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O negócio mais seguro do mundo


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ABIN ou ABIM?








Um sujeito mora vizinho ao presidente da República, é preso acusado de assassinato. Na casa de outro vizinho do presidente são encontrados 117 fuzis e a segurança do presidente não sabe nada?

Sinceramente, é ABIN - Agência Brasileira de Inteligência - ou ABIM - Agência Brasileira de Imbecis - que protege Jair Bolsonaro?

Isso é caso de demissão coletiva, troca geral de comando.

Pronto, falei!

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço
Vida que segue...

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Polícia Rodoviária cancela vários serviços

Polícia Federal não tem dinheiro para confecção de passaportes. 
Governos propôs tirar dinheiro da Educação para garantir que a classe mérdia possa ir a Disneyland
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Ceará - Eleição 2014

Camilo Santana (PT) quer requalificar Ronda do Quarteirão, candidato a governador do Estado, afirmou ontem em visita que fez ao Sistema Verdes Mares, que uma das medidas a serem tomadas na questão da Segurança Pública cearense (pasta que enfrenta grandes críticas com o aumento dos índices de violência no Estado) é a requalificação do programa Ronda do Quarteirão, implantado pelo Governo Cid Gomes, como uma das soluções para o problema da violência.

"A partir daquele motim que aconteceu em Fortaleza (greve da Polícia Militar em janeiro de 2012), o Ronda do Quarteirão perdeu um pouco o seu papel original, de estar mais presente nos bairros. É preciso resgatar esse programa", defendeu. "Precisamos também resgatar a hierarquia e a disciplina da Polícia, inclusive na questão salarial".

Ele propõe ainda a ampliação do efetivo da Polícia Militar e da Polícia Civil, além da integração de políticas públicas de outros setores do Governo. "Problema de violência não se resolve só com polícia", diz.

Santana ressaltou que uma das diretrizes de seu projeto é resolver o problema de infraestrutura do Estado, oportunidade em que destacou a importância da continuidade dos projetos de transposição de águas do Rio São Francisco e o do Cinturão das Águas. "São projetos estruturantes que vai resolver definitivamente o problema da Seca aqui no Ceará", afirmou.

A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), a Refinaria Premium II e a Transnordestina também foram lembradas pelo candidato como fundamentais para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) cearense. "A população cearense representa 4,5% da população do Brasil, mas apenas 2,2% do PIB do Brasil. A refinaria e a siderúrgica, só com esses dois empreendimentos, vamos dobrar o PIB do Ceará e consequentemente gerar oportunidade para o cearense", prometeu.

Camilo afirma pretender universalizar as escolas profissionalizantes em tempo integral, de forma que estejam presentes em todos os municípios, e defender a interiorização das universidades federais.

Impostos

Já o candidato ao Senado, Mauro Filho (PROS), reforçou a defesa para reduzir os impostos caso seja eleito. "O Ceará mostrou ao Brasil que é possível reduzir imposto e simultaneamente não reduzir receita, mas aumentar. Fizemos isso aqui com a tarifa do óleo diesel do transporte urbano, com o IPVA (de motocicletas até 200 cilindradas), com os alimentos, medicamentos, construção civil. Foram 186 produtos ou segmentos (com impostos reduzidos)", afirmou.

O parlamentar defendeu que, para maior aceleração da economia do Estado, é preciso atrair investimentos. "Eu defendo que todo investimento em máquinas, equipamentos e tecnologia, tanto da microempresa, como da média e da grande, pague zero (de imposto) no Brasil. Dá mais competitividade à economia brasileira, o Brasil vai poder exportar e ao expandir investimento, gera emprego. É injeção na veia", afirmou

Outro compromisso que o candidato assumiu foi o de trazer investimentos federais para garantir a universalização das escolas profissionalizantes nos municípios cearenses, além de trabalhar para que mais verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) sejam destinadas ao Estado. Ele destacou ainda a importância de lutar contra a movimentação de políticos do Sul e do Sudeste para a derrubada de incentivos dos governos estaduais para as indústrias no Nordeste e de fortalecer a política de fechamento de fronteiras para evitar a entrada de drogas no País.






Amarildo, mais uma vítima da brutalidade social

O capitão Nascimento e Amarildo
Elio Gaspari
Wagner Moura foi homenageado durante o festival de Gramado e dedicou o prêmio que recebeu aos seis filhos do pedreiro Amarildo, sumido desde o dia 14 de julho. Ele foi o inesquecível “Capitão Nascimento” do filme “Tropa de elite”, um retrato da brutalidade policial, recebido em muitas plateias com aplausos em cena aberta, numa glorificação da tortura.
Esse comportamento refletia um momento da demofobia nacional. O governador Sérgio Cabral já defendera a legalização do aborto como um preventivo pacificador das comunidades pobres do Rio de Janeiro: “Pega na Rocinha (onde vivia Amarildo). É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal.” O raciocínio estava estatisticamente errado, foi apenas um grito d’alma.

Médicos e policiais têm atitudes semelhantes na hora de puxar brasa para suas sardinhas

Quando o corporativismo fala mais alto é a população quem paga o pato
Tanto como o lobismo, que puxa brasa para interesses setoriais e se lixa para o país como um desafio conjunto, o corporativismo irresponsável parece destinado a infringir golpes contundentes ao grosso da população desorganizada que até há pouco alimentava uma maioria silenciosa e conformada.

No mesmo momento em que o comandante da PM fluminense decide"anistiar" seus subordinados para lavar a alma da corporação, o governo federal sofre um grande revés ao constatar que os médicos inscritos para o programa de interiorização da saúde não querem nem passar perto dos 700 municípios que não contam com um único profissional para auscultar as batidas dos seus corações.

É como se cumprissem ordens superiores e fim de papo. Sem a parafernália onerosa que fatura os tubos com a indústria da doença não tem conversa. Profilaxia é prejuízo certo aos interesses espúrios que dominam a área. E ai de quem embarcar nessa. A cúpula mercantilista tem vacinas em doses cavalares para qualquer surto anti-corporativo.

O desafio do "bode expiatório"

Há semelhanças indisfarçáveis nas duas situações. Para o coronel Erir Ribeiro Costa Filho a Polícia Militar estava virando bode expiatório de políticas equivocadas de governo, geradoras, estas sim, da insatisfação que mexeu com a autoestima da população.

Numa entrevista coletiva foi às lágrimas para dizer que seus subordinados também eram seres humanos e não tinham como não se exceder nos confrontos com manifestantes indignados. E para polemizar com a mídia por divulgar seus excessos. Isso, embora os policiais historicamente não tenham o menor preparo para lidar com protestos: no asfalto, usam balas de borrachas; na favela vão mais longe e atiram para matar ou dão sumiço a suspeitos sem dó nem piedade.

Profissionalismo de "mercado"

Já os médicos das safras recentes parecem ter optado pela profissão por ser a que oferece maiores oportunidades de ganhos - daí, inclusive, a opção por especialidades onde podem ter maior retorno financeiro. Como se sabe, num país onde as faculdades públicas se tornam cada vez mais excludentes (a não ser pelas cotas)a carreira é a que tem maior número de candidatos por vagas nos vestibulares (127, contra 18 de odontologia, 12 de enfermagem e 10 de nutrição na Unicamp).

CLIQUE AQUI, LEIA MATÉRIA COMPLETA NO BLOG DO PORFÍRIO

O combate ao crime tem exigido uma ação firme e uma presença forte do governo federal nas regiões de fronteira”, afirma Dilma


No programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (21), a presidenta Dilma Rousseff falou sobre o Plano Estratégico de Fronteiras e os bons resultados que tem alcançado na prevenção e na repressão ao crime organizado. Para ela, essa “é uma das grandes contribuições que o governo federal dá para a segurança pública no nosso país”.
“Mesmo sendo a área de segurança pública uma responsabilidade constitucional dos estados, o governo federal tem o dever de participar, na sua área de atuação, para a melhoria da segurança pública por meio de programas. Por exemplo: o programa de construção de presídios de segurança máxima, as ações de inteligência levadas a efeito pela Polícia Federal e pelas Forças Armadas, que permitem desmontar as quadrilhas que atuam no Brasil, e a proteção de nossas fronteiras”, acredita Dilma.
Segundo a presidenta, desde o início do plano, há um ano e meio, foram apreendidas 360 toneladas de drogas, 2,2 mil armas, 280 mil munições e 20 toneladas de explosivos. Além de terem sido desarticuladas 65 organizações criminosas, com a prisão de mais de 20 mil pessoas, o que indica, para Dilma, que as ações combinadas das Forças Armadas, como a Operação Ágata, e das Forças de Segurança, como a Operação Sentinela, estão funcionando bem.
“Se essas drogas não tivessem sido apreendidas, teriam sido levadas para as grandes cidades e também para o interior do nosso país, alimentando redes de tráfico de entorpecentes e o crime organizado. (…) Imagine que esse armamento poderia estar hoje nas mãos dos criminosos. É por isso, Luciano, que vamos continuar agindo com muita firmeza para proteger as nossas fronteiras e a população do nosso país”, completa.
Confira a íntegra

São Paulo, sem socorro policial


Pelo menos em tese — e, na prática, num número considerável de países considerados civilizados —, o policial é um defensor da paz, da ordem e, principalmente, da vida e da segurança da população.
Em princípio, portanto, os agentes da lei não só podem como devem socorrer cidadãos vítimas de crimes. E têm a mesma obrigação em relação a criminosos feridos em confrontos com agentes da lei. O policial tem a missão de impedir crimes e deter criminosos — mas não de puni-los.
A omissão de socorro é inadmissível em qualquer circunstância. Não importa se o ferido é cidadão pacífico ou detestável assaltante de velhinhos ou espancador de criancinhas. Policial não é juiz. E a deliberada ausência de socorro é uma forma de julgamento. Pode ser, em muitos casos, uma condenação à morte. No fim das contas, na prática a tese não funciona.
Por isso mesmo, está certo o governo de São Paulo, ao decidir que não cabe aos policiais socorrer (ou decidir se dão ou não socorro) vítimas de crimes ou criminosos feridos em duelos com policiais. Os números a respeito justificam a medida: no ano passado, mais de 1.300 cidadãos foram mortos em confrontos com policiais.
Até agora, o registro oficial dessas mortes usa linguagem pouco precisa: falam em “auto de resistência” ou “resistência seguida de morte”. Isso vai mudar em São Paulo: os boletins oficiais registrarão “lesão corporal (ou morte) decorrente de intervenção policial”.
Mudar a linguagem, obviamente, não garante mudança no comportamento. Mas é um bom começo. Como se dizia antigamente, é sempre importante dar o nome aos bois.
Simultaneamente — e é o mais importante — foi decidido que policiais paulistas não poderão mais socorrer vítimas de crimes ou criminosos feridos em duelos com a polícia. Obviamente, o objetivo é duplo: tanto garantir melhor atendimento como evitar versões falsas dos episódios.

Ceará: Operação contra o crime organizado prende 15 pessoas no Centro-Sul


Uma operação da Polícia contra o crime organizado prendeu 15 pessoas na região Centro-Sul do Ceará hoje quarta-feira, 21. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS-CE), as prisões ocorreram por tráfico de drogas e os suspeitos foram encontrados no Cedro, Iguatu, Icó, Cariús e em Jucás.

Ainda de acordo com a SSPDS, a investigação durou aproximadamente seis meses em toda a região, onde equipes da Coordenadoria de Inteligência (Coin) realizaram os levantamentos para subsidiar os pedidos dos mandados judiciais. Foram apreendidos três revólveres - um calibre 32 e dois 38, além de uma carabina calibre 12.

Os suspeitos devem ser levados para a delegacia regional da Polícia Civil, em Iguatu. Participaram da operação as polícias Civil e Militar, com 14 equipes cada, sob a supervisão do secretário da segurança, Francisco Bezerra.

Lista dos nomes dos presos divulgados pela SSPDS:

Jocássia de melo Sousa, 20
Wagner Bento da Silva, 26 
Leonardo Arnold Lopes de Macêdo, 26
Rondinelli Fernandes Silva Ilário,  30
Cícero Gerliano Guedes Batista, 30
Francisco Assis Valdivino Neto, 24
Francisco Bruno Cavalcante Lima, 19
Jean Pierre Nobre Martins, 22
Wagner Silveira Lopes, 26
Cícero Cleudo Gonçalves de Sousa, 31
Franciclebar Ferreira Vieira, 27
Marcos Severino de Oliveira, 32
José Djanir Matias, 52
Rejanio Beserra Lima, 30
Mauro Sérgio Lopes Pinheiro, 30
do O Povo

Governo Dilma age para combater violência em São Paulo


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Depois de quase seis meses de um recrudescimento contínuo e sem precedentes da violência no Estado, o descontrole da segurança pública em São Paulo encaminha-se para a superação com a parceria acertada entre a presidenta Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), pela qual o governo federal passa a ajudar a administração tucana estadual a conter e a debelar o problema. 

Em reunião programada para hoje, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo e autoridades da área de segurança de São Paulo acertam os detalhes do trabalho conjunto. 

A transferência de lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) para presídios de segurança máxima federais e o apoio da Força Nacional de Segurança, com ocupação de favelas paulistas, podem ser os pontos iniciais desse trabalho. Leia mais>>>

As 10 senhas mais fáceis

Estas [abaixo] foram indicadas pela empresa de segurança SplashData.

1 – password 
2 – 123456
3 – 12345678
4 – qwerty
5 – abc123
6 – monkey 
7 – 1234567
8 – letmein
9 – trustno1 
10 – dragon

Para ter uma senha segura o correto é misturar letras maiúsculas e minúsculas, números e sinais gráficos.


Segurança

COMPLEXO DO ALEMÃO: UPP OU GPAE?

1. GPAE foi introduzido a partir do ano 2000 em algumas comunidades, começando por Pavão-Pavãozinho. A Polícia Militar ocupava o perímetro de uma favela e, com isso, impedia a disputa das bocas de fumo entre as facções. Como se sabe, parte significativa dos assassinatos ocorre na disputa de espaço pelas facções de traficantes. O GPAE não impedia o tráfico de drogas, mas inibia a disputa de ponto de venda de drogas. Alguns ironizaram, dizendo que era o Comando Azul fazendo a segurança do Comando Vermelho.

2. As UPPs -uma etapa superior- ocuparam as favelas sob controle de traficantes, expulsaram os mesmos e devolveram a essas comunidades o estado de direito, mesmo que os traficantes tenham se deslocado para outras comunidades.

3. A ocupação do Complexo do Alemão -pela Marinha, Exército e Policias- foi a primeira experiência de UPP em uma comunidade de grande porte com presença matriz do tráfico de drogas. O sucesso foi total. E na ocupação, foi dado tempo para os traficantes fugirem, de forma a proteger as pessoas contra uma chacina.

4. Neste momento -poucos meses depois, segundo policiais e moradores-, o tráfico de drogas retornou ao Complexo do Alemão, movimentando muito mais no comércio de drogas do que comercializava antes. E -segundo aqueles- com muito menor custo, pois não precisam mais comprar fuzis-metralhadoras para seu negócio. Com isso, o lucro do tráfico aumentou.

5. Sendo assim, no Complexo do Alemão, o que ocorreu de fato -segundo policiais e moradores- foi a volta do Projeto GPAE. O tráfico fica autorizado a funcionar, e a presença das forças policiais e militares inibe a disputa das bocas de fumo, a guerra entre facções. Fica apenas o monopólio do Comando Vermelho, com maior volume de drogas e maior taxa de lucro. Cabe à polícia e ao exército investigar e conferir e..., agir.
Cesar Maia

Lei Maria da Penha

[...] Nem a lei nem nem as medidas de proteção do Estado têm sido capazes de garantir a segurança de mulheres ameaçadas de morte.

Que o digam Onofra e Benedito Cardoso, casal que já perdeu duas filhas assassinadas pelos maridos. 

Em 2007, Luciana foi morta na frente das filhas, Gleice, Giovana e Francielle, depois que ela ter procurado a 32ª DP, em Samambaia, para denunciar o marido.

Cinco anos antes, Fernanda foi morta com uma facada no banheiro de casa. 

Os acusados estão presos, mas a família teme que eles em liberdade, voltem a atacá-los.

Segurança

[...] Onde estudam os filhos deles?

Tragédias como a do Realengo despertam nas pessoas a necessidade compulsiva de fazer alguma coisa. É absolutamente legítimo. É instinto de autoproteção. Acontece, porém, que se essa “alguma coisa” demora demais o debate corre o risco de perder foco.

Uns defendem que a resposta adequada para as mortes é uma nova campanha pelo desarmamento. A premissa é matematicamente lógica. Se não houver armas de fogo em circulação não haverá como matar alguém com uma arma de fogo.

Todo determinante de matriz nula é zero.

Fica para o leitor julgar o realismo e a efetividade da proposta. Mas, e até lá? O que fazer enquanto houver armas em circulação? Nada?

Há uma agenda anterior, na esfera da segurança pública. Como ainda existem armas de fogo em circulação, há também necessidade de prevenção e defesa contra criminosos e candidatos a criminosos munidos de armas de fogo. Parece lógico?

No dia do massacre escrevi que o país precisa e vai encontrar recursos para fazer das nossas escolas um lugar mais seguro para nossas crianças.

Eu disse “mais seguro”, não “completamente seguro”. Não há solução que elimine 100% a chance de uma chacina como no Realengo. Mas isso não deve servir de pretexto para omissão.

Em situações extremas é sempre prudente e didático partir de um ângulo pessoal. Sou um pai como qualquer outro. Se tenho o direito de exigir para meu filho uma escola onde ele esteja razoavelmente protegido, por que negar o mesmo direito a todos os pais e mães deste país?

Ainda mais agora. Quanto malucos não ficaram morrendo de inveja da súbita fama alcançada pelo covarde que atirou nas crianças no Rio?

Ao longo do fim de semana, os especialistas procuraram convencer-nos de que nada há a melhorar no terreno da segurança, de que tudo foi uma fatalidade. Aumentar a vigilância nas escolas seria ineficaz, e até prejudicial. Será?

É a mania de achar que se você não tem o ótimo deve desistir de ter o bom.

O ótimo, como se sabe, é o pior inimigo do bom.

Tendo a desconfiar dos especialistas. Respeito mas desconfio. Gostaria de saber onde estudam os filhos deles.

Aposto que não é em escolas onde qualquer um entra sem ser incomodado, e carregando revólveres e balas numa sacola.

Nossos especialistas correm o risco de ficar como algumas autoridades da educação, que gastam dinheiro do povo a rodo para martelar que as escolas públicas vão cada vez melhor.

Mas matriculam seus filhos e netos em boas escolas particulares. Daquelas em que ninguém passa pela portaria sem um bom motivo e sem provar que não é ameaça.

por Leonardo Boff

GERAL

A neurótica segurança presidencial norteamericana


Muitos de nós na América Latina sob as ditaduras militares temos conhecido o que significou a ideologia de segurança nacional.

A segurança do Estado era o valor primeiro. Na verdade, tratava-se da segurança do capital para que este continuasse com seus negócios e com sua lógica de acumulação, mais do que propriamente da segurança do Estado.
Esta ideologia, no fundo, partia do pressuposto de que todo cidadão é um subversivo real ou potencial. Por isso, devia ser vigiado e eventualmente preso, interrogado e se resistisse, torturado, às vezes até a morte. Destarte, romperam-se os laços de confiança sem os quais a sociedade perde seu sentido. Vivia-se sob um pesado manto de desconfiança e de medo.
Digo tudo isso a propósito do aparato de segurança que cercou a visita do Presidente dos Estados Unidos Barack Obama ao Brasil
Ai funcionou em pleno a ideologia da segurança, não mais nacional, mas presidencial. Não se teve confiança na capacidade dos órgãos brasileiros de garantir a segurança do Presidente. Acompanhou-o todo o aparato norte-americano de segurança. Vieram imensos helicópteros de tamanho tão monstruoso que havia escassos lugares onde pudessem aterrissar. Lemusines blindadas, soldados revestidos com tantos aparatos tecnológicos que mais pareciam máquinas de matar que pessoas humanas. Atiradores especiais colocados nos telhados e em lugares estratégicos junto com o pessoal da inteligência. Cada canto por onde passaria a “corte imperial”, as ruas próximas, casas e lojas foram vigiadas e vistoriadas.
Foi cancelada, por razões de segurança, o discurso previsto ao público, no centro do Rio, na Cinelândia. Os que foram convidados a ouvir seu discurso no Theatro Nacional tiveram que passar por minuciosa revista prévia.
O que revela semelhante cenário? Que estamos num mundo doente e desumano. 
Leia a íntegra do artigo Aqui

Movimento Carta de um Brasileiro

Pesquisa realizada pelo Ibope, a pedido do Movimento Carta de um Brasileiro, indica que geração de empregos e melhorias na área de Saúde lideram as necessidades da população brasileira. O levantamento ouviu maiores de 16 anos, de todas as classes sociais, entre 15 e 18 de outubro, em 140 municípios do país.
A pesquisa foi feita com base na pergunta: 
“Se você pudesse se encontrar com o presidente eleito por apenas cinco minutos, o que você pediria a ele para você mesmo?”.
Dos 2002 entrevistados, 56% pediriam melhorias na Saúde (construção de hospitais, contratação de médicos, diminuição de filas, entre outros), 
49% mais empregos, 
41% melhorias em segurança pública (mais policiamento, compra de equipamentos mais modernos, capacitação de policiais) 
40% pediriam para melhorar a educação (qualidade do ensino e nível dos professores).
Outros 31% pediriam a construção de mais creches, escolas e faculdades, 
e 30% defenderiam o investimento em moradia.
Entre as primeiras menções feitas pelos entrevistados, a geração de empregos lidera com folga (36% das respostas), 
seguido de melhorias na Saúde (11%), 
na Educação (10%) 
e investimentos em habitação (10%).
O Movimento Carta de um Brasileiro organizará uma marcha para Brasília no dia da posse de Dilma Rousseff (1º de janeiro de 2011). 
No ato, os manifestantes irão entregar o documento com os principais pedidos coletados na pesquisa.

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O presidente Lula responde

Rondineli Gomes, 26 anos, fiscal de segurança. Cuiabá (MT) - Sobre a criminalidade que perdura nas periferias, o que o governo tem feito?

Presidente Lula - Nós estamos atuando fortemente nas regiões metropolitanas que apresentam altos índices de violência. O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci -, combina repressão ao crime com a prevenção. Nos locais em que a juventude se encontra em situação vulnerabilidade, o Pronasci implanta os Territórios de Paz, pacote com diversos projetos para reduzir a criminalidade. Destaco o Policiamento Comunitário, as Mulheres da Paz e o Protejo. Com o Policiamento Comunitário, os agentes fazem ronda ostensiva sempre na mesma região, estabelecendo com os moradores uma relação de proximidade e confiança. O Mulheres da Paz é integrado por lideranças comunitárias, que identificam os jovens mais vulneráveis ao crime e encaminham para os projetos sociais. Já aderiram ao Pronasci 25 estados e o Distrito Federal, 173 municípios e 4 consórcios (grupos de cidades). Ações promovidas por governos estaduais e municipais também podem receber recursos do Pronasci. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), iniciativa do governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a União, estão dando excelentes resultados e devem ser implantadas em outras regiões do País.

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Segurança



Até pelas críticas que tem recebido tendo em vista a crescente onda de homicídios e pelas divergências no âmbito das polícias civil e militar, o governador Cid Gomes tem procurado ressaltar as medidas que têm sido implantadas para enfrentar os sérios problemas que envolvem as áreas de segurança. Depois de dizer que reconhece as questões que o governo enfrenta nesse delicado setor da administração, Cid ressalta ações como a criação do Ronda do Quarteirão, a ampliação dos quadros policiais, construção e reforma de delegacias, evidenciando a preocupação do governo para enfrentar tantos crimes.



Consciente, portanto, da difícil questão da segurança, Cid está certo de que o Ronda do Quarteirão, que vem sendo ampliado em todo o Estado, haverá, por certo, de ser instrumento dos mais eficazes para enfrentar e combater a criminalidade.

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