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Despedidas

Despedidas são assim, com cara de chuva que inunda, com cara de noite que tira luz, com cara de perda do que nunca se teve...
Vêm, apenas vêm.. tira de nós algo de brilho, algo de bom.. algo de nosso, algo de alguém.. apenas vem..
Despedidas doem, arrebatam a alma, trazem à tona tristeza.. a lágrima aflora... 
O peito estoura, 
Num combinar fúnebre... 
No véu do não mais olhar...
Seja lá que despedida for, só conheço uma boa: a despedida da tristeza..
Mas essa a alegria cobre... nem se vê como despedida.. inundada pelo bem-estar, o bem querer de ter a vida.. e, na vida, a felicidade.. 
Despedidas, dos que vão por ciclo natural da vida.. dos que vão por opção, dos que têm que ir... dos que a vida distanciam, por tudo que reside nela.. pela hora errada, pela situação errada.. na vontade suprimida em cada um.. 
Mas, se tem que ter despedidas, tchau, enfim...

Alguém sai da sala de nossas vidas...


Como realidade

As vezes as coisas não são como a gente quer
e mesmo assim a vida traz chances e oportunidades únicas,
que quando desperdiçadas machucam e deixam lembranças

Lembranças de um passado não vivido de um beijo não dado, de uma palavra não dita, de um momento não aproveitado. 

Essas marcas dão vida aos sentimentos mais profundos, 
E deixam saudades dos momentos não vividos, 
Deixam o gosto do beijo não dado, e o sonho das palavras não ditas. 
As palavras não vêm. 
Os olhos ficam marejados. 
Buscamos num sorriso disfarçar 
Toda a emoção que nos invade.
E um coração de poeta, 
Sensível a tudo, Chora uma lágrima de saudade...
Colhemos as palavras mais bonitas,
  As mais ternas, As mais amigas
Que enfeitassem singelas 
O momento da despedida.
Ei-las que chegam, por fim,
Mas deixando sílabas pelos caminhos.
Até a volta, 
E um coração de poeta,
Sensível a tudo, 
Chora uma lágrima de saudade.