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Parente debocha de Temer, Temer debocha do povo



"Segundo a legislação do petróleo, enfrentamos livre competição e somos livres para determinar nosso preço", Pedro Parente, presidente da Petrobrás.

"A Petrobrás não terá nenhum prejuízo, nós [Estado] vamos bancar a iniciativa privada", Michel Temer, presidente golpista do Brasil.

Traduzindo: O canalha promete retirar o pouco dinheiro que o Tesouro Nacional tem para aplicar em Educação, Saúde, Segurança etc para o cidadão brasileiro, para cobrir eventuais "prejuízos" de rentistas e agiotas internacionais.
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Radicalize o pensamento


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Enquanto isso a iniciativa privada (empresários, banqueiros, agiotas e cia) ...
Escuta
E fala como ninguém
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O jeito tucano de governar

Nos governos tucanos as empresas privadas são sustentadas pelo Estado, e as empresas estatais são roubadas pelas privadas.

Privatização x Concessão

O pig troca o significado das palavras a seu bel-prazer. Acha que com isso conseguirão que a sociedade se submeta à sua vontade. Mas, apenas a  tucademopiganalhada usa as palavras com o sentido deturpado. Vejam um exemplo:

  • Privatização - Processo de passagem para uma empresa privada de bem ou empresa que era estatal.
  • Concessão - Processo de conceder a exploração de um serviço a iniciativa privada.
Resumindo: Na privatização o bem que era do Estado passa para as mãos da iniciativa privada. Na concessão o bem continua ser propriedade do Estado.

A corja quer por que quer dizer que a é a mesma coisa. Sinceramente, isso é que é misturar alhos com bugalhos.


FHC - GERADOR DE FRUSTRAÇÕES

A memória do povo  é curta. Do sociólogo, em especial.  Escanteado na campanha de José Serra, para permanecer na mídia  Fernando Henrique Cardoso especializa-se em bater no Lula, um dia sim, outro também. Acaba de declarar que o atual presidente da República abusa do poder, integrando-se na campanha de Dilma Rousseff e permitindo que o PT utilize os fundos de pensão como um fechado bloco de poder.

Por quem sois, Excelência? Esqueceu qual a principal figura no festival das privatizações que promoveu em seu governo? Precisamente os fundos de pensão, manipulados até o limite da irresponsabilidade, conforme um de seus ministros. Naquelas operações de doação do patrimônio público o que menos pesou foram os recursos privados. É claro que o PT não tem direito algum sobre a caverna do Ali Babá em que se transformaram os fundos de pensão, mas o sociólogo também não tinha, quando diversas vezes  pronunciou  a palavra mágica do “Abre-te Sésamo”. E como abriu...

Disse o ex-presidente não ter feito o que o Lula faz, ou seja, pedir votos para a candidata e misturar as funções de chefe do governo com as de cabo eleitoral. É bem possível haver razão no diagnóstico, não fosse um detalhe: FHC tinha horror da candidatura  de José Serra[ E sofria de grande impopularidade ]. Não o queria  no palácio do Planalto. Aliás, não queria ninguém, exceto ele mesmo. Por isso saltou de banda durante a campanha vencida pelo Lula.

Bissextos leitores indagam porque essa marcação cerrada contra Fernando Henrique, neste espaço. A explicação resume-se numa  palavra: frustração. Porque ele frustrou  a imensa maioria do povo que o elegeu. Naqueles idos, tendo Itamar Franco surpreendido todo mundo ao fazer um excelente governo, o Brasil parecia estar tomando jeito. O candidato escolhido pelo então presidente da República  apresentava bagagem invulgar. Um dos líderes da resistência contra a ditadura, exilado, senador e executor do Plano Real, que acabou com a inflação. Intelectual, cercado de diplomas, poliglota e, acima de tudo, um representante da esquerda consciente. Reformista, jamais revolucionário, servia de anteparo às aventuras populistas e à pregação do caos. Mas acenava com largos passos adiante no aprimoramento social e institucional. Seu último projeto,  apresentado no Senado pouco antes da campanha eleitoral, estabelecia parâmetros para a cobrança do imposto sobre grandes fortunas. Em suma, seria através dele que o país avançaria como opção destinada a reduzir desigualdades  flagrantes entre ricos e pobres, nações e indivíduos.

Pois é. No poder, pediu que esquecessem tudo o que havia escrito. Entregou-se de corpo e alma ao Primeiro Mundo e aos potentados empresariais. Começou promovendo ampla reforma na Constituição, suprimindo  direitos sociais e princípios garantidores da soberania nacional. Extinguiu monopólios fundamentais. Promoveu a mais abominável desnacionalização de que se tem  notícia na República. Leiloou parte considerável da própria Petrobrás, que quando jovem defendeu nas ruas. Entregou as telecomunicações ao estrangeiro, da mesma forma como o subsolo.  Fez mais: arrancou do Congresso, sabe-se lá a que preço, a execrável emenda da reeleição, dispondo que ele mesmo poderia disputar um segundo mandato no exercício do primeiro.

Haveria muito mais a alinhar, se houvesse espaço e indignação, sentimento que hoje se transmuda em frustração...
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Ministro dos Transportes rebate críticas ao projeto do trem-bala

LEONARDO GOY – Agência Estado

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, rebateu hoje críticas ao projeto do trem-bala. Sem se referir diretamente ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, que ontem afirmou que com o dinheiro do trem-bala seria possível construir 300 quilômetros de metrô e investir em rodovias, Passos disse que esse tipo de comparação entre o trem-bala e outras obras públicas “é um falso dilema”. “Quando se coloca a crítica ao investimento no trem de alta velocidade como se a alternativa fosse usar o dinheiro em outro projeto, isso não se sustenta”, disse Passos, que afirmou mais de uma vez que o trem-bala não é uma obra pública.
Segundo ele, dos R$ 33,1 bilhões de investimentos totais previstos no projeto, apenas R$ 3,4 bilhões serão aportados diretamente pelo governo. Todo o restante do investimento, segundo o ministro, será de responsabilidade da iniciativa privada, já que, inclusive os R$ 20 bilhões que o BNDES deverá liberar são empréstimos que deverão ser pagos pelo grupo empreendedor. Os R$ 3,4 bilhões citados por Passos correspondem ao capital da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav) estatal que o governo quer criar para entrar como sócio no projeto.
Passos também rebateu as críticas feitas por analistas de que a obra deverá custar mais do que R$ 33 bilhões. Segundo ele esse é o cálculo a que chegou com base no traçado referencial, adotado pelo governo para o edital. Mas o grupo que vencer o leilão terá liberdade para propor o seu próprio traçado. “O edital define de modo claro que o risco de construção é do grupo empreendedor. Cabe aos proponentes definir qual o melhor traçado e fazer sua avaliação”, disse Passos, que concedeu entrevista coletiva nesta tarde para falar dos 150 anos do Ministério dos Transportes, comemorados hoje.
O ministro também respondeu às críticas de que o prazo previsto pelo governo para a conclusão da obra do trem-bala, em 2017, não poderá ser cumprido. “Quem diz o prazo é quem fará a obra”, afirmou. Sem citar nomes, Passos voltou a afirmar que o projeto do trem-bala desperta o interesse de empresas estrangeiras e nacionais. “Vocês acham que um projeto com tantos interessados é insustentável?”, perguntou aos jornalistas.

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Dando nome aos bois

O que os tucademos fizeram durante os 8 anos do (des)governo FHC foi pura privataria, nada a ver com privatização.

Na minha opinião o Estado pode e até deve privatizar o que for melhor administrado pela iniciativa privada.

Porém serviços essenciais e setores estrategicos devem permanecer nas mãos do Estado (segurança, energia, infraestrutura, minério). Outros serviços tipo: Educação, Saúde, Previdência pode ser explorado pelos dois (iniciativa privada e Estado).

Ma, voltando ao início da postagem, o que eu quero mesmo é dar nome aos bois.

O que a corja fez foi ROUBAR o patrimônio nacional.

E para exemplificar, nada melhor que este exemplo: O Golpe do Banestado 

Na minha modesta opinião quem concordou, concorda e concordará com este tipo de coisa...não passa de um ladrão!

Governo, iniciativa privada e CPMF

E sobre os competenti$$imos e Onesti$$imos empresários e executivos da iniciativa privada não notarem que estavam recebendo do governo o correspondente a CPMF, ninguém diz nada?

Quando era para eles pagarem era uma chiadeira...

Diziam que os produtos ficavam até 5% mais caro por causa da dita suja.

Quando ela acabou alguem notou que os preços cairam 5%?...

Eu não percebi!

Negligência estatal e privada

O governo foi no mínimo negligente ao pagar a extinta CPMF em seus contratos com fornecedores. Como mostrou reportagem do GLOBO neste fim de semana, apenas uma subsidiária da Eletrobrás pagou R$ 3,38 milhões do imposto para um fornecedor que realizada obras do PAC.


É uma notícia espantosa que o governo continue pagando a CPMF. A ministra Dilma Rousseff costuma ser elogiada por sua capacidade de gestão. Ela colocou uma gestor responsável em cada obra do PAC. Esse gestor só precisa cuidar daquela obra. E, ainda assim, ele não viu um absurdo desses?


Houve inclusive contratos fechados em 2008, após a extinção do imposto, que incluía o repasse de dinheiro da CPMF. Tributaristas afirmam que o governo precisa pedir imediatamente o dinheiro de volta. Se a empresa não devolver, o governo deve entrar na Justiça. Uma vitória líquida e certa.

Miriam Leitão


Comentário:

Concordo com as críticas feitas ao governo neste caso. Mas, é bom notar que a Leitoa nem a reportagem do Globo em momento algum questiona a "capacidade" da iniciativa privada - executivos, empresários, etc -, também não virão "um absurdo desses?".


E será necessário o governo entrar na justiça para pedir o dinheiro de volta, os Onesti$$imos empresários não devolverão espontaneamente?


Quidabéisso Laguardia, a iniciativa privada querer se apossar dos recursos do Estado?...


Acredito não!...

Ética política e empresarial

1. Os sociólogos chamam de patrimonialismo a apropriação privada do Estado, por atos de corrupção de qualquer tipo. Mas isso não basta. O patrimonialismo pode ser subdividido em dois grupos. O primeiro, aquele onde políticos ou funcionários se apropriam de recursos públicos através de abusos nas remunerações, contratações, fantasmas, despesas desnecessárias, contratação de ONGs ou empresas, laranjas, extorsão... É como se a corrupção se desse num círculo fechado dentro dos poderes.

2. O segundo grupo é onde empresas privadas ou mesmo pessoas físicas se apropriam de recursos públicos corrompendo funcionários e políticos. Aí estão as licitações fraudadas, sonegação cumpliciada, sobrepreços, compras fantasmas, favorecimentos para fornecedores e instituições financeiras, acesso privilegiado ao patrimônio público, aprovação de legislações de favorecimento...

3. As duas situações são igualmente condenáveis. No entanto, os escândalos que vão sendo divulgados, independentes de serem de um ou outro grupo, são apresentados, na maioria das vezes, como do primeiro tipo, mesmo que seja um caso claro de ação de corruptores. São inúmeras as situações do segundo grupo, mas a apresentação delas com destaque ao corruptor é uma exceção à regra. E, ninguém tem dúvida, que por mais que os casos do primeiro grupo sejam significativos, o volume de recursos apropriados no segundo caso é muitas vezes maior que no primeiro. Um destaque adequado, em cada caso, ajudaria a inibir a ação dos corruptores, tanto quanto o tem feito no primeiro.

4. Funcionários são demitidos, políticos desmoralizados e até cassados, mas nenhuma grande empresa é excluída das relações com o setor público por inidoneidade. Se ocorresse assim com uma, provavelmente o exemplo ajudaria muito a reduzir a ação de corruptores.
Cesar Maia

Pitaco:
Faltou apenas dizer que o judiciário é na prática cúmplice dos grandes ladrões, - opsss - empresários.