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Presidente do BNDES reconhece que não há "caixa-preta" para criminalizar PT


"Hoje, entendemos que não há mais nenhum evento que requeira esclarecimento. A sociedade está com informação de qualidade, substancial", afirmou o presidente do banco, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro.

***
Não demora será demitido.

Levy defende Bndes


O ex-presidente do Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, Joaquim Levy, afirmou em audiência na Câmara dos deputados que a instituição "não tem nada a esconder". 

A longa tradição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em financiar projetos de infraestrutura brasileiros e resistir em tempos de crise econômica tem sido alvo dos ataques do atual presidente da República e seus apoiadores, mas economistas que conhecem de perto a estrutura do banco, incluindo seus ex-presidentes, vêm reiteradamente atestando a lisura e a transparência das operações da instituição. Leia mais>>>
"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Caixa preta do Bndes é mais uma fake news de Bolsonaro

Como será aberta a caixa preta do Bndes, por Luis Nassif
Na campanha, Bolsonaro prometeu abrir a caixa preta do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). E exigiu o cumprimento da promessa pelo novo presidente do banco, Joaquim Levy.
Daqui a alguns dias, Levy entregará o prometido, de forma organizada, transparente, deixando Bolsonaro, os generais Heleno e Mourão, e a torcida do Flamengo espantados com o detalhamento das operações.
Vamos escolher um grande grupo nacional, a Gerdau, por exemplo.
No caso da Gerdau, haverá 7 projetos financiados.
Clicando em qualquer um deles, o primeiro, por exemplo, Bolsonaro irá para a segunda tela:
Três tipos de financiamento, portanto. Clicando no primeiro deles, se abrirá mais uma camada da caixa preta.

Na nova tela, 11 caixas pretas adicionais a serem abertas. Clicando na primeira, se verá na tela seguinte:
Há muito mais dados nessas caixas pretas. Por exemplo, o número de empregos gerados, o volume de impostos pagos, o impacto sobre o desenvolvimento regional. Mas Bolsonaro não se importa com esses detalhes. Eles quer saber dos dados de financiamento à exportação, inclusive de serviços de engenharia, que o douto Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, considerou operação criminosa.
Ali, verá os nomes suspeitos de Angola, Cuba, Moçambique, antes que a Lava Jato destruísse o potencial de exportação da engenharia nacional.
Clicando em Angola, por exemplo, se verá a relação de obras financiadas:
Clicando em qualquer linha se terá, alvíssaras!, todos os dados do contrato (clique aqui).
E aí, serão abertas todas as caixas pretas do BNDES.





Aliás, quem quiser saber antecipadamente o que Joaquim Levy oferecerá a Bolsonaro, basta ir ao portal de Transparência do banco - http://www.bndes.gov/transparencia -, pois esses dados são públicos há muito tempo.
Mas como, hoje em dia, há a obrigação de levar carne fresca para os ogros que assumiram a Esplanada, o bravo Levy terá o trabalho apenas de organizar os financiamentos por ordem de valor. E, depois, ficar rezando que para a ignorância bruta da turma se contente com essas iguarias e não descubra que não existe caixa preta no BNDES.***


Luis Nassif: A estratégia de Paulo Guedes para beneficiar o mercado




Há dois discursos no governo Bolsonaro.
Um, é o da escatologia, com afirmações que só passam pelo crivo dos néscios. Outra sutil, fora do alcance da mídia e de grande parte da opinião pública, e que reflete o jogo da política econômica, de beneficiar o capital financeiro em detrimento do capital produtivo.
É onde se encaixam duas afirmações recentes de Bolsonaro e Paulo Guedes.
  1. A ameaça de abrir o sigilo de todos os financiamentos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
  2. Anunciando aumento da taxa de juros dos financiamentos habitacionais da Caixa Econômica Federal (CEF) (depois foi desmentida pelo novo presidente da CEF).
Nesse Xadrez, vamos mostrar a lógica financeira do jogo.

Peça 1 – como incluir fator de risco no BNDES

No mercado de crédito, o financiamento de longo prazo é controlado por dois tipos de agentes:
  1. No financiamento ao investimento, o BNDES.
  2. No financiamento habitacional, a CEF.
O mercado tem duas alternativas a esses modelos. No caso dos investimentos do BNDES de longo prazo, as debêntures de infraestrutura, papéis colocados no mercado financeiro, para investidores, e que até hoje não conseguiram prazos superiores a 5 anos. No caso dos financiamentos imobiliários, as carteiras dos bancos comerciais e também papéis tipo debêntures.
Por ser o grande financiador, o BNDES é a referência do mercado. Para conseguir colocar debêntures, o emissor teria que oferecer taxas mais baratas. Senão, ficará apenas com as sobras do mercado, os financiamentos que, de alguma forma, não se enquadrarem nos critérios do BNDES.
Quando aumenta a taxa referencial de juros do BNDES, portanto, o governo abre espaço para a elevação do custo de todas as debêntures de infraestrutura – e, consequentemente, dos ganhos do mercado com os papéis, em detrimento das empresas do setor real da economia e dos consumidores.
Quatro medidas foram tomadas para restringir a atuação do banco e abrir espaço para o mercado:
  1. No governo Temer, trocou-se a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), taxa referencial do BNDES, pela TLP (Taxa de Longo Prazo), visando aproximá-la das taxas de mercado – totalmente incompatíveis com financiamentos de longo prazo.  A medida não foi mais perniciosa porque, no período, a taxa Selic caiu de 14,5% para 6,5%.
  2. O segundo movimento foi encarecer o funding do BNDES, através do aumento do custo do FAT, FGTS e outros fundos públicos.
  3. O terceiro movimento consistiu em obrigar o BNDES a quitar em curto prazo as dívidas com o Tesouro. Mas o banco continuou com recursos sobrando, em função da paralisação dos financiamentos no país.
  4. Aí entra a estratégia Paulo Guedes para reduzir ainda mais o alcance do BNDES, através de uma esperteza. Ele anuncia a abertura de informação todos os financiamentos do BNDES, atropelando normas básicas de sigilo bancário. Guedes sabe que o BNDES é uma instituição com plena governança, que passaria em qualquer análise de complience internacionalCom essa jogada, ele inclui um fator de risco nos financiamentos do banco. Muitas empresas aceitarão trocar os financiamentos por debêntures, ainda que a um custo maior, para não se exporem a toda sorte de jogadas, escandalizações inconsequentes, operações da Lava Jato Rio - que tentou criminalizar até financiamento de exportação de serviços.
Esse terrorismo acentuará ainda mais a paralisação do banco, já afetada pelo chamado apagão das canetas. Há dinheiro sobrando e os financiamentos estão paralisados pelo receio dos funcionários de se expor às maluquices da Lava Jato Rio de Janeiro.
É quase certeza que o novo presidente do BNDES, Joaquim Levy, não irá quebrar o sigilo bancário. Sabe que é crime. Mas, pouco importa.  As ameaças de Guedes e Bolsonaro ajudarão a incutir o fator de risco no banco e a elevar o custo do dinheiro nos financiamentos de longo prazo.

Peça 2 – a apropriação financeira das riquezas

Vamos ver quem ganha e quem perde com esses movimentos de esvaziamento do BNDES.
Em um financiamento, há três pontas: o financiador, o financiado e o consumidor.
1. Financiador: são bancos, ou (no caso de debêntures de investimento) são os fundos administrados por instituições financeiras ou famílias. Engloba pessoas físicas, instituições financeiras, e investidores em geral, nacionais ou estrangeiros.
2. Financiado: são empresas do setor produtivo. Seus investimentos geram crescimento, emprego, melhoria da atividade econômica. Para conseguir o financiamento, o financiador monta um plano de negócios e estima de quanto será o faturamento necessário para cobrir o custo da dívida. Se consegue financiamento adequado, investe. Caso contrário, desiste.
3. Consumidor: para conseguir o financiamento, o financiador monta um plano de negócios e estima de quanto será o faturamento necessário para cobrir o custo da dívida.
Quando o custo do financiamento aumenta, há três consequências:
1. Parcela maior do lucro irá para o bolso do financiador.  Em vez de gerar emprego e crescimento, produz mais concentração de renda.
2. Também provocará um corte nos investimentos. Só irá investir a empresa que conseguir uma Taxa Interna de Retorno (TIR) superior ao custo do financiamento.
3. Gera um aumento no custo do produto ofertado. Nesse caso, é o consumidor quem paga a conta.
Nos projetos de infraestrutura – que exploram monopólios naturais – entra o investimento, o custo do capital, outros custos, e as receitas esperadas – que são constituídas pelo movimento e pelo preço do serviço. Se reduz o custo do capital, automaticamente cai o preço dos serviços. E vice-versa. Os tais subsídios que o BNDES concedia – ao emprestar a um custo inferior à maluquice da taxa Selic – não eram um benefício à empresa, nos projetos de infraestrutura, mas ao usuário de serviços públicos, permitindo uma tarifa menor.

Peça 2 – as simulações dos ganhos do mercado

Entenda a tabela abaixo:
Uma empresa que busca financiamentos de R$ 100 milhões.
Com o custo do dinheiro a 7,6% ao ano (a antiga TJLP, mais 3% de taxas adicionais do BNDES), necessitaria de R$ 11,4 milhões anuais para o serviço da dívida. Se a empresa tem uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 10% ao ano, os juros irão comprometer 87% do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para o serviço da dívida). A 8% ao ano, o serviço da dívida saltaria para R$ 11,7 milhões ano (21% a mais). E a 10% ao ano, para R$ 13,1 milhões (36% a mais), comprometendo até mais que o EBITDA.
Entendida essa lógica, vamos ao quadro seguinte.

Peça 3 – o encarecimento dos financiamentos

A alternativa aos financiamentos do BNDES são as debêntures de infraestrutura, papéis de longo prazo emitidos por agentes financeiros, ou pelo próprio BNDES, e colocados no mercado. É uma bela alternativa, desde que reduza o custo do financiamento.
Qual o problema? Para projetos já consolidados, empresas conseguem colocar debêntures a um custo menor que os financiamentos do BNDES;
O problema são com os chamados projetos greenfield – que saem do zero. O investidor final de debêntures é a pessoa física, que não quer correr riscos com projetos de longo prazo, em início. Hoje em dia, aceita no máximo prazos de 5 anos. Por isso mesmo, não existem debêntures de longo prazo no país.
Como o BNDES tem a taxa referencial do mercado, as debêntures só se tornam alternativas se se aproximarem dos custos do BNDES. O que o governo Temer iniciou, e o Bolsonaro-Guedes continuará, é tratar de aproximar as duas taxas aumentando o custo dos financiamentos do BNDES, em vez de criar condições para reduzir o custo das debêntures.
O que se pretende, agora, é um jogo que irá encarecer o custo do financiamento e beneficiar exclusivamente o mercado.
Trata-se de obrigar o BNDES a assumir o risco integral do projeto e permitir a ele financiar apenas um percentual, de 80% ou 60% do projeto, ou menos ainda.
  1. O BNDES fica com o risco integral do projeto, mas financia apenas um percentual – digamos, 60%.
  2. Ao assumir o risco, o custo do financiamento aumenta, por incluir o IPCA + TLP + taxa de administração + taxa de risco. E pelo fato do retorno se dar em cima de um valor menor de financiamento. Ou seja, ele garante 100% do projeto, mas dilui o custo apenas por 60% ou 80% do valor financiado. Com isso, aumentará o custo do financiamento. Só nesse movimento, há um encarecimento de quase um ponto percentual no custo anual do financiamento.
  3. Além disso, quanto maior for o percentual que a empresa buscar no mercado, menor será o spread do BNDES. Ou seja, garante o ganho do debenturista reduzindo sua própria remuneração.
  4. Como o custo do dinheiro do BNDES é o piso do mercado, a empresa terá que recorrer às debêntures, que terão custo mais alto, por se basearem nos custos do BNDES acrescidos da taxa de risco. Ou seja, o aumento do custo do BNDES, para bancar o seguro, significará o aumento da rentabilidade da debênture (e do custo do tomador), mesmo sem ter mais risco algum.
Conclusão: o BNDES fica com o pior do risco. E o mercado com o melhor da rentabilidade.

Peça 4 - o custo do financiamento no EBITDA da empresa

Vamos comparar a maluquice do custo do financiamento no Brasil, em relação a outros países. E olhe que, agora, se está em um momento de calmaria, com a queda nas taxas de juros, ao custo de 13 milhões de desempregados.

A 9,75% ao ano
A tabela abaixo deve ser lida assim:
  1. Na linha horizontal, o custo anual do dinheiro. 7,6% a ano corresponde à antiga TJLP. Mais as taxas do BNDES. 10,2% à atual TLP, mais as taxas do BNDES. 8% e 10%, custos aproximados das debêntures mais baratas, dependendo do IPCA. 2%, o custo internacional do capital.
  2. As colunas azuis correspondem a investimentos com TIR (Taxa Interna de Retorno) de 10% ao ano; os amarelos, a TIR de 15% ao ano; e os verdes, a TIR de 20% ao ano.
 A 8% ao ano, por exemplo, o custo financeiro consumirá 89% do EBITDA de um investimento com TIR de 10%. Ou 51% do EBITD de um investimento com TIR de 20%
Com as taxas de juros praticamente zeradas nos grandes centros, o custo do financiamento de longo prazo corresponde a 36% do lucro de uma empresa que consiga TIR de 20%, até 59% do lucro de quem consegue TIR de 10%. Ou seja, viabiliza até investimento com taxas de retorno moderadas, de 10% ao ano.

Peça 5 – as conclusões

Na comparação internacional, mesmo nos tempos da TJLP, o custo do capital, por aqui, era 46%% maior do que nos países avançados. Quando se considera uma debênture de 7,75% e 2% de IPCA, o custo é 67% superior ao dos países avançados. Com IPCA de 4% ao ano, o custo poder chegar a 86% acima dos países avançados.
No entanto, o governo Bolsonaro pretende reduzir os custos apenas em cima da folha de salários, uma ninharia perto do custo financeiro.
Com essa estratégia, o que Guedes faz é aumentar a transferência de renda da economia real para o setor financeiro, comprometendo os investimentos em infraestrutura e a redução do custo Brasil.
Vida que segue...


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Bolsonaso censura Coaf para se proteger e promete abrir "Caixa preta" do Bndes

Primeira providência do presidente Jair Bolsonaro em relação ao Coaf - Conselho de Controle de Operações financeira - foi amordaçar o presidente da institução e demais membros. Isso para se proteger de mais revelações sobre movimentações atípicas do amigo Fabrício Queiroz.

Agora, vem com essa invenção de "Caixa preta" do Bndes - Banco Nacional de Desenvolvimento Social -, o que ele pretende é quebrar os bancos públicos - Banco do Brasil Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Bndes, Caixa Econômica Federal etc -, para concentrar e fortalecer ainda mais os bancos privados - Bradesco, Itaú, Santander etc -.

Eu acho é pouco.

Depois não venham reclamar e choromingar pelo leite derramado.

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Farra aérea


Luciano Huck pegou 17,7 milhões de reais do Bndes para comprar seu jatinho, João Dória 44 milhões, estes são os liberais de araque, que publicamente vivem de elogiar a iniciativa privada enquanto na calada da noite, por debaixo dos panos mamam nas tetas do Estado. 
Hipócritas!

Farra aérea: Doria pegou R$ 44 milhões do BNDES para comprar jatinho!
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Briguilinas do dia passado a limpo


Luciano Huck pega dinheiro baratinho do Bndes
Nora x Sogra
Regalos
Oração de iluminação
Receita do dia

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Huck pega dinheiro baratinho do Bndes



Empresa de Luciano Huck pegou 17,7 milhões do Bndes para comprar seu jatinho
O empresário e apresentador de TV Luciano Huck recebeu, do BNDES, um empréstimo de R$ 17, 71 milhões para comprar o jatinho Phenom 505, , prefixo PP-HUC,  que usa em seus deslocamentos. O crédito, tomado pela Brisair Servicos Técnicos Aeronáuticos Ltda, empresa pertencente a ele e à mulher, Angélica, foi obtido pela linha do Finame (financiamentos a máquinas e equipamentos), a juros de 3% ao ano, 5 meses de carência e outros 114 meses para pagamento, funcionando o Itaú como operador do financiamento.
Seus sócios, como também está nos dados da Receita, são Luciano Huck e Angélica Kysivikis Huck.
A imagem do avião, aí de cima, foi tomada pelo fotógrafo e entusiasta de aviação Bruno Ramm, logo após pousar, em 15 de junho de 2016, no Aeroporto de Canela (RS), vindo do Rio de Janeiro. O documento que lhe atesta a propriedade está no Registro Aeronáutico Brasileiro.
Espero que Luciano não reaja como fez em 2005, quando mandou uma carta agressiva para a Revista Contigo, de fofocas de “celebridades” desmentindo o que ela publicara: que ele havia comprado um helicóptero de R$ 1 milhão de reais, na época, e escolhido prefixo PR-KIM para homenagear o filho.
Queixou-se em termos duros da revista, a quem acusou de publicar “informação infundada, sem critérios jornalísticos de apuração e publicada de forma não responsável e que pode, de alguma forma, prejudicar a paz e tranqüilidade que eu e minha esposa esperamos poder construir e proporcionar para nosso filho. Nós esperamos que ele tenha uma infância normal e feliz.
Ele mesmo admitia, porém,  que o helicóptero era da Brisair e que era um dos sócios da empresa. A informação, portanto, não tinha nada de infundado.
E tanto era assim que, partindo dela, resolvi procurar aeronaves com prefixo HUC e…bingo!
Pega pela vaidade pueril, a compra com financiamento subsidiado, desmonta o discurso do “é meu porque comprei com o meu dinheiro”. Não, foi com o nosso, a juros subsidiados. Se eu quiser comprar um carro popular, vou pagar 25% ao ano. Huck, nos mesmos 12 meses, paga 3% com sua empresa que nem mesmo tem a atividade de táxi aéreo no registro. Se ele a aluga, deve ter as notas fiscais, pois não? Duvido.
Alguém que “estuda” ser Presidente da República tem de dizer o que acha disso. Não vale, como os juízes fizeram com o  auxílio-moradia, apenas dizer que ‘é legal” e se “estão dando, eu pego”. Não se está chamando de ilegal, mas de imoral.
E, por favor: nada de alegar “informações infundadas’, ok? Os documentos estão linkados, são públicos e oficiais.
***
Briguilinas: Mais um hipócrita liberal de araque é desmascarado. Defende tanto a iniciativa privada, por que não fez o empréstimo diretamente ao seu patrocinador, o Itaú?...Respondo: porque assim como toda elite endinheirada do país, sempre viveram mamando nas tetas do Estado que tanto criticam. Corja!
***

O BNDES corre o risco de ser derretido

BNDES: O austericídio neoliberal evita que sejam investidos na economia centenas de bilhões de reais deixados pelos governos anteriores nos cofres brasileiros
 
por Mauro Santayana em seu Blog
 
- Mentirosamente acusado de ter sido “quebrado” pela “incompetência” e “ladroagem” do PT, que deixou em seus cofres, no final do governo Dilma, a miserabilíssima quantia de mais de 200 bilhões de reais em caixa e um total de ativos de cerca de 800 bilhões, o BNDES corre o risco de derreter com a sucessão de “pagamentos” “adiantados” ao Tesouro (de uma dívida que teria 30 anos para pagar) feitos pelo atual governo.
 
Não satisfeita em ter sangrado dos cofres da instituição, em 2015 e 2016, em 130 bilhões de reais, a administração Temer pretende sacar mais 130 bilhões em 2017 e 2018, para diminuir teoricamente uma volúvel dívida pública – cujo valor em dólares aumenta ou diminui a cada vez que alguém arrota em Wall Street - em relevantíssimos menos de 6%.
 
Palmas para a turma de banqueiros privados - relíquia caterva - que se encontra encastelada atualmente no governo.
 
Afinal, o país NÃO está precisando de investir centenas, dezenas de bilhões de reais, na retomada de obras irresponsavelmente paralisadas – pela recessão e principalmente pela “justiça” - em todo o país, nos últimos quatro anos.
 
O governo, com a desculpa de não ter dinheiro, NÃO está cortando as verbas de tecnologia, defesa, investimentos, reduzindo este último quesito a apenas 3% do orçamento neste ano.
 
O Brasil NÃO tem necessidade de criar vagas de trabalho, com mais de 12 milhões de cidadãos procurando emprego.
 
A despesa do país NÃO tem aumentado exponencialmente, desde a queda de Dilma, em outras áreas como a do aumento de salários da nata do funcionalismo, por exemplo, enquanto o salário mínimo é reajustado em menos de 20 reais, o menor aumento em 24 anos. 
 
As empresas arrebentadas pela Operação Lava Jato, que desempregaram cerca de um milhão de trabalhadores, NÃO estão precisando de alternativas de financiamento, depois de terem sido golpeadas por gigantescas multas e de ver o seu crédito e o crédito de seus fornecedores, além do patrimônio de seus investidores e acionistas, ir por água abaixo devido à abertura de inquéritos e processos baseados apenas no depoimento verbal de dedo-duros interessados em tirar o seu da seringa, sem necessidade da apresentação prévia de qualquer prova concreta.
 
Ora, o que importa é manter a qualquer preço o discurso cínico e mendaz de que o Brasil está quebrado, ou melhor, de que ele foi quebrado pelo PT, quando, além das centenas de bilhões de reais deixados nos cofres do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, os governos Lula e Dilma, além de pagar a dívida de 40 bilhões de dólares com o FMI, em 2005, ainda deixaram 340 bilhões de dólares - ou mais de um trilhão e duzentos bilhões de reais - em reservas internacionais nas arcas federais, e uma relação dívida pública-PIB – bruta ou líquida - menor do que havia em 2002, no fim do governo Fernando Henrique Cardoso.
 
Por trás do enxugamento do BNDES - tirando do Brasil a capacidade de competir com grandes bancos de fomento das principais nações, como os EUA, a Alemanha, a Coréia, o Japão, a China -  como aliás ocorre com a proposital destruição de outros bancos oficiais, com o corte em linhas de financiamento e o fechamento de centenas de agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, nos últimos meses - está a velada intenção, sutil como um dinossauro saindo de um poço de lama, de diminuir a oferta de crédito e serviços de instituições públicas, para empurrar obrigatoriamente correntistas e empresas para os braços de bancos privados, incluídos estrangeiros, que cobram juros mais caros, com a estapafúrdia desculpa de que o setor bancário “público” – que em alguns casos já conta com instituições com ações em bolsa - cresceu demasiadamente nos últimos anos.
 
E esmilinguir grandes empresas, como a Petrobras, a Eletrobras, o próprio Banco do Brasil e a Casa da Moeda, por exemplo, para justificar o seu “enxugamento” e a privatização de seu controle em médio ou longo prazo.
 
Enfraquecendo o país, desnacionalizando a economia e vendendo o futuro da nação e os instrumentos estratégicos imprescindíveis ao seu desenvolvimento – como ocorreu nos anos 1990 - na bacia das almas, a preço de banana, pela  porca e abjeta quantia de 30 dinheiros. 
***
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Golpe mata Bndes!


***
Lembram das aulas de História do Brasil na escola? Mais precisamente das “Reformas Pombalinas”?
Se não lembram em detalhes, não há problema nenhum:
- Isso porque estamos a testemunhar, justamente, a REENCENAÇÃO - em pleno Século XXI! - de um dos seus mais perversos desdobramentos para o nosso Brasil.
Duvidam? Acham que eu tô viajando?
Pois olhem a bomba golpista: (digo, a “bomba golpista” de hoje!)
G1: “Câmara aprova texto-base da MP que cria nova taxa para contratos do BNDES
Taxa de Longo Prazo (TLP) passa a valer em contratos do BNDES a partir de janeiro.
A TLP (Nota: MUITO mais alta!) substituirá a atual Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). (A nova taxa) precisa ser aprovada (...) para virar lei em definitivo (até) 7 de setembro”.

Se Marco Antônio Villa tivesse rabo, depois dessa entrevista, teria caído


Marco Antônio Villa é surpreendido na Jovem Pan pelo novo presidente do BNDES, que é um economista liberal, mas dá uma aula sensacional sobre o banco e quebra vários pré-conceitos e mitos do historiador, inclusive sobre o porto de Cuba e JBS. No final, os entrevistadores reconhecem a aula que receberam e ovacionam o entrevistado.
Via Desmascarando​
***

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Ladrão rouba sigla do BNDES


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O corrupto e usurpador Michel Temer apresenta ao seus colegas o novo BNDES. A partir de ontem o banco foi posto descaradamente a disposição do pagamento de propina institucional. A senha que Temer, agora também corruptor apresentou aos seus pares foi:

"Nós temos um novo presidente do BNDES".

Quanto cinismo, faz 18 dias que Paulo Rabello de Castro sentou na cadeira de Maria Silva Bastos ex-presidente da instituição.

Enquanto isso os quadrilheiros de Curitiba e Gilmar Dantas não dão um pio sobre essa corrupção deslavada. Qual a novidade?

Nenhuma. Tucanos são compreensivos na hora de assaltar e repartir o butim. 

Corja!




Paulo Moreira Leite - como era bom o Odebrecht de FHC

- e o BNDES também - 



Vinte anos antes de Marcelo Odebrecht ser conduzido a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde é mantido há sete meses em regime de prisão preventiva, Fernando Henrique Cardoso alinhavou suas opiniões a respeito de seu pai, Emílio Odebrecht, que hoje é presidente do Conselho de Administração da empresa.
   As palavras estão registradas no Diário da Presidência, cujo primeiro volume está disponível nas livrarias. Na época, Emílio exercia, no organograma das empresas, as funções e responsabilidades que foram assumidas por seu filho, diretor-presidente no momento da prisão.
    Em 1995 e 1996, período coberto pelo primeiro volume, o grupo Odebrecht estava com a imagem lanhada pelas descobertas da CPI dos Anões do Orçamento, onde chegou a ser apontado como uma espécie de cérebro das ações de rapinagem das verbas do Estado. Em várias passagens, Fernando Henrique assume outra visão de Emílio Odebrecht e não economiza  referências elogiosas. Chega a mostrar-se inconformado com a visão negativa que perseguia  o empresário. Também se mostra empolgado com a possibilidade da empreiteira sair-se bem numa disputa internacional. Chega a dizer: "parece que vamos ganhar."
    FHC ainda relata a participação de Emílio Odebrecht numa missão acessível apenas a quem tinha acesso fácil a seu gabinete: encaminhar um projeto de "organização do capitalismo brasileiro" com auxílio de recursos públicos a serem fornecidos pelo hoje tão mal falado BNDES.
   Para quem tem interesse em entender a complexidade das relações entre empresários e governantes no país, determinados trechos têm uma utilidade óbvia. Na página 563, o presidente relata um jantar em companhia do ministro Luiz Felipe Lampréia, das Relações Exteriores. Comenta a notícia de que a Odebrecht está em vias de vencer uma concorrência internacional:
"(...) Ele (Lampréia) falou de sua viagem, parece que vamos  ganhar a construção de uma geradora de energia na Malásia, isso é muito importante. Lampréia me disse que a Odebrecht tem tido um desempenho associado aos mexicanos e a Brown Boveri, que é de suiços, enfim, se ganhamos é uma coisa importante para o Brasil penetrar na Asia."
 Dezoito páginas adiante, FHC volta à empreiteira e a Emílio Odebrecht. Repetindo uma observação que fizera numa passagem anterior, o então presidente da República avalia:
   (...)   Curioso. A firma Odebrecht ficou tão marcada pela CPI dos Anões do Orçamento, com o negócio da corrupção (o grifo é meu), e no entanto Emílio é um dos homens mais competentes do Brasil, em termos empresariais."
    Essa visão de competência permitiu que o Odebrecht amigo de FHC fosse chamado a participar de um projeto ambicioso de mudança estrutural do setor privado brasileiro:
   "Ele veio discutir comigo uma espécie de radiografia dos grupos empresariais brasileiros. Eu queria conversar sobre isso com ele, acho que temos que organizar o capitalismo brasileiro e o BNDES é o grande instrumento para isso."
   Depois de descrever observações de Emílio Odebrecht a respeito de grupos empresariais de que poderiam ser incluídos nessa "organização do capitalismo", o presidente conclui:
    "Temos de ter uma ideia mais clara de quais vão ser os esteios dessa nova fase do Brasil,"escreve FHC, que dois anos antes, no discurso de posse, anunciara o fim da Era Vargas.
    "E o Emílio deu informações preciosas."
     Na página 838, em visita a Luanda, Angola, Fernando Henrique relata uma "festa simpática com os brasileiros que vivem no  país". Eles participam de uma obra que foi um marco nos investimentos internacionais da Odebrecht: a construção da usina de Capanda, iniciada em 1984, concluída em 2007, numa sociedade entre a empreiteira brasileira e uma empresa russa. Foi o primeiro investimento da Odebrecht na África. 
       Na página 862, Emílio Odebrecht faz a última aparição  registrada pelo livro. Procura Fernando Henrique para "trazer uma proposta muito interessante de utilização da base aérea de Alcantara. Sobre isso tenho de que falar com o brigadeiro Lobo (ministro da Aeronáutica) mais adiante, é um acordo com a Boeing."
   Qual a conclusão que se pode tirar daí?
   Não acho que as palavras generosas de FHC em relação ao principal dirigente da Odebrecht durante seu governo possuam qualquer conteúdo suspeito. Nenhum.  
   Apenas demonstram, na intimidade, uma situação que, em 2016, é tratada em tom de escândalo -- quando envolvem a mesma empresa, os mesmos interesses, mas outro presidente.
   A comparação  é útil do ponto de vista da educação política, portanto.    
  


Toda vez que se denuncia a seletividade de investigações judiciais que envolvem alvos políticos, é comum ouvir uma observação sob encomenda: um segundo erro não justifica o primeiro, diz-se.
   É verdade -- como ensinava dona Nair, minha professora do primeiro ano primário.  
   O problema é que o estudo da seletividade é o único recurso para se compreender o real significado de uma investigação que possui consequências políticas óbvias. Um erro não justifica o outro mas ajuda a entender o que se passa no país real.
  Ajuda a entender o que importa do ponto de vista da democracia e do Estado Democrático de Direitos:  fatos idênticos podem receber um tratamento diverso, conforme o político a ser acusado.
  Aquilo que é natural para uns, torna-se criminoso para outros. O "vamos ganhar" de Fernando Henrique, referindo-se a uma concorrência internacional, parece normal -- e é -- em se tratando de um presidente do Brasil, falando de uma empresa brasileira. Mas o esforço de Lula para ampliar os mercados internacionais?
 Um caso não desperta interesse nem é investigado. No outro, faz-se um escândalo que, na hipótese mais benigna, destina-se a eliminar uma liderança indesejada da vida pública.
  É o que se aprende pela leitura combinada dos jornais do dia e do primeiro volume dos Diários da Presidência, de Fernando Henrique Cardoso.
- Paulo Moreira Leite - jornalista e escritor é diretor do site Brasil 247 em Brasília