de bar contra a globalização. O mundo atual quer os novos “homo-shopping” atomizados, vivendo sozinhos em casa (cada um na sua casa), vendo TV, e pedindo pizza pelo telefone e, ainda, de preferência que sejam gays, pois consomem mais do que homem e mulher juntos. Aquele “super-homem” do Gilberto Gil é o futuro da humanidade, do jeito que o mundo caminha.
O político morre de medo das minorias organizadas que fazem “abaixo assinado” e enchem o saco, mas ignora a maioria silenciosa e as medidas que devam ser tomadas apenas baseadas no bom senso, sem pressão específica de grupos.
No congresso, temos as “bancadas”: da bola, rural, da saúde, evangélica, do PIG e outras, sempre defendendo os interesses das chamadas minorias, tornando a nossa legislação um compêndio de direitos excepcionais para minorias organizadas, ignorando assim, como sempre, a maioria silenciosa.
A minoria consegue criar leis para “se defender” das práticas de bom senso corriqueiras (usos e costumes tradicionais) da sociedade. A maioria silenciosa deve dormir cedo, não fazer barulho, não reclamar e expressar a sua revolta apenas com o seu voto. A maioria silenciosa não pode nem expressar a sua opinião neste blog sem que uma patrulha de “minorias” ataque de forma coordenada, e ainda fingindo ser a parte fraca da discussão, fingindo de “tadinhos”, mas te ameaçando com Leis e com a sua “justiça” especial.
Em compensação, o negro pode sair na rua com camiseta escrita “100% negro” e olhar feio na tua cara. O gay usa a lei para entrar forçando a barra em clube onde não é aceito. O judeu te manda preso se você duvidar do “holocausto” ou torna obrigatório o ensino deste discutido fato histórico para as crianças de Rio de Janeiro e Porto Alegre, etc.
As leis das maiorias estão implícitas dentro do chamado: “bom senso”, pois nem precisariam estar escritas, mas justamente por isso é que a maioria está ficando sem Leis e sem direito nenhum, mas apenas deve obedecer às novas regras que vão surgindo diariamente por pressões de pequenos grupos ao congresso.
Acho que é hora de acordar e começar a ocupar o nosso lugar na sociedade. Vamos respeitar as minorias, mas nunca deixar com eles o poder de conduzir o nosso povo, como rebanho silencioso, em direção de interesses mesquinhos que muitas vezes socavam a estrutura social da nação.

recebido por e-mail

STF: foi o Areópagos dos tempos míticos

Vamos deixar a um canto o julgamento da Ação 470. Trata-se de um fato consumado. Ao julgar os réus daquele processo, o Supremo Tribunal Federal passou a ser julgado — não pelos meios de comunicação, que o têm aplaudido; não pelos setores da classe média do Sul e do Sudeste, que se sentem ressarcidos moralmente, com a condenação de correligionários de um apedeuta nordestino, operário metalúrgico, que conseguiu eleger-se e governar o país. Para todos esses, o Supremo foi o Areópago dos tempos míticos, com os juízes sob a presidência, invisível, mas infalível, da deusa Atena. Mas há quem examine a situação com outros olhos.
O jornalista mineiro José das Dores Vital acaba de publicar um ensaio delicioso, Como se faz um bispo, mostrando o jogo que se esconde na escolha de um novo prelado na hierarquia católica. As revelações do ministro Luis Fux, publicadas no fim de semana pela Folha de S.Paulo, sobre os seus esforços a fim de se tornar ministro do STF, sugerem um best-seller, como o  de Vital.
As revelações do ministro Luis Fux, sobre seus esforços para se tornar ministro do STF, sugerem um best-seller
Seria muito interessante mostrar como se escolhem alguns dos mais elevados magistrados da República. Muitos deles, pelo que andam anunciando, pretendem ser os arcontes do Estado Nacional e pairar sobre todos os seus poderes, assentados no monte de Ares (ou de Marte, em latim), dedicado ao deus da guerra. 
Fux conta como pediu a Deus, e a todo  mundo, que o indicassem para ocupar uma vaga no Supremo: de João Pedro Stédile, do MST, a Delfim Netto, incluindo José Dirceu e outros réus da Ação 470 que ele, Fux, julgaria. Segundo a Folha de S.Paulo, um seu emissário, em seu nome, solicitou ao jornal que ele fosse ouvido. E foi muito bem entrevistado, por uma das mais argutas e ferinas jornalistas brasileiras, Mônica Bérgamo.
Diz o juiz que ficou “estarrecido” com as provas contra Dirceu e os outros, e, assim, votou pela condenação dos réus. Estarrecidos estamos todos nós, com as suas revelações. Fosse ele um juiz de tempos mais antigos, é provável que se declarasse suspeito e se eximisse de participar do julgamento. Não por se sentir tentado a absolver, por gratidão; mas, sim, por se sentir tentado a condenar exatamente por ter sido ajudado. Há uma desconfiança universal e muito antiga de que muitos, ao receber um favor, passam a odiar quem os ajuda. Não se trata de uma regra mas, sim, de  exceções. Não para Ulysses Guimarães que dizia: o dia do benefício é a véspera da ingratidão.
Há dois mecanismos mentais que explicam esse paradoxo. Um deles é a soberba do favorecido, sobretudo nas indicações políticas. O outro é o  de compensação do sentimento de humilhação do imaturo ao  pedir o favor ao poderoso  — tão mais forte a ponto de lhe conceder o pedido. No primeiro caso, o ajudado passa a acreditar que não foi escolhido como um favor mas, sim, pelo reconhecimento de seus méritos. “Ele só podia me ter escolhido, porque, dentre todos os outros,  só eu sou capaz”.
Em Minas, a ideia é a de que aquele que tem a recomendação de todos não tem recomendação alguma
Assim também poderia pensar Fux, embora  seu confessado pranto de regozijo, junto ao ministro da Justiça,  não sugira essa espécie de sentimento. Resta o outro  — o do constrangimento pela súplica do apoio. Se o juiz Fux condenou os réus com a convicção de julgador, ou não, importa pouco, nesta fase do processo. O que qualquer cidadão pode condenar é a forma pela qual ele e outros foram escolhidos. Que um candidato a qualquer cargo peça apoio, é natural  — mas deve preservar um pouco de decoro em sua postulação. Lula, submetido a duras provas pessoais nos últimos meses, ao aprovar o nome de Fux junto a Dilma, não soube desconfiar  de quem trazia indicações tão amplas, que provinham de todas as direções ideológicas. Em Minas, a ideia é a de que aquele que tem a recomendação de todos não tem recomendação alguma.
O passado de um candidato ao STF deve ser examinado ao microscópio. Os juízes do Supremo Tribunal são a última instância na defesa das pessoas contra o Estado e na defesa do Estado contra seus inimigos. Eles devem ser personalidades de indiscutível probidade mas, da mesma forma, mostrar o saber necessário para atuar com toda a isenção possível. Os juízes não são anjos vingadores,  celebridades do showbusiness,  nem  cúmplices dos criminosos. São, ou devem ser, cidadãos acima dos interesses e das paixões, para  assegurar a todas as pessoas justas o direito à vida, na segurança da paz. É preciso encontrar critérios mais rigorosos, transparentes e universais, para a indicação e aprovação, pelo Senado, dos ministros do STF.
Justiça é coisa séria Jornal do Brasil Mauro Santayana

Sobre a renovação dos contratos com as empresas de geração de energia elétrica

[...] as três empresas que não renovaram foram a Cesp, a Cemig e a Copel. 

Coincidência ou não trata-se das estatais dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná respectivamente, todos governados pelo PSDB. 

O PSDB nega, mas tá aí uma prova do quanto pior melhor. Ou seja, a velha estratégia de dificultar ao máximo a vida do governo federal apostando na piora econômica do país visando um ambiente adverso nas próximas eleições presidenciais. 

Bom o eleitor ser lembrado disso na época das eleições. 

Lembrar quem está a favor e quem está contra o povo brasileiro.
Filipe Mazzini

A guerra presidencial de 2014 começou num front inusitado

Com dois anos de antecedência, Dilma Rousseff escolheu como campo de batalha inaugural uma conta de luz. Arrastou os adversários tucanos para o velho e escorregadio terreno em que a marquetagem brinca de rico contra pobre. Ou vice-versa.

Nesta quarta (5), discursando para uma plateia de ricos industriais, Dilma insinuou que o tucanato conspira contra os consumidores e trabalhadores pobres. Ouça-se a candidata à reeleição: 
“Reduzir o preço da energia é decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar profundamente a imensa insensibilidade daqueles que não percebem a importância disso agora para garantir que nosso país cresça de forma sustentável.”
Na véspera do feriado de 7 de Setembro, Dilma levara o rosto à tevê para prometer que seu governo baixaria o preço das contas de luz no início do ano pré-eleitoral de 2013. Algo que dependeria de uma repactuação com as empresas concessionárias de energia. O que ela está dizendo agora, com outras palavras, é que tem aí uns malvados que querem impedi-la de exercitar sua bondade.
Nessa versão, os estorvos seriam os governadores tucanos Geraldo Alckmin (São Paulo), Antonio Anastasia (Minas Gerais) e Beto Richa (Paraná). A tróica impediu que as estatais elétricas dos seus Estados aderissem ao plano redentor que levaria ao barateamento da energia. Fizeram isso porque acomodam as conveniências do presidenciável tucano Aécio Neves acima dos interesses do país.
Ao dizer que não recuará, Dilma informa que vai baixar o preço da conta de luz na marra. “Isso vai onerar bastante o governo federal”, declarou, sob aplausos. “Quando perguntarem para onde vão os recursos orçamentários do governo, uma parte irá para suprir, para a indústria brasileira e para a população brasileira, aquilo que outros não tiveram a sensibilidade de fazer.”
Dilma levanta agora uma bola que será cortada mais adiante por João Santana, o marqueteiro do PT. Os gestores tucanos invocam razões econômico-financeiras para refugar a repactuação energética sugerida por Dilma. Coisa técnica, difícil de ser trocada em miúdos. Na língua da marquetagem, que dispensa a realidade, a tradução é mais simples. Nesse idioma, os tucanos esbofeteiam os pobres duas vezes. Nas casas, conspiram contra uma economia que levaria mais pão à mesa. Nas indústrias, tramam contra uma redução de custos que, no limite, vitaminaria o emprego.
Na última vez que o PSDB caiu numa emboscada parecida, Lula grudou nas plumas dos tucanos a pecha de inimigos do Bolsa Família. Uma macumba da qual os adversários ainda não se livraram totalmente. No caso das contas de luz, quando as aves conseguirem explicar que focinho de porco não é tomada, é possível que o curto-circuito já esteja consumado.

Reduzir conta de luz, Aécio é contra. Dilma a favor.

“Reduzir o preço da energia é decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar profundamente a imensa insensibilidade daqueles que não percebem a importância disso agora para garantir que nosso país cresça de forma sustentável”, Dilma Rousseff 

17ª Edição da ARTE!Brasileiros já nas bancas

Peru Briguilino

Ingredientes

  • 1 peru pequeno
  • 20 ml de suco de limão
  • 10 gramas de gengibre
  • 400 gramas de iogurte
  • 3 dentes de alho
  • 50 gramas de margarina
  • Sal, colorau, pimenta-do-reino e cebola branca à gosto
Como fazer
Misture o iogurte, gengibre, alho, pimenta, suco de limão, colorau para obter uma marinada.  Cubra o peru com essa marinada e coloque vedado em refrigeração. O peru deve marinar por pelo menos 12 horas. Antes de assar, retire o excesso da marinada e pincele com a margarina. Asse em forno alto (230 graus) por 15 minutos.  Abaixe o fogo e asse por mais 1H 30 M. Sirva inteiro, decorado com frutas.

Artigo semanal de Saul Leblon


O cheiro da naftalina e o sopro progressista
O lançamento burocrático do nome de Aécio à sucessão de Dilma Rousseff, feito por apressados tucanos nesta 2ª feira, exala o odor da naftalina entranhada nas peças do vestuário preteridas no guarda-roupa. Quando finalmente ascendem à luz, já perderam a sintonia com o manequim e a estação.
Ungido no vácuo, Aécio ainda gaguejou assombrado: 'antes de candidatura, a legenda precisa de agenda'
Não sem razão. O credo do PSDB transformou-se num pé de chumbo histórico. Hoje ele pisoteia o que restou do Estado do Bem Estar Social europeu superpondo o arrocho ortodoxo ao colapso neoliberal. Apaga incêndio com gasolina.
As labaredas atingiram a classe média europeia da qual o tucanato um dia considerou-se uma espécie de prefiguração tropical culta, rica, bela e cheirosa. 
19 milhões de desempregados, quase 120 milhões na ante-sala da pobreza, revestem a zona do euro das cores de uma tragédia histórica feita de despejos, suicídios, fome e pobreza, em escala e virulência desconhecidas desde a Segunda Guerra. 
A candidatura Aécio é isso: o choque de gestão de Alckmin algemado ao descrédito planetário da bandeira dos mercados autorreguláveis. Queira ou não, sua candidatura vestirá o que lhe resta --a camisa conservadora impregnada da naftalina udenista. 
O único plano de voo tucano é a aposta no acuamento político do PT e do governo Dilma.
Depende muito de como o outro lado reagir.
A inexistência de um contraponto estruturado de mídia progressista, por exemplo --ontem e ainda hoje menosprezado pelo governo Dilma-- amplifica o alcance dessa ressurgência udenista, cuja chance de volta ao poder pressupõe nada menos que a destruição de Lula e o engessamento de sua sucessora.
Não é único flanco de um viés de complacência cada vez mais temerário.
O PT de certa forma foi uma costela emancipada da efervescência cristã-progressista semeada pela Teologia da Libertação nas periferias metropolitanas. A ela associou-se a energia sindical amadurecida nos levantes metalúrgicos do ABC paulista, nos anos 70 e 80. 
Dessa simbiose de forte capilaridade emergiram lideranças e quadros que iriam catalisar segmentos egressos da luta armada, intelectuais de esquerda,cristão progressistas e democratas em geral, na construção de um novo partido socialista, libertário e ecumênico.
O êxito eleitoral fulminante associado ao revés simultâneo da ala progressista da igreja católica contribuiria para o duplo desmonte da enraizamento original pela base. 
O jogo eleitoral absorvente impôs a sua lógica absolutista na vida interna do partido; o golpe conservador dentro da Igreja Católica reproduziria o mesmo vácuo nas periferias crescentemente colonizadas pela individualização evangélica.
A vitória de Fernando Haddad em São Paulo reabre essa página da história. 
A partir de São Paulo o PT pode - se quiser - renovar o arsenal de políticas públicas, ao mesmo tempo em que regenera a capacidade de organização pela base.
Seria uma demonstração de discernimento histórico da nova gestão petista, por exemplo, criar uma Secretaria de Participação Cidadã. 
Sua missão democrática seria reativar a nucleação suprapartidária da cidadania em torno de questões cruciais que atormentam o cotidiano dos bairros de classe média, dos conjuntos populares e das periferias distantes.
O renascimento da participação comunitário impulsionado pelo recorte ecumênico, pavimentaria a realização de grandes conferencias municipais temáticas. Nelas, delegados de classe média e de cinturões populares pactuariam suas prioridades para São Paulo.
O processo ganharia difusão através de uma rede de mídia alternativa capaz de amplificar a mais significativa virada cultural na gestão de uma metrópole no século XXI: o protagonismo democrático de seus habitantes. 
A vitalidade participativa em uma das cinco maiores manchas urbanas do planeta sacudiria a vida política do país e a letargia interna do PT.
Faria mais que isso:fomentaria um anteparo de discernimento popular com densidade capaz de resistir ao golpismo conservador que, queira ou não Aécio, deve cavalgar a sua candidatura a 2014 - se e até quando ela sobreviver à liquefação neoliberal.

Impudência da mídia e o selo FHC

De modo repentino, como quem não quer nada, a grande mídia corporativa “redescobre” FHC, repaginado como sábio, experiente, mestre com muito a ensinar aos milhares de brasileiros que emergem na classe média. E suas lições, estampadas em artigos publicados nos jornalões do PiG, situam-se no campo da ética. Lula e Dilma são promíscuos, a salvação da lavoura é o sociólogo e, naturalmente, o seu sucessor mineiro.

A ideia é a seguinte: o sábio ancião dá suas fingidas lições, abrindo portas para sua versão mais jovem e impetuosa, Aécio Neves (falando em hipocrisia, imaginaram se o Lula fosse flagrado dirigindo alcoolizado? Capa da Veja ou da Folha SP? Matéria de dez minutos no JN? Cinco colunas seguidas do Paulo Sant’ana no ZH?).

Que descaro dos barões da mídia. Apostam na falta de memória nacional? Ou nos tomam por completos parvos? As duas alternativas...

Bueno, se a memória é curta, então nunca é demais rememorar os...
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Leandro Fortes: a moral das velhas putas


Aos poucos, sem nenhum respeito ou rigor jornalístico, boa parte da mídia passou a tratar Rosemary Noronha como amante do ex-presidente Lula. A “namorada” de Lula, a acompanhante de suas viagens internacionais, a versão tupiniquim de Ana Bolena, quiçá a reencarnação de Giselle, a espiã nua que abalou Paris.
Como a versão das conversas grampeadas entre ela e Lula foi desmentida pelo Ministério Público Federal, e é pouco provável que o submundo midiático volte a apelar para grampos sem áudio, restou essa nova sanha: acabar com o casamento de Lula e Marisa.
Já que a torcida pelo câncer não vingou e a tentativa de incluí-lo no processo do “mensalão” está, por ora, restrita a umas poucas colunas diárias do golpismo nacional, o jeito foi apelar para a vida privada.
Lula pode continuar sendo popular, pode continuar como referência internacional de grande estadista que foi, pode até eleger o prefeito de São Paulo e se anunciar possível candidato ao governo paulista, para desespero das senhoras de Santana. Mas não pode ser feliz. Como não é possível vencê-lo nas urnas, urge, ao menos, atingi-lo na vida pessoal.
Isso vem da mesma mídia que, por oito anos, escondeu uma notícia, essa sim, relevante, sobre uma amante de um presidente da República.
Por dois mandatos, Fernando Henrique Cardoso foi refém da Rede Globo, uma empresa beneficiária de uma concessão pública que exilou uma repórter, Míriam Dutra, alegadamente grávida do presidente. Miriam foi ter o filho na Europa e, enquanto FHC foi presidente, virou uma espécie de prisioneira da torre do castelo, a maior parte do tempo na Espanha.
Não há um único tucano que não saiba a dimensão da dor que essa velhacaria causou no coração de Ruth Cardoso, a discreta e brilhante primeira-dama que o Brasil aprendeu desde muito cedo a admirar e respeitar. Dona Ruth morreu com essa mágoa, antes de saber que o incauto marido, além de tudo, havia sido vítima do famoso “golpe da barriga”. O filho, a quem ele reconheceu quando o garoto fez 18 anos, não é dele, segundo exame de DNA exigido pelos filhos de Ruth Cardoso. Uma tragicomédia varrida para debaixo do tapete, portanto.
O assunto, salvo uma reportagem da revista Caros Amigos, jamais foi sequer aventado por essa mesma mídia que, agora, destila fel sobre a “namorada” de Lula. Assim, sem nenhum respeito ao constrangimento que isso deve estar causando ao ex-presidente, a Dona Marisa e aos filhos do casal. Liberados pela falta de caráter, bom senso e humanidade, a baixa assessoria de tucanos, entre os quais alguns jornalistas, tem usado as redes sociais para fazer piadas sobre o tema, palhaços da tristeza absorvidos pela vilania de quem lhes confere o soldo.
Esse tipo de abordagem, hipócrita sob qualquer prisma, era o fruto que faltava ser parido desse ventre recheado de ódio e ressentimento transformado em doutrina pela fracassada oposição política e por jornalistas que, sob a justificativa da sobrevivência e do emprego, se prestam ao emporcalhamento do jornalismo.

Frase para todo o sempre


VOCÊ ESTA  PERCORRENDO A ESTRADA  DO CÉU  OU DO INFERNO.  NÃO  TENHA DUVIDAS, FAÇA SUA ESCOLHA E,  BOA  VIAGEM”.

enviado Marco Antonio Leite da Costa

Madalena: moradores exigem reabertura do Banco do Brasil

Nove meses após o roubo e destruição da agência do Banco do Brasil de Madalena, correntistas e comerciantes da cidade começam a se aborrecer com a demora no retorno do funcionamento daquela unidade bancária. Conforme os moradores, o prédio já foi totalmente restaurado. Todavia, a administração do Banco ainda não se pronunciou sobre a normalização do atendimento.


Além de transtornos para quem precisa dos serviços, a economia da cidade está sendo afetada. "A queda das vendas no comércio já é superior aos 40% e a tendência é piorar com as festividades de fim de ano", explica um dos representantes do setor, Valdemiro Júnior, também vereador da cidade.

No início do mês passado, o parlamentar ingressou com solicitação de audiência pública na Câmara Municipal para discutir o problema. Além dos comerciantes, associações, sindicatos, secretários da administração pública local e até representes das Igrejas foram convidados. O posicionamento foi unânime. Todos querem o imediato funcionamento da agência. Apesar da preocupação com a segurança, não entendem porque o banco permanece fechado. Por estes motivos, protocolaram o documento junto a superintendência do Banco do Brasil no Estado. Nele foi anexada a lista de abaixo assinado da comunidade. Leia mais>>>

Artigo semanal de Elio Gaspari


A boquinha dos conselhos

Pela boa norma da administração, todas as empresas estatais são fiscalizadas por conselhos. Em tese, eles orientam a gestão e decidem questões estratégicas. Na prática, quase sempre são uma boquinha, suplemento financeiro. Há algo como 348 cargos nesses conselhos em 93 estatais, custando pelo menos R$ 15 milhões anuais.
Uma espiada nas conexões da companheira Rose Noronha mostra a extensão dos mimos. Seu ex-marido foi nomeado conselheiro da BrasilPrev, do Banco do Brasil. (Como suplente, embolsava R$ 3.330 mensais.) O doutor conseguiu a prebenda amparado num diploma falso de “baixaréu” (na expressão de Rose) em administração de empresas, emitido pelo Centro de Ensino Superior de Dracena, no interior de São Paulo.
Nele lecionava Paulo Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas, ex-conselheiro da Nossa Caixa e titular do conselho fiscal da Codesp, do porto de Santos. O doutor José Weber, braço-direito da Advocacia-Geral da União, com quem Vieira tratava dos interesses do ex-senador Gilberto Miranda, ganhou um lugar no conselho deliberativo do Funpresp, o fundo de aposentadoria complementar dos servidores.
Antes, estivera no conselho da falecida Empresa Brasileira do Legado Esportivo. Não se conhecem os salários dos doutores, mas nunca valem menos de R$ 2 mil e chegam a render R$ 15 mil mensais por um reunião de duas horas.
Trata-se de uma velha gambiarra. Não foi inventada pelo PT e é praticada por governantes de todos os partidos. Os marqueses do tucanato paulista estão aí para provar isso. Os conselheiros da rede de Rose estão no andar de baixo da hierarquia do comissariado. O exemplo lhes vem do andar de cima.
A lei diz que os servidores públicos não podem receber mais de R$ 26.723,13. Esse é o salário da doutora Dilma. Ela perdeu dinheiro indo para o Alvorada, pois até março de 2010 acumulou a chefia da Casa Civil com a posição conselheira da Petrobras. Hoje, 13 de seus ministros estão aninhados em conselhos. Como eles são 24, o teto é uma fantasia.
Os comissários Miriam Belchior e Guido Mantega recebem mensalmente R$ 43.202,58, pois somam aos vencimentos de ministros do Planejamento e da Fazenda os jetons de conselheiros da Petrobras (R$ 8.323) e de sua distribuidora (R$ 8.246).
Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social, é conselheira da Petrobras Biocombustível. O doutor Wagner Bittencourt, da Aviação Civil, tem cadeira na Eletrobras (R$ 4.145).
Ganha uma viagem de ida a Damasco quem souber o que aviação tem a ver com energia elétrica e qual a relação entre a pasta do Planejamento e a distribuição de gasolina.
Em outubro passado, a Justiça Federal do Rio Grande do Sul determinou a suspensão desses pagamentos, mas a AGU prometeu recorrer. Corda em casa de enforcado. Em janeiro, o advogado-geral Luís Inácio Adams fechava suas contas com um embolso de R$ 38,7 mil graças às suas cadeiras na Brasilcap e na BrasilPrev (R$ 6.600), onde tinha o doutor Noronha como suplente. Se precisasse de ajuda tinha ao seu lado o conselheiro Weber, da Funpresp.
Se o salário de um ministro tem teto e ele recebe mais do que se pensa, Paulo Vieira e o ex-marido de Rose habilitaram-se e conseguiram suas Bolsas Conselho.

PSDB e DEMO se articularam-se para inviabilizar a redução da conta de luz

A oposição, com apoio da imprensa, boicotou e quer impedir a redução da conta da luz, uma demanda da indústria e dos consumidores, uma necessidade, já que o investimento dessas empresas foi amortizado. 

Não tem razão e nem como continuar no cálculo do custo da energia. 

O que acontece é que as empresas não se prepararam para o óbvio e agora querem transformar em disputa politico-partidária uma questão de interesse nacional. 

O senador Aécio Neves foi ontem, em discurso e em entrevista, o porta-voz mais ostensivo dessa disputa. 

É a prova mais cabal do boicote puro e simples desencadeado contra a redução da conta de luz. 

Fica evidente que os governos de São Paulo, Minas, Paraná e Santa Catarina se articularam para inviabilizar a redução do custo da energia, fundamental para reduzir o custo Brasil, a inflação e estimular as exportações e o crescimento da economia, do emprego e da renda. Leia mais>>>

É enternecedor o carinho do pig com FHC


[...] Sempre que o entrevistam, é uma conversa amena. Percebe-se a alegria dos jornalistas em estar na sua presença. 
O tom é cordial, as perguntas são tranquilas. Tudo flui na camaradaria.  
O que não chega a ser surpreendente. FHC é um boa prosa, que sabe agradar os interlocutores. Além de ser uma pessoa respeitável, seja pela trajetória de vida, seja por sua maturidade.
Natural que o tratem com consideração.  
Estranho é constatar que a amabilidade com que é recebido não se estende a seu sucessor.  A mesma imprensa que o compreende tão bem costuma ser intransigente com Lula. Para não dizer francamente hostil e deselegante.
Quem lê o que ela tem falado a respeito do petista nos últimos dias e o compara ao tratamento que recebe Fernando Henrique deve achar que um deixou a Presidência escorraçado e o outro sob aplauso. Que a população odeia Lula e adora o tucano.    
Esta semana, tivemos mais um desses bate-papos. Saiu na Folha de São Paulo.
FHC discorreu sobre o Brasil e o mundo. Falou do PSDB, de Aécio e Serra. Meditou sobre o julgamento do mensalão com a sabedoria de quem o vê a prudente distância. Opinou sobre Dilma e Lula. Contou de sua vida particular, a família e os amores.
Foi uma longa conversa, sóbria e comedida - embora com toques de emoção.
Mas foi frustrante. Acabou sendo mais uma oportunidade perdida para ouvir FHC sobre algumas questões que permanecem sem resposta a respeito de seu governo.
É pena. Não está na moda “passar o Brasil a limpo”? “Mudar o Brasil”? “Ser firmes e intransigentes com a verdade”?  
Ninguém deseja que Fernando Henrique seja destratado, hostilizado com perguntas aborrecidas e impertinentes. Que o agridam.
Um dia, no entanto, bem que alguém poderia pedir, com toda educação, que falasse.
Que contasse sua experiência como líder do governo Sarney no Congresso, quando viu (só viu?) mais de mil concessões de televisão e rádio fazer parte das negociações em troca de apoio parlamentar.  
Que descrevesse o projeto do PSDB permanecer no poder por 20 anos e como seria posto em prática, quais as alianças e como seria azeitado (sem esquecer a distribuição, sem licitação, de quase 400 concessões de TVs educativas a políticos de sua base).   
Que relembrasse os entendimentos de seu operador com o baixo clero da Câmara para aprovar a emenda da reeleição. Quanto usou de argumentos. E o que teve que fazer para que nenhuma CPI sobre o assunto fosse instalada.   
Que apontasse os critérios que adotou para indicar integrantes dos tribunais superiores e nomear o Procurador-Geral da República. Que explicasse como atravessou 8 anos de relações com o Judiciário em céu de brigadeiro.
Que refletisse sobre o significado de seus principais assessores econômicos tornarem-se milionários imediatamente após sair do governo - coisa que, se acontecesse com um petista, seria razão para um terremoto.
Enfim, FHC poderia em muito ajudar os amigos. Esses que fingem ter nascido ontem e se dizem empenhados em “limpar” a política.
Bastaria que resolvesse falar com clareza.
No mínimo, diminuiria a taxa de hipocrisia no debate atual e reduziria o papo furado. O que é sempre bom. 

Aécio, Alckmin, Anastacia, Richa do PSDB e Colombo do Dem impedem que consumidor pague menos na conta de luz

Com a oposição dos governadores do PSDB - Cesp (SP), Cemig (MG), Copel (PR) e do DEM - Celesc (Santa Catarina) -, o governo federal poderá não conseguir baixar a conta de luz em 20%, em média, como pretendia. 

No entanto, já está garantida redução de 16,7% nas contas de energia para unidades residenciais e empresas, a partir de fevereiro de 2013. 

Das grandes empresas, apenas a Eletrobras, que tem a União como acionista majoritária, aderiu plenamente às regras da Medida Provisória 579. 

A redução média de 16,2% prometida para os consumidores residenciais também ficou comprometida por causa dos governadores oposicionistas, Geraldo Alckmin (SP), Antonio Anastacia (MG), Beto Richa (PR) e Raimundo Colombo (SC), todos sob o comando do presidenciável Aécio Neves. 

Os três primeiros do PSDB e o 4º do DEM. 

Porém, a presidente Dilma Rousseff (PT), estuda uma forma do Tesouro Nacional bancar a diminuição da conta, principalmente para parcela mais pobre da população.

Aspartame e câncer


Até que enfim: após vozes e ainda vozes, chega o resultado da mais completa investigação efetuada acerca do aspartame. Porque as vozes são uma coisa, as provas são outra.

E o aspartame é um adoçante utilizado não apenas por quem deseje emagrecer, mas também pelas pessoas que querem "manter a linha": por isso pode ser encontrados em muitos alimentos dietéticos (os light), sendo um dos mais famosos a famigerada Diet Coke.

Antes de mais: donde saiu este aspartame?

O aspartame
Como afirmado, é um adoçante, composto por dois aminoácidos, o ácido aspártico e a fenilalanina, com um poder adoçante 200 maior do que o açúcar.

Foi descoberto em 1965 pelo químico James M. Schlatter que
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