PM que massacra nas ruas e mata nas favelas invade plenário de uma Câmara minada pela corrupção

Meia volta volver
Quando policiais militares invadem o plenário da Câmara Federal para exigir a votação de um projeto do seu interesse a  gente tem de dar uma paradinha para refletir, mesmo sabendo que a corrosiva deterioração da classe política está na raiz dessa desmoralizante invasão à instituição parlamentar  por agentes pagos para defendê-la. 
Essa inesperada "operação" de policiais regidos por regimes disciplinares rigorosos, invadindo um plenário parlamentar como se meninotes fossem, afigura-se como uma provocação de encomenda, com os ingredientes da má fé que em nada pode se comparar aos protestos juvenis,  apesar de excessos que tenham ocorrido.
Se não tivesse tanta culpa no cartório, o presidente da casa, ao invés de patéticos apelos, daria voz de prisão aos policiais militares, que estão pondo lenha na fogueira por descabido oportunismo, tentando limpar sua barra, já que a PM está muito mal na fita  por sua agressividade  numa repressão eivada de abusos e sadismo.
20 anos de desvios de conduta
As manifestações populares iniciadas em maio contra os abusivos aumentos das passagens dos ônibus não seriam episódicas, como esperavam os ditos cientistas políticos e os analistas de gabinete.
Eram mais de 20 anos que estavam entalados na garganta do povo, obrigado a conviver com todo tipo de estelionato político e de favorecimentos escandalosos comprados a propinas de ouro por interesses insaciáveis.

Mais dia, menos dia, aconteceria o estouro da boiada - só não via quem estava embriagado pelo poder paradisíaco e afrodisíaco,  que só sabe puxar brasa para a sua sardinha na maior sem cerimônia, em cenas insolentes protagonizadas por políticos de todos os partidos, cada um cuidando de si na maior cara de pau.


Ninguém aguentava mais conviver com a promiscuidade de governantes fanfarrões com fregueses e prestadores de serviço do Estado, com a sordidez do "dá lá, toma cá" e  com o cinismo do "farinha MUITA meu pirão primeiro".


Na hora que a primeira tribo redescobrisse a rua e soltasse o grito que estava parado no ar, a fila ia andar e cada cidadão humilhado por esses anos de desvios de conduta, entreguismo e desmonte das conquistas sociais em nome de uma democracia dosada pelas elites iria querer tirar o atraso e botar seus clamores em dia.


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