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A denúncia não é nova...nem é denúncia

 A revista inVeja circula com uma nova denúncia que tem como alvo o delegado Protógenes Queiroz. Nela, o problema maior apontado é que a ordem para investigar o banqueiro Daniel Dantas partiu da presidência da República, a partir de informações da Agência Brasileira de Informação (Abin). E, pior ainda, segundo dá a entender a matéria, a tarefa de checar a história foi entregue à Polícia Federal.

Refiz o caminho sugerido atrás da cadeia de ilegalidades proposta e, sinceramente, não a percebi. O papel da Abin é abastecer o chefe da Nação de informações que permitam e ele estar informado sobre o que acontece. Foi, parece, o que ela fez no caso, cumprindo o seu papel.

O presidente, no caso, encaminhou o relatório a quem de direito, a Polícia Federal, com o pedido para que os primeiros levantamentos apontados ganhassem consequência. Foi, parece, o que ele fez no caso.

Finalmente, à Polícia Federal cabia aprofundar as investigações. Parece que é o que ela fez, com os excessos denunciados e que estão sendo objeto de uma outra apuração. 

Pior ainda é que, segundo revela hoje o jornalista Fernando Rodrigues em seu blog, sequer nova a notícia é. A Folha de S. Paulo, na edição de 1° de outubro de 2008, já detalhava o teor do depoimento de Protógenes aos procuradores e a sua revelação de que a ordem de investigar Daniel Dantas partiu do Palácio do Planalto.

 Guálter George 

Tá explicado

Crise econômica ou Armagedon? Após o IBGE ter divulgado uma queda de 3,6% no crescimento da economia brasileira no último trimestre de 2008, os editores de primeira página de O Globo e da Folha de São Paulo não hesitaram em recorrer, na quarta-feira, 11/3, às habituais formas de terrorismo editorial. A capa do diário carioca ostentava:" Indústria desaba. Consumo cai e já se teme 2009 com recessão". O jornal paulista não ficou atrás:" Queda do PIB no Brasil é uma das piores do mundo"

O fato de a desaceleração ter ocorrido no último trimestre pareceu irrelevante para os editores da conhecida publicação da Barão de Limeira. Apoiando-se no que julgava ser potencialmente mais explosivo, omitiu um dado de capital importância para compreensão da realidade econômica do país: o PIB brasileiro, apesar da crise em escala planetária, apresentou o segundo maior crescimento mundial. Ou seja, outras manchetes seriam possíveis. Algo do gênero “Apesar da recessão global, PIB cresce 5,1%" Por que não? Por determinações da pequena política.

Que tipo de jornalismo está sendo feito no Brasil? Para quais interesses é direcionada sua estrutura narrativa? É o caso de reexaminar, como já sugeriu o jornalista Alberto Dines, os procedimentos e padrões para a formulação de títulos? Ou o claro viés ideológico clama por uma inflexão de outra natureza? O que está em xeque é a própria ética do fazer jornalístico

Como ressalva o editor do Observatório da Imprensa, “de nada adianta registrar todos os dados, reproduzi-los no corpo da matéria se a titulação-espelho fiel da busca da verdade" beneficia apenas um ângulo”. Aquele que melhor atende aos objetivos de uma oposição sem projetos, fingindo fazer interpretação equivocada da Teoria da Catástrofe. Sejamos claros nesse ponto: o problema não é desvio conceitual, mas de caráter mesmo.

Mais uma vez, o que temos aqui são manchetes que, ignorando a apuração para obter impacto, não revelam incompetência, mas disposição de submeter o leitor e/ou telespectador à desinformação, ao fatalismo de profecias que se auto-realizam, à erosão da popularidade de quem governa.

Será que ainda não se deram conta que uma nova opinião pública se consolidou, apesar do conteúdo que produzem? Analisando o processo eleitoral de 2006, a jornalista Ana Rita Marini (*) constatou que “distante da influência das manchetes, o eleitor não se deixou levar pelo canto da sereia nos maiores veículos de comunicação". Não é o caso de se deter diante das conseqüências deste fenômeno, tão imprevisíveis quanto os da crise do capitalismo, antes de seguir na linha de jornalismo de campanha?

Já não passou da hora de a imprensa brasileira botar sua cultura no divã e ver que, se ela tem mudado os seus absolutos, eles continuam com a mesma face odiosa? Vale a pena manter a linha autoritária, acrescentando nuanças aparentemente democráticas? Ou o dilema dos barões da mídia é o mesmo de lideranças oposicionistas que vêem em 2010 não apenas mais uma eleição presidencial, mas a própria sobrevivência política?

Nesse caso há um subtexto, uma manchete oculta na primeira página de O Globo. “A agenda conservadora desabou, seu candidato começa a cair e há sinais de derrota nas eleições de 2010?” Se for isso, o Armagedon está explicado. 

Tá explicado

Crise econômica ou Armagedon? Após o IBGE ter divulgado uma queda de 3,6% no crescimento da economia brasileira no último trimestre de 2008, os editores de primeira página de O Globo e da Folha de São Paulo não hesitaram em recorrer, na quarta-feira, 11/3, às habituais formas de terrorismo editorial. A capa do diário carioca ostentava:" Indústria desaba. Consumo cai e já se teme 2009 com recessão". O jornal paulista não ficou atrás:" Queda do PIB no Brasil é uma das piores do mundo"

O fato de a desaceleração ter ocorrido no último trimestre pareceu irrelevante para os editores da conhecida publicação da Barão de Limeira. Apoiando-se no que julgava ser potencialmente mais explosivo, omitiu um dado de capital importância para compreensão da realidade econômica do país: o PIB brasileiro, apesar da crise em escala planetária, apresentou o segundo maior crescimento mundial. Ou seja, outras manchetes seriam possíveis. Algo do gênero “Apesar da recessão global, PIB cresce 5,1%" Por que não? Por determinações da pequena política.

Que tipo de jornalismo está sendo feito no Brasil? Para quais interesses é direcionada sua estrutura narrativa? É o caso de reexaminar, como já sugeriu o jornalista Alberto Dines, os procedimentos e padrões para a formulação de títulos? Ou o claro viés ideológico clama por uma inflexão de outra natureza? O que está em xeque é a própria ética do fazer jornalístico

Como ressalva o editor do Observatório da Imprensa, “de nada adianta registrar todos os dados, reproduzi-los no corpo da matéria se a titulação-espelho fiel da busca da verdade" beneficia apenas um ângulo”. Aquele que melhor atende aos objetivos de uma oposição sem projetos, fingindo fazer interpretação equivocada da Teoria da Catástrofe. Sejamos claros nesse ponto: o problema não é desvio conceitual, mas de caráter mesmo.

Mais uma vez, o que temos aqui são manchetes que, ignorando a apuração para obter impacto, não revelam incompetência, mas disposição de submeter o leitor e/ou telespectador à desinformação, ao fatalismo de profecias que se auto-realizam, à erosão da popularidade de quem governa.

Será que ainda não se deram conta que uma nova opinião pública se consolidou, apesar do conteúdo que produzem? Analisando o processo eleitoral de 2006, a jornalista Ana Rita Marini (*) constatou que “distante da influência das manchetes, o eleitor não se deixou levar pelo canto da sereia nos maiores veículos de comunicação". Não é o caso de se deter diante das conseqüências deste fenômeno, tão imprevisíveis quanto os da crise do capitalismo, antes de seguir na linha de jornalismo de campanha?

Já não passou da hora de a imprensa brasileira botar sua cultura no divã e ver que, se ela tem mudado os seus absolutos, eles continuam com a mesma face odiosa? Vale a pena manter a linha autoritária, acrescentando nuanças aparentemente democráticas? Ou o dilema dos barões da mídia é o mesmo de lideranças oposicionistas que vêem em 2010 não apenas mais uma eleição presidencial, mas a própria sobrevivência política?

Nesse caso há um subtexto, uma manchete oculta na primeira página de O Globo. “A agenda conservadora desabou, seu candidato começa a cair e há sinais de derrota nas eleições de 2010?” Se for isso, o Armagedon está explicado. 

No tribunal

Num julgamento em Vassouras (RJ), o Promotor de Justiça chama sua primeira testemunha, uma velhinha de idade bem avançada.

Para começar a construir uma linha de argumentação, o Promotor pergunta à velhinha:
- Dona Genoveva, a senhora me conhece, sabe quem sou eu e o que faço?

- Claro que eu o conheço, Marcos! Eu o conheci bebê. Só chorava, e francamente, você me decepcionou. Você mente, você trai sua mulher, você manipula as pessoas, você espalha boatos e adora fofocas. Você acha que é influente e respeitado na Cidade, quando na realidade você é apenas um coitado. Nem sabe que a filha esta grávida, e pelo que sei, nem ela sabe quem é o pai.. Ah, se eu o conheço! Claro que conheço!

O Promotor fica petrificado, incapaz de acreditar no que estava ouvindo. Ele fica mudo, olhando para o Juiz e para os jurados.. Sem saber o que fazer, ele aponta para o advogado de defesa e pergunta à velhinha:
- E o advogado de defesa, a senhora o conhece?

A velhinha responde imediatamente:
- O Robertinho? É Claro que eu o conheço! Desde criancinha. Eu cuidava dele para a Marina, a mãe dele, pois sempre que o pai dele saia, a mãe ia pra algum outro compromisso. E ele também me decepcionou. É preguiçoso, puritano, alcoólatra e sempre quer dar lição de moral nos outros sem ter nenhuma para ele.. Ele não tem nenhum amigo e ainda conseguiu perder quase todos os processos em que atuou. Além de ser traído pela mulher com o mecânico... com o mecânico!!!

Neste momento, o Juiz pede que a senhora fique em silêncio, chama o promotor e o advogado perto dele, se debruça na bancada e fala baixinho aos dois:
'Se algum de vocês perguntar a esta velha filha da puta se ela me conhece, vai sair desta sala preso...Fui claro???

Maybe Tomorrow


 
 

País sem história

País que não tem história é um povo esquecido nos labirintos das periferias pobres que escondem o atraso e o analfabetismo. 

Para que haja história, se faz necessário um povo educado e culto, duas situações que estão longe para serem atingidas como metas governamentais.

Os políticos de uma maneira geral e a eterna elite dominante são useiros e vezeiros na exploração do povo no que concerne a manipulação e alienação política/ideológica, a fim de não permitir que tenhamos um conhecimento adequado para distinguir quem de fato esta ao lado do trabalhador, se bem que são poucos aqueles que se dedicam as melhoras sociais e intelectuais de nossa humilde gente. 

Os políticos costumam usar a hipocrisia e a demagogia para enganar aqueles que são desinformados ideologicamente, por isso os governantes gostam de governar no quanto pior, melhor, pois os cofres estão à disposição para que esses abutres se fartem do dinheiro público. 
Marco Antonio Leite