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Não confunda bobo com burro - Clarice Lispector


Das vantagens de ser bobo
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Meu jeito estúpido de ser

Sonho Impossível - Maria Bethania



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Racismo

A SPPIR - Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - financia com R$ 100 mil reais o I Fórum Estadual de Clubes Sociais Negros de São Paulo... 

Invente eu ou qualquer outro branco e/ou amarelo emponbado fundar um Clube Social denominado Clube Social de Brancos e Amarelos do Ceará e somos acusados de sermos racistas. Com certeza vamos responder processo. Isto se não formos e permanecermos presos até o julgamento.

Palhaçada!!!
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É isso

Criaturas que superaram os Criadores
O sujeito cria alguma coisa e de repente vê que a criatura permanece e o criador ninguém conhece. Some. Dom Quixote? Conheço, claro. E Cervantes? Nunca ouvi falar. E vai por aí. Na literatura de língua portuguesa há exemplos curiosos. Poucos escritores alcançaram o momento supremo da criação definitiva.

Machado de Assis, com a Capitu; Eça de Queiroz, com o Conselheiro Acácio; Camilo Castelo Branco, com Calisto Elói; José de Alencar, com Iracema; Joaquim Manoel de Macedo, com a Moreninha; Lima Barreto, com Policarpo Quaresma; José Lins do Rego, com Vitorino Papa-Rabo; Guimarães Rosa, com Riobaldo; Jorge Amado, com Gabriela; Nélson Rodrigues, com Palhares, o Canalha; Aparício Torelly, com o Barão de Itararé; Sérgio Porto, com o Stanislaw Ponte Preta. Há outros exemplos, que a lista é meio grande, e muitos eu encontrei em citações de Josué Montello, fecundo autor, dizem, de mais de 300 livros.

A Rachel de Queiroz, madrinha de todos nós, chamava seu amigo e colega na ABL, rindo, de "Josueu". Falou muito e nele mesmo. O pessoal da boa leitura sabe desses exemplos e deve acrescentar mais escritores superados pelas personagens que criaram com talento. E os que afirmarem que a lista não é tão grande assim será porque é mais fácil urdir uma narrativa com a sua unidade perfeita, do que criar um tipo que se liberte dessa mesma narrativa.

Poderíamos citar ainda o Juca Mulato, criação de Menotti Del Picchia; Monteiro Lobato, com o Jeca Tatu, e Mário de Andrade, que atingiu o mesmo poder de criação irretocável, com Macunaíma, negro retinto (estou vendo a cara de Grande Otelo), filho do medo da noite.

HÉLIO PASSOS
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Drogas - Os verdadeiros [i]responsaveis estão à solta

Até o momento de escrever esta crônica, quinta-feira, 1º de dezembro, não recordo de nenhuma abordagem séria e profunda que tenha comentado sobre a responsabilidade dos idiotas que se aventuraram no mundo das drogas. Os dedos oportunamente acusadores estão todos voltados para os traficantes, que são inteligentes e eximem-se de culpa, de forma compulsória, os burros que vão comer nas mãos deles, nas bocas-de-fumo dos morros, ou nos becos e vielas das favelas das periferias do Brasil, onde encontram a sua maconha, o seu crack, a sua cocaína.

Não lembro de nenhum registro nas crônicas policiais dando conta de um traficante que tenha apontado uma arma para obrigar a quem quer que seja a fazer uso de qualquer tipo de droga. Eles simplesmente vendem, disponibilizam para o farto e crescente mercado consumidor o seu "bagulho". Não tenho lembrança de traficante que se preze assaltando nos semáforos ou apelando para saidinhas em porta de banco, assaltando turistas nas calçadas da Avenida Nossa Senhora de Copacabana ou roubando cordões de ouro na Beira Mar.

Esses idiotas viciados, sim. A sociedade de bem viu, entre estarrecida e atônita, a megaoperação desencadeada pelas autoridades do Rio de Janeiro, com o apoio do aparato militar para reconquistar a "republiqueta" do Alemão, tomada há décadas pelo tráfico, e ali fincar a bandeira do Brasil, como a mesma pose fotográfica com que os soldados americanos fincaram a sua na conquista da ilha de Iwo Jima, na Segunda Guerra Mundial. O governo gastou uma fortuna para retomar aquela "ilha" brasileira sob o controle dos traficantes do morro. Ali foi só uma batalha parcialmente vencida, mas alardeada como se fora a conquista de toda uma guerra.

O traficante é um comerciante inteligente, ousado, sabe ganhar dinheiro. Quem é burro, mas sabe ser violento quando empunha uma arma covarde nos semáforos e ruas país afora, são os cachorros doidos que babam de raiva quando lhes falta o dinheiro para fumar uma pedra de crack, cheirar uma fileira branca de pó ou comprar uma trouxa de maconha. Esses, sim, são burros, mas ao mesmo tempo violentos, e ainda são chamados de vítimas ao serem qualificados de dependentes químicos. Pobres dependentes, uma ova!

Menos dinheiro o governo desviaria das verdadeiras necessidades e mazelas nacionais se no lugar de todo esse aparato bélico investisse numa política rígida que permitisse prender esses imbecis e os obrigassem a fazer um tratamento para curá-los dos vícios que acabamos pagando por eles com os nossos medos e os estresses de cada dia. Traficante existe porque quem, mesmo morrendo aos poucos, encontre forças para maltratar suas famílias, venda tudo o que possuem para comprar suas porcarias.

Os verdadeiros culpados pela existência dos traficantes, aqueles que podem luxar com a burrice alheia, são os usuários, mas nesses ninguém quer se atrever a lhes jogar a pedra do tamanho da culpa que lhes cabe. Os verdadeiros culpados pela existência desses vendedores de veneno não estão escondidos nos morros do Rio, no morro de Santa Terezinha, nas outras bocas-de-fumo espalhadas Brasil afora.

Eles transitam livremente, sem ser incomodados, pelas ruas, avenidas, clubes, barzinhos, raves, festinhas, dando suas cafungadas, seus tragos malcheirosos , maltratando uma sociedade inteira, aumentando, a cada dia a violência impune das cidades...
A. CAPIBARIBE NETO
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As lágrimas do deserto

Quando chegou a Marrakesh o padre resolveu caminhar todos os dias pelo deserto que ficava próximo a cidade. Na primeira caminhada viu um homem deitado, acariciando a areia e ouvido colado nela.

"É um louco", disse para si mesmo.

Mas a cena se repetiu todos os dias, e passado um mês, intrigado por aquele comportamento estranho, ele resolveu dirigir-se ao estranho. Com muita dificuldade - já que ainda não falava árabe fluentemente - ajoelhou-se ao seu lado.

- O que você está fazendo?

- Faço companhia ao deserto, e o consolo por sua solidão e suas lágrimas.

- Não sabia que o deserto era capaz de chorar.

- Ele chora todos os dias, porque tem o sonho de tornar-se útil ao homem, e transformar-se num imenso jardim, onde se pudesse cultivar cereal, flores, e carneiros.

- Pois diga ao deserto que ele cumpre bem sua missão - comentou o missionário. - Cada vez que caminho por aqui, entendo a verdadeira dimensão do ser humano, pois o seu espaço aberto me permite ver como somos pequenos diante de Deus.

"Quando olho suas areias, imagino as milhões de pessoas no mundo, que foram criadas iguais, embora nem sempre o mundo seja justo com todos. As suas montanhas me ajudam a meditar. Ao ver o sol nascendo no horizonte, minha alma se enche de alegria, e me aproximo do Criador".

O missionário deixou o homem, e voltou para os seus afazeres diários. Qual foi sua surpresa, na manhã seguinte, ao encontrá-lo no mesmo lugar, e na mesma posição.

- Você comentou com o deserto tudo que lhe disse? - perguntou.

O homem acenou afirmativamente com a cabeça.

- E mesmo assim ele continua chorando?

- Posso escutar cada um de seus soluços. Agora ele chora porque passou milhares de anos pensando que era completamente inútil, e desperdiçou todo este tempo blasfemando contra Deus e seu destino.

- Pois conte para ele que, apesar do ser humano ter uma vida muito mais curta, também passa muitos de seus dias pensando que é inútil. Raramente descobre a razão do seu destino, e acha que Deus foi injusto com ele. Quando chega o momento em que, finalmente, algum acontecimento lhe mostra o porquê de ter nascido, acha que é muito tarde para mudar de vida, e continua sofrendo. E como o deserto, culpa-se pelo tempo que perdeu.

- Não sei se o deserto ouvirá - disse o homem. - Ele já está acostumado com a dor, e não consegue ver as coisas de outra maneira.

- Então vamos fazer aquilo que eu sempre faço quando sinto que as pessoas perderam a esperança. Vamos rezar.

Os dois ajoelharam-se e rezaram; um virou-se em direção a Meca porque era muçulmano, o outro colocou as mãos juntas em prece, porque era católico. Rezaram cada um para o seu Deus, que sempre foi o mesmo Deus, embora as pessoas insistissem em chamá-lo por nomes diferentes.

No dia seguinte, quando o missionário retomou a sua caminhada matinal, o homem não estava mais lá. No lugar onde costumava abraçar a areia, o solo parecia molhado, já que uma pequena fonte tinha nascido. Nos meses que se seguiram, esta fonte cresceu, e os habitantes da cidade construíram um poço em torno dela.

Os beduínos chamam o lugar de "Poço das lágrimas do deserto".

Dizem que todo aquele que beber de sua água, irá conseguir transformar o motivo do seu sofrimento, na razão da sua alegria; e terminará encontrando seu verdadeiro destino.

Dilma não será refém de partidos

E está redondamente enganado quem imagina, sonha em colocar faca no pescoço dela. Coitado do individuo que pensa isso, não conhece nem um poquim a Muié.

Vera Rosa – O Estado de S.Paulo

Testemunha privilegiada dos bastidores do Palácio do Planalto, o ex-seminarista Gilberto Carvalho sempre atuou longe dos holofotes, como chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Há quatro dias, Dilma Rousseff deu-lhe uma ordem sem direito a réplica: "Gilbertinho, passe um Gumex no cabelo e ponha um terno bem bonitinho porque vou anunciá-lo na sexta-feira como ministro da Secretaria-Geral da Presidência."

As horas se passavam e nada de anúncio. Até que, muito tempo depois de ter lido um salmo do Evangelho de Cada Dia – prática adotada desde 2003, antes de iniciar o expediente -, Carvalho telefonou para a presidente eleita. "Você me deve um vidro de Gumex", cobrou ele, rindo. Foi quando Dilma leu para o futuro ministro a nota, que acabara de ser redigida, oficializando sua indicação. "Eu tardo, mas não falho", disse ela.

Na noite de sexta, Carvalho recebeu o Estado em seu gabinete no Planalto, decorado com fotos de seus cinco filhos – dos quais duas meninas adotivas – e imagens de São Francisco e do Espírito Santo. O homem que será ouvidor dos movimentos sociais ficou com os olhos marejados ao falar do apoio dado a ele por Lula quando teve de depor na CPI dos Bingos, em 2005, e garantiu que Dilma não será refém de partidos.

Diante das cotoveladas entre o PT, o PMDB e outros aliados por cargos no primeiro escalão, Carvalho pediu que todos mantenham a calma. "Ninguém engana a Dilma nem deve achar que na base do grito vai levar alguma coisa", avisou. "A pior coisa que tem é botar a faca no pescoço dela."

A Secretaria-Geral da Presidência vai mudar de perfil no governo Dilma?

Até se pensou nisso, mas a conclusão foi a de que a secretaria deveria permanecer com a mesma natureza, que é o trabalho de articulação e diálogo com os movimentos sociais no seu amplo espectro. Aí estão incluídos os movimentos sindicais, movimento popular, ONGs, igrejas…

O presidente Lula sempre diz que os movimentos sociais salvaram o governo dele. Por quê?

Ele se refere à questão de 2005, quando houve aquela ameaça de impeachment. Uma vez ele falou para mim: "Esses caras falam de impeachment porque não sabem da minha relação com o povo." Mas eu diria que os movimentos salvaram o governo em outro aspecto também. Esse diálogo, que em geral é tenso, permitiu a Lula ter novos projetos, como o ProUni.

É justa a reivindicação de salário mínimo de R$ 580?

É papel das centrais sindicais reivindicar, tensionar com o governo. Eu diria que justo seria um salário mínimo talvez de R$ 1, 5 mil, do ponto de vista de uma vida digna e decente para todos os brasileiros. O governo, por seu turno, tem de ver o que pode fazer sem irresponsabilidade. Temos um acordo com as centrais de um reajuste permanente do mínimo. Não adianta dar aumento muito acima e no ano seguinte ter de recuar porque isso pode provocar crise na economia, nas prefeituras.

O sr. é um dos últimos sobreviventes do núcleo duro do governo Lula. Como é o presidente na intimidade?

É uma pessoa muito boa de lidar, que vai deixar saudade. É duro, muito duro. Às vezes fico com pena dos ministros que recebem certos telefonemas dele. Fico com pena de mim mesmo (risos). Acho que fui o cara que mais apanhou nestes oito anos aqui, até pela proximidade. Para azar nosso, ele tem uma memória prodigiosa.

Cobra resultados?

Cobra. E sem misericórdia. Mas, ao mesmo tempo, é o cara que dois minutos depois já esqueceu aquilo e é superafetuoso. Tem um episódio que nunca vou esquecer na minha vida.

Qual?

Foi quando eu fui exposto, na CPI dos Bingos (em 2005), por causa da questão de Santo André. O presidente sabia da maldade de tudo aquilo, um jogo político, mas podia ter se livrado de mim. E houve um dia em que teve aquela acareação com os irmãos do Celso Daniel (prefeito assassinado de Santo André). Lula ia viajar às 18 horas. Eu cheguei de volta do Congresso lá pelas 19 horas e ele estava na minha sala me esperando. Atrasou a viagem, passou a mão na minha cabeça e falou: "Gilbertinho, você não tem uma cachacinha pra gente tomar aí, não?" Um cara desses você morre por ele. Sou um privilegiado.

Como o sr. explica ter se tornado réu em processo de corrupção na Prefeitura de Santo André?

Sou réu num processo civil a partir de denúncia feita por um dos irmãos do Celso, dizendo que eu contei para ele que levava dinheiro para o José Dirceu. Não tem prova nenhuma. É doloroso para mim ser acusado de uma coisa que não devo. Eu faço 60 anos em janeiro e meu capital não chega a R$ 300 mil.

Quais as diferenças de estilo entre Lula e Dilma?

A diferença mais forte é essa questão do carisma e da relação com o povo. Dilma é uma militante que veio da classe média, que participou da luta social e foi se aproximando aos poucos dos movimentos. Bem antes da eleição, ela dizia que, mesmo que nada desse certo, o presidente tinha lhe dado um grande presente.

Que presente?

Era justamente essa aproximação com o povo. Ela dizia que tinha medo de ser uma relação demagógica, essa coisa de abraçar criancinha, mas que se sentiu emocionada ao se aproximar das pessoas. Isso a fez mudar por dentro. E a Dilma é uma pessoa muito sensível. Um dia, quando ela era ministra de Minas e Energia, estávamos conversando sobre poesia e no dia seguinte me trouxe as obras completas de Adélia Prado.

Agora, ao indicá-lo para ministro, ela lhe fez algum pedido especial?

Na primeira conversa mais clara sobre a Secretaria-Geral, há uns dez dias, ela falou: "Gilbertinho, preciso de você para me dizer as verdades. Você vai ficar do meu lado criticando, falando as coisas com clareza. Preciso de você me trazendo a sensibilidade dos movimentos sociais." Fiquei muito animado.

O fato de a futura presidente não ter traquejo político não pode torná-la refém dos partidos, principalmente nessa disputa por cargos entre o PT e o PMDB?

Quero dizer que não convém nunca subestimar a Dilma. Quem o fez quebrou a cara na campanha eleitoral. Ela mostra uma capacidade de aprendizado e de habilidade política surpreendentes. Ninguém engana a Dilma nem deve achar que na base do grito vai levar alguma coisa. A pior coisa que tem é botar a faca no pescoço dela porque aí a reação é mais dura. Ela não será refém. Aliás, é fundamental que ela tenha essa ligação fortíssima com os movimentos sociais, que pode funcionar como contraponto a esse tipo de pressão.

Mas na montagem do novo governo já houve um curto-circuito, quando o governador do Rio, Sérgio Cabral, anunciou o ministro da Saúde e teve de recuar, depois de uma rebelião no PMDB…

E você viu qual foi a atitude dela, não é? A Dilma tem essa vantagem, é muito transparente. É natural que haja tensões. Agora, se fosse atender a todas as demandas, teríamos de ter uns 60 ministérios…

O presidente sugeriu a Dilma que mantivesse muitos ministros. Isso não deixa a nova gestão com cara de governo antigo?

Eu sou testemunha de muitas conversas entre os dois. Quando a Dilma pergunta, ele dá opinião. Mas Lula age com muito cuidado e tem opiniões diferentes de algumas das nomeações que ela fez.

Em que cargos?

No Banco Central, por exemplo. É verdade que o governo Dilma tem um pouco da cara do governo Lula. Agora, você sabe que o ministério que começa não é o que termina. É natural que, aos poucos, Dilma vá dando cada vez mais a feição dela ao governo.

Lula sentirá falta do Planalto?

Ah, sim, está muito mais emotivo. Outro dia quando o Franklin (Martins, secretário de Comunicação Social) lembrou que era 1.º de dezembro, ele deu um grito. "Não, não, não. Não fale isso!", disse. Lula vai sentir muita falta. Ele se preparou para isso e adora ser presidente. Para deixar, vai ter síndrome de abstinência (risos).

Ele disse a José Dirceu que vai desmontar a farsa do mensalão. O que significa exatamente isso?

Lula quer fazer, fora da Presidência, uma análise detalhada do que foi, de fato, aquele processo. Quando fala em farsa do mensalão é porque está convencido de que nunca foi dado dinheiro para alguém votar com o governo. Ele não nega erros e problemas de uso de recursos. Nega o nome mensalão. E sempre disse: "Quem comprou voto foi o Fernando Henrique na reeleição."


Barak vietcong Obama

O vietnamita Barak Obama e os super-herois fujões...

Mestre Ziraldo, que  desta vez não  entrou como deveria ter entrado, mas entrará proximamente na Academia Brasileira de Letras, foi responsável pela maior das charges jamais desenhadas no século  passado. No auge da Guerra do Vietnam, mostrou  os maiores super-heróis  numa carreira desabalada. Com expressões de horror e espanto,  fugiam o Super-Homem,  o Capitão América, o Batman, o Robin, o Homem de Ferro e outros. Fugiam de quem? De um pequenino vietnamita com aquele chapéu em forma de cone.

Está na hora de o  nosso maior cartunista repetir a dose, quem sabe agora incluindo nos super-heróis alguns  dos tempos modernos, do tipo Volverine, Quarteto Fantástico, Homem-Aranha  e outros. Só que não estariam mais correndo de medo de  um esquelético vietcong. Atrás deles estaria o Barack Obama...