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PM que massacra nas ruas e mata nas favelas invade plenário de uma Câmara minada pela corrupção

Meia volta volver
Quando policiais militares invadem o plenário da Câmara Federal para exigir a votação de um projeto do seu interesse a  gente tem de dar uma paradinha para refletir, mesmo sabendo que a corrosiva deterioração da classe política está na raiz dessa desmoralizante invasão à instituição parlamentar  por agentes pagos para defendê-la. 
Essa inesperada "operação" de policiais regidos por regimes disciplinares rigorosos, invadindo um plenário parlamentar como se meninotes fossem, afigura-se como uma provocação de encomenda, com os ingredientes da má fé que em nada pode se comparar aos protestos juvenis,  apesar de excessos que tenham ocorrido.
Se não tivesse tanta culpa no cartório, o presidente da casa, ao invés de patéticos apelos, daria voz de prisão aos policiais militares, que estão pondo lenha na fogueira por descabido oportunismo, tentando limpar sua barra, já que a PM está muito mal na fita  por sua agressividade  numa repressão eivada de abusos e sadismo.
20 anos de desvios de conduta
As manifestações populares iniciadas em maio contra os abusivos aumentos das passagens dos ônibus não seriam episódicas, como esperavam os ditos cientistas políticos e os analistas de gabinete.
Eram mais de 20 anos que estavam entalados na garganta do povo, obrigado a conviver com todo tipo de estelionato político e de favorecimentos escandalosos comprados a propinas de ouro por interesses insaciáveis.

Mais dia, menos dia, aconteceria o estouro da boiada - só não via quem estava embriagado pelo poder paradisíaco e afrodisíaco,  que só sabe puxar brasa para a sua sardinha na maior sem cerimônia, em cenas insolentes protagonizadas por políticos de todos os partidos, cada um cuidando de si na maior cara de pau.


Ninguém aguentava mais conviver com a promiscuidade de governantes fanfarrões com fregueses e prestadores de serviço do Estado, com a sordidez do "dá lá, toma cá" e  com o cinismo do "farinha MUITA meu pirão primeiro".


Na hora que a primeira tribo redescobrisse a rua e soltasse o grito que estava parado no ar, a fila ia andar e cada cidadão humilhado por esses anos de desvios de conduta, entreguismo e desmonte das conquistas sociais em nome de uma democracia dosada pelas elites iria querer tirar o atraso e botar seus clamores em dia.


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Rapper que filmou crime de PMs paulista morre em chacina


DJ filmou em novembro cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado. Assassinato dele e de outras cinco pessoas ocorreu depois que os criminosos desceram de três carros, gritaram “polícia”, e atiraram contra o bar onde estavam as vítimas.


São Paulo já tem sua primeira chacina este ano. Seis pessoas morreram e outras três ficaram feridas em crime nesta sexta-feira (4), aproximadamente às 23 horas.

Entre elas, o rapper Laércio da Silva Grima, mais conhecido como Dj Lah. 

Ele era integrante do grupo Conexão do Morro e filmou, em novembro passado, cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado.

Uma outra testemunha desse crime, que não teve até o momento seu nome revelado, também morreu na chacina desta madrugada.

Cinco pessoas morreram ainda no local. De acordo com testemunhas, assim que desceram do veículo, os assassinos gritaram "polícia" e começaram a atirar. 

Quando a PM chegou, os atiradores já haviam fugido e as vítimas que sobreviveram haviam sido socorridas a hospitais da região.

Promessa desmentida pela violência das ruas

Lamentável - e não há outro termo que defina o sentimento de medo, revolta e frustração da população - a onda de violência que assola São Paulo nas últimas semanas. Aumenta o número de assaltos, ocorreram duas chacinas com o assassinato de dez pessoas só na madrugada de hoje (em São Bernardo e na Zona Leste paulistana) e dois jovens mortos após serem detidos por PMs.

Essa violência e a barbárie cometida pelos policiais ocupam grande espaço na imprensa e não há nada mais a ser descoberto para a conclusão óbvia: a situação calamitosa só evidencia o fracasso de 16 anos de administração tucana no Estado com relação à segurança pública e a PM. Até onde vai o poder de vida e morte que a PM tem sobre aqueles que legal ou ilegalmente prende? Quem deu esse poder aos seus soldados e oficiais?

Aquele que foi recentemente a um programa de TV de audiência popular e, em termos chulos e típicos da direita, falou de segurança como se fosse uma questão pura e simples de mais repressão e mais prisões. Quando o próprio Estado que ele governou por três anos e meio, mal tem autoridade sobre os presídios, a maioria dominada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).

A PM tem como comandante-chefe o governador do Estado. O mais recente desincompatibilizou-se. Agora, candidato da oposição pelo PSDB-DEM-PPS a Presidência da República fez da criação de um ministério da Segurança Pública, sua primeira promessa de campanha. Uma pergunta: quem governou São Paulo por três anos e meio e deixa essa situação tem autoridade para fazer esse compromisso?

Inacreditável, Inaceitável, Inqualificável

"Podem me prender
Podem me bater
Podem até deixar-me sem comer
Que eu não mudo de opinião
Daqui do morro
Eu não saio, não"
("Opinião", Zé Keti)