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Editorial do Brasil do Fato

Passado as eleições, mais além do que balanços de vitórias e derrotas, o importante é compreender como a luta de classes se comportará no próximo período. Muitos se iludem apenas com o comportamento das lideranças partidárias e como elas aparecem na mídia burguesa.

Porém, no Brasil, os partidos políticos são meros instrumentos de grupos e personagens, que nem sempre tem correlação com os interesses de classes. Afinal, são nada menos de que 28 partidos com assento na Câmara, a maioria deles dirigidos por oportunistas em busca de privilégios pessoais ou de grupos.

A verdadeira luta de classes se move entre as classes e seus interesses históricos. A sociedade brasileira – dominada pelo modo capitalista de ser – é extremamente desigual. Temos, de um lado, uma burguesia (financeira, fundiária, comercial e industrial) composta por não mais de 5% da população. Alguns estudos apontam até ao redor de 1%.

Temos uma pequena burguesia, composta redor de 10 a 15% da população. São os profissionais liberais, com alta renda, e pequenos comerciantes e empresários do setor de serviços e indústria, a chamada classe média clássica, que não tem os grandes meios de produção, mas tem a cabeça e ideologia da burguesia. Além de terem muita influência na opinião pública, pela capilaridade e número de trabalhadores empregados. Por isso, foram os que mais apareceram na oposição ao governo Dilma e na campanha eleitoral.

E de outro lado, temos a imensa maioria do povo – entre 80 e 85% da população que são os que vivem do seu trabalho e que estão distribuídos em inúmeras categorias e setores sociais, nas cidades e no campo.

Nas campanhas eleitorais, a burguesia e a pequena burguesia sempre ficam disputando os votos dos trabalhadores, usando todo tipo de ardis e mentiras, justamente porque a classe dominante não tem votos suficientes na sua própria classe. Por isso, evitam debater projetos de classe na campanha e preferem temas ideológicos ou da corrupção, comportamento pessoal etc.

O projeto da classe dominante brasileira é voltar ao neoliberalismo, com a hegemonia total do grande capital financeiro, das empresas transnacionais e recolocar nossa economia na esfera dependente dos Estados Unidos.

A classe trabalhadora não tem um projeto claro, um programa unitário que aglutine as mais diferentes formas dela se organizar (movimentos, associações, partidos etc.). Porém, nos últimos meses, ficou evidente que é possível aglutinar-se ao redor da luta pelas reformas estruturais. Reformas como a mudança da matriz tributária, para penalizar os mais ricos.

A reforma educacional, para garantir os 10% do PIB e o acesso de toda juventude à universidade. A reforma agrária. Uma reforma urbana, que controle a especulação imobiliária, garanta construção de moradias populares e transporte público gratuito e de qualidade. Mudanças na política do superávit primário, para destinar os recursos públicos (R$ 280 bilhões por ano) agora gastos em juros aos bancos, e destiná-los à educação – educação e industrialização do país.

Mas para alterar a correlação de forças que permita ao governo avançar, será necessário realizar uma reforma política, que virá apenas através de uma Assembleia Constituinte, soberana, que espelhe a vontade do povo, e exclusiva para mudar o sistema político.

De nossa parte, dos movimentos populares, precisamos seguir construindo uma imensa frente popular, de massas, para estimular as lutas sociais e a mobilização popular, tendo como programa mínimo, urgente e necessário, a luta pela reforma política e pelas conquistas sociais, no âmbito das reformas estruturais.

Certamente 2015, será um ano que promete. Com muita mobilização, disputa política e ideológica entre as classes.

Briguilinks

Lucro do BNDES reduz a zero a campanha contra os bancos públicos

Os números do BNDES divulgados nesta semana provam o quanto a campanha contra os bancos públicos, acionada sobretudo neste ano eleitoral, não passou de mais uma marola da oposição. Infundada, sem razão de ser, negócio puramente ideológico…Entre janeiro a setembro deste ano, o lucro do BNDES, de (51,4% no período, mais que dobrou  se comparado ao mesmo período de 2013. Foram R$, 7,399

#NãoDerrubaSenador

Preste atenção! O decreto de Participação Social vai revigorar a democracia e fortalecer o Congresso Nacional. O que falam ao contrário disso estão mentindo!Pressões não ligadas à vontade popular podem levar à derrubada do decreto. Então verifique se o seu senador -http://www.senado.gov.br/senadores/ - é contra ou a favor de sua participação nas decisões importantes do País. Peça a ele para que

Luis Nassif: Aécio, um mero instrumento da revanche de Fhc

Aécio reassumiu sua cadeira no Senado prometendo cobrar "violentamente" os compromissos de campanha de Dilma. Não basta cobrar assertivamente, persistentemente. Tinha que ser "violentamente". Depois, registrou seu repúdio "mais violento e radical" aos manifestantes que pedem a volta da ditadura militar. Finalmente, repetiu o mantra da "campanha honrada" que teria feito em contraposição à "

Gabarito do Enem


Briguilina do dia






Perfeito a escolha do nome REDE para abrigar todos os políticos traíras do Brasil. Marta Suplicy desde já entranhou nas malhas dessa tarrafa midiática.

Uma oração especial para você

Que o caminho seja macio aos teus pés
E que o fardo seja leve em teus ombros.

Que o sol brilhe cálido sobre a tua face
E que a chuva caia serena em teus campos.

E que tu seja envolta no manto sagrado do amor.

Joaquim Barbosa, um hipócrita de marca maior

Ilegal, imoral e enoja. 
Esse é o hipócrita JB. 
Enquanto desfruta de privilégios que não tem mais direitos - telefone, carro, informática, motorista, segurança e apartamento funcional -, o imoral demagogicamente critica os direitos dos condenados - sem provas - da AP 470.
O mais engraçado é que ainda tem gente disposta a pagar para assistir palesta desse fora-da-lei.
É, tem gosto para tudo.




Aécim, vamos conversar sobre superávit primário?

O Psdb sob a batuta de Aécio Neves e Fhc abre fogo hoje contra a revisão da meta de superavit fiscal, proposta pelo Governo Federal que, basicamente, permite não ter de cortar investimentos e a desoneração fiscal (PAC e isenção de impostos), isso para não comprometer nem a infraestrutura nem o emprego. Se depender da oposição, é para Dilma aumentar impostos e desempregar. Depois ainda chamam o povo de burro. São uns "jênios".


Lucro do BNDES reduz a zero a campanha contra os bancos públicos

do Blog do
Os números do BNDES divulgados nesta semana provam o quanto a campanha contra os bancos públicos, acionada sobretudo neste ano eleitoral, não passou de mais uma marola da oposição. Infundada, sem razão de ser, negócio puramente ideológico…
Entre janeiro a setembro deste ano, o lucro do BNDES, de (51,4% no período, mais que dobrou  se comparado ao mesmo período de 2013. Foram R$, 7,399 bi de lucro agora, o 2º maior da história do banco público em nove meses. Só no 3º trimestre deste ano, o lucro subiu 18,7%. Além disso, o BNDES contou com uma baixa inadimplência (0,07%) e uma boa qualidade dos financiamentos. Nada menos que 99,8% dos créditos do banco estão classificados entre os níveis de risco AA e C.
Subiu, também, para 11,82% a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio do BNDES – acima dos 10,15% registrado no mesmo período de 2013. Querem mais? A carteira de operações de crédito do banco de fomento chegou a R$ 618,1 bi no fim deste 3º trimestre, registrando um avanço de 14,2% se comparado com o mesmo trimestre do ano passado. Outros bancos também divulgaram o resultado obtido no período. O BNDES superou todos eles, seguido do Banco do Brasil com crescimento de 12,3%, pelo Itaú (10,2%), Bradesco (7,7%) e Santander Brasil (5,6%).


Bancos públicos são fundamentais para o país
Vejam que o lucro trimestral do BNDES reduz a nada as críticas da oposição ao papel dos bancos públicos. Fora a inadimplência que é baixinha no maior banco de fomento do continente. Lembrem-se que o BNDES foi um dos alvos prediletos da oposição – do candidato tucano Aécio Neves e de Marina Silva também – nestas eleições presidenciais. Um desserviço da oposição, desinformando o país sobre o papel do Banco e a necessidade de expandi-lo, ao invés de reduzi-lo.
Precisamos, inclusive, tratar do aumento dos juros da TJLP do Banco. E incluir em seu objetivos e ação o financiamento das exportações e importações do país para criarmos um verdadeiro Eximbank a exemplo dos EEUU, Japão e outros países como a China e a Alemanha que financiam suas exportação de capitais, serviços e tecnologia.
O que esses números mostram – e a oposição finge não saber – é que a capitalização pela União dos Bancos Públicos foi decisiva para evitar que o Brasil vivesse o mesmo cenário da Europa – lá, um  cenário de recessão, brutal desemprego, perda direitos trabalhistas e sociais, queda da renda e perda de bens familiares. 

#NãoDerrubaSenador

Preste atenção! O decreto de Participação Social vai revigorar a democracia e fortalecer o Congresso Nacional. O que falam ao contrário disso estão mentindo!

Pressões não ligadas à vontade popular podem levar à derrubada do decreto. Então verifique se o seu senador -http://www.senado.gov.br/senadores/ - é contra ou a favor de sua participação nas decisões importantes do País. 

Peça a ele para que não derrube esse mecanismo tão importante para o povo brasileiro.#NãoDerrubaSenador

A cientista política Thamy Pogrebinschi rebate, em quatro pontos, falácias sobre o decreto. 

1 - Se os resultados dos mecanismos nacionais de participação são aproveitados por algum partido, esse não é o PT isoladamente; 

2 - Os mecanismos nacionais de participação não fortalecem o Executivo em detrimento do Legislativo;

3 - Os mecanismos nacionais de participação, além de não enfraquecerem a representação eleitoral, podem contribuir para reforçá-la;

4 - Os mecanismos nacionais de participação, ao contrário de criar um sistema político novo, ampliam a democracia representativa.
 
Participe!!!

Recadinho da Dilma

Para gregos, troianos, oposicionistas e aliados:

Escuto a todos. Mas três pessoas em especial dou toda minha atenção, o primeiro é José Dirceu, o segundo é Lula e o terceiro o Carlos - a ordem não significa nada rssss- .

Разбра ли?

Luis Nassif: Aécio, um mero instrumento da revanche de Fhc

Aécio reassumiu sua cadeira no Senado prometendo cobrar "violentamente" os compromissos de campanha de Dilma. Não basta cobrar assertivamente, persistentemente. Tinha que ser "violentamente".

Depois, registrou seu repúdio "mais violento e radical" aos manifestantes que pedem a volta da ditadura militar.

Finalmente, repetiu o mantra da "campanha honrada" que teria feito em contraposição à "campanha perversa" de Dilma. Corta! O baixo nível da campanha foi similar nas duas pontas. O figurino de "moralista honrado" não cabe em quem, nos debates, tratava as adversárias – Dilma e Luciana Genro – como "levianas".

Com sua agressividade reiterada, Aécio abriu a guarda para Dilma, orientada por João Santana, encaixar meia dúzia de uppercuts fatais.

***

Com a morte de Eduardo Campos e o posterior esvaziamento de Marina Silva, Aécio saltou de quase nada para quase tudo. Tornou-se conhecido no curtíssimo período a partir dos dois últimos debates do primeiro turno.

Mais natural na televisão, durante alguns dias Aécio incorporou a imagem do bom moço de família mineira. Perdeu até o olhar malicioso-agressivo que o perseguia em todas as fotos na fase inicial da campanha.

Retomou o segundo turno na liderança. Aí incorporou a euforia bélica de seu guru, FHC. Foi o estilo bélico que o fez perder a liderança e as eleições.

***

Agora, novamente mostra uma notável falta de timming político, ao pretender manter o estilo bélico durante a trégua que se segue a toda campanha encarniçada.

Não entendeu nada.

A grande marca política de Aécio parecia ser a arte da composição, a habilidade política que demonstrou quando se compôs com Fernando Pimentel, do PT, para o pacto mineiro. Ali aparentemente desenhava-se o futuro grande político nacional, o estadista da conciliação, herdeiro da tradição política mineira.

***

Engano.

Em um momento em que a disputa deveria se dar na conquista do público novo, não alinhado, cansado da política tradicional, Aécio incorporou em si a pior cara do PSDB: a de José Serra e sua tropa de vikings da terceira idade, Aloysio Nunes, Alberto Goldman, e do inexcedível Roberto Freire.

***

Não se vá exigir de Aécio o que escapa à sua compreensão.

Assim como no varguismo, o lulismo é composto de duas partes: o lulismo e o antilulismo. O antilulismo não tem vida própria, não tem projeto próprio, é apenas um apêndice do lulismo.

O próximo momento político brasileiro é o do pós-lulismo. Para a história, FHC sempre será o apenas anti-Lula, a parte derrotada do passado. Grupos de mídia, mercado, o establishment só investiram em sua imagem porque o antil-ulismo precisava de uma cara. Apenas isso.

Assim como o mito Marina, o personagem FHC é muito menor do que o mito criado em torno dele.

***

Ao contrário de Aécio, Alckmin é duríssimo na ação, conservador até a medula, anacrônico até o fundo da alma; mas cordato nas palavras e gestos.

Seu aceno para uma trégua visou não apenas reduzir as críticas contra as barbeiragens da Sabesp, mas ocupar o espaço na oposição.

Quando acontecer o segundo tempo do jogo – na tentativa futura de tentar alijar Dilma no rastro da Operação Lava-Jato – a liderança será de quem simulou o entendimento inicial; não de quem se comportou violentamente antes da hora.

Fundamentalismo

Seja de direita ou esquerda todo fundamentalista é igual

Briguilinas


  • "A Marta Suplicy deve ter votado em Aécio Neves, com adesivo da Dilma no peito" - Ivonei 
  • "Os Suplicys estão costeando o alambrado da oposição" - Augusto 
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Bom dia