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A lógica da Gol quando comprou a Webjet

A lógica da Gol é dupla:

1) garantir sua venda para a Delta.
A campanha de venda da Gol para Delta vem de uns dois anos. Mas dentro da própria Delta, que tem um grande interesse de operar no Brasil, há quem opine que é melhor começar do zero ou comprar uma cia nanica e dai crescer, pois a Gol carregaria uns indesejáveis vícios adquirido durante os anos. Desta forma ao comprar a Webjet ao mesmo tempo que extermina a concorrência deixa uma nanica a menos como opção de compra ao conglomerado estadunidense.
2) Como Paul Baran, Paul Sweezy e Harry Magdoff nos ilustraram nos anos 1970, agindo dentro da lógica de capitalismo monopolista. O que importa é o domínio do mercado. Menos uma concorrente. No melhor estilo Gekko. E de quebra abiscoita uns slots interessantes pois a agência reguladora não regula nada.
E não podemos deixar de tratar da Tam. Que de Tam não tem mais nada, foi comprada pelo chileno. Simples assim, só não pode dizer pois a legislação impede.
E pensar que até o início dos anos 1980 a participação das cias de bandeira brasileira no transporte aéreo internacional era de aproximadamente 40 a 60% , dependendo do ano, uma conta mais ou menos equilibrada. Hoje é menor que 20%.
E seguindo a lógica do capitalismo monopolista a passagem vai subir.
por Paulo F.

Judiciário sempre faz gol contra quando prende rico

 Logo, logo mais ligeiro que rapidamente dá um HC - Habeas Corpus - ou autoriza tranferência para hospital...

A Justiça do Distrito Federal autorizou na tarde desta quinta-feira a transferência do fundador da Gol, Nenê Constantino, do Centro de Detenção Provisória, da penitenciária da Papuda (DF), para um hospital, onde ficará sob escolta policial. A informação foi repassada pelo advogado de Constantino, Hermano Camargo, que afirmou que seu cliente é acompanhando por um médico, indicado pela Justiça.
A Polícia Civil do DF ainda aguarda informações oficiais para confirmar a informação.
Segundo Camargo, Nenê Constantino teve a transferência autorizada pela Justiça após passar mal na carceragem. A defesa, entretanto, não ofereceu detalhes sobre o estado de saúde do empresário. Os advogados devem apresentar nas próximas horas um pedido de habeas corpus para revogar a prisão preventiva. Eles alegam que o cliente de 79 anos de idade está com a saúde fragilizada.
O empresário teve prisão preventiva decretada por suspeita de envolvimento na tentativa de assassinato de um genro, Eduardo de Queiroz, ocorrida em junho de 2008 em Brasília.
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Foi sem nunca ter sido

Episódios de crise na aviação civil recebem tratamentos distintos, conforme a ocasião. É instigante. Anos atrás, a cobiça da TAM levou o caos aos aeroportos nas festas natalinas e o mundo político-jornalístico desabou. Agora, um grave desarranjo nos serviços prestados pela Gol passa quase batido, coisa menor, rotineira. O que mudou? 


Talvez tenham mudado, além da época do ano, as circunstâncias políticas. A antiga turma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi removida e a atual parece bem blindada. Tampouco persiste o ambiente de “tudo se relaciona”, no qual um acidente aéreo causado por falha humana guardava inevitáveis conexões com o overbooking — e ambos com qualquer outra coisa que conviesse. Lembram do “grooving”, a explicação “Viúva Porcina”? A que foi sem nunca ter sido? 


Os tempos são mesmo outros, também porque o governo anda muito forte. Antes as autoridades eram execradas mesmo quando não culpadas. Agora, a situação agravou-se. O sistema da aviação civil continua muito ruim, mas a turma do setor repousa tranquila na cálida e crônica incompetência para entregar o combinado. Sem que o governo ou o Congresso chiem. 


Depois da crise com os voos da Gol no fim de semana, a chefe da Anac veio a público revelar: ela própria voaria pela empresa nos dias seguintes, para testar as providências adotadas. Mas cuidou, naturalmente, de dizer que trechos percorreria, e quando. 


Algo como o crítico gastronômico avisar com antecedência ao restaurante que avaliará e os pratos que vai pedir. A Anac não é apenas uma fonte inesgotável de transtornos. É também uma usina de humor. Ainda que o usuário não tenha motivos para rir. 





Que se dane o usuário. O governo Luiz Inácio Lula da Silva não parece estar nem aí, pois mesmo se todo mundo que pega avião resolvesse votar contra o PT não resultaria em impacto eleitoral relevante. As coisas vão sendo roladas com a barriga, à espera talvez de que as pressões do cronograma da Copa 2014 e da Olimpíada 2016 façam a montanha mover-se em direção ao profeta. Como se sabe, a fé move montanhas. 


E há ainda os mecanismos anestésicos. A grita contra a bagunça nos aeroportos vai ficando incômoda? É fácil, recorra-se de tempos em tempos à fórmula mágica “abrir o capital da Infraero”, um nome bonito para a privatização. Sempre funciona. A turma do PT não vai mesmo se autocriticar. E a turma da oposição encantar-se-á com a visão “moderna”, e com o PT ter adotado teses que antes criticava. A oposição adora isso. O PT diverte-se praticando o poder. A oposição prefere outra diversão: mostrar que é intelectualmente superior. Aqui caberia um “supostamente”, mas deixaria a frase excessivamente longa e dois advérbios colados é demais. Um só já é ruim. 


E sua excelência, o consumidor? Este continua pagando altas tarifas por um serviço de qualidade duvidosa. Ainda bem que na era do Twitter os prejudicados podem ao menos tornar público o protesto, com mais estridência e para um público maior. Mesmo que não resolva nada, ao menos ajuda a desopilar o fígado e, quem sabe?, a diminuir os riscos de doenças associadas ao estresse. 


Este desenho institucional da aviação civil brasileira é inteirinho do PT, cujo governo inclusive fez nascer a Anac. Uma parte do plano ainda não se consumou, por sorte: a proposta de deixar o controle do tráfego aéreo nacional sob forte influência de um sindicato nacional de controladores de voo, civis. A Força Aérea Brasileira (FAB) continua cuidando da nossa segurança no ar. Ainda bem. Vamos ver quanto tempo resistirá. 


Tenho defendido um ponto de vista: assim como há coisas que só existem no Brasil, têm outras que aqui simplesmente não funcionam. Uma são as agências reguladoras. Na teoria, elas deveriam regular os mercados. Na prática, são capturadas pelos interesses que deveriam constranger. Mereceriam ser alvo de um bom programa nacional de desburocratização. 


No mundo ideal, as agências seriam esferas públicas para além da política. Na prática, acrescentou-se apenas um guichê aos que já não funcionavam. Ou funcionavam, conforme o ângulo de visão. 


O Brasil é mesmo um país de muitas Porcinas.

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Anac aplica punição de R$ 2 milhões na Gol

A ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil - vai multar a Gol em R$ 2 milhões, após o caos aéreo provocado pela companhia no último fim de semana, quando mais da metade de seus voos atrasaram e 17% foram cancelados.
De acordo com a presidente do órgão regulador, Solange Vieira, trata-se de um valor recorde. A agência também investigará o número de tripulantes que a Gol informou ter trabalhado durante o mês de julho.
Na lista de medidas, a agência reguladora ainda proibiu a Gol de fazer novos fretamentos, voos utilizados em pacotes vendidos por agências de viagens.
A Fundação Procon de São Paulo também decidiu notificar a Gol e estipulou prazo até amanhã para que a empresa explique o que motivou a onda de atrasos e cancelamentos, sob pena de ter que pagar uma multa que pode chegar a R$ 3 milhões.
O Procon/RJ também vai notificar a empresa e poderá abrir uma ação civil pública.
Já o Ministério Publico Federal notificou ontem a Gol, a Anac e a Infraero, que administra os principais aeroportos do país, a prestarem informações detalhadas, no prazo de dez dias, sobre a origem dos problemas que ocasionaram os diversos e sucessivos atrasos.
Os procuradores do MPF querem saber sobre as providências adotadas pela empresa e pelos órgãos responsáveis pelo setor.

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Gol contra


O caos nos aeroportos aconteceu agora por conta da empresa Gol, responsável por cancelar num único dia trezentos vôos marcados e pagos pelos indigitados passageiros. Para eles, intermináveis horas de espera, obrigados a dormir no chão e a receber maus-tratos de funcionários desqualificados, que nem informar sabiam. 

Tem solução? Tem. Primeiro, multar a Gol e intimá-la a indenizar a multidão de prejudicados. Em seguida,  cassar-lhe a concessão,  levando seus proprietários à barra dos tribunais. Cadeia neles, pelo descumprimento dos contratos.

E depois? - perguntarão os cultores da prevalência do mercado e do neoliberalismo. Depois, que o poder público avoque a função de administrar o transporte aéreo, porque pior do que a iniciativa privada vem fazendo não é possível. Ou a Força Aérea Brasileira, estatal, não funciona exemplarmente, apesar da falta de recursos?
Carlos Chagas 

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Nos aeroportos, passageiros abrem 104 processos contra companhias

O excesso de voos fretados para destinos turísticos em julho e falhas no sistema da Gol de escala de tripulantes provocaram um efeito cascata nos aeroportos do país, atrasando 26% dos 2.162 voos domésticos até as 21h de ontem. 

A decisão dos funcionários da Gol de cumprir estritamente a legislação (máximo de 85 horas de voo por mês) também ajudou a atrasar mais da metade (52,5%) dos voos da segunda maior empresa aérea do Brasil, que teve ainda 12,6% das viagens canceladas.

Na volta das férias, passageiros sofreram com o caos nos aeroportos: esperas de até oito horas e falta de informações. 

Nos juizados de Rio, São Paulo e Brasília, houve 104 queixas. Os funcionários da Gol farão greve dia 13. 

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